Arsenal do Alfeite

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Arsenal do Alfeite
« em: Julho 18, 2007, 01:57:46 am »
À falta de um tópico específico acerca do Arsenal do Alfeite criei este tópico.
Citação de: "Correio da Manhã"
Protestos de trabalhadores
Os trabalhadores do Arsenal do Alfeite concentraram-se ontem à tarde junto da residência oficial do primeiro-ministro para protestar contra a destruição do Arsenal do Alfeite.

Os funcionários criticaram o silêncio do Governo e exigiram saber qual o futuro da empresa, protestando pela manutenção dos seus postos de trabalho, das carreiras profissionais e vínculos de nomeação.

2007-07-18
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=250454&idselect=11&idCanal=11&p=200

Notícias anteriores:
Citação de: "Ana Patrícia Dias, Correio da Manhã"
95 mil euros por um estudo
O Governo vai pagar 95 mil euros ao ex-presidente do conselho de administração da hidroeléctrica de Cahora Bassa, Carlos Veiga Anjos, para fazer um estudo sobre a empresarialização do Arsenal do Alfeite. Com um prazo de seis meses para realização do trabalho, o economista irá auferir 15 833 euros por mês, mais do dobro do salário do Presidente da República, que é de 7155 euros.

O Governo vai pagar 95 mil euros ao ex-presidente do conselho de administração da hidroeléctrica de Cahora Bassa, Carlos Veiga Anjos, para fazer um estudo sobre a empresarialização do Arsenal do Alfeite. Com um prazo de seis meses para realização do trabalho, o economista irá auferir 15 833 euros por mês, mais do dobro do salário do Presidente da República, que é de 7155 euros.

Bloco de Notas
Arsenal do Alfeite

O Arsenal do Alfeite é um estabelecimento fabril de projecto, construção e reparação naval da Marinha Portuguesa. Localizado em Alfeite, perto de Almada, este estabelecimento foi criado em 1937 e tem cerca de 1400 funcionários.

513 Nomeações

O Governo procedeu o ano passado a 513 nomeações de profissionais das mais diversas áreas para integrarem os 79 grupos de trabalho formados no segundo ano de governação. Só o Ministério das Finanças é responsável pela constituição de onze e integra mais 12, segundo apurou o CM numa pesquisa no ‘Diário da República’.

Reforma da Saúde

A coordenadora do grupo de trabalho para a reforma do sistema de saúde militar, a médica Ana Jorge, recebe por mês 1696 euros, enquanto os restantes quatro elementos do grupo, que deveria ter terminado os relatórios até 31 de Julho de 2006, auferem 700 euros.

2007-01-13
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=227362&idCanal=90

Citação de: "António Sérgio Azenha, Correio da Manhã"
Arsenal do Alfeite: 95 mil euros por 4 meses
Carlos Veiga Anjos, ex-presidente da hidroeléctrica de Cabora Bassa, terá uma remuneração de 95 mil euros pelo trabalho de quatro meses na realização de um estudo sobre a empresarialização do Arsenal do Alfeite, em Almada, e não de seis meses, como estava previsto inicialmente e como o CM já noticiou. Por mês, Veiga Anjos ganhará 23 750 euros brutos.

Previsto para ser executado entre “20 de Novembro de 2006 e 31 de Maio de 2007”, segundo um despacho conjunto dos ministros das Finanças e da Defesa, o estudo será agora realizado entre 10 de Dezembro de 2006 e 31 de Março de 2007, refere uma rectificação do Ministério da Defesa publicada ontem em ‘Diário da República’. Apesar da redução do prazo temporal para a execução do estudo, o Ministério da Defesa manteve inalterado o valor da remuneração total de 95 mil euros de Veiga Anjos.

