Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)

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Daniel

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Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
« Responder #105 em: Agosto 28, 2015, 06:39:16 pm »
Os 33 países que terão falta de água em 2040 (com RANKING)

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A Espanha é um dos 33 países que terão escassez de água já em 2040, à medida que as alterações climáticas alteram os padrões tradicionais da chuva e o aumento populacional pressiona os recursos naturais sensíveis: como a água.

Segundo a análise da organização sem fins lucrativos World Resources Institute (WRI), publicada na Vice, um quinto dos países do globo – trinta e três – passarão por grandes dificuldades para conseguir ter água potável já dentro de 25 anos.

Na Europa, Espanha, Grécia, São Marino, Macedónia, Arménia, Turquia são os países mais pressionados. A região mais vulnerável, porém, é o Médio Oriente, uma vez que 14 dos 33 países da lista são desta região. Em nove deles, a seca será extrema: Bahrain, Kuwait, Palestina, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Israel, Arábia Saudita, Omã e Líbano.”

“A região tem desafios excepcionais ligados à gestão da água num futuro breve”, explica o relatório.

Entre os países que também correm perigo de seca estão os Estados Unidos (na foto, a seca na Califórnia), China ou Índia. No entanto, eles não fazem parte da lista, tal como acontece com a Austrália, Indonésia, Filipinas, Mongólia, Namíbia, África do Sul, Botswana, Peru, Chile e vários países do norte de África.http:
 

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Daniel

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Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
« Responder #106 em: Novembro 24, 2017, 05:07:32 pm »
Portugal quer discutir com Espanha a gestão comum das águas dos rios
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/portugal-quer-discutir-com-espanha-a-gestao-comum-das-aguas-dos-rios

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O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, afirmou hoje pretender começar a discutir com Espanha a “gestão comum das águas”, admitindo tratar-se de um “problema” que o preocupa.

Há um conjunto de temas que nós queremos acrescentar à discussão que temos vindo a fazer: o tema da qualidade da água (…), a gestão comum das águas e as alterações climáticas no novo regime de planeamento”, afirmou Matos Fernandes aos jornalistas, em Gaia, quando questionado sobre a agenda da reunião plenária da Comissão para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção de Albufeira, a decorrer segunda e terça-feira, no Porto.

Admitindo que a gestão comum das águas “é um problema” que o preocupa, o ministro salientou que “Espanha cumpre com o seu compromisso de enviar água para Portugal”, mas que poderia fazê-lo de forma mais homogénea.

“Sei que nunca se aproveita um ano de seca para renegociar caudais, chama-se a isso ir à lã e sair de lá tosquiado”, referiu, salientando, contudo, que gostaria de começar a abordar a gestão comum das águas no encontro.

João Pedro Matos Fernandes apontou o exemplo do rio Tejo, cujos caudais “são de reporte semanal”, ou seja, “a cada semana tem Espanha de debitar para Portugal sete hectómetros cúbicos de água e debita-os, mas de facto isso não acontece de forma homogénea e temos a certeza clara que se isso acontecesse de forma mais lisa, mais homogénea, seria bom para as condições ecológicas do lado português”, sublinhou.

O ministro acrescentou que também Portugal “cumpre com as suas obrigações” no rio Guadiana que, embora nasça em Espanha, “Portugal é mais o Estado montante do que jusante, porque a grande reserva de água está em Portugal e chama-se Alqueva”.

Matos Fernandes afirmou que o encontro programado para o Porto é uma “reunião corrente” da comissão dos dois países que têm por responsabilidade fazer o acompanhamento da Convenção de Albufeira, adiantando que vai também “associar a esse momento uma possibilidade de uma discussão publica, técnica e cientifica em torno daquilo que são as problemáticas dos recursos hídricos entre Portugal e Espanha”.

A Convenção sobre Cooperação para a Proteção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas (Convenção de Albufeira), assinada pelos dois países na Cimeira de Albufeira em 30 de novembro de 1998 e em vigor desde janeiro de 2000, define as normas para a proteção e o desenvolvimento sustentável das águas transfronteiriças e cria a Comissão para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção (CADC), sede adequada à coordenação da gestão das águas dos rios comuns.

