Coréia do Sul manifesta interesse no álcool brasileiro

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J.Ricardo

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Coréia do Sul manifesta interesse no álcool brasileiro
« em: Fevereiro 07, 2006, 11:57:36 am »
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06/02/2006 - 15h11
Coréia do Sul manifesta interesse em importar álcool brasileiro

da Folha Online

Depois de ganhar atenção do presidente americano, George W. Bush, e dos donos do Google, hoje foi a vez do governo da Coréia do Sul manifestar interesse na importação do álcool brasileiro.

Durante cerimônia em Brasília, que contou com a participação do ministro Roberto Rodrigues (Agricultura), o embaixador da Coréia do Sul no Brasil, Kwang Dong Kim, afirmou que o país estuda formas de substituir o petróleo como fonte de energia.

"Essa substituição está sendo estudada com bastante cuidado. A primeira alternativa poderia ser o etanol [álcool]. Por isso estamos empenhados em ter uma boa relação com o Brasil e fazer uma cooperação neste sentido", disse.

Já o vice-ministro de Comércio Internacional da Coréia do Sul, Jangbae Youn, afirmou que a biotecnologia e a bioenergia podem entrar na pauta de cooperação entre os dois países. "É possível aproveitar os recursos naturais do Brasil para que os dois países saiam ganhado", disse.

Rodrigues lembrou a crise mundial de fornecimento de petróleo em razão da redução da oferta e do aumento dos preços. "Temos convicção de que o mundo vive um novo paradigma de matriz energética lastreado em agroenergia para substituir o petróleo", disse ele à delegação coreana.

Para o ministro, a Coréia do Sul é um "parceiro positivo" porque importa de outros países 100% do petróleo que consome.

Na próxima quarta e quinta-feira, os coreanos visitarão áreas de produção de cana-de-açúcar e uma usina de álcool no Estado de São Paulo, (já andaram pela minha cidade) onde está concentrada a produção do combustível.

Eles participaram com Rodrigues da primeira reunião do Comitê Consultivo Agrícola Brasil-Coréia, instalado no ano passado em Seul (Coréia do Sul) para criar mecanismos de cooperação entre os países.

O Brasil também tem interesse em começar a vender carne bovina e suína para a Coréia, o que ainda não acontece hoje devido a barreiras fitossanitárias.