Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique

  • 52 Respostas
  • 34778 Visualizações
*

Luso-Efe

  • 467
  • +0/-0
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #30 em: Setembro 20, 2010, 12:06:08 am »
Espero bem que o negócio dos embraer kc-390, seja apenas o inicio, e um ponto de viragem nas relações militares entre Portugal e o Brasil.

O que não vier do brasil, que venha dos EUA, mas Portugal não tem nada aque andar a encher os bolsos aos senhores da EADS, visto que também não nos chamaram para fazer parte do capital da EADS.

Eu sou totalmente de acordo a que se crie uma união lusofona, mas neste momento penso que a UE não permite, mas pode-se criar um passaporte lusofóno, e isso é algo que não colide com a UE.

Mas por mim eu saia já desta UE, e trocava-a por uma união lusofona, com o Brasil, e restantes apises da CPLP, que dá a Portugal um mercado quase do tamanho da UE.

Em relação a uma aliança militar ela é mais complicada ou impossivel porque colidiria com os principios subjacentes á NATO.

Mas penso que devia e podia ser consituida uma força mista contituida por soldados dos paises lusofonos, que poderia intervir no ambito das operações de manutenção de paz.

E a nivel de exercicios militares conjuntos podemos e devemos ir muito mais alem, neste momento só precisamos que Angola estabilize e cimente a sua posição de potencia regional em Africa, e ai acredito que o impulso será muito maior, baseado neste tripé atlantico assente em Luanda-Brasilia-Lisboa.
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

*

Chico Xavier

  • 29
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #31 em: Setembro 20, 2010, 12:43:32 pm »
Caro Luso-Efe,o Passaporte Lusófono iria dar acesso ao Espaço Schenguen,estarei errado?
e aí claro que os Países da UE se iriam opôr e com razão.

abraços
 

*

Snowmeow

  • 200
  • +0/-0
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #32 em: Setembro 20, 2010, 01:17:54 pm »
Eu não creio que o passaporte Lusófono dê acesso ao Espaço Schenguen. Uma forma de controlar essa intersecção deve ser planejada, para evitar abusos e para evitar também a oposição da UE.

Do contrário, Portugal terá que escolher entre a UE e a CPLP, e qual das duas está mais consolidada? Assim, a tão-sonhada União Lusófona nunca aconteceria, ePortugal estaria sempre sob a ameaça de ser "engolido" pela Espanha.
"Não corte uma árvore no Inverno; pois sentirás falta dela no Verão." Jairo Navarro Dias
 

*

reij

  • 36
  • +0/-0
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #33 em: Setembro 20, 2010, 04:28:39 pm »
tai uma coisa que concordo, até mesmo porque, para portugual como estado independente e soberano, é mais viavel uma associação com os paises da cplp do que com a UE que caminha pra se tornar um unico bloco maciço onde os estados menores(menores em comparação com alemanha e frança), praticamente deixarão de existir pois não terão voz ativa, pelo menos penso assim, posso estar pensando errado mais acho que pra portugal o futuro é a cplp e principalmente uma aproximação com o brasil, olhando mais estratégicamente,  e pelo fato de que na cplp ou na aliança militar lusófona portugal seria um dos grandes paises membros, potencial desenvolvedor de produtos pois numa aliança desse porte teria que se ter uma grande industria estratégica em todos os aspectos, seja medicina, armamento, tecnologia de satelites, uma infinidade de áreas que é muito pouco explorada, pela menos esta é minha visão como brasileiro. o mundo ta caminhando pra esse tipo de alianças, o mundo multipolar dividido em blocos cada bloco com seus interesses
 

