VW pode cortar 30% da produção em NavarraA fábrica da Volkswagen (VW), na região espanhola de Navarra, está em risco de perder 30% da sua produção nos próximos anos devido a conflitos laborais, adianta a imprensa local esta quinta-feira.De acordo com o jornal Expansión, que cita um órgão local, fonte da unidade industrial onde se produz o modelo Polo, perspectiva que a fábrica pode ver reduzido volume de produção dos actuais 320 mil automóveis, para 200 mil, em 2008, caso se prolongue o conflito social que se vive na empresa. A par da fábrica em Landaben (Navarra) existe outra em Bratislava que abastece o mercado europeu com o modelo em causa.Assim, se até a próxima sexta-feira, a administração da unidade espanhola não chegar a acordo com os trabalhadores, em particular sobre pagamentos de horas extra, a produção reservada aos espanhóis pode ser entregue a outras fábricas do grupo germânico, adianta o jornal.06-04-2006 12:24:30
Má notícia para nós também, se não me engano. Acho que há várias empresas portuguesas a produzir componentes para as fábricas VW espanholas.
VW deslocaliza produção de Navarra para EslováquiaO grupo Volkswagen (VW) vai transferir parte da sua produção da fábrica em Espanha para a Europa de Leste, refere a imprensa alemã e espanhola citando um porta-voz da empresa.Por falta de acordo laboral, o construtor alemão retirou a produção do Polo da fábrica de Navarra, em Espanha. A fábrica de Landaben, terá a produção reduzida, depois de uma quebra de 8,9% em 2005, para 211.612 unidades.Este é o desfecho de um impasse de 16 meses no processo de negociação laboral entre a direcção e os representantes sindicais da fábrica espanhola que emprega mais de 4.400 trabalhadores.A fábrica da VW em Bratislava já tinha recebido, em 2003, a produção de 20 mil unidades do Seat Ibiza que antes eram fabricados noutra unidade do grupo alemão em Barcelona.26-04-2006 10:08:08
VW pede mais horas de trabalho na Alemanha sem compensaçãoO primeiro construtor automóvel alemão e europeu, a Volkswagen (VW), apresentará na quarta-feira «o maior plano» social da sua história, que prevê o aumento do horário de trabalho sem correspondente compensação salarial, escreve a revista Focus.A informação consta na edição da revista que sairá sábado, a qual pormenoriza que o plano ameaça «mais de 20 mil empregos».A revista adianta que o plano, já aprovado pelos principais accionistas, será apresentado ao conselho de vigilância pelo presidente da empresa, Wolfgang Bernhard.Ainda segundo a Focus, os assalariados que trabalham 28,8 horas por semana, como os da casa-mãe em Wolfsburg, no centro da Alemanha, devem regressar «em vários anos» à duração semanal de trabalho de 35 horas, sem qualquer compensação salarial.O aumento do horário de trabalho ameaça mais de 20 mil empregos.Estes porém não serão suprimidos directamente, mas reduzidos através de indemnizações, medidas de pré-reforma ou reforma antecipada.Em Fevereiro, a VW anunciara a supressão de cerca de 20 mil empregos nos próximos três anos, para baixar os custos de produção.O plano social afectará principalmente Wolfsburg, onde trabalham 50 mil pessoas, das quais 10% devem perder o emprego.A Focus acrescenta ainda que a fábrica da VW em Bruxelas, onde 5.000 empregados produzem o Golf, deverá encerrar, com a produção transferida para a Alemanha para compensar as perdas de emprego.A Volkswagen, que reune as marcas Audi, Seat, Skoda, Bentley et Bugatti, emprega cerca de 345 mil pessoas no mundo.Diário Digital / Lusa 14-04-2006 12:25:00
Volkswagen transfere produção Polo de Espanha para BélgicaO construtor automóvel Volkswagen vai transferir até ao fim do Verão parte da produção do modelo Volkswagen Pólo da sua fábrica de Pamplona (Espanha) para Bruxelas, disse hoje um porta-voz do grupo.A mesma fonte, confirmando uma notícia do semanário alemão Der Spiegel, que chega às bancas segunda-feira, indicou que, na sequência desta reestruturação, serão montados na Bélgica 200 Polo por dia.A Volkswagen não quis, contudo, comentar a informação do Der Spiegel de que essa reestruturação ameaça milhares de empregos na capital da província espanhola de Navarra, mas o porta-voz excluiu a possibilidade de, no futuro, se registar uma maior transferência da produção de Pamplona para a Bélgica.O Der Spiegel diz que a transferência de produção se deve à tensão social vivida na fábrica espanhola, onde após 18 meses de negociação a direcção da fábrica e os sindicatos ainda não chegaram a acordo em matéria salarial.Diário Digital / Lusa01-07-2006 17:27:42
