Grow Your Own Oil, U.S.

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dremanu

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Grow Your Own Oil, U.S.
« em: Abril 04, 2006, 10:32:59 pm »
Grow Your Own Oil, U.S.
 
Wired Magazine
By Seán Captain | Also by this reporter
02:00 AM Mar, 20, 2006 EST

Researchers hoping to ease America's oil addiction are turning sawdust and wood chips into bio-oil, a thick black liquid that could become a green substitute for many petroleum products.

Bio-oil can be made from almost any organic material, including agricultural and forest waste like corn stalks and scraps of bark. Converting the raw biomass into bio-oil yields a product that is easy to transport and can be processed into higher-value fuels and chemicals.

"It is technically feasible to use biomass for the production of all the materials that we currently produce from petroleum," said professor Robert C. Brown, director of the Office of Biorenewables Programs at Iowa State University.

The United States can grow enough fresh biomass -- more than a billion tons each year -- to supplant at least a third of its annual petroleum use, according to an April 2005 study (.pdf) by the U.S. departments of Agriculture and Energy.

Brown advocates turning much of that biomass -- including scrap materials currently used in power generation -- into bio-oil to ease America's dependence on foreign oil and help slow global warming.

The biomass is converted into bio-oil through a process called pyrolysis, in which the organic scrap materials are finely ground and heated at 400 to 500 degrees Celsius, without oxygen. In just two seconds, about 70 percent of the material vaporizes and is condensed into bio-oil -- a dark liquid resembling espresso that contains more than a hundred organic compounds.

Pyrolysis also produces a gas, which is burned to fuel the process, and carbon-rich soot called "char," which can be burned as fuel, used as a soil fertilizer or processed into charcoal filters or briquettes.

Researchers at the University of Western Ontario developed bio-oil as a petroleum alternative in the early 1980s. Two of the scientists, Barry Freel and Robert Graham, founded the Delaware company Ensyn in order to produce commercial products.

"Back then, there was not much interest in renewable energy," said David C. Boulard, Ensyn's executive vice president. So the company focused on producing chemicals rather than fuels, and found success with food flavorings -- especially "liquid smoke."

Beyond making food taste better, the company now uses its patented core technology, Rapid Thermal Processing, to produce bio-oil that can be used as fuel. In addition, resins utilized in the manufacture of plywood and particleboard can be extracted from the bio-oil. And Boulard said he sees the potential for more applications.

"I believe that we're just at the tip of the iceberg," he said, citing nutritional supplements and pharmaceuticals as possible product categories. Ensyn plans to open its seventh and largest bio-oil refinery this summer.

Meanwhile, Canadian firm DynaMotive is producing bio-oil fuels that are becoming economically competitive given today's high petroleum prices.

In its raw form, DynaMotive's bio-oil can substitute for light petroleum fuel oil for use in power-generating turbines. DynaMotive is also aiming to produce automotive fuel, which requires a bit more work.

Though it competes with petroleum crude, bio-oil is very different chemically. Instead of oxygen-free hydrocarbons, it contains oxygen-rich substances. But bio-oil can be converted into a mixture of carbon monoxide and hydrogen known as "syngas." And syngas can, in turn, be processed into a high-grade hydrocarbon fuel, such as automotive diesel.

Alternatively, the syngas can be combined with steam to produce pure hydrogen. In fact, Iowa State's Brown believes that bio-oil gasification may be the most efficient means of producing large quantities of hydrogen, should the element ever catch on as a major energy source.

DynaMotive is bullish on the syngas route because the technology and infrastructure are well-established. Germany used gasification to convert coal into synthetic diesel fuel during World War II. And South Africa used synthetic fuels as a substitute for petroleum imports during Apartheid-era economic sanctions. Today, gasification is seen as a way to reduce pollution from coal, because the process removes much of the carbon dioxide and other pollutants, such as sulfur.

Last September, DynaMotive announced that researchers in Germany had succeeded in converting its bio-oil into synthetic gasoline using existing gasification facilities.

DynaMotive aims to harness growing concern over climate change into a market for its bio-oil. For instance, a European Union directive (.pdf) requires 5.75 percent of automotive fuel in member states to come from biological sources by the end of 2010 and sets higher quotas for subsequent years.

And some argue that bio-oil could be better than petroleum.