*

Thiago Barbosa

  • Membro
  • *
  • 54
  • +0/-0
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #34 em: Outubro 29, 2010, 06:52:17 pm »
A economia brasileira vem crescendo muito durante os anos e deve permanecer assim por um bom tempo e com as novas descobertas de petróleo, o Brasil vem firmando acordos militares para o reaparelhamento de suas Forças Armadas, o que é correto. Acho que dada as diferenças economicas, a quantidade de recursos naturais, a importância internacional e outros vetores, é muito mais interessante ao Brasil fazer alianças militares e acordos com países como a França, Índia, Rússia e etc, do que com os países lusófonos, que não teriam condições de cooperar financeiramente com tais projetos.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 21567
  • Recebeu: 3474 vez(es)
  • Enviou: 2463 vez(es)
  • +1860/-3674
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #35 em: Outubro 30, 2010, 10:29:15 am »
Grande misturada Thiago, o Brasil tem alguma alinça militar com a França, India ou a Rússia? Não.

Tem programas militares, fez aquisições, etc. Só para perceberes que não é bem assim, Portugal entrou no projecto KC-390 e parte do avião será construida cá.

Uma aliança militar é algo do género de uma OTAN, EuroFor, etc.

São coisas diferentes.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Thiago Barbosa

  • Membro
  • *
  • 54
  • +0/-0
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #36 em: Outubro 30, 2010, 04:31:49 pm »
Claro, eu nunca disse que tinha. O que eu disse é que seria mais interessante, até porque traria alguns benefícios.
 

*

Luso-Efe

  • 467
  • +0/-0
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #37 em: Dezembro 11, 2010, 10:05:39 pm »
Citação de: "Snowmeow"
Eu não creio que o passaporte Lusófono dê acesso ao Espaço Schenguen. Uma forma de controlar essa intersecção deve ser planejada, para evitar abusos e para evitar também a oposição da UE.

Do contrário, Portugal terá que escolher entre a UE e a CPLP, e qual das duas está mais consolidada? Assim, a tão-sonhada União Lusófona nunca aconteceria, ePortugal estaria sempre sob a ameaça de ser "engolido" pela Espanha.

Por mim esta UE dava já o estoiro, sou cada vez mais eurocéptico e esta UE está feita ao serviço dos interesses dos franceses-alemães, e espanhóis, de modo a engolir Portugal.

Eu defendo o reforço das relações com o Brasil, no sentido de alavancar investimento Brasileio em Portugal e assim marcar território face à ameaça espanhola.

E o Snow tem toda a razão, enquanto estivermos metidos neste colete de forças chamado UE não temos grandes hipoteses de aprofundar as relações lusofonos, porque a UE não quer isso, muito pelo contrário, os plutocratas de Bruxelas estão mais interessados em isolar Portugal e nos entregar a madrid, e quando digo os plutocratas de bruxelas refiro-me em especial aos Franceses, nossos inimigos históricos.

Depois eu via com grande interesse a criação do passaporte Lusofono, e este seria criado numa lógica de circulação entre paises lusófonos, e excluiria o espaço schengen dai penso que não haveria conflito com o espaço schengen.

Depois hoje em dia há brasileiros em toda a europa, na suiça,na frança,na espanha, na itália, eles entrando em Portugal circulam por toda a europa, ou seja com passaporte ou não os Brasileiros spasseiam-se por todo o espaço schengen.

Em relação á criação de uma aliança militar,eu até a via com bons olhos, mas no actualquadro NATO não me parece possivel.

Mas penso que devemos avançar para a criação de uam força de intervençã em cenários de paz lusófona, temo é que bruxelas não aceite, no fundo Bruxelas quer matar portugal e a lusofonia também.

Mas temos sem duvida que começar a fazer exercicios conjuntos a um nivel mais elevado.
« Última modificação: Dezembro 12, 2010, 05:49:07 pm por Luso-Efe »
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

*

Luso-Efe

  • 467
  • +0/-0
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #38 em: Dezembro 12, 2010, 01:11:17 am »
Citação de: "Chico Xavier"
Caro Luso-Efe,o Passaporte Lusófono iria dar acesso ao Espaço Schenguen,estarei errado?
e aí claro que os Países da UE se iriam opôr e com razão.

abraços

Caro Chico xavier.

