Tensão em Timor Leste

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PereiraMarques

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« Responder #30 em: Maio 23, 2006, 10:44:21 pm »
Vendo as imagens destes últimos confrontos, observei que alguns soldados, em vez das habituais M-16 A2, levavam FN FNC, fazendo algumas pesquisas descobri esta informação que demonstra que as FDTL e a PNTL estam equipadas com vários tipos de espinguardas-automáticas... :?
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The Australian

E Timor police arsenal boosted

By Mark Dodd

22jun04

EAST Timor's ill-equipped police force has received new arms including
sub-machine guns for a body guard unit and Malaysian assault rifles for a rapid deployment force.

Details of the weapons deals were confirmed by Dili-based Western security analysts and diplomatic sources.

The procurement is seen as a major step towards strengthening East Timor's internal security force.

The deliveries were made in the weeks leading up to and immediately after the second anniversary of East Timor's independence in May. Sixty-six Belgian-made FN-FNC assault rifles were provided to East Timor's Rapid Intervention Unit (UIR), an anti-riot squad modelled on Portugal's crack GRU police team.

The UIR was established to quell unrest and has 120 personnel in Dili with
another 60 in eastern Baucau.

Its weapon of choice, the 5.56mm FNC assault rifle, is designed for use in
harsh conditions and is in service with at least seven armies including
Indonesia
.

Seven Belgian-made 5.56mm F-2000s, a compact automatic weapon, were purchased for the bodyguard unit of Internal Administration Minister
Rogerio Lobato. The weapon, equipped with a 30-round magazine, is designed for close-quarter combat
.

Meanwhile, Malaysia has supplied a newly created police rapid deployment force with 180 top-of-the-line Heckler and Koch Model 33 assault rifles. It is a derivative of the combat-tested G-3 used by Falintil guerillas in their 24-year insurgency against Indonesia's army of occupation.

Formally named the Police Reserve Unit, the 180-strong force began training  this week at its base at Suai Loro on the south coast. Reports say the unit could be increased to about 400 by year's end.

The unit was created by Mr Lobato over concerns the defence force (FDTL), which is better equipped and trained, was unable to counter internal security threats due to its constitutional mandate.

However, the unit has as many detractors as supporters, including East
Timorese President Xanana Gusmao, no friend of Mr Lobato.

Like Mr Gusmao, Mr Lobato was a former Falintil commander.

On May 20, Mr Gusmao, in a nationwide speech, expressed concerns over the need for a paramilitary-type police unit. Mr Lobato had managed to secure operational control of a paramilitary force that could challenge the
authority of the army, said a senior Western diplomatic source in Dili.

Fears about the role of special police units were again raised this week by
Fernando La Sama Araujo, head of the country's Democratic Party.

The total strength of East Timor's national police force is about 3000 men
and women, but experts have questioned the force's professionalism and ability.

Fonte: http://news.antenna.nl/news2www.phtml?n ... 1&step=247
 

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Nuno Bento

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« Responder #31 em: Maio 24, 2006, 12:16:38 am »
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23-05-2006 14:58:00.  Fonte LUSA.    Notícia SIR-8015510
Temas:  conflitos timor-leste

Timor-Leste: Balanço dos confrontos sobre para três mortos - Polícia Nacional

 
Díli, 23 Mai (Lusa) - O balanço do número de mortes dos confrontos registados hoje de manhã em Becora, na entrada leste de Díli, subiu para três, com a descoberta do cadáver de um polícia, disse fonte da Polícia Nacional à agência Lusa.

A fonte acrescentou que o morto integrava uma "task force" dos elementos da Polícia Nacional de Timor-Leste estacionada em Baucau, leste do país, enviada para reforçar os efectivos em Díli.

A patrulha, composta por cinco a seis elementos, foi emboscada na zona da Fatuhai, palco dos confrontos de hoje de manhã, pelos homens comandados pelo major Alfredo Reinado, oficial que no passado dia 03 abandonou a cadeia de comando das forças armadas, onde era comandante da Polícia Militar.

A emboscada ocorreu do lado de Metinaro, quando a viatura em que seguiam pretendia entrar em Díli, pela entrada de Becora, tendo na ocasião sido morto um dos agentes e ficado feridos outros três, precisou a fonte contactada pela Lusa.

A informação sobre esta emboscada contra a "task force" enviada de Baucau foi recebida no Quartel-General da PNTL ao início da noite.

