Guiné-Bissau

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Tilt

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Desabafo
« Responder #45 em: Fevereiro 16, 2008, 11:20:21 am »
Esta em portugal 1 militar da Guine Bissau a mais de 2 meses a espera k o goverdo do seu país mande o dinheiro para k este volte para casa depois de ter frequentado 1 curso em portugal de mais de 1 ano. So mais 1 axega o referido militar passou em portugal o Natal e o Fim de ano longe da familia e amigos pk na a dinheiro para o levar de volta............
 

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pedro

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« Responder #46 em: Fevereiro 16, 2008, 04:57:35 pm »
Eu nao sei mas vejo de verdade um futuro negro para a Guine-Bissau. :?
Cumprimentos
 

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comanche

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« Responder #47 em: Fevereiro 16, 2008, 08:00:42 pm »
Infelizmente a Guiné-Bissau não tem tido dirigentes que saibam orientar o país, muitos quadros formam-se no estrangeiro, mas depois não regressam ao país (pelos menos é essa a ideia que eu tenho) a Guiné tem felizmente muitos recursos naturais, petóleo,  fosfatos, bauxite e outros minérios por explorar, madeiras, turismo (marítimo e ecológico na savana), o potencial agricola é enorme (caju, arroz etc, etc) mar riquissimo em pescado.
Portugal devia fazer um maior esforço para ajudar este país amigo lusófono, as áreas de formação deviam ser prioritárias, entre outras.
 

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pedro

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« Responder #48 em: Fevereiro 16, 2008, 09:15:31 pm »
Sim mas Portugal para fazer algo na Guine tem que ter estabilidade. :?
Cumprimentos
 

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NVF

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« Responder #49 em: Fevereiro 17, 2008, 03:32:43 am »
Citação de: "pedro"
Eu nao sei mas vejo de verdade um futuro negro para a Guine-Bissau. :?
Cumprimentos


Caro Pedro,

Entao querias um futuro branco para a Guine? LOL
Talent de ne rien faire
 

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pedro

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« Responder #50 em: Fevereiro 17, 2008, 01:05:37 pm »
Bem Branco tambem é um abuso. :lol:
Cumprimentos
 

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comanche

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« Responder #51 em: Fevereiro 26, 2008, 05:36:57 pm »
Guiné-Bissau: Lisboa e Bissau assinam novo programa quadro de cooperação técnico-militar

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Lisboa, 26 Fev (Lusa) - O secretário de Estado da Defesa português chega hoje à tarde a Bissau, para assinar, na quinta-feira, o novo Programa Quadro de Cooperação Técnico-Militar com a Guiné-Bissau, válido para o triénio 2008/2011.

Segundo o programa provisório, na quarta-feira à tarde, João Mira Gomes dará uma conferência de imprensa, em que abordará todos os aspectos da cooperação técnico-militar portuguesa com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe)

Na quinta-feira, ao lado do ministro da Defesa Guineense, Marciano da Silva Barbeiro, o governante português assinará então o Programa Quadro de Cooperação Técnico-Militar.

Em Outubro de 2007, e em declarações à Lusa em Lisboa, Marciano Barbeiro afirmou que as relações de cooperação "estão no bom caminho", adiantando que o acordo a assinar quinta-feira estaria definido até ao final desse ano.

Segundo disse então Marciano Barbeiro, em destaque no acordo estão aspectos ligados à formação dos militares guineense, à criação de um centro de instrução em Cumeré, 30 quilómetros a leste de Bissau, e à reabilitação das estruturas físicas.

O acordo abrange também os apoios ao Instituto de Defesa Nacional (IDN) da Guiné-Bissau e institucional ao Ministério da Defesa guineense.

Na mesma ocasião, Mira Gomes adiantou que, além das negociações então em curso, Portugal, a pedido da Guiné-Bissau, iria enviar uma quantidade importante de material militar - equipamento, fardamento e materiais para a reconstrução de quartéis.

"A parte forte da cooperação continuará a ser o apoio à organização da estrutura superior, tudo o que tem a ver com a arquitectura das Forças Armadas da Guiné-Bissau", sublinhou então à Lusa, aludindo a reestruturação em curso no exército local.

Ainda na mesma altura, Mira Gomes salientou que a cooperação com a Guiné-Bissau, que, disse, "tem sido um pouco prejudicada pela instabilidade política no país", tem duas áreas distintas.

"Uma, tem a ver com a capacitação das Forças Armadas guineense para a participação em operações de paz e queremos contribuir nesse sentido, que é uma estratégia que temos também desenvolvido na CPLP com outros países", avançou.