O ministro garantiu que estará presente no encerramento desta reunião, bem como a sua homóloga espanhola, Isabel García Tejerina.

João Pedro Matos Fernandes falava aos jornalistas à margem da cerimónia de apresentação de projetos requalificação do litoral de Vila Nova de Gaia.

A água será no futuro e não muito longínquo, um grave problema entre Portugal e Espanha, espero estar errado, preparem os canhões. 8)
 

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Get_It

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Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
« Responder #107 em: Novembro 25, 2017, 12:18:31 am »
Infelizmente é para lá que caminha. E atenção que não me estou a referir aos canhões, estou-me é a referir ao problema que está a surgir. Anda tudo a ignorar a questão e existe uma gestão horrível dos recursos em ambos os lados da fronteira.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
« Responder #108 em: Novembro 25, 2017, 11:07:48 am »

A água será no futuro e não muito longínquo, um grave problema entre Portugal e Espanha, espero estar errado, preparem os canhões. 8)

A questão é que Portugal tem muito pouco para contrabalançar a força politica de Espanha na UE e muito menos a força militar. A balança pende claramente para um dos lados e não é o nosso, Infelizmente penso que continuaremos a ter politicos sem a menor capacidade de visão a longo prazo e os Espanhóis continuaram a fazer projectos absurdos como o da maior praia fluvial da Europa:

https://nit.pt/out-of-town/viagens/maior-praia-artificial-da-europa-vai-abrir-45-minutos-madrid

A localização:

https://goo.gl/maps/pAfrw9fkM6H2 
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Daniel

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Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
« Responder #109 em: Novembro 25, 2017, 12:13:36 pm »
Cabeça de Martelo
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A questão é que Portugal tem muito pouco para contrabalançar a força politica de Espanha na UE e muito menos a força militar. A balança pende claramente para um dos lados e não é o nosso, Infelizmente penso que continuaremos a ter politicos sem a menor capacidade de visão a longo prazo e os Espanhóis continuaram a fazer projectos absurdos como o da maior praia fluvial da Europa:

Caro Cabeça de Martelo  :P no que toca a parte militar é o que menos me assusta, já na vertente política é como voce falou e bem, continuamos a ter políticos sem a menor capacidade.
Agora acho que a UE não são burros, se ouve o que ouve com a Catalunia imagina com Portugal, hoje o poder político é mais forte que um exército, pois as guerras modernas ganham-se na política e não numa guerra própriamente dita, é por isso e por muito mais, que precisamos de políticos inteligentes para saberem jogar o jogo no seio da UE. Agora é claro que a espanha sabe o que está fazer, basta ver a oposição no que diz respeito ao alargamento da nosso Plataforma Continental, pois eles sabem bem que contra nós a guerra nunca será ganha. ;)
 

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Camuflage

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Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
« Responder #110 em: Novembro 26, 2017, 10:13:46 pm »
A maior ameaça a Portugal continua a ser o terrorismo de colarinho branco e a externa é praticada pelos mesmos. Não somos ninguém lá fora, as missões em que participamos em termos militares são onde podemos sofrer mais baixas, fora isso pouco interessa. O problema começa no povo e termina nos políticos, vejo muitos cry babies e pouca gente do povo e FA's interessadas em fazer seja o que for, desde que caia o guito, só choram e consentem.
 

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Daniel

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Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
« Responder #111 em: Novembro 28, 2017, 01:36:51 pm »
Seca. Espanha recusa fixar caudais mínimos diários dos rios que desaguam em Portugal
http://rr.sapo.pt/noticia/99463/seca-espanha-recusa-fixar-caudais-minimos-diarios-dos-rios-que-desaguam-em-portugal?utm_source=rss

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Espanha afasta, para já, a possibilidade de estabelecer caudais mínimos diários dos rios que desaguam em Portugal.

