Dívida dos PALOP a Portugal

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Marauder

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Dívida dos PALOP a Portugal
« em: Setembro 12, 2006, 01:50:28 pm »
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Angola pesa 52% na dívida total dos PALOP a Portugal

A dívida de Angola a Portugal, num montante superior a 550,9 milhões de euros pesa 51,7% no total devido pelos países africanos de expressão portuguesa, indica o relatório anual sobre a «Evolução das Economias dos PALOP e de Timor-Leste 2005/2006» publicado esta terça-feira pelo Banco de Portugal.


A dívida oficial de Angola a Portugal (699 milhões de dólares ou 550,91 milhões de euros ao câmbio do dia) «denotou nova descida em 2005, com o pagamento de parte da dívida vincenda de médio e longo prazos garantida pelo Estado e do remanescente de atrasados, diminuindo 4 milhões de dólares no total», explica o relatório divulgado por ocasião do XVI Encontro de Lisboa, o qual reuniu os governadores dos Bancos Centrais dos PALOP e de Timor-Leste à conferência anual do FMI/Banco Mundial. Ainda em relação a Angola, o documento nota que, de acordo com o reescalonamento assinado em 2004, a dívida directa vincenda remanescente será paga em 25 anos, à taxa de juro de 1%, beneficiando o capital de um período de carência até 2009 (razão pela qual mantém em 2005 valor idêntico ao do ano anterior).

A dívida oficial de Moçambique a Portugal ( 386 milhões de dólares, ou 28,6% do total devido pelos PALOP) «manteve a trajectória descendente iniciada em 1998, com o cumprimento do serviço da dívida a médio e longo prazos garantida pelo Estado, a qual foi inteiramente paga em 2005» refere o BdP. Em relação à dívida directa vincenda, os valores apresentados mantêm-se desde 2000 uma vez que existe um acordo de princípio para nova reestruturação da dívida.

O relatório disponibilizado no site do Banco de Portugal indica que a dívida oficial dos PALOP a Portugal – que inclui a dívida directa ao Estado português e a por este garantida – totalizava 1.352 milhões de solares (cerca de 1,065 mil M€) em 31 de Dezembro de 2005, o que corresponde a um aumento de 14 milhões de dólares face ao final do ano anterior (+1.0%).

Este crescimento retoma a trajectória ascendente interrompida em 2004 pela diminuição que resultou do Acordo de reescalonamento da dívida então celebrado entre Angola e Portugal. A subida registada em 2005 reflecte o acréscimo evidenciado pela dívida a médio e longo prazos garantida pelo Estado (+23 milhões de dólares), apesar da descida patenteada pela dívida directa ao Estado (-9 milhões de dólares).

As dívidas de Cabo Verde (131 milhões de dólares, ou 9,7% do total) Guines Bissau (102 milhões de dólares, ou 7,5& do total) e São Tomé e Príncipe (34 milhões ou 2,5% d o total) pesam menos de um quinto do montante global devido pelas antigas colónias.

12-09-2006 12:15:15


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=71499


Ser querer ser muito militarista (neste caso a favor de criar "pequenas corridas ao armamento" africanas), não poderiamos no futuro, após a cessação da produção dos Pandur II, oferecer a opção desses países pagarem a dívida através da compra de esse material a Portugal (grupo GOM se não estou em erro)?

Seria excelente para as vendas se conseguissemos exportar uma versão do Pandur "africanizada" especialmente a pensar nos PALOP. (Basicamente um pouco o que a gente fazia quando estes eram nossas colónias, os excedentes do mercado nacional iriam para as economias do ultramar).

É claro que essa dívida pode ser utilizada de outras formas, mas somente estou a tentar dar uma aplicação militar a esta.
 