Hoje em dia, os brasileiros sem passaporte lusófono, passeiam-se por todo o espaço schengen,  hoje em dia há brasileiros em toda a europa, na suiça, na frança, na espanha, na itália, eles entrando em Portugal circulam por toda a europa, por isso a existencia do passaporte lusofono parece-me irrelevante.

Depois eu via com grande interesse a criação do passaporte Lusofono, e este seria criado numa lógica de circulação entre paises lusófonos, e excluiria o espaço schengen dai penso que não haveria conflito com o espaço schengen.

Cumprimentos.
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

*

Luso-Efe

  • 467
  • +0/-0
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #39 em: Dezembro 12, 2010, 05:51:21 pm »
Citação de: "Thiago Barbosa"
Claro, eu nunca disse que tinha. O que eu disse é que seria mais interessante, até porque traria alguns benefícios.

Interessante sem dúvida, o problema é que a NATO não permite no actual quadro.

Mas tal como já disse devemos aprofundar mais a cooperação militar ao nivel dos exercicios militares.

E pensar em criar um força de intervenção lusófona para intervir em cenários de paz, por exemplo podia ter sido usada para tentar pacificar a Guiné-Bissau.

O problema é que aqui este colete de forças que se chama UE e que devia dar o estoiro o mais rapidamente possivel não o permite.

Cumprimentos.
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

*

João Vaz

  • Membro
  • *
  • 192
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +1/-0
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #40 em: Dezembro 13, 2010, 02:37:43 pm »
Pois da terra do Berlusconi só agora me chegou notícia do vol. 5 da LIMES - Rivista Italiana di Geopolitica.

Que dedica nada menos do que o número inteiro, intitulado  às questões geopolíticas entre os espaços de Portugal e da CPLP. Intitula-se, eloquentemente: Il Portogallo è Grande



Com a colaboração do General José Manuel Freire Nogueira, presidente do Centro Português de Geopolítica (Aveiro/Lisboa) e inúmeros especialistas académicos portugueses.

Esta reflexão de conjunto realça aquilo que, de modo absurdo e continuado, tem permanecido pouco mais do que um simples acessório subaproveitado na "macro-política": o luso-tropicalismo preconizado pelo visionário brasileiro Gilberto Freyre, ou seja, os antigos e fortes vínculos socio-culturais em terras lusófonas de África e Ásia com este pequeno rectãngulo europeu.

Afinal, o espaço geoestratégico já existe desde o século XVI. Falta é formalizá-lo e reorganizá-lo tendo em conta o potencial energético e, porque não, militar (curiosamente, o Manuel Alegre evocou isso mesmo no Verão passado). Em resumo: saltar do mapa antigo para a realidade actual.

O "Grande Espaço" da Lusoesfera: uma leitura recomendável



Estamos naturalmente "virados" para este espaço e gerámos as novas nações que o compõem. O desafio hoje consiste em redimensionar essa enorme herança (pois ela existe e está bem viva), revalorizando o triângulo estratégico cujos vértices se encontram em Brasília, Lisboa e Luanda.



Resta resolver o aparente desalinhamento/divergência de interesses entre os governos português e brasileiro: Portugal mostra-se agradado com o alargamento da visão estratégica da NATO no Atlântico Sul, mas o Brasil pretende ser protagonista nesse espaço. Trata-se de uma reivindicação legítima e... com o apoio do governo português(?)  :roll:  

Neste sentido, Portugal tem papel importante quanto ao diálogo entre a NATO, o Brasil e os restantes países lusófonos.
Por outro lado, a inclusão do Atlântico Sul na visão estratégica da NATO ainda está longe de reunir um consenso alargado.

O ministro da Defesa Nelson Jobim, já apresentou formalmente aos Estados Unidos a rejeição do Brasil de qualquer interferência da NATO no Atlântico Sul. Portugal tem a palavra, enquanto o Brasil prossegue em bom ritmo a remodelação e ampliação das suas forças militares.

