CPLP

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J.Ricardo

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« Responder #60 em: Janeiro 23, 2006, 06:58:05 pm »
Isso que você não esta entendendo Manuel, você esta interpretando que para Brasil e Portugal estabelecerem alianças, Portugal teria que romper com UE, em nenhum momento foi dito isto, muito pelo contrário, o que coloquei foi onde houver interesses mútuos se estabele acordos!
Se por ventura Portugal romper com a UE, muito provavelmente perderia em muito sua importância estratégica para o Brasil, já que consideramos Portugal uma porta de entrada para a Europa, se não, porque instalaríamos um entreposto comercial em Portugal? Poderíamos nos instalar na Espanha ou na Itália!    
Quanto a termos superavit nas exportações e também na balaça de pagamentos, deve-se ver com quem estamos tendo esse superavit, temos com uns e não com outros!
Mas concordo com você em gênero e números, Brasil e Espanha tem aspirações em comum em se tratando de economia e estas relação só tem a ganhar para ambos.
 

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manuel liste

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« Responder #61 em: Janeiro 24, 2006, 09:15:26 am »
Citação de: "J.Ricardo"
Isso que você não esta entendendo Manuel, você esta interpretando que para Brasil e Portugal estabelecerem alianças, Portugal teria que romper com UE, em nenhum momento foi dito isto, muito pelo contrário, o que coloquei foi onde houver interesses mútuos se estabele acordos!

El problema es que la pertenencia a la UE compromete a mucho. Por ejemplo: un país no puede establecer alianzas comerciales por su cuenta, sino en el marco de la UE. Otro ejemplo: un país de la UE no puede poner beneficios fiscales a empresas de paises de fuera de la UE. Un país europeo no puede firmar un tratado comercial con Brasil por separado, y si lo hiciera sería sancionado.

Una alianza comercial entre Portugal y Brasil estaría muy limitada por esas circunstancias.

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Quanto a termos superavit nas exportações e também na balaça de pagamentos, deve-se ver com quem estamos tendo esse superavit, temos com uns e não com outros!

...y quieren tenerlo con todos, ya. Pero debes comprender que a los europeos no les interesa aumentar todavía más el superavit comercial brasileño. Supongo que preferirán un intercambio equilibrado.

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Brasil e Espanha tem aspirações em comum em se tratando de economia e estas relação só tem a ganhar para ambos


Pues claro que si. Somos socios comerciales, somos aliados comerciales como pueda serlo Portugal.
 

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TOMKAT

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« Responder #62 em: Janeiro 24, 2006, 02:13:56 pm »
Citação de: "manuel liste"

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Brasil e Espanha tem aspirações em comum em se tratando de economia e estas relação só tem a ganhar para ambos

Pues claro que si. Somos socios comerciales, somos aliados comerciales como pueda serlo Portugal.


Portugal e Brasil têm uma relação umbilical que nenhuma organização ou tratado consegue pôr em causa.
As relações luso-brasileiras estão muito para além duma simples relação comercial.

Uma relação que Espanha nunca consegiu ter com os países da américa latina, antigas colónias de Espanha.

Os interesses comuns entre portugueses e brasileiros não precisam de tratados específicos que ponham em causa as organizações a que pertencem.

São relações naturais, de países irmãos, que, como em qualquer família, por vezes passam por fases menos boas.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
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manuel liste

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« Responder #63 em: Janeiro 24, 2006, 02:23:49 pm »
Citação de: "TOMKAT"
Citação de: "manuel liste"

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Brasil e Espanha tem aspirações em comum em se tratando de economia e estas relação só tem a ganhar para ambos

Pues claro que si. Somos socios comerciales, somos aliados comerciales como pueda serlo Portugal.

Portugal e Brasil têm uma relação umbilical que nenhuma organização ou tratado consegue pôr em causa.
As relações luso-brasileiras estão muito para além duma simples relação comercial.

Uma relação que Espanha nunca consegiu ter com os países da américa latina, antigas colónias de Espanha.

Os interesses comuns entre portugueses e brasileiros não precisam de tratados específicos que ponham em causa as organizações a que pertencem.

São relações naturais, de países irmãos, que, como em qualquer família, por vezes passam por fases menos boas.