Com esta informação o número de vítimas mortais sobre para três, um militar, um polícia e um dos rebeldes sob o comando do major Reinado.

O número de feridos sobe também, passando agora para nove, que inclui os três polícias da "task force", ida de Baucau, um polícia que combateu ao lado das forças armadas e cinco militares.

Confrontos opuseram hoje um número indeterminado de homens comandados pelo major Alfredo Reinado a soldados do exército timorense na zona de Becora, subúrbio leste de Díli a cerca de cinco quilómetros do centro da capital.

A versão oficial dos incidentes, corroborada por um jornalista australiano que estava no local, refere que os militares das F-FDTL estavam a instalar um posto de vigilância quando foram atacados pelos homens de Reinado. Após os confrontos, segundo o porta-voz do executivo, as forças armadas e a polícia iniciaram uma perseguição ao grupo.

Fonte policial contactada pela agência Lusa informou entretanto que cerca de 20 pessoas, todas civis, foram detidas por estarem armadas com machetes e catanas.

EL.

Lusa/Fim

 


Pereira Marques eu por acaso como trabalho para o governo de Timor  por vezes tenho contactos com a Policia e uma dessas vezes eles traziam Steyr AUG A1 e ate me deixaram pegar nela era como a imagem que eu vou postar, depois vou tentar tirar umas fotos ao vivo para por aqui.

 

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Nuno Bento

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« Responder #32 em: Maio 24, 2006, 02:18:38 am »
Algumas fotos dos incidentes de ontem



 

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Marauder

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« Responder #33 em: Maio 24, 2006, 10:19:21 am »
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Ajuda urgente

Governo timorense pede auxílio a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia
   
   
O Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, anunciou hoje o pedido às Nações Unidas do envio de uma força internacional para estabilizar a situação no país. O Ministério dos Negócios Estrangeiros  português já garantiu uma resposta rápida ao pedido de ajuda. Em Díli, há confrontos em vários pontos da cidade.


Este anúncio foi feito após uma reunião de 30 minutos do presidente Xanana Gusmão com o corpo diplomático, sedeado em Díli, com destaque para o Representante Especial do secretário-geral das Nações Unidas, Sukehiro Hasegawa.

Na reunião participaram ainda o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, o presidente do Parlamento, Francisco Guterres "Lu-Olo", os ministros dos Negócios Estrangeiros, José Ramos Horta, do Interior, Rogério Lobato, e o secretario de Estado da presidência do conselho de ministros, Gregório de Sousa.

Em declarações à Agência Lusa, José Ramos-Horta, indicou um pouco antes que o Governo timorense vai pedir apoio "urgente" a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia para o envio de polícias e militares para ajudar a estabilizar a segurança em Timor-Leste.

"A Portugal pedimos o envio da GNR, à Austrália uma componente militar. Estamos a fazer contactos junto da Nova Zelândia para apoio militar e da Malásia para apoio policial do tipo GNR", afirmou.

Ramos-Horta explicou que o destacamento das forças internacionais ajudará a estabilizar a segurança no país, o que permitirá depois aos líderes políticos que "estabilizar a situação política".

"Não acreditamos que haja necessidade de essas forças entrarem em combate. No caso da GNR é uma força muito estabilizadora que permitirá assim ao Presidente da República, com o apoio da Igreja, fazer negociações para solucionar a crise política", disse.

Relativamente à força militar australiana, disse, "terá meios logísticos e será robusta, mas não excessivamente grande".

José Ramos-Horta estima que a força militar seja composta por "não mais do que um batalhão" e as forças policiais, de Portugal e da Malásia, "ao nível de uma companhia".

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros português disse à agência Lusa que o Governo vai responder "a curtíssimo prazo" ao pedido de apoio feito por Timor-Leste.

Ataques em Díli

O pedido de Ramos-Horta surge horas depois de ataques às primeiras horas da manhã (hora local) contra o quartel-general das F- FDTL, em Taci Tolo, a oeste de Díli.
 
A casa do comandante das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), no bairro de Lahane, arredores de Díli, foi entretanto atacada por homens armados e está a ser defendida por efectivos de segurança, disse à Lusa fonte governamental.

A fonte referiu que os dois filhos de Taur Matan Ruak foram retirados do local, tendo sido transferidos para outra residência na capital timorense.