As despesas com o funcionamento do grupo de trabalho serão financiadas com verbas do orçamento da secretaria-geral do Ministério da Defesa. Nomeado por despacho do ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, Veiga Anjos irá exercer “funções em regime de tempo integral e dedicação exclusiva”. O Ministério da Defesa justificou a escolha de Veiga com o argumento de que se trata “de um consultor a nível internacional com um vasto currículo”, até porque a reforma do Arsenal do Alfeite “é um processo muito complexo com um prazo muito curto”.

2007-01-30
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=229347&idCanal=11


Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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SSK

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Agosto 01, 2007, 08:46:22 pm »
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A aposta nas “tecnológicas” da Defesa

A aposta no desenvolvimento do Arsenal do Alfeite, com a criação de "um centro tecnológico de excelência da indústria naval" que "contribua para crescimento geral da economia nacional", é um sinal positivo e revelador de um reconhecimento do papel fundamental das tecnologias de Defesa.Muito positivo também o facto do ministro da Defesa garantir a criação e desenvolvimento deste "centro tecnológico de excelência naval" pois revela a ultrapassagem, no sétimo andar da Ilha da Madeira, da velha cultura das compras chave-mão (próprias de países terceiro-mundistas e dominadas pela lógica das comissões) e o avanço, finalmente, para uma cultura de país desenvolvido que integra a Defesa como um investimento no desenvolvimento da sua economia.

A grande lacuna estratégica da política de Defesa, em Portugal, tem sido a sua impotência para conjugar a economia da Defesa como uma defesa da Economia, como investimento e alavanca para alcançar o modelo económico, tecnológico e competitivo, que Portugal necessita. Claro que só um entendimento bem estruturado entre Governo, Forças Armadas e Indústria nacional, em que as responsabilidades de todos se encontrem perfeitamente clarificadas, poderá dar corpo a uma tal política que supere a referida lacuna estratégica, conduzindo a um reequipamento das Forças Armadas eficaz e profícuo para o País. Instrumento fundamental para essa política, o investimento público no âmbito da Lei de Programação Militar permitirá, simultaneamente, modernizar as Forças Armadas e, sobretudo, criar uma oportunidade de envolvimento sério da indústria nacional, que projecte a sua inserção nas cadeias de valor internacionais, colocando-a num lugar de que está ainda longe e permitindo recolher os respectivos benefícios económicos.

A política de Defesa terá, assim, como objectivo real contribuir para a dinamização, desenvolvimento e modernização do dispositivo económico português e produzirá duas resultantes: um salto tecnológico no aparelho produtivo nacional com a respectiva criação de empregos altamente qualificados e exportação de produtos de alto valor acrescentado e, segunda resultante, o reequipamento das Forças Armadas. Esta afirmação da indústria nacional, feita através do seu relacionamento com a Defesa, constitui uma contribuição estratégica para a afirmação da economia nacional num universo globalizado e de alta exigência competitiva. Mais, é aqui que temos uma das vias fundamentais e mais eficientes para aplicar ao dispositivo económico nacional a “injecção tecnológica”, o tal “choque tecnológico”, que ele necessita para sobreviver.

Tal implica, porém, uma alteração profunda na abordagem da questão do reequipamento, uma mudança total em relação ao que tem sido a política tradicional nesta matéria, por parte dos diversos decisores envolvidos, tendo sempre presente como objectivo orientador a modernização do tecido económico e a rejeição total da lógica das “comissões” e das compras chave-na-mão ao exterior. Se a política tradicional privilegia a lógica das “comissões” e das compras chave-na-mão ao exterior, uma verdadeira política sustentada de Defesa privilegiará o “choque tecnológico” na indústria portuguesa, as parcerias, as políticas de contrapartidas e todos os factores que implementem a modernização do tecido económico. Só assim os investimentos da Defesa farão todo o sentido, contribuirão para o desenvolvimento e se poderá dizer que conjugam a economia da Defesa como defesa da Economia, característica de todos os países desenvolvidos.