"Comparing the performance of synthetic diesel with conventional diesel -- the results are equal or better," said DynaMotive CEO Andrew Kingston.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Azraael

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« Responder #1 em: Abril 04, 2006, 11:15:32 pm »
Ha o pormenor de que este tipo de produtos nao elimina as emissoes de gases poluentes, mas nao deixa de ser uma boa primeira alternativa ao petroleo.

:arrow: Sugar In The Tank
:arrow:Saab BioPower Hybrid Concept: World’s First Fossil-free Hybrid Vehicle World Premiere at Stockholm Auto Show

E existem, e' claro, alternativas melhores:

:arrow: New Catalyst Produces Hydrogen from Water
:arrow: Drilling into a hot volcano
 

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Marauder

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« Responder #2 em: Abril 04, 2006, 11:25:45 pm »
Citação de: "Azraael"
Ha o pormenor de que este tipo de produtos nao elimina as emissoes de gases poluentes, mas nao deixa de ser uma boa primeira alternativa ao petroleo.

:arrow: Sugar In The Tank
:arrow:Saab BioPower Hybrid Concept: World’s First Fossil-free Hybrid Vehicle World Premiere at Stockholm Auto Show

E existem, e' claro, alternativas melhores:

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 Não se esqueçam do Gasóleo de Coco da ilha de Bougainville!!! ehehehhe
 

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dremanu

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« Responder #3 em: Abril 04, 2006, 11:39:21 pm »
Uma coisa é certa, porque não se explora em Portugal fontes alternativas de petróleo? Existem muitas terras em Portugal que já não são lavradas, então talvez fosse o tipo de projecto, ou iniciatvia na qual o governo portugues deveria investir alguns fundos.
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Marauder

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« Responder #4 em: Abril 05, 2006, 10:52:39 am »
Citação de: "dremanu"
Uma coisa é certa, porque não se explora em Portugal fontes alternativas de petróleo? Existem muitas terras em Portugal que já não são lavradas, então talvez fosse o tipo de projecto, ou iniciatvia na qual o governo portugues deveria investir alguns fundos.



  Porque estão à espera que se descubra petróleo no Algarve, que seja económicamente rentável!!

   Que se envie esta lista de "alternativas" ao Sócrates para ele abrir o olho..
 

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emarques

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« Responder #5 em: Abril 05, 2006, 12:37:41 pm »
Citação de: "dremanu"
Uma coisa é certa, porque não se explora em Portugal fontes alternativas de petróleo? Existem muitas terras em Portugal que já não são lavradas, então talvez fosse o tipo de projecto, ou iniciatvia na qual o governo portugues deveria investir alguns fundos.

Pela mesma razão que também não se faz em outros países, excluíndo alguns projectos piloto. Não é rentável.

Não quer dizer que não se façam testes em Portugal. Há várias cidades que operam parte das suas frotas de transportes públicos com combustíveis alternativos.

Mas talvez fosse possível criar um centro de produção de bio-óleo algures na região centro. Podia servir como um possível destino a dar aos resíduos florestais, acabando com a desculpa de as florestas não estarem limpas porque não é rentável limpa-las.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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TOMKAT

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« Responder #6 em: Abril 05, 2006, 07:05:44 pm »
Nem precisamos de olhar para muito longe.
Os nossos vizinhos espanhóis já há muito tempo que produzem biodiesel através da cultura de um arbusto (escapa-me a nome) e posterior processamento do mesmo.

É habitual em sociedades agricolas de alguma dimensão, reservarem entre 5 a 10% do seu terreno cultivável para a cultura desse arbusto, o que vai suprir as suas necessidades de combustíveis durante o ano e, por vezes, criam excedentes para colocar no mercado.

É claro que os nossos vizinhos não se ficam pelas intenções e pelas conversas de circunstância, já têm capacidade transformadora instalada há vários anos.

Nós, país "rico" (ou rico país), damo-nos ao luxo de desperdiçar este enorme potencial energético.

Talvez a explicação seja que se baixassem os consumos dos combustíveis tradicionais, larga fonte de rendimentos do estado pelas taxas praticadas, os políticos que nos (des)governam se ponham a fazer contas imediatistas e não queiram abrir mão dessa fácil fonte de rendimentos.

Os resíduos florestais estão a começar a ser aproveitados, em especial pela indústria cimenteira, grande consumidora de combustíveis fósseis (pet-coke), que devido ao aumento do preço desses combustíveis, e à necessidade de baixarem as taxas de emissões atmosféricas, em especial CO2 e NOx, sob risco de sofrerem penalizações.
O consumo desses resíduos não necessita de autorizações especias.
Basta as empresas quererem.
Essa mesma indústria já consome toneladas de pneus velhos por ano em substituição do combustível tradicional.

