O pensamento de Salazar quanto às colónias foi tudo menos tacanho.
Eu diria mais, tacanho é haver portugueses que,
Queiram cortar um laço com o passado de 500 anos, o dos heróis e das grandes descobertas, pleno de glórias e sacrificíos,
O enaltecer o valor dos antepassados que embarcaram nas caravelas por mares tormentosos, lutaram pelo Império Português, mas depois no presente não ter a vontade nem espiríto de corpo de sacrificío e de união comum para continuar esses feitos,
O cair aos pés de potências estrangeiras, que chegam ao ponto de serem tão hipócritas de mandar cá para fora frases como "Either you're with us, or with the terrorists."... quando durante anos foram eles a potenciar e apoiar o terrorismo contra solo português ultramarino,
O dizer "Nem mais um soldado para o Utramar" quando estava em causa o direito de continuarmos em África,
E hoje mandar os nossos soldados para o Iraque e o Afeganistão, para ajudar a resolver as trampas dos outros, esses mesmo que há alguns anos atrás nos quiseram expulsar de África para depois irem lá meter o nariz,
Nomeadamente os EUA, que aquando da ilegal invasão de território português da Índia, nos viraram as costas. Território esse de constituição anterior a qualquer "União Indiana".
Sim porque, quando nós chegamos lá conquistamos essas terras a Turcos e Muçulmanos!
Não foram a Hindus!
Felizmente o tempo tem vindo a mostrar as inúmeras borradas que saíram do 25 de Abril.
Que fique claro então, que as províncias ultramarinas ficaram independentes de Portugal e dependentes dos EUA e ex-URSS!
Em 1963 chegou uma proposta americana, de algumas centenas de milhar de dólares, daquelas que se baseiam na ideia que o dinheiro compra tudo, mesmo a honra da Pátria, para que abdicássemos de território português, dando a independência às colónias. (Entenda-se, para posterior exploração por parte dos EUA)
«Portugal não está à venda»- foi a resposta de Salazar.
Tacanho?