"E se os antigos portugueses, e ainda os modernos, não foram tão pouco afeiçoados à escritura como são, não se perderiam tantas antiguidades entre nós (...), nem houvera tão profundo esquecimento de muitas coisas".
Pero de Magalhães de Gândavo, História da Província Santa Cruz, 1576
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12865
  • Recebeu: 3167 vez(es)
  • Enviou: 7753 vez(es)
  • +949/-1389
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #41 em: Dezembro 13, 2010, 04:53:55 pm »
Excelente post João Vaz.  :G-Ok:
CPLP,CPLP, CPLP!!!
Devia ser esta a prioridade de Portugal.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Vicente de Lisboa

  • Especialista
  • ****
  • 1036
  • Recebeu: 186 vez(es)
  • Enviou: 83 vez(es)
  • +58/-20
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #42 em: Dezembro 13, 2010, 05:05:11 pm »
Citação de: "Luso-Efe"
Depois eu via com grande interesse a criação do passaporte Lusofono, e este seria criado numa lógica de circulação entre paises lusófonos, e excluiria o espaço schengen dai penso que não haveria conflito com o espaço schengen.

Se inclui Portugal, inclui o Espaço Schengen.

Citação de: "HSMW"
Excelente post João Vaz. c34x

Quanto à CPLP dever ser prioridade... Hepa, também gostava, mas o Brasil não nos quer para nada, e de Angola só vem dinheiro sujo. Os outros ainda não estão em situação de ser parceiros com algo de substancial para oferecer. Bem, há Cabo Verde, mas esse devia era voltar à Pátria Mãe  :mrgreen:
 

*

Snowmeow

  • 200
  • +0/-0
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #43 em: Dezembro 14, 2010, 10:42:24 am »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Quanto à CPLP dever ser prioridade... Hepa, também gostava, mas o Brasil não nos quer para nada, e de Angola só vem dinheiro sujo.
Engana-se a respeito do Brasil, Vicente. Para a política Brasileira, Portugal é um aliado muito importante, tanto que a Embraer escolheu as OGMA para a fabricação de uma parte do KC-390. Quanto a Angola, eu acho que essa informação foi um tanto que pré-concebida.
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Os outros ainda não estão em situação de ser parceiros com algo de substancial para oferecer. Bem, há Cabo Verde, mas esse devia era voltar à Pátria Mãe  :mrgreen:
Temos que plantar antes de colher. Se não investirmos nesses países, como que se espera que eles vão oferecer algo no futuro?
"Não corte uma árvore no Inverno; pois sentirás falta dela no Verão." Jairo Navarro Dias
 

*

Vicente de Lisboa

  • Especialista
  • ****
  • 1036
  • Recebeu: 186 vez(es)
  • Enviou: 83 vez(es)
  • +58/-20
Re: Uma aliança militar Brasil-Portugal-Angola-Moçambique
« Responder #44 em: Dezembro 14, 2010, 10:57:12 am »
Citação de: "Snowmeow"
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Quanto à CPLP dever ser prioridade... Hepa, também gostava, mas o Brasil não nos quer para nada, e de Angola só vem dinheiro sujo.
Engana-se a respeito do Brasil, Vicente. Para a política Brasileira, Portugal é um aliado muito importante, tanto que a Embraer escolheu as OGMA para a fabricação de uma parte do KC-390. Quanto a Angola, eu acho que essa informação foi um tanto que pré-concebida.
Perdoe-me, mas não o vejo. Sim, há projectos conjuntos e investimentos consideráveis dos dois lados (PT e ViVo/Oi) mas isso não é o mesmo que uma aposta na CPLP ou sequer em Portugal como parceiro. O que é real é pontual, e o que é sustentado é teórico.

Citar
Temos que plantar antes de colher. Se não investirmos nesses países, como que se espera que eles vão oferecer algo no futuro?
Mas isso não está em causa. Se pudermos ajudar os povos amigos, só temos mesmo é de o fazer. Não me parece é ser propriamente um investimento com retorno interessante.