Um português contactado pela Lusa que se encontrava nas imediações do local onde ocorrem os confrontos disse que tiros e granadas estão a ser disparados nas montanhas a leste de Díli, Marebia, nas imediações da capital, e em Lahane, entre a posição onde se encontra a antena emissora da RDP e o antigo hospital
português.


de:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/mund ... rgente.htm

Here we go...infelizmente..
 

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ricardonunes

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« Responder #34 em: Maio 24, 2006, 11:11:10 am »
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #35 em: Maio 24, 2006, 11:40:14 am »
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24-05-2006 9:36:00.  Fonte LUSA.    Notícia SIR-8018013
Temas:  conflitos timor-leste defesa

Timor-Leste: Major Reinado disponível para "fazer a paz" nas condições de Xanana

 
Díli, 24 Mai (Lusa) - O major Alfredo Reinado manifestou-se hoje dispon ível para "apertar as mãos" às forças internacionais que chegarem a Timor-Leste na sequência do pedido das autoridades timorenses e a "fazer a paz" nas condiçõe s do Presidente Xanana Gusmão.

"Quando as forças internacionais entrarem em Timor estou disposto a ape rtar-lhes as mãos", declarou à Lusa, num contacto telefónico, o militar que coma nda as forças rebeldes envolvidas em confrontos com as forças armadas timorenses .

Questionado sobre o significado da expressão "apertar as mãos", Reinado clarificou: "Fazer a paz, baseada nas condições que vierem a ser propostas pelo Presidente da República na altura".

Reinado disse também que o objectivo da acção das suas forças "não é de rrubar o Governo, mas sim garantir a justiça e a criação de forças de defesa pro fissionais e não uma força de guerrilha".

Por justiça, Reinado disse entender a "instauração de uma investigação internacional sobre quem ordenou os disparos e a entrada das forças armadas nos conflitos de 28 e 29 de Abril".

Questionado sobre os confrontos ocorridos hoje nos arredores de Díli, d isse que "muitos mais homens poderiam ter estado envolvidos na acção".

Uma testemunha ocular disse à Lusa que cerca de 50 homens armados parti ciparam no ataque de hoje ao quartel-general das forças armadas timorenses em Ta ci Tolo, a oeste de Díli Sobre os acontecimentos de hoje, o major Reinado afirmo u: "eles disparam sobre mim e eu respondo".

Acrescentou só ter tido uma baixa e que as FDTL terão tido 11, mas "que rem disfarçar a humilhação".

RBV.

Lusa/Fim

 
Potius mori quam foedari
 

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Rui Elias

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« Responder #36 em: Maio 24, 2006, 01:17:57 pm »
Perante isto, é ver como Portugal envia tropas para ao Afeganistão e se corta relativamente a Timor, mais uma vez, como em 1999, em que a despeito das marchas pela paz em Lisboa e em todo o país, a primeira fragata portuguesa chegou a Dili um mês depois das primeiras forças australianas lá estarem.

Se desde o incio Portugal tivesse enviado uma fragata, e independentemente do envio de uma companhia da GNR, Portugal estaria agora a par da Austrália numa posição de igualdade na presença, e ganhava pontos politicos e de influência no país.

Assim, e mais uma vez, dá de bandeja à Austrália a primazia do apaziguamento da situação.

Se um país independente pede a outro uma ajuda militar, é num plano bilateral que as coisas funcionam, e Portugal que no pasado não teve vergonha em participar na ocupação ilegal de um país (o Iraque) parece agora estar com escrúpulos a mais perante um pedido de ajuda de um país irmão e amigo.
 

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Rui Elias

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« Responder #37 em: Maio 24, 2006, 01:29:55 pm »
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• TIMOR-LESTE
Situação está a provocar pânico entre população
[/b]

A situação que se vive esta quarta-feira em Timor-Leste está a provocar o pânico entre a população. As pessoas estão a refugiar-se em colégios e hospitais, tendo a família de Xanana Gusmão e do comandante das Falintil já sido retiradas das suas casas.
 
( 10:45 / 24 de Maio 06 )  http://tsf.sapo.pt/online/internacional ... =TSF170973

O director do Hospital Nacional Guido Valadares disse que a situação que se está a viver em Timor-Leste provocada por um ataque ao quartel-general das forças armadas está a gerar o pânico entre a população.

Ouvido pela TSF, António Caleres confirmou que se ouvem tiros e granadas e que as pessoas se estão a refugiar em sítios como colégios e no próprio hospital nacional.

