Adesão da Guiné Equatorial à CPLP decidida em Julho

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Marauder

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Adesão da Guiné Equatorial à CPLP decidida em Julho
« em: Maio 18, 2006, 10:38:00 pm »
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Adesão da Guiné Equatorial à CPLP decidida em Julho
A adesão da Guiné Equatorial à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai ser decidida na VI Cimeira da organização lusófona, que decorrerá na Guiné-Bissau de 11 a 17 de Julho próximo, disse hoje à Agência Lusa fonte oficial.

Segundo o director-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense, Artur Silva, o pedido foi feito recentemente pelo Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, durante uma visita ao país do seu homólogo da Guiné-Bissau, João Bernardo «Nino» Vieira.

«O pedido foi feito e a adesão irá estar na agenda de trabalhos da cimeira de Bissau», afirmou Artur Silva, que acompanhou «Nino» Vieira na rápida deslocação àquele país de língua castelhana, realizada no início deste mês.

A Guiné Equatorial já detém há alguns anos o estatuto de «observador» na CPLP e, acrescentou Artur Silva, comprometeu-se a comparticipar financeiramente na realização da Cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização lusófona.

A CPLP conta com oito países - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Diário Digital / Lusa

18-05-2006 12:12:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=228290

Provavelmente mais um para a CPLP...e teremos que juntar à lista de bandeiras, como se discutia no outro threat.

Entretanto, mas eles usam a lingua castelhana (como diz a notícia) ou qué?

Pensava que seria algo tipo françês..
 

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ricardonunes

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« Responder #1 em: Maio 18, 2006, 10:44:44 pm »
Na minha opinião a entrada da Guiné Equatorial não faz sentido, pois este país tem como língua oficial o Espanhol e o Francês.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9_Equatorial
Potius mori quam foedari
 

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PereiraMarques

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« Responder #2 em: Maio 18, 2006, 10:53:00 pm »
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A influência portuguesa na África deu-se também em algumas outras regiões isoladas, muitas vezes levando à aparição de crioulos de base portuguesa:
Ano Bom, na Guiné Equatorial.
Em Ano Bom, uma ilha a 400 km ao sul de São Tomé, fala-se o ano-bonense, bastante similar ao são-tomense. Tal fato explica-se por haver sido a ilha povoada por escravos vindos de São Tomé.
Casamança, no Senegal.
O crioulo de Casamança só se fala na capital, Ziguinchor, uma cidade fundada por portugueses (seu nome deriva da expressão portuguesa cheguei e chorei). Está na órbita lexical do crioulo de Cacheu, na Guiné-Bissau.
Fonte: http://www.cin.ufpe.br/~rac2/portugues/mundo.html

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Ano Bom (também escrito Annobón) e anteriormente designada Pagalu, é uma pequena ilha (cerca de 1 km de largura por 2,5 km de comprimento) no Golfo da Guiné (1º 26' S - 5º 38' E) e é parte da Guiné Equatorial.

O seu nome foi-lhe dado pelos navegadores portugueses Pedro Escobar e João de Santarém, que a descobriram no dia 1° de janeiro de 1471, dia de Ano-Novo (ou Ano-Bom). Foi colónia portuguesa entre 1474 e 1778, quando, pelo Tratado de El Pardo, foi cedida por Portugal à Espanha em troca de terras espanholas na América do Sul, que seriam posteriormente anexadas ao Brasil (faixas de terras do atual Rio Grande do Sul). Em 1973, o governo da Guiné Equatorial mudou o nome da ilha para Pagalu, mas, em 1979, voltou a modificá-lo para Annobón, nome que consta das cartas de Francisco Newton (aparentemente, um naturalista português) de 1891.

A ilha é vulcânica, mas a sua altitude mais elevada é o monte de Santa Mina, com 750 m. A sua população, de cerca de 2.000 habitantes, concentra-se no porto de San Antonio de Palé e aldeias costeiras e dedica-se à pesca, agricultura e à utilização da floresta tropical. O idioma oficial é o espanhol, mas os seus habitantes também falam um criolo português muito semelhante ao falado em São Tomé e Príncipe.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ano_Bom

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Bioko é a ilha principal da Guiné Equatorial, localizada no Golfo da Guiné, muito perto da costa dos Camarões e (um pouco mais longe) da Nigéria. Anteriormente designada por Ilha Macias Nguema Biyogo, e antes disso por Ilha de Fernando Pó, Bioko tem uma área de 2 018 km² e cerca de 63 000 habitantes. É um dos territórios vizinhos de São Tomé e Príncipe. Principal cidade: Malabo (capital da Guiné Equatorial).

A ilha foi possessão portuguesa entre 1474 e 1778, quando foi cedida a Espanha.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bioko
 

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ricardonunes

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« Responder #3 em: Maio 18, 2006, 11:00:43 pm »
PereiraMarques, julgo que com o seu post, quer demostrar a influência de Portugal na Guiné Equatorial, mas eu só acho estranho a entrada de um país na CPLP que não tem a lingua Portuguesa como lingua oficial.
Potius mori quam foedari
 

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Marauder

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« Responder #4 em: Maio 18, 2006, 11:06:47 pm »
Pois...Moçambique ainda é um caso pior...tentar aproveitar as gotas que caiem da CPLP (not CLPL) e da Commonwealth ao mesmo tempo!