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pedro

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« Responder #1 em: Setembro 12, 2006, 01:56:56 pm »
Desde que a pagem.
Cumprimentos
 

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Azraael

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Re: Dívida dos PALOP a Portugal
« Responder #2 em: Setembro 12, 2006, 03:08:38 pm »
Citação de: "Marauder"
Ser querer ser muito militarista (neste caso a favor de criar "pequenas corridas ao armamento" africanas), não poderiamos no futuro, após a cessação da produção dos Pandur II, oferecer a opção desses países pagarem a dívida através da compra de esse material a Portugal (grupo GOM se não estou em erro)?
So por curiosidade... (e se calhar sou eu que tou mais lento que o costume) como e' que se paga uma divida comprando coisas aos nossos credores? Nao seria ao contrario? "Perdoarmos" a divida em troco de, por exemplo, diamantes, petroleo, ou qq outro recurso que nos interesse?
 

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Marauder

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Re: Dívida dos PALOP a Portugal
« Responder #3 em: Setembro 12, 2006, 03:36:10 pm »
Citação de: "Azraael"
Citação de: "Marauder"
Ser querer ser muito militarista (neste caso a favor de criar "pequenas corridas ao armamento" africanas), não poderiamos no futuro, após a cessação da produção dos Pandur II, oferecer a opção desses países pagarem a dívida através da compra de esse material a Portugal (grupo GOM se não estou em erro)?
So por curiosidade... (e se calhar sou eu que tou mais lento que o costume) como e' que se paga uma divida comprando coisas aos nossos credores? Nao seria ao contrario? "Perdoarmos" a divida em troco de, por exemplo, diamantes, petroleo, ou qq outro recurso que nos interesse?


Sim, o teu ponto tem razão Azraael.

O que eu queria dizer era mais por contra-partidas de uma redução da dívida (trocando esta por contractos de compra com empresas portuguesas) ou mesmo do cancelamento da dívida.

A questão é, em vez de se cancelar apenas a dívida de este ou aquele país simplesmente, aceitamos o mesmo ou apenas a redução da dívida em troca de acordos de compra de determinados produtos.

Portugal, como estado não receberia directamente, mas seria um outro estímulo para a nossa industria de defesa.

Espero ter sido mais claro agora.
 

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Azraael

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Re: Dívida dos PALOP a Portugal
« Responder #4 em: Setembro 12, 2006, 03:55:30 pm »
Citação de: "Marauder"
Espero ter sido mais claro agora.
Sim, agora faz sentido...
 

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Sniper BR

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« Responder #5 em: Novembro 18, 2006, 12:42:59 pm »
Só por curiosidade existe alguma dívida Brasileira a Portugal ou Vice-versa ? :D

  Abraços!
"Eu não tenho que lhes dizer. Quem ganhou a Guerra os senhores sabem: foi a Artilharia"
(PATTON - sobre a 2ª GM)
 

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typhonman

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« Responder #6 em: Dezembro 17, 2006, 01:20:20 am »
Penso que não.
 

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comanche

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« Responder #7 em: Agosto 29, 2007, 02:09:36 pm »
 Abertura linha de crédito e perdão de dívida 73ME na agenda de visita PM guineense a Portugal
 


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A abertura de uma linha de crédito bilateral e o perdão da dívida da Guiné-Bissau a Portugal, avaliada em 100 milhões de dólares (73 milhões de euros) estarão no topo da agenda da visita do primeiro-ministro guineense.
 


Issuf Sanhá, ministro das Finanças guineense, adiantou hoje à Lusa que espera regressar a Bissau, da visita que começa hoje, na posse de memorandos de entendimento sobre estas e outras matérias, que possam ser em breve materializados em acordos bilaterais.

Com a abertura de uma "linha de crédito concessional", à semelhança da existente para Angola, Sanhá espera conseguir "atrair capital e saber-fazer" português, estimulando parcerias com empresas dos dois países, particularmente em sectores como a agricultura, as pescas, turismo e exploração mineira.

"Hoje, a Guiné-Bissau está fora da agenda" portuguesa, no que diz respeito a Finanças, "portanto queremos restabelecer aquilo que já tivemos, e o que Portugal tem com Cabo Verde, Angola ou Moçambique", disse à Lusa o ministro guineense, em declarações por telefone a partir de Bissau.

Além da linha de crédito e do perdão da dívida, o executivo guineense pretende abrir a discussão sobre um acordo de dupla tributação, sobre o apoio de Portugal ao orçamento guineense, e sobre a cooperação técnica com o Ministério das Finanças português.

