A título de complemento, os numeros do Military Balance 2023 afirmam que no final do ano de 2022, já depois da queda de Kherson, a Russia teria cerca de 1800 carros de combate principais.
Distribuidos da seguinte maneira:
150 x T-62
400 x T-72B
500 x T-72B3
250 - T-72B3(M)
100 x T-80BV/U
100 x T-80BV(M)
200 x T-90A
100 x T-90M
Enquanto no ano anterior, se considerava que a Russia teria cerca de 10.000 tanques em depósito, a nova estimativa aponta para 5.000 tanques em depósito
Os tanques em depósito são T-62M T-72A, T-72B T-80B, T-80U e T-90/90A
No entanto, continua a não haver nenhum dado efetivo sobre a real capacidade russa para modernizar a frota. Os carros mais fáceis de colocar ao serviço são os T-62, porque não possuem o sistema de carroussel, que é um fator adicional de complexidade. O problema é que com quatro tripulantes o T-62 fica demasiado apertado.
Pode parecer anedótico, mas os russos estão maiores que o que eram quando o T-62 foi lançado.
Os russos são melhor alimentados agora, que o que eram no passado. O resultado é que é muito mais complicado conseguir colocar quatro homens dentro de um T-62.
Colocar de um a dois carros de combate por dia a funcionar é relativamente realista, mas isso não implica que sejam os carros avariados. A acreditar no que os próprios russos dizem, eles estão a ir diretamente aos depósitos buscar os tanques que são alvo de modernização.
No entanto, as modernizações são relativamente lentas e ainda que os carros sejam melhores, não são tanques de topo.
Como complemento, notar que, embora houvesse muito rumor sobre a suspensão do desenvolvimento do T-14 Armata, o fim definitivo do veículo parece confirmar-se.
O T-14 nunca começou a ser produzido em série, avariou no próprio dia em que foi mostrado ao público, e acaba morto pela necessidade da guerra.