There is only one member of the present Commonwealth which has never had any constitutional link to the British Empire or a Commonwealth member. Mozambique, a former Portuguese colony, was admitted in 1995 on the back of the triumphal re-admission of South Africa and Mozambique's first democratic elections, held in 1994. The move was supported by Mozambique's neighbours, all of whom were members of the Commonwealth and who wished to offer assistance in overcoming the losses incurred from the country's opposition to white minority regimes in Rhodesia (now Zimbabwe) and South Africa. In 1997, amid some discontent, Commonwealth Heads of Government agreed that Mozambique's admission should be seen as a special case and not set a precedent.

de:
http://en.wikipedia.org/wiki/Commonwealth_of_Nations

Penso que não faz nenhum mal se a Guiné Equatorial entrar...pena é que a CLPL (quase) não funciona..pelo menos até agora..
« Última modificação: Maio 19, 2006, 08:06:46 pm por Marauder »
 

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PereiraMarques

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« Responder #5 em: Maio 18, 2006, 11:20:18 pm »
Citação de: "ricardonunes"
PereiraMarques, julgo que com o seu post, quer demostrar a influência de Portugal na Guiné Equatorial, mas eu só acho estranho a entrada de um país na CPLP que não tem a lingua Portuguesa como lingua oficial.


Exacto, era só para demonstrar a existência de alguns laços linguísticos/história comum...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Luso

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« Responder #6 em: Maio 18, 2006, 11:33:21 pm »
De facto, há algo estranho na aceitação de uma país que não tenha o português como língua oficial numa Comunidade de Países de Língua Ofícial Portuguesa. A menos que se identifiquem mais com uma ideia de comunidade lusófona que com outra coisa qualquer. E isso não é para desprezar. Afinal, a Guiné Equatorial deve a sua identidade à presença portuguesa - sem esquecer a espanhola que se lhe seguiu - e que a diferenciou das comunidades vizinhas.
Mas lógicamente que existiram interesses. Mas o que é uma comunidade senão uma congregação de entidades com os mesmos interesses?
Certamente que para além dos canhões do costume existirão certamente oportunidades para todas as partes.
Já agora, menciono um artigo numa "Grande Reportagem" sobre a Guiné Equatorial que é muito interessante mas cujo conteúdo seria susceptivel estrilho desnecessário. :wink:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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« Responder #7 em: Maio 19, 2006, 12:15:47 am »
A Guiné Equatorial era um território português antes de ser espanhol.

Portanto, ao contrário de Moçambique, que de facto não teve nada a ver com o Reino Unido, isso não acontece entre a Guiné Equatorial e Portugal.

Creio no entanto que há mais que isso.

Tanto quanto me lembro, há mesmo acordos no campo da educação entre a Guiné Equatorial, São Tomé e Angola.

essa adesão vem apenas reforçar laços que já existem.

= = =

Assim de memória creio que a Guiné Equatorial foi trocada pela ilha de Santa Catarina no Brasil, para criar a Africa Equatorial Espanhola.

No entanto, os espanhóis nunca se interessaram realmente por aquilo, e não conseguiram nunca expandir o território.
Quando o territorio lhes foi entregue ainda não tinha começado a partilha da África e os paises europeus ainda não tinham iniciado os movimentos para o interior.

Como resultado, o país (de lingua castelhana) ficou completamente isolado e encravado entre países de língua francesa e inglesa, que vão acabar por o engolir.

Como não há nada parecido com a CPLP para os países que utilizam o castelhano como lingua, e mesmo que houvesse não haveria nenhum desses países na região, a única opção para evitar serem engolidos pela cultura francesa ou inglesa, é aderir à CPLP.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Rui Elias

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« Responder #8 em: Maio 19, 2006, 03:49:16 pm »
Se a sua entrada for aprovada, por mim:

Que sejam bem vindos   :wink:
 

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pedro

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« Responder #9 em: Maio 19, 2006, 05:49:21 pm »
Para mim so se o portugues se tornar lingua oficial junto do espanhol e do frances e se o ensinarem nas escolas.
porque de resto nao ha problema. :lol:
 

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Lightning

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« Responder #10 em: Maio 19, 2006, 07:37:33 pm »
só uma duvida minha... eu sei que CPLP quer dizer Comunidade de Paises de Lingua Portuguesa, mas CLPL não sei :lol:
 

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Marauder

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« Responder #11 em: Maio 19, 2006, 08:02:38 pm »
Citação de: "Hélder"
só uma duvida minha... eu sei que CPLP quer dizer Comunidade de Paises de Lingua Portuguesa, mas CLPL não sei :lol:  :lol:

Que tal Comunidade de línguas portuguesas longínquas?
 

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PereiraMarques

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« Responder #12 em: Julho 17, 2006, 10:28:03 pm »
O quê?? :? Acabou de dar na Sic Notícias que as Ilhas Maurícias também tinham pedido a adesão à CPLP??? :roll:
 

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ricardonunes

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« Responder #13 em: Julho 17, 2006, 10:37:40 pm »
Não há mais nenhum que queira, podiamos começar a enviar uns convites, e que tal para os Esquimós.
Não será a CPLP, mais um pretexto para se andar a gastar dinheiro em viagens, congressos e afins.
Qual a finalidade dessa dita "comunidade"?
Potius mori quam foedari
 

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Luso

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« Responder #14 em: Julho 17, 2006, 10:45:28 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Não há mais nenhum que queira, podiamos começar a enviar uns convites, e que tal para os Esquimós.
Não será a CPLP, mais um pretexto para se andar a gastar dinheiro em viagens, congressos e afins.
Qual a finalidade dessa dita "comunidade"?


Infelizmente, é mais isso.
Faz-me lembrar aquela mentalidade do presidente de junta de freguesia de Badalhocas de Cima a quer geminar-se com Badailloqques de l´Aut!
Viagens a França e Jantaradas à custa do poabo.

Não é que não hajam potencialidades. Não há é homens.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...