«As pessoas sentem-se seguras aqui no hospital e estão à espera que a situação normalize no sítio onde moram. Trazem coisas suficientes para dormir uma ou duas noites, porque há sempre alguém que fica a guardar as coisas na casa», acrescentou este responsável.

O porta-voz do Episcopado de Timor-Leste comparou a situação vivida esta quarta-feira no país à de 1999, após o referendo que conduziu o país à independência.

Em declarações à TSF, o padre Domingos Soares disse que então a situação era pior, porque havia mais armas no terreno, mas assinalou que agora com menos armas o pânico também é grande.

«Agora não se conhecem os inimigos, antigamente identificavam-se: eram os javaneses e os seus lacaios. Agora são todos timorenses de maneira que se pode falar em guerra civil, num confronto entre irmãos», acrescentou.

Uma portuguesa que vive no bairro de Balide, nos arredores de Díli, confirmou também que muitas pessoas decidiram pela primeira vez abandonar as suas casas e que se ouvem tiros e uma espécie de granadas perto da casa onde está.

«Houve muita gente a fugir por causa das crianças para que estas pudessem ser levadas para sítios seguros aqui no nosso bairro. Nós continuamos um pouco a ver, porque depois há sempre o perigo dos assaltos nas casas», contou Filipa Oliveira Martins, da organização Leigos para o Desenvolvimento.

Ângela Carrascalão diz também que a situação em Timor-Leste está a levar as pessoas a entrarem em pânico e a ficarem com muito medo, algo que levou a que as ruas ficassem desertas.

«Em Díli, sei que as pessoas entraram completamente em pânico, pois a cidade está rodeada por montanhas e por isso os tiros ecoam muito facilmente. Parte dos restaurantes fecharam e sei que os portugueses foram todos para o bairro dos portugueses, porque efectivamente a situação deteriorou-se», acrescentou.

Entretanto, sabe-se já que a família do presidente Xanana Gusmão vai ser retirada da sua residência particular localizada em Balibar, a 20 quilómetros de Díli, por razões de segurança, devendo esta ser transportada para o Palácio das Cinzas, onde funcionam os serviços da presidência da República timorense.

Há também informações de que a casa do comandante das Falintil também foi atacada por homens armados e que está a ser defendida por efectivos de segurança.

Segundo fonte governamental, em declarações à Lusa, os dois filhos de Taur Matan Ruak foram retirados do local, tendo sido transferidos para outra residência na capital timorense.


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• TIMOR-LESTE
Quartel-general das forças armadas atacado


O quartel-general das forças armadas timorenses foi atacados esta quarta-feira por forças sob o comando do major Alfredo Reinado, já responsável pelos distúrbios ocorridos perto de Díli na terça-feira. O presidente Xanana Gusmão já condenou estes actos de violência.
 
( 07:53 / 24 de Maio 06 )  http://tsf.sapo.pt/online/internacional ... =TSF170967

 O quartel-general das forças armadas timorenses foi atacado esta quarta-feira de manhã por um número indeterminado de homens armadas, apenas 24 horas depois de rebeldes das forças armadas e da polícia terem emboscado efectivos do exército e das forças de segurança em Bécora, provocando três mortos e nove feridos.

Segundo uma fonte militar contou à agência Lusa, entre os homens que teria atacado este quartel-general, situado a dez quilómetros da capital Díli, estaria o comandante operacional da polícia nacional, que assim se teria juntado ao major Alfredo Reinado, responsável pelos actos de violência de terça-feira.

Pouco depois, Ismael Babo garantia à Lusa que se mantinha leal aos órgãos de soberania e que se encontrava no quartel-general da Polícia Nacional de Timor-Leste, em Aileu, acompanhado de elementos da Unidade de Intervenção Rápida, para «confiança aos seus homens».

«Só recebo ordens do meu comandante, do meu ministro e do primeiro-ministro. É mentira que esteja do lado do major Alfredo Reinado», sublinhou Ismael Babo à Lusa.

Entretanto, fonte governamental também confirmou que Ismael Babo não se encontra entre os revoltosos que atacaram o quartel-general das forças armadas timorenses, que se situa na localidade de Tacitolo.

Destes confrontos terá resultado pelo menos um ferido grave que, segundo o director do Hospital Nacional Guido Valadares, será um componente naval das Falintil - Forças de Defesa de Timor-Leste e que se encontra em estado grave.