Pero yo me refería a las relaciones comerciales. Ya supongo que Portugal y Brasil tendrán relaciones culturales y de otro tipo  :lol:  :roll:
 

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sierra002

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« Responder #64 em: Janeiro 24, 2006, 04:49:27 pm »
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Uma relação que Espanha nunca consegiu ter com os países da américa latina, antigas colónias de Espanha


Eso espero. Leo en estos foros que se sueña con que Portugal le sirva a Brasil para introducir sus productos en Europa, mientras España introduce los suyos en Latinoamerica.

España no aspira a ser una colonia de sus ex-colonias.
 

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manuel liste

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« Responder #65 em: Janeiro 24, 2006, 05:22:20 pm »
Citação de: "sierra002"
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Uma relação que Espanha nunca consegiu ter com os países da américa latina, antigas colónias de Espanha

Eso espero. Leo en estos foros que se sueña con que Portugal le sirva a Brasil para introducir sus productos en Europa, mientras España introduce los suyos en Latinoamerica.

España no aspira a ser una colonia de sus ex-colonias.


No será para tanto, toda inversión es bienvenida.

Las relaciones de España con los paises hispanoamericanos son cordiales en general. España es uno de los primeros donantes de ayuda al desarrollo de la región (el primero europeo, creo). Fue el único país del mundo que ayudó con dinero metálico a Argentina en lo peor de su reciente crisis. Hizo un gran esfuerzo por ayudar a los paises centroamericanos arrasados por el huracán Mitch, enviando incluso el LPD Galicia como buque-hospital. Envió a sus empresas a invertir en Perú o Argentina cuando sus gobiernos se lo pidieron. Sus ONGs tienen máxima presencia en los paises de la región, etc, etc...

Esas son manifestaciones de que la relación de España con los paises hispanoamericanos tiene algo de especial y de afectiva, como es normal entre paises que comparten historia e idioma. Puedo entender que exista la misma relación entre Portugal y Brasil.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #66 em: Janeiro 24, 2006, 05:47:03 pm »
Se forem a Espanha vão encontrar muitos militares de origem Sul-Americana, acho bastante curioso, mas se há falta de militares, pelo menos que venham militares que falem a mesma lingua e que tenham um passado em comum!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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manuel liste

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« Responder #67 em: Janeiro 24, 2006, 05:52:25 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Se forem a Espanha vão encontrar muitos militares de origem Sul-Americana, acho bastante curioso, mas se há falta de militares, pelo menos que venham militares que falem a mesma lingua e que tenham um passado em comum!


No es algo tan raro. Viendo la lista de bajas estadounidenses en Irak, se puede comprobar que está llena de nombres hispanos. La vida castrense ha sido historicamente una de las formas más habituales de emigración.
 

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TOMKAT

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« Responder #68 em: Janeiro 24, 2006, 10:49:50 pm »
Citação de: "manuel liste"

Pero yo me refería a las relaciones comerciales. Ya supongo que Portugal y Brasil tendrán relaciones culturales y de otro tipo  :!:
 

Tudo faz parte dessas mesmas relações.
Até é capaz de haver mais relações comerciais, quantitativamente falando, que relações culturais no sentido de Portugal para o Brasil.
A cultura brasileira tem uma grande penetração em Portugal.
O inverso não sucede tanto.

Citação de: "sierra002"
España no aspira a ser una colonia de sus ex-colonias


Quer em Portugal, quer no Brasil, ninguém quer ser colónia de ninguém. nem há a intenção de colonizar quem quer que seja.
Apenas há cruzamento de culturas.

Talvez seja assim que tu vês as relações bilaterais entre dois países que se respeitam, a isso chamo miopia cultural.
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manuel liste

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« Responder #69 em: Janeiro 25, 2006, 08:27:09 am »
La cultura brasileña está empezando a ser conocida también en España, gracias principalmente a la colonia de ciudadanos de ese país recientemente asentados aquí. En Vigo rapidamente se organizaron para abrir su asociación cultural, sus locales de comida típica y sus salones de baile, y son locales de éxito. Otros inmigrantes no han sido tan inquietos y emprendedores, y los nativos de aquí lo reconocemos y apreciamos.