A pretensão foi avançada pelo Governo português na reunião mantida entre os dois países sobre a actual situação de seca, no âmbito da Comissão para a Aplicação e Desenvolvimento da Convenção de Albufeira.

Em declarações aos jornalistas, a ministra espanhola da Agricultura, Pesca, Alimentação e Ambiente, Isabel García Tejerina, refere que essa hipótese não está contemplada na convenção assinada pelos dois países. O documento sobre a gestão comum das águas prevê o estabelecimento de caudais mínimos semanais.

Na conferência de imprensa conjunta, o ministro do Ambiente português, Matos Fernandes, garantiu que Espanha está a cumprir com as suas obrigações.

“Portugal reconhece o enorme esforço que Espanha teve de fazer”, afirmou Matos Fernandes, referindo-se à situação específica do Douro. “Espanha teve grande dificuldade. Aquilo que se verificou foi que por muito pouco esse regime não foi cumprido”, acrescentou o ministro português.

A Convenção sobre Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas (Convenção de Albufeira), foi assinada pelos dois países na Cimeira de Albufeira em 30 de Novembro de 1998.

O ministro do Ambiente já admitiu que o preço da água pode vir a subir, embora garantindo que as tarifas vão manter-se no próximo ano porque já estão aprovadas.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a 15 de Novembro cerca de 6% do território estava em seca severa e 94% em seca extrema.

A situação levou o Governo a lançar uma campanha de sensibilização para a poupança de água. “Uma torneira aberta durante um minuto pode gastar 12 litros de água”, lê-se no anúncio, onde se recorda ainda que, segundo as Nações Unidas, “um ser humano precisa de 110 litros de água por dia”.

O nossos do colarinho branco não valem nada, mas ainda tenho esperança de ter um presidente e um primeiro ministro com eles no sítio, enfim, é o que temos. A arrogância castelhana continua, vamos ver até quando.
 
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Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
« Responder #112 em: Setembro 28, 2022, 10:45:40 am »
Espanha quer secar maiores rios de Portugal
https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/espanha-quer-secar-maiores-rios-de-portugal?ref=HP_PrimeirosDestaques
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Ambientalistas temem que “Espanha esteja a secar os rios internacionais portugueses do Douro, Tejo e Guadiana"

Espanha vai aprovar até final do ano um novo Plano Hidrológico para a Bacia do Tejo, em que propõe cortar em 40% a água do transvase para as regiões do Levante. O plano ameaça criar uma ‘guerra da água’ entre diferentes regiões de Espanha, revela a imprensa espanhola. Os dados são conhecidos num momento em que os ambientalistas, em Portugal, alertam para o facto de “Espanha estar a secar os rios internacionais portugueses”.

Tudo é uma questão de tempo, a Ucrânia foi só o começo do que vai acontecer um pouco por todo o mundo.
 
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Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
« Responder #113 em: Setembro 28, 2022, 05:23:04 pm »
Seca. Espanha recusa fixar caudais mínimos diários dos rios que desaguam em Portugal
http://rr.sapo.pt/noticia/99463/seca-espanha-recusa-fixar-caudais-minimos-diarios-dos-rios-que-desaguam-em-portugal?utm_source=rss

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Espanha afasta, para já, a possibilidade de estabelecer caudais mínimos diários dos rios que desaguam em Portugal.

A pretensão foi avançada pelo Governo português na reunião mantida entre os dois países sobre a actual situação de seca, no âmbito da Comissão para a Aplicação e Desenvolvimento da Convenção de Albufeira.

Em declarações aos jornalistas, a ministra espanhola da Agricultura, Pesca, Alimentação e Ambiente, Isabel García Tejerina, refere que essa hipótese não está contemplada na convenção assinada pelos dois países. O documento sobre a gestão comum das águas prevê o estabelecimento de caudais mínimos semanais.

Na conferência de imprensa conjunta, o ministro do Ambiente português, Matos Fernandes, garantiu que Espanha está a cumprir com as suas obrigações.