António Caleres acrescentou, em declarações à Lusa, que este membro das F-FDTL foi submetido a uma intervenção cirúrgica após ter sido atingido no pescoço na sequência do ataque que foi levado a cabo por ex-militares, civis armados e efectivos da polícia.

Numa declaração, feita esta terça-feira, sem direito a perguntas, o presidente Xanana Gusmão condenou os actos de violência ocorridos este terça-feira em Timor-Leste e recordou que as autoridades «estão interessadas em manter iniciativas de diálogo com o major Reinado».
 

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Rui Elias

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« Responder #38 em: Maio 24, 2006, 01:38:35 pm »
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Portugal vai responder ao pedido de auxílio timorense

 http://jn.sapo.pt/2006/05/24/ultimas/Po ... edido.html

Portugal vai responder afirmativamente ao pedido de auxílio feito autoridades de Timor-Leste, anunciou o primeiro-ministro José Sócrates.
"O Governo de Portugal vai responder afirmativamente a esse apelo num gesto de solidariedade que os portugueses sempre tiveram com o povo timorense", declarou o primeiro-ministro à chegada às instalações das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), em Alverca.


José Sócrates disse ainda aos jornalistas que já consultou o presidente da República, Cavaco Silva, mas escusou-se a especificar que tipo de força de segurança poderá Portugal enviar para Timor-leste.

Segundo o primeiro-ministro, "Portugal deseja responder de forma pronta ao pedido de auxílio" mas, "também tem de coordenar a sua acção com outros países e com as Nações Unidas".

José Sócrates referiu depois que o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, está em contacto "com a Austrália, Nova Zelândia e Malásia - os outros países a que Timor-Leste pediu ajuda - para definir a missão internacional".

"O senhor ministro dos Negócios Estrangeiros está também em contacto com as Nações Unidas, para que a força internacional possa ter uma legitimidade completa", sublinhou José Sócrates.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #39 em: Maio 24, 2006, 03:29:43 pm »
1º Bipara a caminho em C-130 em menos de dois tempos acabava-se com a bandalheira!  :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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TaGOs

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« Responder #40 em: Maio 24, 2006, 04:21:20 pm »
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GNR para Timor

Governo português responde positivamente ao pedido de ajuda de Díli
   
   

O primeiro-ministro, José Sócrates, já confirmou que Portugal vai responder afirmativamente ao apelo feito pelo Presidente da República de Timor-Leste. Cento e vinte militares da GNR estão prontos para partir para Díli. Xanana Gusmão tinha pedido às Nações Unidas o envio de uma força internacional para estabilizar a situação no país.


"Ouvimos o apelo veemente feito pelo Presidente da República de Timor-Leste, Xanana Gusmão. O Governo de Portugal vai responder afirmativamente a esse apelo, num gesto de solidariedade que os portugueses sempre tiveram com o povo timorense", disse à Lusa o primeiro-ministro.

José Sócrates já consultou o Presidente da República, Cavaco Silva. O ministro António Costa revela que já foi dada ordem para uma força da GNR estar pronta para arrancar para Timor. Cerca de 120 militares deverão ajudar a estabilizar a situação do país.

Xanana Gusmão pede ajuda

Após uma reunião de 30 minutos do presidente Xanana Gusmão com o corpo diplomático, sedeado em Díli, surgiu, esta manhã um apelo de ajuda dirigido às Nações Unidas.

Em declarações à Agência Lusa, José Ramos-Horta, indicou que o Governo timorense iria pedir apoio "urgente" a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia para o envio de polícias e militares para ajudar a estabilizar a segurança em Timor-Leste.

"A Portugal pedimos o envio da GNR, à Austrália uma componente militar. Estamos a fazer contactos junto da Nova Zelândia para apoio militar e da Malásia para apoio policial do tipo GNR", afirmou.

Ramos-Horta explicou que o destacamento das forças internacionais ajudará a estabilizar a segurança no país, o que permitirá depois aos líderes políticos que "estabilizar a situação política".

"Não acreditamos que haja necessidade de essas forças entrarem em combate. No caso da GNR é uma força muito estabilizadora que permitirá assim ao Presidente da República, com o apoio da Igreja, fazer negociações para solucionar a crise política", disse.

Relativamente à força militar australiana, disse, "terá meios logísticos e será robusta, mas não excessivamente grande".

José Ramos-Horta estima que a força militar seja composta por "não mais do que um batalhão" e as forças policiais, de Portugal e da Malásia, "ao nível de uma companhia".