El gobierno español ha apostado también por un intercambio cultural fluido con Brasil, y por ello ha abierto dos o tres institutos Cervantes en los últimos años. En Río, en Sao Paulo y no sé si en alguna otra...  :?:
 

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Rui Elias

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« Responder #70 em: Janeiro 31, 2006, 04:37:53 pm »
Portugal é um pais bem diferente de Espanha.

É mais pequeno, menos povoado, mais Pobre com uma economia fraca.

Por isso, para que PORTUIGAL TENHA PESO ESPECÍFICO DENTRO DA ue TERÁ QUE POTENCIAR A RIQUEZA DA cplp E DAS RELAÇÕES PRIVELIGIADAS COM OS PÁISES LUSÓFONOS, NOMEADAMENTE BRASIL E AFRICANOS, PARA ALÉM DE TIMOR.

O QUE ACONTECE É QUE PORTUGAL TERÁ QUE MANTER UM BOM GRAU DE COOPERAÇÃO E BOAS RELAÇÕES COM ESSES PAÍSES  PARA TER PESO ESPECÍFICO NA ue QUE O DIFERENCIE DE OUTROS PAISES COMO A HUNGRIA OU A REP. CHECA, E SÓ PODERÁ TER INFLUÊNCIA E RECONHECIMENTO POR PARTE DOS PAÍSES DA cplp SE TIVER PESO ESPECÍFICO DENTRO DA ue.
OU SEJA:

PORTUGAL TERÁ QUE ENCONTRAR ESSE EQUILÍBRIO ENTRE A OPÇÃO EUROPEIA E A OPÇÃO ATLÂNTICA.

PARA ISSO TERÁ QUE SABER FAZER O SEU PERCURSO, UM POUCO NA CORDA BAMBA.

OU ENTÃO, SE ESQUECER O SEU PASSADO, A SUA HISTÓRIA, PASSARÁ A SER UM MERO POBRE PAÍS NA ue.

E NADA MAIS.

O QUE ACONTECE É QUE PARA PODER ESTAR PRÓXIMO DOS PAÍSES LUSÓFONOS E AJUDAR, COMO O LISTE REFERIU QUE FAZ A ESPANHA, TERÁ QUE TER INSTRUMENTOS PARA ESSA COOPERAÇÃO, TER UMA ECONOMIA QUE PERMITA ESSAS AJUDAS, TER MEIOS MATERIAIS, ETC.

___________


desculpem, mas o caps lock... :evil:
 

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Leonidas

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« Responder #71 em: Junho 24, 2006, 12:23:47 am »
Saudações guerreiras

Citação de: "Diário Digital"
CPLP: Crise em Timor não adiará cimeira, garante Luís Fonseca

O secretário-executivo da CPLP, Luís Fonseca, garantiu hoje em Bissau que os problemas político-militares que se registam em Timor-Leste não inviabilizarão a realização da cimeira da organização, marcada para 17 de Julho próximo, na capital guineense.
 
Luís Fonseca, que falava aos jornalistas após um encontro com o presidente guineense, João Bernardo «Nino» Vieira, adiantou que a crise timorense «poderá, quando muito, ter reflexos na própria participação» daquele país na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
«(A crise) Poderá eventualmente ter reflexos na participação da própria República de Timor-Leste, dados os problemas que o país está a atravessar. Mas a ponto de fazer adiar a reunião, não. Os trabalhos da cimeira vão decorrer não data prevista», frisou.

O secretário-executivo da CPLP - que chegou hoje a Bissau para fazer um ponto de situação sobre os preparativos do encontro, devendo regressar domingo a Lisboa, via Dakar - acrescentou que a questão de um eventual adiamento nem sequer foi aflorada no encontro com «Nino» Vieira.
«Não tinha necessidade de o fazer (confirmar a cimeira). Estou cá no convencimento absoluto de que não há nada a indiciar que não se realiza. Os preparativos estão em curso e sábado vamos reunir-nos com a Comissão Organizadora e visitar os locais onde vão decorrer os trabalhos», disse.
 
Sobre os temas a discutir na VI Cimeira, subordinada ao tema «Objectivos do Milénio - Desafios e Contribuições da CPLP», Luís Fonseca destacou o que o encontro permitirá reforçar a capacidade do secretariado.
«Este é um ponto extremamente importante, na medida em que, neste 10º aniversário, será necessário introduzir algumas alterações e criar uma maior capacitação, para que se possa responder aos desafios e às expectativas dos cidadãos em relação à CPLP», sustentou.