Esta iniciativa do “centro tecnológico de excelência naval” do Alfeite mostra e demonstra bem que temos as capacidades e condições para dar o salto tecnológico (mas, sobretudo, político…) e que está mais que na altura de
tirar Portugal do terceiro-mundo em matéria de aquisição de equipamentos de Defesa e pôr fim a práticas pouco transparentes…

A política para a área da Defesa Nacional tem de assumir como objectivos a Segurança, o Bem-estar e o Desenvolvimento, usar para alcançar tais objectivos uma óptica de Inteligência Estratégica e Económica. E, no momento presente do País que somos, sem esquecer a Segurança e o Bem-estar, terá de privilegiar o Desenvolvimento. Só assim a política de Defesa será Nacional e só assim se afirmará a capacidade necessária para levar os Portugueses a superar os desafios económicos, tecnológicos e de segurança que se colocam ao País.


TECNOLOGIAS DUAL-USE

O carácter cada vez mais dual das tecnologias de Defesa e de Segurança confere às mesmas uma relevância que extravasa em muito a sua aplicação militar, com múltiplas utilizações na área civil. Exemplo claro é o trabalho de excelência tecnológica desenvolvida pelas empresas tecnológicas portuguesas da área Defesa – Edisoft, EID e ETI – reunidas no Pólo Tecnológico do Aeroespacial e da Defesa.

A título de exemplo, a história da Edisoft é sintomática da crescente relevância destas empresas. Começou no mar, com a concepção de software para as fragatas da classe Vasco da Gama e conquistou o muito apetecível e milionário mercado da indústria espacial, com um desempenho que a tornou já um player incontornável nos projectos da ESA e NASA, entre outros, e negoceia com a Agência Espacial Russa.

A contribuição tecnológica e económica das empresas da área da Defesa é fundamental, inclusive, para a afirmação tecnológica e económica do país, daí que o anuncio da criação de "um centro tecnológico de excelência da indústria naval" possa apenas ser acusado de pecar por tardio, dada a relevância atribuída ao sector por parte de outros estados, onde a componente Defesa, assume um papel estruturante, quer em termos tecnológicos, quer em termos comerciais.


Novo modelo de gestão para o Alfeite

O novo modelo de gestão idealizado para o Alfeite visa "abrir outros mercados" e melhorar a sua competitividade, com a as garantias do ministério da Defesa, sobre a continuidade do Arsenal e seu desenvolvimento, a surgirem depois de receber o relatório do grupo de trabalho encarregue de estudar os modelos de gestão e as propostas de modernização, cuja apreciação ficará concluída no início de Setembro.

O Ministério, nesta fase, assegura "a continuidade do Estaleiro do Arsenal do Alfeite e da actividade produtiva na sua actual localização", considerado "fundamental para a Marinha portuguesa e para o país". Também os “direitos e garantias [dos trabalhadores] estão perfeitamente garantidos, ao abrigo do seu actual vínculo à função pública”.

Depois de Setembro, quando terminar a avaliação das propostas do grupo de trabalho, promete "apresentar os seus objectivos aos representantes dos trabalhadores".

O executivo reitera, no entanto, que "seja qual for o modelo de gestão escolhido, a privatização do Arsenal do Alfeite não é um dos objectivos do Ministério da Defesa Nacional".




2007/07/31
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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ShadIntel

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« Responder #2 em: Agosto 31, 2009, 05:24:58 pm »
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Defesa: Arsenal do Alfeite S.A. arranca terça-feira com postos de trabalho assegurados - Governo


Lisboa, 31 Ago (Lusa) - A conversão do Arsenal do Alfeite em sociedade anónima, que terça-feira entra em vigor, não implicará o despedimento de trabalhadores, garantiu hoje o secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, João Mira Gomes.

"Desde o início do processo que assegurámos que não ia haver despedimentos. Por ter sido reconhecido o vínculo de emprego público não há despedimentos e os trabalhadores não seleccionados transitarão para o regime de mobilidade especial", explica o governante, assegurando que o "todo o processo foi feito pensando na salvaguarda dos postos de trabalho e do ´know-how´" da empresa.