“Portugal reconhece o enorme esforço que Espanha teve de fazer”, afirmou Matos Fernandes, referindo-se à situação específica do Douro. “Espanha teve grande dificuldade. Aquilo que se verificou foi que por muito pouco esse regime não foi cumprido”, acrescentou o ministro português.

A Convenção sobre Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas (Convenção de Albufeira), foi assinada pelos dois países na Cimeira de Albufeira em 30 de Novembro de 1998.

O ministro do Ambiente já admitiu que o preço da água pode vir a subir, embora garantindo que as tarifas vão manter-se no próximo ano porque já estão aprovadas.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a 15 de Novembro cerca de 6% do território estava em seca severa e 94% em seca extrema.

A situação levou o Governo a lançar uma campanha de sensibilização para a poupança de água. “Uma torneira aberta durante um minuto pode gastar 12 litros de água”, lê-se no anúncio, onde se recorda ainda que, segundo as Nações Unidas, “um ser humano precisa de 110 litros de água por dia”.

O nossos do colarinho branco não valem nada, mas ainda tenho esperança de ter um presidente e um primeiro ministro com eles no sítio, enfim, é o que temos. A arrogância castelhana continua, vamos ver até quando.

Sem forças armadas a sério, não há colarinho branco que aguente.
CPS
 
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goldfinger

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Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
« Responder #114 em: Setembro 29, 2022, 06:44:53 am »
A ver...no hay que buscar conspiraciones. No se puede cumplir con el caudal mínimo firmado hace años....!!!por que NO HAY AGUA!!, no es que lo malvados espanhois no la quieran dar....es que no hay, y se ha acordado con Portugal.

Guerra del agua con Portugal: “España no cumplirá con los caudales anuales en los ríos Tajo y Duero”

Un comunicado de ambos gobiernos hecho público hoy reconoce que el flujo estará un 10% por debajo de lo acordado, debido a la fuerte sequía

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España y Portugal, dos países amigos, vecinos y aliados, mantienen, sin embargo, una guerra soterrada que podría lastrar esas buenas relacionas. Y el motivo del conflicto no es otro que el agua y el caudal de los ríos compartidos Tajo y Duero, que nacen en tierras españoles y desembocan en el océano Atlántico luso.

¿Cómo y por qué surge el conflicto? Portugal acusa a España de no cumplir con los caudales anuales pactados para ambos ríos y, de hecho, el Gobierno de Sánchez asume este incumplimiento en un comunicado conjunto en el que se prevé que dicho caudales estarán un 10% por debajo de los valores previstos por el Convenio de Albufeira.

Dicho comunicado se ha hecho público este miércoles por la tarde, después de que el lunes se conociera el desfase en el Duero y, esta mañana, el Ministerio español para la Transición Ecológica (Miteco) anunciara un acuerdo con nuestro país sobre los flujos.


“Como consecuencia de la fuerte sequía que se ha registrado en Portugal y España, el año hidrológico 2021/22 ha sido extremadamente exigente en lo que respecta a la gestión de los recursos hídricos. Durante este período los valores de lluvia fueron mucho más bajos y las temperaturas fueron mucho más altas que los valores promedio. Como consecuencia de esta situación, los niveles de los embalses de ambos países se encuentran, en general, muy por debajo de los valores normales para las cuencas internacionales compartidas. Los registros desfavorables de precipitación y temperatura, combinados con reservas de agua por debajo de la media de los últimos 10 años en la parte española de todas las cuencas hidrográficas compartidas, han complicado la gestión de los caudales”. reza el texto.

A pesar del esfuerzo realizado y con el año hidrológico llegando a su fin, España no cumplirá”, dice el comunicado, en el que ambos países subrayan las dificultades relacionadas con la gestión de los recursos hídricos debido a la situación de sequía y los bajos niveles de agua en los embalses.


Además, dado que las previsiones meteorológicas apuntan a que las precipitaciones se van a mantener por debajo de los registros medios en los próximos meses, “es fundamental asegurar la disponibilidad de agua y gestionar de forma coordinada la liberación de caudales al inicio del próximo ciclo hidrológico”, explican.