Os trabalhos, acrescentou, incluirão também uma resolução sobre a cooperação no espaço da organização lusófona e serão analisadas, entre outras questões, a Promoção da Língua Portuguesa, a situação do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP) e os vários aspectos que dizem respeito à própria organização da CPLP.
 
«Haverá provavelmente a análise de uma proposta que está a ser feita pelo Fórum dos Parlamentos, no sentido de se criar uma instância parlamentar da CPLP e ainda um projecto de cooperação no domínio da defesa. Mas haverá muitos outros», afirmou.
Sobre uma eventual adesão da Guiné Equatorial à CPLP, Luís Fonseca indicou que aguarda um pedido das autoridades de Malabo para que o país possa integrar a organização com o estatuto de «observador associado».
«Se o pedido for apresentado a tempo, haverá com certeza uma decisão (durante a cimeira)», esclareceu.


Uma notícia com muita substância e agradável. Coisa rara por estes lados. Pelo menos para mim.

Cumprimentos
 

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Rui Elias

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« Responder #72 em: Junho 26, 2006, 11:00:24 am »
E a delegação da CPLP que iria a para Timor para fazer uma avaliação da situação no terreno, como ficara decidido aquando da recente reunião dos ministros dos negócios estrangeiros dos 7 países recentemente reunidos em Lisboa?

Como é que fica?

Será que já partiram?
 

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TOMKAT

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« Responder #73 em: Setembro 11, 2006, 12:32:10 pm »
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Ministros da Defesa debatem cooperação em cimeira na Cidade da Praia


Os ministros da Defesa da Comunidade d e Países de Língua Portuguesa (CPLP) vão reunir-se a 14 e 15 de Setembro, na Cidade da Praia, para aprovar um protocolo de cooperação para o sector, disse hoje fonte diplomática.


Os ministros dos oito - Angola, Brasil, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e Timor-Leste - vão chegar à Cidade da Praia no dia 13, estando ainda por confirmar a presença do representante timorense.

Da agenda da cimeira dos ministros da Defesa da CPLP na Praia fazem ain da parte, segundo fontes diplomáticas, a análise das questões internacionais e a s implicações politico-militares no contexto regional dos países da organização lusófona.

Os governantes vão ainda proceder à assinatura do memorando de entendimento sobre os exercícios militares da CPLP Felino 2006, que vão decorrer no Brasil, no último trimestre do ano, sob a forma de "livex" (com evolução de tropas no terreno).


http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=15620&catogory=CPLP
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TOMKAT

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« Responder #74 em: Setembro 26, 2006, 11:46:07 pm »
Creio que as notícias já têm uns dias mas o tema permanece actual.

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Portugal propõe programa formação para acções de paz em África

Portugal vai propor a criação do Programa de Apoio às Missões de Paz em África (PAMPA) no seio da CPLP na reunião dos ministros da Defesa da comunidade lusófona, que começou hoje na Cidade da Praia.

O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa de Portugal, Severiano Teixeira, em declarações aos jornalistas logo após a sessão de abertura da reunião, presidida pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves.

O PAMPA terá como espinha dorsal as questões ligadas à capacitação e à formação militares para acções de paz no âmbito das organizações africanas integradas pelos Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) .

De acordo com fonte do Ministério da Defesa português, o PAMPA terá com o objectivo dar corpo a "centros de excelência" nas áreas de formação e capacita ção para missões de paz em África integradas nas organizações continentais e sub-regionais, como a União Africana, a que pertencem Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, cinco dos oito membros da CPLP.

A IX Reunião dos Ministros da CPLP, que decorre na Cidade da Praia até sexta-feira, tem ainda em agenda a discussão e aprovação da primeira versão do Protocolo de Cooperação da comunidade no domínio da Defesa.

Ao longo dos dois dias de trabalhos, os oito vão ainda ter no centro da discussão as questões mais prementes de âmbito internacional, bem como as suas implicações politico-militares no contexto regional para os países que integram a comunidade lusófona.

Será igualmente assinado um memorando de entendimento sobre os exercíci os militares "Felino 2006 ", que terão lugar este ano no Brasil, com a presença de unidades militares no terreno, "Livex", de todos os Estados membros.