Dos 1.150 trabalhadores que integram os quadros actuais do Arsenal do Alfeite, 950 permanecem na nova empresa, na Marinha ou em departamentos do Ministério da Defesa e "110 ou 120" passam para o regime de mobilidade especial, calculou João Mira Gomes.

LUSA
 

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nelson38899

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #3 em: Março 05, 2012, 09:57:18 am »
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Com pouco ou nada para fazer, os trabalhadores do Arsenal do Alfeite limitam-se a fazer a manutenção das oficinas ou então a fazer pequenos trabalhos em barcos civis.

Os 600 trabalhadores dos Estaleiros Navais do Alfeite, em Almada, dizem que pouco ou nada têm para fazer e os sindicatos já receiam o despedimento de duas centenas de funcionários.
Num local cuja principal função é tratar dos navios da Marinha, muitos ocupam o tempo a substituir pregos ferrujentos nas oficinas, uma vez que há muito que não entram barcos de guerra para manutenção.
O último navio da Marinha saiu há cinco meses e desde então os trabalhadores destes estaleiros dizem que apenas têm aparecido reparações rápidas a barcos civis.
«Invento trabalho. Ando às vezes nas oficinas e só vejo o sol encostado às bancadas, porque não há trabalho. Psicologicamente, é bastante traumatizante estar aqui oito horas a não fazer aquilo que devia dar lucro ao país e ao Arsenal do Alfeite», explicou Mário Matos, um dos trabalhadores.
O serralheiro civil Hélder Viegas diz que se vê «tudo parado» e o electromecânico Pedro Dias lembra que «tudo o que aparece para as pessoas que existem é muito pouco».
O sindicalista Rogério Caeiro classifica a situação de «confrangedora, porque neste momento temos 600 trabalhadores que se apresentam todos os dias no seu local de trabalho a fim de desempenhar a sua profissão, um direito que lhes é negado».
«Neste momento, podemos dizer que não há nada para fazer. A carteira de encomendas no Arsenal do Alfeite é zero», acrescentou.
Os trabalhadores já indicaram que as chefias avisaram que Governo e administração preparam-se para despedir 200 pessoas, numa altura em que já se teme o fim desta empresa.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=2342459&page=2
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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P44

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #4 em: Março 10, 2012, 12:21:27 pm »
a culpa é dos comunas que estão no Governo!!!!

ah...espera aí...
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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chaimites

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #5 em: Março 28, 2012, 01:00:21 am »
Alfeite e Viana unidos nos problemas ... e no presidente

Os Estaleiros Navais de Viana do Casteloe o Arsenal do Alfeite, as duas empresas da holding Empordef para a construção naval, passaram a partilhar, além da reduzida carteira de encomendas e dos problemas financeiros, também o mesmo presidente do Conselho de Administração:  Jorge Camões
 

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JQT

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #6 em: Abril 27, 2012, 09:55:08 pm »
E entretanto a web do AA foi renovada, recomenda-se e dá conta de umas coisas interessantes como isto:



A ver:

Projectos a relevar: http://www.arsenal-alfeite.pt/index.php?id=155

e

Novos Projectos: http://www.arsenal-alfeite.pt/index.php?id=160

Pois é meninos: já têm aqui o TPC para o fim de semana. :D

JQT
 

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zawevo

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #7 em: Abril 27, 2012, 11:50:36 pm »
Interessante!

O L 490 é muito parecido com o agora entregue a Cabo Verde.
O armamento parece-me ser igual para todas as propostas.

Obrigado JQT.

z
 

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miguelbud

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #8 em: Novembro 05, 2012, 04:02:21 pm »
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Alfeite está a reparar navio de Marrocos

O Arsenal do Alfeite está a reparar um navio da Marinha Real de Marrocos, o BSL Dakhla, mas o valor do contrato não foi revelado.