De común acuerdo con Portugal se tomó la decisión de reducir la descarga de agua de los embalses hidroeléctricos durante esta última semana del año hidrológico, ante la evidencia de que lo estipulado en el Convenio de Albufeira no será del 100% acordado.”, explicó el Miteco al diario portugués Jornal de Noticias.

En este sentido, está previsto reforzar la coordinación en la gestión de los recursos hídricos, la mejora de los diagnósticos y la búsqueda de soluciones a las limitaciones que comprometen el cumplimiento de los objetivos del Convenio de Albufeira , como son, fundamentalmente, el suministro de agua a las poblaciones para el consumo humano fundamentalmente y en los usos para el riego agrícola.


Por este motivo, antes de que finalice el presente año, representantes de ambos gobiernos mantendrán reuniones al más alto nivel para hacer balance del año hidrográfico y planificar el futuro.

“España no cumplirá con los caudales anuales en los ríos Tajo y Duero, que se prevén en torno al 90% de los valores establecidos en el convenio”, según el cual nuestro país debe mantener un caudal de 3.500 hectómetros cúbicos (hm3)/año en el Duero y 2.700 hm3/año en el caso del Tajo.

“Es un incidente diplomático complicado y una pérdida de soberanía”, dijo al diario luso JN el presidente de la organización medioambiental ZERO, que a principios de este mes advirtió que España estaba secando los ríos.

ZERO realizó una evaluación de los resultados relativos a los caudales de los tres principales ríos internacionales (Duero, Tajo y Guadiana) desde el inicio del año hidrológico, que va de octubre de 2021 a septiembre de 2022, en base a las estaciones hidrométricas previstas o equivalentes en el Convenio de Cooperación para la Protección y Aprovechamiento Sostenible de las Aguas de las Cuencas Hidrográficas Luso-Españolas. Los datos de caudal fueron tomados del Sistema Nacional de Información de Recursos Hídricos y la información fue considerada hasta el 3 de septiembre inclusive.


Esta asociación defiende que la situación del Tajo y de todos los ríos internacionales, junto con una revisión del Convenio de Albufeira, debería conducir a los gobiernos de España y Portugal, en línea con lo dispuesto en la Directiva Marco del Agua, a alinearse con la planificación y gestión de cuencas hidrográficas que establezcan verdaderos caudales ecológicos capaces de asegurar la conservación y el funcionamiento de los ecosistemas y alineados con la necesidad de garantizar el buen estado ecológico de las masas de agua.

Para Francisco Ferreira, presidente de Zero, había varias posiciones posibles: “Escalar desde el punto de vista del incumplimiento, aprovechar la vulneración del convenio para exigir o aceptar condescendientemente lo que hizo España”. Al optar, entiende el ecologista, por la tercera. “Si aceptamos y entendemos sin compensación que España no cumple, entonces ¿de qué sirve el convenio de Albufeira?”, se pregunta.


Otras fuentes lusas hablan también de una situación grave, “con pérdidas económicas en términos de producción de electricidad”, de “efectos nocivos muy grandes sobre la calidad del agua y la mortalidad de los peces”... Por su parte, el especialista en recursos hídricos Rui Cortés advirtió que “esta guerra del agua se incrementará con el cambio climático, el aumento de las zonas de regadío y los cultivos intensivos”.

Ante una grave situación de sequia como la que sufrimos, hay que priorizar el consumo humano, y dejar de lago el riego.

En todo caso es algo consensuado y acordado por ambas partes.

Habrá que beber mais cerveja... :G-beer2: :G-beer2:
A España servir hasta morir
 

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Luso

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Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
« Responder #115 em: Setembro 29, 2022, 03:44:26 pm »
Inimigos externos?
We don´t need no stinking enemies: nós temos os políticos e os Tugas, essa escória mole, bisonha mas alarve, inerentemente e inconscientemente apátrida.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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