"Outra tem a ver com a marinha de Guerra. Não só da criação da estrutura da autoridade marítima, como também o desenvolvimento de uma capacidade de fiscalização marítima. São as duas áreas novas onde vamos dar maior importância. Mas continuamos em todas as outras, como nas do ensino, apoio médico, transmissões, logística, onde já trabalhamos há mais tempo", sublinhou.

 

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comanche

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« Responder #52 em: Fevereiro 27, 2008, 12:37:32 pm »
Guiné-Bissau: Antigos combatentes portugueses e guineenses evocam batalha de Guiledje


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Bissau, 27 Fev (Lusa) - Combatentes das forças armadas portuguesas e do movimento de libertação da Guiné-Bissau reúnem-se durante a próxima semana neste país africano para uma evocação do conflito armado em Guiledje, no sul do país.

Entre sábado e sexta-feira da próxima semana, os participantes no Simpósio Internacional de Guiledje visitam o antigo quartel desta localidade, no sul da Guiné-Bissau, e o acampamento Oslvado Vieira, enquanto em Bissau decorrem a partir de segunda-feira debates, distribuídos por vários painéis.

A abertura do simpósio, na segunda-feira, num hotel da capital guineense, conta com a participação do presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira, que fará uma intervenção, bem como de vários embaixadores, nomeadamente o de Portugal, José Manuel Paes Moreira.

Na terça-feira, vários ex-combatentes portugueses e guineenses vão dissertar sobre o tema "Guiledje e a Guerra Colonial/Guerra de Libertação", num debate moderado por João José Monteiro, reitor da Universidade Colinas de Boé.

A problematização conceptual, a contextualização histórica e a importância historiográfica de Guildedje na guerra é o tema a debater na quarta-feira, dia 5 de Março, numa sessão moderada pelo historiador guineense Leopoldo Amado.

Os efeitos, consequências e implicações político-militares no pós-Guiledje são outros dos assuntos em discussão.

No dia seguinte, quinta-feira, os participantes do Simpósio Internacional de Guiledje vão ouvir depoimentos e testemunhos de veteranos da guerra colonial que ali combateram, num painel moderado pela ministra dos Combatentes da Liberdade da Pátria guineense, Isabel Buscardini.

O Simpósio Internacional de Guiledje termina na sexta-feira, dia 8 de Março, com a participação na cerimónia de encerramento do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, João Gomes Cravinho, segundo o programa do evento.

Durante a guerra colonial na Guiné-Bissau, Guiledje foi um ponto estratégico para as duas partes em conflito e fundamental para as forças armadas do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) conseguirem ganhar a guerra, através do "Corredor de Guiledje", que lhes permitia o abastecimento de armas e alimentos.

 

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comanche

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« Responder #53 em: Fevereiro 27, 2008, 10:50:28 pm »
Guiné-Bissau: Governante português defende  programa de "Conservação de Memórias" da Liga dos Combatentes

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Bissau, 27 Fev (Lusa) - O secretário de Estado da Defesa português, João Mira Gomes, considerou hoje "pioneiro" o programa de "Conservação de Memórias" a desenvolver pela Liga dos Combatentes de Portugal na Guiné-Bissau.

"Na Guiné-Bissau é um caso pioneiro. Acho uma excelente iniciativa", afirmou Mira Gomes, referindo-se ao programa da Liga dos Combatentes, que pretende dignificar os ex-combatentes portugueses em quatro locais diferentes daquela antiga colónia portuguesa.

O governante português, que falava depois de ter depositado uma coroa de flores no talhão português do cemitério de Bissau, defendeu a necessidade de "um entendimento para partilhar a História", acrescentando que o protocolo é um exemplo para acordos futuros com outros países de língua portuguesa.

O programa de "Conservação de Memórias" da Liga de Combatentes portuguesa foi assinado no final de 2007 com o Instituto de Defesa Nacional guineense.

O programa prevê localizar os restos mortais de 750 ex-combatentes portugueses em vários locais da Guiné-Bissau e concentrá-los nas cidades guineenses de Bissau, Bambadinca, Bafatá e Gabú.

Além disso, prevê a construção de um monumento ao soldado desconhecido guineense e português e da Casa da Amizade entre os dois países, estrutura que dará, nomeadamente, apoio médico a militares.

Questionado sobre as impressões da sua visita oficial à Guiné-Bissau, que termina quinta-feira, o secretário de Estado da Defesa afirmou que tem sido "muito positiva".

"Não podia haver uma maior sintonia entre Portugal e a Guiné-Bissau em relação ao programa-quadro de cooperação militar", disse.

"Sentimos grande vontade e empenho das autoridades guineenses", acrescentou o secretário de Estado.