José Pedro Aguiar-Branco anunciou, esta segunda-feira, no Parlamento o contrato dos estaleiros do Alfeite para a manutenção e reparação de um navio de Marrocos. Contactada pelo Negócios, a Arsenal do Alfeite confirmou este trabalho, mas pouco disse sobre o acordo.

"Confirmamos a colaboração encetada pela Arsenal do Alfeite com a Marinha Real de Marrocos, nomeadamente no que diz respeito à manutenção/reparação do 'Bâtiment de Soutien Logistique' [BSL] Dakhla", disse fonte oficial da empresa ao Negócios.

O valor não foi revelado. No entanto, em Diário da República já foram publicados dois concursos públicos lançados pela Arsenal do Alfeite para subcontratos desta reparação. O Alfeite pretende contratar serviços de desgaseificação, lavagem e desengorduramento dos tanques de combustível do BSL Dakhla, tendo fixado um valor base de 10 mil euros. E lançou, ainda, um concurso para aquisição de serviços de tratamento de superfícies a bordo do BSL Dakhla com preço base de 20,5 mil euros.

In Jornal de Negócios
 

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chaimites

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #9 em: Novembro 05, 2012, 11:36:56 pm »
MAU! Muito mau!!!!!!!! inacreditável!!

 Os   laboratórios do Arsenal do Alfeite, únicos em Portugal e indispensáveis á  construção naval  podem perder creditaçao pelas sociedades classificadoras por causa de despacho do Ministério das Finanças que impede  gastar 6 mil euros (seis mil Euros) em auditorias!

Sem essa creditação os laboratórios nao podem trabalhar,
seria por exemplo  impossível  os ENVC terem feito o projecto das LFC´s  conjuntamente com o Alfeite!!

teriamos que ir á Alemanha ou a outro qualquer Pais, com tais laboratórios!

O Ministro da Defesa nacional afirmou no Parlamento que desconhece a situação!!! :evil:  :evil:

Quando e que nos livramos desta cambada de idiotas, que nao sabe o que anda a fazer, nem tem o minimo de qualificação para o cargo que ocupa??????!!!!!  :G-bigun:
 

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #10 em: Novembro 06, 2012, 10:34:59 am »
passos coelho forever.
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Daniel

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #11 em: Novembro 06, 2012, 11:58:38 am »
A culpa é do Sócrates!!!
 

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #12 em: Novembro 06, 2012, 05:22:44 pm »
Citação de: "Daniel"
A culpa é do Sócrates!!!


Engraçado, pensava que esse irmão gémeo do pinócrates II (passos coelho) tinha deixado  o governo em 2011. É ele que vai fazer com que o AA perca a acreditação? mmmmm...tá bem! Foi ele que deu ordens ao gasparzinho para não avançar com os 6 mil euros??????
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Charlie Jaguar

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #13 em: Agosto 06, 2013, 05:46:59 pm »
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Empordef propõe construção de lanchas no Alfeite e não em Viana

Nuno Sá Lourenço e Andrea Cruz
06/08/2013

Projecto de construção de 10 lanchas de fiscalização - 5 para Portugal e 5 para Angola - foi apresentado em Luanda ao ministro da Defesa de Angola.
Última lancha de fiscalização ali construída foi em 2006


A proposta foi feita durante uma visita de trabalho a Angola que decorreu entre 10 e 13 de Julho deste ano. O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, levou consigo o presidente do conselho de administração da Empordef (Empresa Portuguesa de Defesa), Rui Vicente Ferreira, que aproveitou a viagem para defender um programa conjunto para a construção de lanchas para as Marinhas de Portugal e de Angola. Ao que o PÚBLICO apurou, a ideia era construir dez lanchas de fiscalização, cabendo cinco a Portugal e outras cinco a Angola.

Na altura, apenas transpirou a proposta de "construção conjunta de navios de guerra", sem mais pormenores. Mas ontem o PÚBLICO confirmou junto da Empordef que esses navios seriam lanchas de fiscalização costeira a construir no Arsenal do Alfeite e não nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. O "Arsenal do Alfeite e a Marinha Portuguesa" seriam as "entidades envolvidas", confirmou a assessoria de imprensa da empresa, caso a proposta fosse aceite por Angola. De acordo com a Empordef, as "vantagens" do projecto resultam das "economias de escala na construção, sustentação do ciclo de vida dos navios e na formação".