A dívida externa guineense está actualmente avaliada em 1.100 milhões de dólares, cerca de cinco vezes o produto interno bruto, problema que a Guiné-Bissau quer resolver com o apoio de toda a comunidade financeira internacional, com a qual procura agora normalizar relações.

"É o nosso calcanhar de Aquiles, dificulta qualquer estratégia de desenvolvimento", afirmou Issuf Sanhá, que integra a comitiva do primeiro-ministro Martinho N´Dafa Cabi, que quinta-feira será recebido pelo homólogo português, José Sócrates.

"Estamos na iminência de normalizar as nossas relações com a comunidade financeira internacional, através de um programa Pós-Conflito do Fundo Monetário Internacional, que actualmente está em apreciação pela direcção [do Fundo]", adiantou.

As relações entre a Guiné-Bissau e o FMI foram suspensas em Abril de 2001, face ao agravamento da situação política no país.

Agora, considera o ministro guineense, o país "está no bom caminho, da aproximação em relação aos parceiros internacionais".

Quanto ao apoio orçamental português, Issuf Sanhá espera poder contar com um reforço em relação à verba de 2006, perto de um milhão de euros.

A cooperação técnica entre os dois países, no domínio das Finanças, deverá arrancar em Outubro, com a ida a Bissau de uma delegação portuguesa, para identificar áreas potenciais de cooperação.

 
 

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Sickness

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« Responder #8 em: Agosto 30, 2007, 01:38:42 am »
Isso continuem a perdoar que fazem bem !  :roll:
 

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Daniel

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« Responder #9 em: Outubro 31, 2007, 12:55:10 pm »
Maputo garante pagamento a Portugal ainda em 2007

O Governo moçambicano confirmou hoje formalmente a Portugal que "estão reunidas as condições" para saldar até final deste ano a dívida de 700 milhões de dólares (487 milhões de euros) pela reversão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa.




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moçambicanos assinada pelo seu Presidente, Armando Guebuza, divulgada por ocasião do "primeiro aniversário da reversão" da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), acordada a 31 de Outubro de 2006 pelo primeiro-ministro português, José Sócrates, e pelo chefe de Estado moçambicano.
"Demos hoje mais um importante passo rumo à conclusão do processo de reversão e transferência do controlo sobre a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (...) enviámos ao governo português uma notificação comunicando formalmente que estão reunidas as condições para a conclusão deste processo no prazo previsto, nos acordos celebrados a 31 de Outubro de 2006 entre o governo de Moçambique e o governo português", refere o Presidente moçambicano.
Armando Guebuza acrescenta na sua mensagem que "estes acordos estabelecem que até ao final de Outubro de 2007 procederíamos como hoje procedemos. Estamos pois em condições de também comunicar ao Povo Moçambicano (...) que estão reunidas as condições para concluir a transmissão de acções no prazo previsto de 31 de Dezembro de 2007".
No acordo assinado há um ano foi fixado o pagamento por Moçambique de 950 milhões de dólares (660,7 milhões de euros) até Dezembro de 2007 , pela totalidade da dívida da HCB a Portugal, resultante da construção, manutenção e reconstrução do projecto, devido à guerra civil dos 16 anos entre a FRELIMO e a RENAMO.
O valor foi alcançado após negociações em torno de uma dívida inicialmente estimada em 2,3 mil milhões de dólares, que incluía a edificação, administração e reabilitação da hidroeléctrica.
No momento da celebração do acordo, Moçambique desembolsou 250 milhões de dólares (174 milhões de euros) pelo negócio, ficando por amortizar os restantes 700 milhões de dólares (487 milhões de euros) pela compra de 67% do capital da HCB.
Na sua mensagem de três páginas, Armando Guebuza especifica que a verba será adiantada por um consórcio bancário, composto pelo banco portuguê BPI e pelo francês Calyon, vencedores de um concurso público aberto pelo governo moçambicano, os quais deram formalmente na passada sexta-feira 'luz verde' à operação.
O consórcio Calyon/BPI comunicou formalmente ao governo a 26 de Outubro da sua decisão de disponibilizar o montante a ser pago a Portugal até 31 de Dezembro do ano em curso, conforme estabelecem os acordos", menciona, referindo que foi feita pelos dois bancos um trabalho interno de avaliação da HCB, do ponto de vista técnico, financeiro e legal, incluindo consultas a clientes.
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa fornece actualmente energia a Moçambique, África do Sul e Zimbabué, havendo negociações para alargar também a sua rede ao Malauí, e a capacidade desta barragem tem suscitado interesse em várias partes do mundo.
"Expressamos o nosso apreço ao governo português pela sua colaboração exemplar neste processo", refere ainda Armando Guebuza.
O comunicado oficial não esclarece no entanto quais os termos em que se processará a assumpção da dívida por parte do consórcio bancário BPI/Calyon, nomeadamente a garantia que será prestada pelo Estado moçambicano para a formalização do negócio.
O ministro da Energia moçambicano veio recentemente especificar que a venda de energia de Cahora Bassa servirá como garantia do negócio, afastando o cenário do consórcio se vir a tornar accionista deste empreendimento.
O acordo assinado há um ano prevê que, no final desta operação, Moçambique passa a controlar 85% das acções da barragem da HCB, bem como a sua gestão efectiva, ficando Portugal com uma participação de apenas 15%. Actualmente, o nosso país controla 82% do empreendimento e o Governo moçambicano os restantes 18%, sendo presidência da hidroeléctrica ocupada pelo português Joaquim da Silva Correia.
Com o pagamento do remanescente da dívida, Portugal ficará com dois administradores, dos nove que possui agora, nomeando igualmente o presidente da mesa da Assembleia-Geral e a Comissão de Fiscalização, durante quatro anos. Após este período, se Portugal mantiver a sua posição de 15% do capital, continuará a ter dois administradores e, caso a reduza para 10% passa a ter apenas um administrador.
Em aberto está ainda a possibilidade do governo moçambicano vender a pequenos investidores parte dos 85% das acções com que ficará com a conclusão deste negócio.
 