Lucro semestral da Volkswagen quase triplicaO grupo Volkswagen, líder europeu da construção automóvel, anunciou um crescimento homólogo de 158% no lucro líquido do segundo trimestre do exercício, apresentando um lucro depois de impostos que alcançou 1,186 mil milhões de euros, no primeiro semestre, face aos 403 M€ de um ano antes.Enquanto o balanço semestral quase triplicou, o volume de negócios do fabricante responsável pelas marcas VW, Audi, Seat e Skoda cresceu acima dos 14%, somando 51,89 mil milhões de euros.O lucro operacional do segundo trimestre, antes de extraordinários, subiu acima dos 49%, para 1,3 mil milhões, superando a estimativa de analistas. O balanço da companhia reflecte o esforço de reestruturação de custos, os quais contabilizaram 906 milhões, quase compensados por um ganho também extraordinário de 803 milhões de euros, do encaixe com a venda da Europcar.Tendo em conta os itens não recorrentes, o resultado operacional desceu quase 23%, para cerca de 1,03 mil milhões d eeuros no semestre.Assim, o lucro dos três meses entre Abril e final de Junho totalizou 859 milhões e as vendas alcançaram 26,56 mil M€ (mais 8% do que no ano anterior), enquanto as vendas unitárias subiram 7,1%, para 1,48 milhões de unidades. Também em volume, as vendas do semestre agora reportado cresceram quase 12%, até 2,86 milhões de automóveis vendidos (produção cresceu 9,7%).No final do semestre, o grupo empregava menos 4,5% dos efectivos de há um ano atrás, totalizando 329.400 pessoas.27-07-2006 14:22:59
A Porsche prossegue uma estratégia de alcançar o controlo accionista da Volkswagen (VW), segundo avança a imprensa germânica esta segunda-feira. A Porsche, que já detém cerca de 31% do capital do grupo de Wolfsburg (VW), pretende alcançar uma participação superior a 50% nos próximos meses, pelo que tem em curso a compra de opções sobre acções do construtor automóvel líder na Europa, revelou o Frankfurter Allgemeine Sonntagzeitung. A mesma ideia é reiterada pela revista Der Spiegel, na edição deste segunda-feira.Segundo esta publicação semanal, citando fontes da bolsa, ao ritmo a que a Porsche está comprar as options, nos primeiros meses do próximo ano terá alcançado uma participação de 50% no capital social da Volkswagen. Diário Digital
O grupo Volkswagen (VW) vai reduzir um quarto do total de efectivos que emprego nos Estados Unidos, procedendo também a uma transferência da sua sede local, de Detroit para Washington. A supressão no número de colaboradores deverá afectar 400 postos de trabalho, perto de um quarto do total de empregados da empresa nos EUA até final de 2008.A medida, que será acompanhada de um investimento de 100 milhões de dólares para mudar sede social para Washington, faz parte de um plano de reorganização com base em cinco pontos. Entre estes, prevê-se o lançamento de novos modelos de automóveis adaptados ao mercado norte-americano, onde o fabricante europeu detém uma quota de apenas 2%. Diário Digital
A mais mediática operação financeira deste século dentro do sector automóvel já começou a levantar algumas vozes de insatisfação. A Porsche, detentora de grande influência no grupo Volkswagen, desde que elevou a sua participação no capital para a casa dos 30 por cento, no início deste ano, não está a ser bem sucedida junto dos trabalhadores, segundo informações veiculadas na imprensa.Bernd Osterloh, responsável máximo do conselho de trabalhadores da Volkswagen, criticou os responsáveis da Porsche por não atenderem aos seus pedidos de reunião desde há dois meses. A expressão do descontentamento deverá ter novos capítulos, numa disputa dos trabalhadores pelos seus direitos de co-dirigirem os destinos da Volkswagen.Autohoje
O grupo Volkswagen quer apostar na fábrica Autoeuropa, em Palmela, com o objectivo de produzir em Portugal o sucessor do monovolume Sharan e o Polo em parceria com a fábrica espanhola de Pamplonap, refere o Diário Económico esta sexta-feira. De acordo com documentos internos da Autoeuropa que o jornal consultou, a partir de 2010, o cenário provável de produção na Autoeuropa deverá totalizar 1.000 carros diários: 250 Eos, 250 Scirocco, 200 carros na plataforma Pólo e 300 unidades do novo monovolume. Desta forma a fábrica portuguesa teria uma produção anual de 200 mil unidades, aumentando em 130% os valores actuais. Em termos de postos de trabalho, a Autoeuropa crescerá para 3.700 empregos directos. Os volumes de vendas da unidade de Palmela poderão duplicar para cerca de 2,6 mil milhões de euros o que, mantendo o ritmo de crescimento do PIB português poderá representar mais de 1,8% da riqueza nacional. Diário Digital / Lusa
A Volkswagen está a considerar o fecho de fábricas e despedimentos na Alemanha, como parte de um plano de redução de custos, para fazer face a uma «situação extremamente tensa».Segundo uma nota do CEO do grupo, Oliver Blume, citada pela AFP, a Alemanha «está a perder cada vez mais terreno em termos de competitividade» e «o encerramento de fábricas nos locais de produção de veículos e componentes já não pode ser excluído».A concretizar-se, a decisão de fechar uma fábrica seria a primeira desde 1988, quando a empresa fechou a fábrica em Westmoreland, nos Estados Unidos. Já na Alemanha, a Volkswagen nunca fechou uma fábrica nos seus 87 anos de história.Na nota, o CEO também admite despedimentos, ponderando abandonar um acordo datado de 1994 que protegia empregos até 2029, já que as medidas que têm sido tomadas para cortar custos, como reformas antecipadas e saídas voluntárias, podem não ser suficientes.Não há ainda detalhes sobre o número de empregos potencialmente ameaçados, sendo que existem 300 mil pessoas empregadas no grupo Volkswagen na Alemanha, que também inclui outras marcas como a Audi, 120 mil das quais especificamente na marca Volkswagen.[continua]