Até ao momento, pouco mais se avançou no processo. Aquando da visita, o ministro da Defesa Nacional angolano, Cândido Van-Dúnem, classificou os projectos apresentados pela delegação da holding portuguesa como "interessantes". "Recebemos com muito bom grado estas propostas. Ali, onde Portugal e a sua capacidade puderem fazer parte deste longo caminho que ainda vislumbramos, não tenho sombra de dúvida que nós, com base na nossa cooperação estratégica, com base nos laços de irmandade e fundamentalmente culturais que nos unem, sempre teremos bem presentes as propostas vindas de Portugal", vincou. Há largos anos que o Arsenal do Alfeite não constrói navios para a Marinha Portuguesa. A última fora a lancha de fiscalização Sagitário, entregue em 2001. Depois disso, entregou em 2005 e 2006 duas lanchas à Direcção-Geral de Autoridade Marítima e três salva-vidas (entre 2007 e 2008) ao Instituto de Socorros a Náufragos. As duas últimas construções no Alfeite - duas lanchas passa-cabos - datam de 2008.

De então para cá, o grosso das encomendas navais da Marinha estava concentrado nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Quando Paulo Portas era ministro da Defesa, foi assinado um protocolo que previa a construção dez navios de patrulha oceânica, um navio logístico e cinco lanchas de fiscalização. O mesmo número de lanchas que caberia a Portugal no projecto conjunto com Angola. O protocolo de Portas nunca chegou a ser concluído na sua totalidade, com os estaleiros a lançar à água apenas dois navios de patrulha oceânicos. Em Abril deste ano, o Governo decidiu extinguir os Estaleiros Navais de Viana do Castelo e avançar com um concurso para subconcessão dos terrenos e infra-estrutura dos ENVC depois de a averiguação feita pela DGCom (Direcção-Geral da Concorrência da União Europeia) ter concluído pela exigência de devolução de 180 milhões de euros ao Estado por ajudas recebidas entre 2006 e 2011.

Entretanto, o presidente socialista da Câmara de Viana do Castelo anunciou que vai formalizar, hoje, o pedido de levantamento do caderno de encargos da subconcessão dos estaleiros. José Maria Costa alegou ser esta a única forma de conhecer o que está previsto para a empresa, informação que diz não ter ainda recebido do Ministério da Defesa Nacional. Para o autarca, o processo está envolto em "opacidade", tanto mais que se trata de uma empresa e de terrenos públicos. "É tudo menos claro, é tudo menos transparente. É inacreditável o que se está a passar num Estado de direito. Estas coisas de grande confidencialidade costumam ser nas centrais nucleares, nessas coisas assim muito complicadas. Mas pelos vistos os Estaleiros de Viana têm de facto alguma coisa muito confidencial que o senhor ministro quererá esconder de alguém", sustentou o autarca no final da reunião quinzenal do executivo. José Maria Costa manifestou-se igualmente indignado por ter de assinar um compromisso de confidencialidade sobre os documentos a que terá acesso.

 :arrow: http://www.publico.pt/portugal/jornal/e ... a-26922334
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Arsenal do Alfeite
« Responder #14 em: Agosto 08, 2013, 12:12:21 pm »
Alguém sabe qual é o modelo que se coloca a hipótese de ser construido para os dois países?

Já agora, estive a trocar impressões com um "conhecido" e ele ao ver os novos projectos do AA ficou espantado ao ver o L490. Alguém sabe quais as caracteristicas principais do NPC que a Armada pretende adquiri no futuro. Coloco esta questão porque se os ENVC passar realmente para as mãos dos privados, dúvido que eles se metam a fazer negócios com a nossa Armada.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.