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Daniel

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« Responder #10 em: Maio 16, 2008, 09:55:56 pm »
Moçambique: Portugal assina em Junho acordo de cancelamento da dívida, estimada em 390M dólares


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Maputo, 16 Mai (Lusa) - Portugal vai assinar em Junho o acordo de cancelamento da dívida de Moçambique, estimada em 390 milhões de dólares, anunciou hoje o ministro das Finanças moçambicano, após um encontro com o secretário de Estado do Tesouro e Finanças português.

"No âmbito do reforço das nossas relações de cooperação com a República Portuguesa, serão assinados, no próximo mês de Junho, o acordo de cancelamento da dívida pública de Moçambique para com Portugal, estimada em 390 milhões de dólares (252 milhões de euros, ao câmbio actual) e o memorando de entendimento relativo à cooperação técnica entre os ministérios das Finanças dos dois países", disse Manuel Chang.

"Já recebi instruções para que no próximo mês este acordo se possa materializar", confirmou o secretário de Estado português, Carlos Costa Pina.

Em Junho, será igualmente assinado um outro memorando de entendimento relativo à cooperação técnica entre os ministérios das Finanças dos dois países, segundo o ministro moçambicano.

Em comunicado, o Ministério das Finanças português refere que já foram concluídos os trabalhos técnicos para a conclusão do acordo sobre o cancelamento da dívida do Estado de Moçambique ao Estado português, mas não aponta data para a assinatura.



Bom mais uma vez, com 252 milhões de euros o que poderias-mos comprar de armamento, mais uma fragata  c34x
Depois somos maus a perdoar dividas aqueles que nos mandaram embora, Moçambique sempre a ganhar foi cabora baça e agora mais está força portugal vais no bom caminho. :roll:
 

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amilcar

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Re: Dívida dos PALOP a Portugal
« Responder #11 em: Novembro 19, 2009, 11:54:18 am »
ainda bem que isso e de 2006...
pois duvido que essa divida ainda se mantenha..pois Angola já não faz dividas com Portugal mas sim com a china...Angola vai a china pedir credito e paga em petróleo...2009
 

