Para Taiwan a utilização de drones de superfície para atacar navios, será visto como um meio complementar aos meios convencionais para esse fim. Continuará a haver um uso intensivo de mísseis anti-navio e será este o principal método de ataque aos navios chineses.
Não nos podemos esquecer que, se os USVs "kamikaze" têm algumas vantagens, como a reduzida dimensão e velocidade elevada (em termos navais), que os tornam difíceis de detetar e destruir, também não podemos esquecer que a PLAN e a guarda costeira chinesa, têm uma carrada de navios, nomeadamente fragatas e corvetas em grande quantidade, quase ideais para defender os navios maiores deste tipo de ameaça. Depois é uma questão de eficácia: quantos drones seriam necessários lançar, para que 1 deles atingisse um navio chinês? Na guerra na Ucrânia, vemos mais os drones a serem usados contra alvos fixos, como navios atracados, do que navios em movimento no mar.
A guerra naval encaminha-se para o domínio multiameaça. Já era mais ou menos assim, mas agora ainda mais, com ameaças de todo o tipo a surgirem. Isto faz com que novos navios, ou novas forças navais, não se possam limitar a ter por exemplo um tipo de míssil ar-superfície, um tipo de míssil anti-aéreo, e um canhão estritamente pensado para superfície-superfície.