Ataques em Díli

O pedido de ajuda surge horas depois de ataques às primeiras horas da manhã (hora local) contra o quartel-general das F- FDTL, em Taci Tolo, a oeste de Díli.
 
A casa do comandante das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), no bairro de Lahane, arredores de Díli, foi entretanto atacada por homens armados e está a ser defendida por efectivos de segurança, disse à Lusa fonte governamental.

A fonte referiu que os dois filhos de Taur Matan Ruak foram retirados do local, tendo sido transferidos para outra residência na capital timorense.

Um português contactado pela Lusa que se encontrava nas imediações do local onde ocorrem os confrontos disse que tiros e granadas estão a ser disparados nas montanhas a leste de Díli, Marebia, nas imediações da capital, e em Lahane, entre a posição onde se encontra a antena emissora da RDP e o antigo hospital
português.


Fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/mund ... rgente.htm
 

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ricardonunes

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« Responder #41 em: Maio 24, 2006, 04:27:08 pm »
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Ministério dos Negócios Estrangeiros

Gabinete de Informação e Imprensa

Comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros

Perante o agravamento da situação em Timor-Leste e, particularmente, em Díli, às 7h30 desta manhã (hora de Lisboa), o Presidente Xanana Gusmão, acompanhado do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Ramos Horta, convocou todo o Corpo Diplomático e lançou um apelo veemente à Comunidade Internacional para que envie uma força de segurança multinacional capaz de assegurar a tranquilidade pública. O Presidente dirigiu esse apelo, em especial, a Portugal, à Austrália, à Nova Zelândia e à Malásia. No nosso caso, o apelo foi confirmado por escrito em documento assinado por todos os órgãos de soberania.

O Governo Português já respondeu (às 10h30 da manhã de hoje) ao apelo das autoridades timorenses, afirmando a sua disponibilidade para integrar – em princípio com um contingente da GNR – a força multinacional solicitada, em termos a acordar e desejavelmente com cobertura do Conselho de Segurança da ONU.

O Senhor Primeiro-Ministro encarregou o Ministro dos Negócios Estrangeiros de contactar os seus homólogos da Austrália, Nova Zelândia e Malásia, a fim de coordenar os esforços dos quatro países referidos e de sensibilizar as Nações Unidas para a necessidade de uma decisão rápida que confirme plena autoridade internacional à força de segurança que se está a criar.
Potius mori quam foedari
 

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Lancero

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« Responder #42 em: Maio 24, 2006, 05:31:09 pm »
Portugal não contribuiu, na altura da independência, com alguns meios militares para as FA de Timor. Entre essas ajudas não estava uma lancha? Alguém me recorda que embarcação era essa?

Obrigado
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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ricardonunes

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« Responder #43 em: Maio 24, 2006, 05:46:55 pm »
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TOMKAT

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« Responder #44 em: Maio 24, 2006, 09:40:28 pm »
Citação de: "Lancero"
Portugal não contribuiu, na altura da independência, com alguns meios militares para as FA de Timor. Entre essas ajudas não estava uma lancha? Alguém me recorda que embarcação era essa?

Obrigado


Num reportagem da RTP passada no "telejornal" de hoje viu-se uma dessas lanchas a navegar próximo da costa, em frente a Dili, presumo.

No mesmo "telejornal" foram acrescentados alguns dados curiosos, que  talvez ajudem a entender, em parte, o conflito timorense...

- Os militares revoltosos são oriundos de etnias predominantes da zona ocidental de Timor, a parte mais assimilada durante a ocupação indonésia.

- O major Alfredo Reinado, líder dos militares revoltosos, oriundo dessa mesma zona (ocidental) de Timor, refugiado na Austrália durante a acupação indonésia, regressando apenas após a independência, nunca escondeu a animosidade pelos antigos guerrilheiros, sempre se recusou a aprender o português imposto pelas chefias militares, falando apenas o dialecto local ou o bahasa indonésio, enquanto chefe duma unidada naval, segundo uma cooperante portuguesa em Timor na altura, era pouco rigoroso para aquilo que se entende dever ser uma chefia militar.

- A hierarquia católica timorense, sempre interventiva noutras alturas, agora, em conflito aberto com a liderança timorense, tem-se mantido convenientemente afastada das disputas pelo poder em Timor.

Será que se vai assistir ao renascimento, sob outra forma ou denominação, de facções pró-indonésias adormecidas até agora em Timor-Leste ?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein