Tempestade na Pérsia 'Achmadinejad versus o ocidente'

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papatango

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Tempestade na Pérsia 'Achmadinejad versus o ocidente'
« em: Outubro 30, 2005, 08:17:37 pm »
O que ocorrerá se houver uma deriva extremista no Irão, e se as opiniões públicas dos países do ocidente começarem a ver o Irão como uma ameaça que deve ser controlada?

Sem o apoio da Russia, o Irão pode aguentar-se?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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« Responder #1 em: Outubro 30, 2005, 08:24:58 pm »
Sem o apoio da russia, mas certamente com o apoio de outras nações,..

E em termos militares, o Irão não vai nada mal, por isso acho que o Irão ainda se vai tornar uma forte dor de cabeça para o ocidente.
 

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Mar Verde

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« Responder #2 em: Outubro 30, 2005, 09:09:43 pm »
 

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fgomes

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« Responder #3 em: Outubro 30, 2005, 09:14:29 pm »
O Irão tem um grande problema. Se houver guerra, aqueles fanáticos todos vão querer morrer como mártires para ter direito às 72 virgens, se morrerem muitos, as virgens vão esgotar de certeza...
 

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papatango

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« Responder #4 em: Outubro 30, 2005, 10:12:42 pm »
O Irão tem muitos fanáticos, mas não necessariamente pelas mesmas razões.

O problema é também o nacionalismo Iraniano, muito embuido de um certo orgulho nacional, decorrente da herança Persa. Não nos podemos esquecer que o Irão, além de ser um país Xiita, e não Sunita (e a versão Xiita do Islão, ao contrário do que se pode pensar não é tão fundamentalista quanto a Sunita), é também a antiga Pérsia, império que dominou toda a região e se estendia desde a India até à Grécia.

Aliás, o país altera o seu nome de Pérsia para Irão, exactamente para realçar a sua origem Ariana. O Irão teve que ser "convencido" durante a segunda guerra mundial a ficar do lado dos aliados.

O fundamentalismo, ou o extremismo islâmico, não têm no Irão as mesmas características. As mulheres, podem ter que vestir a vestimenta tradicional, mas ao mesmo tempo conduzem automóveis, gerem negócios e há mulheres motoristas de Taxi e mesmo de autocarros dos transportes públicos.

Portanto, o ataque deveria ser sempre por aí.

Creio que, se as coisas não acalmarem, as instalações nucleares de Teerão, poderão ser atacadas, pelo que não sei que tipo de capacidade terá o Irão para se defender dos aviões da merinha americana, e dos caças da Força Aérea baseados no Catar, no Koweit e no Iraque.

O Irão tem no entanto várias cadeias de montanhas, e essas são (com a sua dimensão) a sua maior defesa. Por outro lado, também não sabemos como reagiria a população menos fanática, à possibilidade de restauração da monarquia iraniana, e na implantação de uma monarquia constitucional.

Para fazer qualquer coisa contra o Irão, seria necessário cortar-lhe os abastecimentos e começar a destruir as suas unidades blindadas.

Pelas minhas contas, considerando as possiblidades dos ocidentais,  seria necessário uma força com 600.000 a 1.000.000 homens.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Miguel

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« Responder #5 em: Outubro 30, 2005, 10:26:52 pm »
a unica maneira de vencer no Irão seria talvez....

 :arrow: utilização de armas nucleares tacticas...
 

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Miguel

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« Responder #6 em: Outubro 30, 2005, 10:44:09 pm »
Citação de: "Miguel"
a unica maneira de vencer no Irão seria talvez....

 :arrow: utilização de armas nucleares tacticas...


Eu julgo que tem que haver um "choque" como no Japão em 1945.....

neste caso um ataque Nuclear podia resolver a situação!
 

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PereiraMarques

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« Responder #7 em: Outubro 30, 2005, 10:58:54 pm »
E transformar isto na já famosa "Guerra das Civilizações"... :roll:

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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papatango

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« Responder #8 em: Outubro 30, 2005, 11:43:16 pm »
A verdade é que, este novo presidente iraniano, parece que deve ter lido as teorias da guerra de civilizações e parece gostar delas.

Ou este Ahmadinejad é tonto e está muito mal aconselhado, ou então falou de proposito.

E há poucas traduções possiveis, quando se diz que se devem fazer o que diz o Iman, ou seja, varrer Israel da face da terra. A lingua Farsi/Persa, não é tão elaborada quanto a lingua árabe e não deixa grandes margens para duvidas.

= = =

Há uma outra questão que joga contra o Irão.
Embora seja o herdeiro do império Persa, os persas são a parte dominante e a mais rica e educada. No entanto, o Irão não é uniforme, A sua população de mais de 75.000.000 de habitantes divide-se assim:
Persas: 46%
Azeris: 17%
Curdos: 9%
Gilakis: 5%
Lurs: 4%
Maznadaranis: 4%
Balouches: 2%
Árabes: 2%
Baktiares: 2%
Turcos: 1%

E ainda há muitas  outras minorias.
Portanto, pode-se sempre tentar libertar as minorias, obter o apoio da Turquia e do Paquistaão para ocuparem as provincias do noroeste e sudeste (O Baluchistão Iraniano). O Azerbeijão poderia apoiar as tropas ocidentais à "guiza" de ficar com a parte noroeste junto ao mar Cáspio.

 :twisted:

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Leonidas

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« Responder #9 em: Outubro 31, 2005, 12:40:58 am »
Saudações guerreiras.

De tudo que tenho ouvido e lido acerca dos últimos acontecimentos que se têm vindo a desenrolar no Irão, estou convencido que estas manifestações servirão para cerrar fileiras contra um eventual ataque quer dos americanos quer dos próprios israelitas. Os iranianos já se convenceram que, mais tarde ou mais cedo, vão levar na corneta, porque já há bastante tempo, desde que os camones invadiram o Iraque, que têm vindo a ser assediados com drones e afins.
Por isso, não é de todo inverosímil um ataque próximo ou ainda relativamente distante, mas já pensado há muito por parte (para já, só) dos EUA.

Não sei se se lembram de umas palavras ditas por Sheroeder, no  comício que deu o arranque da campanha das legislativas na Alemãnha: Sr. Bush, por favor, não ataque o Irão.Porque razão diria ele tal coisa? Só isto já dá muito que pensar.

Os israelitas, por eles, já há muito que teriam limpado o sebo áquilo tudo. Até já tinham destruido uma boa parte daquilo que consideram uma ameaça á sua integridade. Só que não o poderam fazer porque não tem havido oportunidade para tal. Os camones de vez em quando conseguem ser eficazes na demoção de atitudes de Israel para com os seus vizinhos. Acredito que um dos travõs para que isso ainda não tenha acontecido seja  a guerra que, infelizmente, ainda assola aquele povo marterizado do Iraque e isso tem consumido muitas energias aos camones, também. Porque senão, até os americanos lhe davam apoio.

Não esqueçam também a questão do ataque aéreo de Israel no início dos anos 80 contra os reator nuclear de Osirak (Iraque)!!!  Não passou cartão a ninguém. (Devo acrescentar que neste caso até fizeram ou favor ao mundo) Quem faz uma, faz duas.  :wink:

Cumprimentos
 

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TOMKAT

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« Responder #10 em: Outubro 31, 2005, 01:01:54 am »
Se alguma coisa tiver que ser feita serão os israelitas a fazê-la, não têm nada a perder.
Farão o trabalho "sujo" dos americanos, depois nós europeus pagaremos a factura graças à nossa dependência do petrólio, Portugal em particular.

No ponto em que as coisas estão, se o presidente iraniano não moderar o discurso, brevemente vai ter a resposta israelita.

E os falcões da administração Bush a esfregarem as mãos de contentes,
mais despesas militares e o preço do petrólio a disparar.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Normando

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« Responder #11 em: Outubro 31, 2005, 02:05:14 am »
Retirado do site do GlobalSecurity:

Citar
On 08 September 2004 Israeli Prime Minister Ariel Sharon said the international community has not done enough to stop Iran from developing a nuclear weapon and warns that Israel will take its own measures to defend itself. He also said Iranian officials have made it clear they seek the destruction of the Jewish state. Israeli Air Force pilots have been practicing attacks on a scale model of the Bushehr reactor in the Negev Desert.

Citar
The Israeli Air Force received the first two of 25 F-15I [I for Israel, no Iran] Ra’am (Thunder) aircraft, the Israeli version of the F-15E Strike Eagle, in January 1998, and as of early 2004 had an inventory of 25 aircraft. According to the Israeli Air Force, this aircraft has a range of 4,450 km, which equates to a combat radius of 2,225 km. Deliveries of the F-16I Sufa (Storm) began in early 2004. This heavily modified aircraft, with massive conformal fuel tanks, has a reported combat radius of 2,100 km. Probable strike targets such as Bushehr and Esfahan lie about 1,500 km from Israel.

Citar
On 21 September 2004 Israel acknowledged that it was buying 500 BLU-109 bunker-buster bombs, which could be used to destroy Iran's nuclear facilities. The bombs, which can penetrate more than 7 feet of reinforced concrete, are part of a $319 million package of air-launched bombs being sold to Israel under America's military aid program.

Citar
The German magazine Der Spiegel reported in October 2004 that Israel had completed plans for a pre-emptive strike against Iran's nuclear facilities. Der Spiegel reported that a special unit of the Mossad had received order in July 2004 to prepare a detailed plan, which had been delivered to the Israeli Air Force. The source for the report, an IAF pilot, said the plan to take out Iran's nuclear sites was "complex, yet manageable." Israel's plan assumes that Iran has six nuclear sites, all of which would be attacked simultaneously.

Citar
It would be difficult for Israel to strike at Iran without American knowledge (...) In the eyes of the world, it would generally appear to be a joint US-Israeli enterprise (...) Thus, even if the strike were entirely of American origin, Israel would be implicated.



"If you don't have losses, you're not doing enough" - Rear Admiral Richard K. Turner
 

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JoseMFernandes

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« Responder #12 em: Outubro 31, 2005, 07:43:37 pm »
Mouna Naim, comandante do corpo de Pasdarans (os 'Guardas da Revoluçao' constituem um corpo armado de voluntarios islamicos, que se sobrepoem as Forças Armadas tradicionais, e sao dotadas de marinha,aviaçao e exército proprios, possuem fabricas de armamento, e que... factor importante...,  controlam os programas de pesquisa balistica e nuclear,... bem como através dos seus comandantes detem as rédeas da Policia de Estado e de algum modo a radio e televisao nacionais, o ministério da Defesa, serviços de informaçoes bem como a segurança pessoal dos chefes religiosos) disse ja provocantemente, no inicio deste ano, que
" Todo o territorio israelita, incluindo as suas instalaçoes e stocks nucleares  estao ja ao aolcance dos misseis iranianos de tecnologia avançada "
Alguns meses antes o entao ministro da defesa iraniano Chamkhani declarava
"Nao ficaremos de braços cruzados esperando que outros nos ataquem[...]pensamos que as operaçoes preventivas nao devem ser apenas apanagio do EUA ".
Presume-se que se baseavam no missil Shabab-3, uma versao mais sofisticada de um missil norte-coreano, capaz de transportar uma carga de 800 kgs a uma distancia de 1700 Kms, segundo fontes iranianas.Mas na verdade quanto a utilizaçao de armas atomicas, a doutrina oficial da Republica Islamica é a renuncia, tanto mais que o Guia Supremo tinha decretado que a produçao da bomba atomica era contraria aos valores islamicos.

  " Mas uma outra logica apareceu:o Irao poderia ser tentado a adquirir  armamento nuclear susceptivel de modificar os dados geopoliticos regionais, autorizando-se a  visar as forças americanas no Golfo bem como os seus aliados na regiao.E em primeiro lugar Israel, que é a quinta potencia nuclear mundial, antes mesmo da India e Paquistao, e esta dotada de uma formidavel força de ataque com misseis balisticos com alcance de varios milhares de quilometros.Nessa ordem de ideias, os misseis de médio porte (como o Shabab-3) seriam suficientes.De qualquer modo e  seguindo o raciocinio dos que tem esta opçao, Nova Deli e Islamabad ja dispoem de armamento nuclear mas mantém boas relaçoes com os EUA; a Coreia do Norte nao esta a ser inquietada demasiadamente, e o Brasil  apenas recentente ,começaria a produzir uranio enriquecido (se fracamente enriquecido para as centrais eléctricas ou altamente enriquecido para a fabricaçao de armas nucleares, essa é uma questao que divide ainda o Brasil e os EUA). "
   (analise do International Crisis Group)

"Como se sabe em matéria de tecnologia, o limite entre civil e militar é muito ténue.De resto uma outra via pode ser possivel, senao preferivel para fabricar cabeças nucleares: a produçao de plutonio, em que alguns especialistas avançam que ja se tentou a desenvolver no sitio de Arak, no Irao.De qualquer modo, parece que o governo iraniano goza de um largo apoio popular na sua politica atomica, até porque muitos pensam a esta crise nuclear é um outro modo de os EUA e Israel constrangerem o regime de Teerao.Portanto o programa nuclear e a sua provavel vertente militar alimentam um consenso que ultrapassa bem os circulos religiosos dirigentes.Citando Robert Galucci, especialista da Georgetown University e antigo enviado especial do Departamento de Estado americano 'muito dificilmente poderemos dissuadir o Irao de produzir armas nucleares'.
um outro especialista da Fundaçao para a pesquisa Estratégica, Bruno Tertrais, ao declarar que o Irao talvez estivesse (agora) a capacidade de produzir um engenho nuclear, temperava de forma menos afirmativa -' o caminho para a bomba sera sempre longo e dificil.Os iranianos estao apenas na primeira etapa, depois da criaçao dos parques de centrifugadoras (nota:sao precisas 2500 para fabricar a primeira bomba), havera ainda mais tres: a produçao de dezenas de quilos de uranio enriquecido; montar um engenho experimental, como o da India em 1974; e finalmente converter o prototipo em bomba transportavel, logo miniaturizada'- "
(adapt. de La Triple Insurrection Islamiste - de G.Spitaels- ed.Fayard2005)

Reconheço que mesmo assim devemos ficar preocupados com tudo isto.

Acrescento em relaçao ao Irao, a existencia de movimentos islamicos, contrarios a actual relaçao de forças, se bem que se encontrem no exterior, de que o principal  Mudjahedin do Povo  veio dos tempos da luta contra o Xa,  e existiu legalmente por curto espaço de tempo, sendo  declarado ilegal em 1981.Aquando da guerra Irao-Iraque nos anos 80, instalou-se em territorio iraquiano e os seus membros apoiaram Saddam Hussein.Eram entao cerca de 15 000, serao hoje bem menos mas  desconhece-se o numero exacto, e estarao reagrupados no campo de Achraf.Hà quem afirme como  prisioneiros das forças americanas, mas outros dizem que em breve poderiam ter movimentos livres, e  em acordo com o actual governo iraquiano, ter acçao e resposta numa eventual desestabilizaçao fronteiriça, e quiça interferir no interior do Irao...Mas isto sao apenas conjecturas minhas...

Apenas, e como nota complemenbtar, refiro uma polémica de ultima hora, relacionada com algo do que se tratou antes.
O Expresso desta semana chama a atençao em primeira pagina para um  destacado membro dum grupo de oposiçao iraniano, ao  qual eu  ja me referi, por ser assistente do deputado socialista europeu portugues em Bruxelas Paulo Casaca, em que  aparecia  classificado como membro de 'organizaçao terrorista'...se essa afirmaçao sera totalmente correcta... a ver vamos...mas penso que o esse deputado poderia (...se quiser!) esclarecer 'verdadeiramente' a situaçao.O Irao é realmente um enigma...e possivelmente assim continuara...até ...
« Última modificação: Novembro 01, 2005, 12:48:31 am por JoseMFernandes »
 

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papatango

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« Responder #13 em: Novembro 01, 2005, 12:39:47 am »
Este deputado Casaca, tem site na internet:
http://www.paulocasaca.net/index2.htm


 :twisted:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Miguel

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« Responder #14 em: Novembro 01, 2005, 06:51:09 pm »
um alvo para abater o mais rapido possível....