A CPLP integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Países membros discutem proposta portuguesa sobre missões paz


Os ministros da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), reunidos na Cidade da Praia, discutem hoj e o Programa de Apoio às Missões de Paz em África (PAMPA), proposto por Portugal.

O objectivo essencial do PAMPA, explicaram fontes do Ministério da Defesa de Portugal, é a formação e capacitação das Forças Armadas dos países africanos da CPLP através da criação de "centros de excelência" nos cinco países lusófonos do continente.

Nestes centros, tendo em conta a experiência obtida por Portugal nas di versas missões de paz no mundo, tanto no âmbito da União Europeia como da NATO, técnicos portugueses vão capacitar e formar militares nacionais para estes poder em, posteriormente, ser formadores na área das missões de paz patrocinadas pelas organizações continentais ou sub-regionais africanas.

O PAMPA foi apresentado no final do primeiro dia de trabalhos, quinta-feira à noite, pela delegação portuguesa à IX Reunião de Ministros da Defesa da CPLP, que decorre à porta fechada, através do ministro Nuno Severiano Teixeira e do director-geral da Política de Defesa Nacional, general Luís Araújo.

Este programa está estruturado, segundo as mesmas fontes, em quatro eix os mestres, consubstanciando aquilo que Portugal tem feito nesta área de forma bilateral, mas abrindo espaço para a sua multilateralidade no seio da CPLP, sendo ainda possível aos países exteriores a África, caso do Brasil e Timor Leste, integrarem o projecto.

O PAMPA, na sua abrangência, permite a manutenção das acções de formação realizadas por militares portugueses nos respectivos países ou em Portugal, sendo os formandos militares de Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe, como é o exemplo de um curso que terá lugar no final de Setembro, envolvendo militares de todos os PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa).

Inovador neste programa, adiantaram as mesmas fontes, é a ligação dos m litares que vierem a ser formados nos "centros de excelência" a criar no âmbito do PAMPA e as missões de paz organizadas pelas organizações continentais, como a União Africana, e as sub-regionais a que pertencem os cinco PALOP.

Através da transferência de conhecimentos adquiridos por Portugal nas missões em que participa e participou, "tanto na metodologia como na área doutrinária", as Forças Armadas dos países africanos de expressão portuguesa, indicam a s fontes da Lusa, poderão encontrar aqui um instrumento de acção e mais-valia pa ra as suas participações em missões de paz no continente africano.

Após a apresentação do PAMPA, os restantes países membros da CPLP, até ao fim da reunião ministerial que termina hoje na Cidade da Praia, vão discutir e, eventualmente, avançar com propostas de alterações para posterior aprovação

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=15702&catogory=CPLP


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Portugal e Moçambique avaliam novas áreas de cooperação militar


Portugal deverá estender em breve a cooperação militar com Moçambique à formação de formadores e à criação de "centros de excelência" nas forças armadas moçambicanas, disse hoje à Lusa o secretário de Estado da Defesa português, Mira Gomes.


"Fazemos uma avaliação muito positiva da cooperação que é para continuar mas estamos a meio de um ciclo que termina em 2007 e começámos a pensar no que fazer a seguir", disse à Agência Lusa o secretário de Estado que no sábado termina uma visita de quatro dias a Moçambique.

Entre as várias possibilidades de apoio que estão a ser discutidas entre os dois países contam-se a formação de formadores, a criação de áreas nobres, como forças especiais, e a preparação das forças armadas moçambicanas para missões de paz a nível regional ou integradas no âmbito da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).

Hoje, João Mira Gomes visitou em Nacala, cidade da província de Nampula, o Centro de Formação de Forças Especiais, o qual conta com o apoio português a nível de pessoal docente e de material.

"Estamos igualmente a tentar formas de melhorar as condições de vida na unidade e para já vamos ajudar na captação de água", disse o governante português.

Em Nampula, Mira Gomes visitou outras instituições que beneficiam da cooperação portuguesa, como a Academia Militar Marechal Samora Machel e o Núcleo de Medicina Aeronáutica.

A visita do responsável português a Moçambique termina sábado, com uma deslocação ao Centro de Formação de Fuzileiros Navais, em Catembe, na província de Maputo.


http://www.noticiaslusofonas.com/view.p ... atogory=Moçambique
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