Sabiam que se consomem, só na indústria cimenteira cerca de 1000 tn/dia de pet-coke, e que esse pet-coke vem na sua maioria dos EUA, e que os próprios EUA não o consomem por ser demasiado poluente?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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dremanu

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« Responder #7 em: Abril 05, 2006, 10:35:27 pm »
Citação de: "emarques"
Mas talvez fosse possível criar um centro de produção de bio-óleo algures na região centro. Podia servir como um possível destino a dar aos resíduos florestais, acabando com a desculpa de as florestas não estarem limpas porque não é rentável limpa-las.


Acho uma excelente ideia.
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dremanu

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« Responder #8 em: Abril 05, 2006, 10:36:05 pm »
Citação de: "TOMKAT"
Sabiam que se consomem, só na indústria cimenteira cerca de 1000 tn/dia de pet-coke, e que esse pet-coke vem na sua maioria dos EUA, e que os próprios EUA não o consomem por ser demasiado poluente?


O que é isso de pet-coke?
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TOMKAT

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« Responder #9 em: Abril 05, 2006, 11:05:57 pm »
Citação de: "dremanu"
O que é isso de pet-coke?


Coke de petróleo, uma substância de aspecto parecido com o carvão, último produto que se consegue após todo o processo de refinação por que passa o crude (petróleo).

Depois de retirados todos os derivados possíveis e imaginários do petróleo fica uma pasta que conhecemos com alcatrão,
"retirado" o alcatrão, fica uma espécie de "borra" que, depois de desidratada por um processo que desconheço, dá naquilo que se chama de pet-coke.

Esse pet-coke após ser moído, é utilizado como combustível.
Tem um poder calorífero pouco inferior ao gasóleo.

Em Portugal, até começar a ser consumido nas cimenteiras e nas centrais termicas nos anos 80, era enterrado em aterros criados para o efeito.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
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dremanu

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« Responder #10 em: Abril 05, 2006, 11:14:48 pm »
Citação de: "TOMKAT"
Citação de: "dremanu"
O que é isso de pet-coke?

Coke de petróleo, uma substância de aspecto parecido com o carvão, último produto que se consegue após todo o processo de refinação por que passa o crude (petróleo).

Depois de retirados todos os derivados possíveis e imaginários do petróleo fica uma pasta que conhecemos com alcatrão,
"retirado" o alcatrão, fica uma espécie de "borra" que, depois de desidratada por um processo que desconheço, dá naquilo que se chama de pet-coke.

Esse pet-coke após ser moído, é utilizado como combustível.
Tem um poder calorífero pouco inferior ao gasóleo.

Em Portugal, até começar a ser consumido nas cimenteiras e nas centrais termicas nos anos 80, era enterrado em aterros criados para o efeito.


Então como é que é possível que se possa utilizar esse produto em Portugal? Parece-me o tipo de substância que o seu uso seria proíbido pelos regulamentos da EU.

E depois ainda há quem se oponha ao uso da energia nuclear. Em comparação ao uso dessa porcaria dá-me a impressão que é bem mais "limpo".
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TOMKAT

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« Responder #11 em: Abril 06, 2006, 12:39:21 am »
Citação de: "dremanu"

Então como é que é possível que se possa utilizar esse produto em Portugal? Parece-me o tipo de substância que o seu uso seria proíbido pelos regulamentos da EU.

Deveria ser proíbido, mas não é.
É um produto bastante prejudicial para o ambiente, em especial devido ao seu elevado teor de enxofre.
Dos gases da sua combustão resultam emissões elevadas de SO2, que misturado com água (H2O) da chuva por exemplo, dá a formula química que todos os cábulas conhecem: H2SO4 :?
Já toda a gente ouviu falar de chuvas ácidas por certo.
E esse é apenas um dos aspectos negativos desse combustível.
O outro são as emissões de CO2 grandes contibuidoras para o efeito de estufa.

Citação de: "dremanu"
E depois ainda há quem se oponha ao uso da energia nuclear. Em comparação ao uso dessa porcaria dá-me a impressão que é bem mais "limpo".


Pois, mas para os ambientalistas militantes, falar de Pet-Coke, não lhes dá tempo de antena.
Dizer mal o nuclear sim.
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