A mulher do Xanana Gusmão está a transformar-se numa especie de porta-voz presidencial, especialmente para a imprensa australiana...
Quanto à capacidade de transporte ou à falta dela, é o que já sabemos e o que já sabiamos.
Realmente não a temos. Não a temos nós como não têm a maioria dos países europeus, que por isso dependem dos Estados Unidos.
Quando a GNR foi para o Iraque, tinha lá as forças italianas que "emprestaram" os IVECO deles, até que se compraram os nossos à pressa (mais ou menos como no Afeganistão, em que pedimos emprestados aos espanhóis e depois mandámos blindar os nossos à pressa.
Neste caso, em Timor, não temos muletas, e por isso entende-se que não sejamos capazes de dar um passo.
é até constrangedor ouvir politicos a falar numa prontidão imediata e na capacidade da partida nas próximas 24 horas.
É igualmente constrangedor ter ouivido um oficial do exército a dizer mais ou menos a mesma coisa.
Aos politicos, eu desculpo a imbecilidade, mas ao oficial do exército acho que não se pode desculpar o desconhecimento com a mesma facilidade.
Um oficial responsável, sabe que a operacionalidade e capacidade de intervenção de um aforça móvel, não está apenas dependente da disponibilidade imediata dos homens, mas também e acima de tudo, da capacidade para os transportar.
Vide o que aconteceu na I Guerra Mundial, em que não tinhamos qualquer capacidade para transportar tropas, com os resultados conhecidos.
Durante o periodo "Salazar" tentou-se resulver o problema com o célebre programa de construção de navios, que embora se tenha tornado obsoleto com o aparecimento dos aviões a jacto, foi importante na altura.
Hoje, não há nada.
Nem sequer um navio onde possamos carregar uns simples jipes.
Cumprimentos