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Camuflage

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Re: Dívida dos PALOP a Portugal
« Responder #12 em: Novembro 19, 2009, 02:07:38 pm »
Porque a China ao contrário de Portugal, não é de perdões, ou pagam de alguma maneira ou não há bifes para ninguém.
Portugal se fosse um país serio, teria cobrado a divida em géneros como petróleo, ouro, prata e outros minerais. Em vez disso fazem destes países da treta coitadinhos, quando andam a dar quase de borla o petróleo a terceiros e os seus governos a mamar. Não é por acaso que o presidente angolano possui uma das maiores fortunas do mundo, assim como um dos 7 aviões que a boieng produziu numa edição limitada. pff
 

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Daniel

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Re: Dívida dos PALOP a Portugal
« Responder #13 em: Outubro 04, 2010, 06:41:25 pm »
Palop: dívida a Portugal aumentou 8,4% para 1,556 mil milhões


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Dívida de Angola foi impulsionada pelo aumento dos empréstimos de médio e longo prazo garantidos pelo Estado português

A dívida oficial dos países africanos lusófonos a Portugal aumentou 120 milhões de euros em 2009, totalizando 1,556 mil milhões de euros, devido sobretudo aos empréstimos a Angola garantidos pelo Estado português, revelou o Banco de Portugal.

A dívida oficial (dívida directa mais dívida garantida pelo Estado) de Angola a Portugal aumentou 70,12 milhões de euros, para 989,32 milhões de euros (à taxa de conversão de hoje, já que os dados são apurados em dólares).

Este valor corresponde a 63,6 por cento do total da dívida oficial dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) a Portugal em 2009.

A divida de Angola foi impulsionada, tal como em anos anteriores, pelo aumento dos empréstimos de médio e longo prazo garantidos pelo Estado português, refere o Banco de Portugal num relatório divulgado esta segunda-feira.

Angola começou, aliás, em 2008, a amortizar a sua divida direta, tal como estipulado no acordo de reescalonamento assinado em 2004 e que tinha um período de carência até fim de 2008.

Moçambique começou no ano passado a utilizar as linhas de crédito concessionais acordadas com Portugal em 2008 e 2009 e no final de dezembro a sua dívida era de 318 milhões de euros, mais 31,42 milhões de euros do que um ano antes.

A dívida de Cabo Verde aumentou para 123,3 milhões de euros, neste caso devido ao aumento da dívida directa ao Estado português, relacionada com novos desembolsos de empréstimos para infraestruturas rodoviárias.

A divida oficial da Guiné-Bissau a Portugal aumentou para 97,8 milhões de euros, com acumulação de juros em atraso e devido à depreciação do dólar face ao euro.

No caso de São Tomé e Príncipe, manteve-se a dívida directa, mas o aumento da dívida garantida fez com que o total subisse para 27 milhões de euros.

Os dados são do relatório sobre a evolução das economias dos PALOP e Timor-Leste, e relações comerciais e balanças de pagamentos de Portugal com estes países.


 

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pedrojoao

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Re: Dívida dos PALOP a Portugal
« Responder #14 em: Outubro 07, 2010, 10:32:23 am »
Citação de: "Camuflage"
Porque a China ao contrário de Portugal, não é de perdões, ou pagam de alguma maneira ou não há bifes para ninguém.
Portugal se fosse um país serio, teria cobrado a divida em géneros como petróleo, ouro, prata e outros minerais. Em vez disso fazem destes países da treta coitadinhos, quando andam a dar quase de borla o petróleo a terceiros e os seus governos a mamar. Não é por acaso que o presidente angolano possui uma das maiores fortunas do mundo, assim como um dos 7 aviões que a boieng produziu numa edição limitada. pff
Verdade!
Que eu saiba, um empréstimo é feito com a permissa que seja pago de alguma forma, com ou sem juros, num determinado espaço de tempo estabelecido em acordo mútuo. Ora se Portugal acha que está em tão boa situação que pode prescindir destes pagamentos, devo ser eu que ando a ver mal as coisas...E para mais quando se falam de milhões!
Não me venham cá com histórias de afinidades e fraternidades, porque está visto que os devedores não estão nem aí, se eles têm forma de pagar à China, que paguem também a Portugal. E o nosso Governo que se deixe de fazer de "burro" e cobre o que é seu por direito.