Já foram feitos uns pequenos exercicios no Brasil há uns anos atrás, no âmbito da CPLP. Os seguintes foram feitos (creio que no fim do ano passado ou já este ano) em Moçambique, mas por falta de dinheiro, foram jogos de computador, em que se treinaram alguns militares, considerando os meios de que cada um podería dispôr.
Não sei se houve alguma vantagem que permita a sua utilização em tácticas futuras.
Na verdade, a cooperação militar entre Portugal e o Brasil, tem uma quantidade de problemas de dificil resolução.
Meios militares que inevitavelmene teriam que ser adaptados á realidade Brasileira, dado em qualquer circustância a liderânça de operações ser sempre do Brasil, por razões óbvias.
Standardização em equipamentos NATO por parte de Portugal e uma certa independência por parte do Brasil, que leva o país a utilizar equipamentos das mais diversas proveniências.
Já qui referimos a questão do golfo da Guiné e o petroleo, unica região onde eventualmente haveria lugar a alguma cooperação entre os dois países. No entanto, não sei em que ponto está a capacidade da marinha Brasileira para agir longe do seu territorio.
Não sei por exemplo em que condições estará o Brasil para formar um grupo de combate, com o Porta-Aviões, as fragatas Niteroi e o/os LST's de desembarque, a 5.000 Km da costa.
O outro problema, naturalmente, tem a ver com o custo de exercicios longe do território.
De qualquer forma também é verdade que os exercicios são a única forma de testar a operacionalidade das forças. O que provavelmente ocorre quer no Brasil quer em Portugal é que as chefias olham para os meios de que dispõe e chegam á conclusão de que "... é melhor nem começar... "
Cumprimentos