Na quinta-feira, João Mira Gomes e o ministro da Defesa da Guiné-Bissau, Marciano Barbeiro assinam o quadro de Cooperação Técnico Militar entre os dois países.

O Programa-quadro de cooperação entre os dois países para o triénio 2008-2011 é "baseado em quatro princípios base", nomeadamente ao nível da formação em várias áreas e ensino da língua portuguesa.

O secretário de Estado da Defesa português tem ainda prevista uma audiência com o presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira.

 

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comanche

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« Responder #54 em: Fevereiro 28, 2008, 10:19:03 pm »
Guiné-Bissau: Acordo de cooperação militar é mensagem importante para comunidade internacional - Governo português

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Bissau, 28 Fev (Lusa) - O secretário de Estado da Defesa de Portugal, João Mira Gomes, considerou hoje que a assinatura do programa-quadro de cooperação militar com a Guiné-Bissau é uma mensagem importante para as autoridades guineenses e para a comunidade internacional.

A concretização do programa-quadro é "uma mensagem muito importante para a Guiné-Bissau e a comunidade internacional", afirmou João Mira Gomes, no final da cerimónia de assinatura do acordo.

"A mensagem é que Portugal aposta e confia na Guiné-Bissau", sublinhou, acrescentando que Portugal acredita que o futuro do país será de desenvolvimento, estabilidade e paz.

Para o governante português, a assinatura do programa-quadro de cooperação militar com a Guiné-Bissau, que assinalou o final da visita do secretário de Estado português ao país, "coincidiu com o fim de um ciclo".

"A Guiné-Bissau era o único país com o qual Portugal tem cooperação militar, mas não tínhamos assinado nenhum acordo", explicou o secretário de Estado da Defesa português.

O acordo de cooperação militar entre Portugal e a Guiné-Bissau incidirá, sobretudo, na formação profissional, ensino da língua portuguesa e apoio à Marinha de Guerra do país.

O apoio ao ramo da Marinha foi destacado pelo ministro da Defesa guineense, Marciano Barbeiro, ao referir que 80 por cento do território guineense é "insular e são precisos meios para o controlar".

"A Marinha de Guerra deve estar bem preparada para assumir essas responsabilidades e isso está incluído no acordo de cooperação" assinado com Portugal, afirmou.

Marciano Barbeiro afirmou igualmente que é preciso "coragem" para assumir a história comum entre os dois países para "beneficiar os povos do presente e do futuro".

João Mira Gomes, que regressa ainda hoje a Lisboa, manteve desde a sua chegada a Bissau, na terça-feira passada, encontros com várias autoridades do país e visitou vários projectos da cooperação militar portuguesa.

 

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comanche

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« Responder #55 em: Março 04, 2008, 07:11:35 pm »
Guiné-Bissau: Cooperação portuguesa entrega camiões de recolha de lixo e contentores à Câmara Municipal de Bissau

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Bissau, 04 Mar (Lusa) - A cooperação portuguesa entregou hoje à Câmara Municipal de Bissau dois camiões de recolha de lixo, contentores, um veículo automóvel e um motorizado no âmbito do Projecto de Apoio ao Sistema de Resíduos Sólidos Urbanos.

O donativo foi entregue pelo presidente do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), Manuel Correia, que se encontra em Bissau, para uma visita de trabalho até sexta-feira.

"Esta ajuda da cooperação portuguesa para a Câmara Municipal de Bissau vem no seguimento de vários projectos que têm surgido na óptica do desenvolvimento que Portugal acha que deve fazer com os municípios receptores e que neste caso se insere numa área muito importante que é a limpeza dos lixos e a implicação que estes têm para a higiene e saúde pública", afirmou o presidente do IPAD.

O donativo entregue hoje pela cooperação portuguesa faz parte de um projecto global com duração de dois anos no valor de 500 mil euros.

"Nós defendemos que a educação e saúde política são dois factores fundamentais para o desenvolvimento de qualquer sociedade e dada a concentração de população que existe em Bissau nada melhor do que uma colaboração directa com a Câmara Municipal de Bissau" para resolver o problema do lixo, acrescentou o responsável português.

Segundo Manuel Correia, o combate ao problema do lixo passa também por consciencializar os habitantes de Bissau e de todo o país para esta problemática e da importância que pode ter para a saúde e o desenvolvimento.

O presidente da Câmara Municipal de Bissau, Florentino Nanque, agradeceu, por seu lado, o donativo, sublinhando que diariamente a autarquia se confronta com muitas toneladas de lixo.

"Para o combater contamos sempre com estes apoios. Este donativo vai garantir mais higiene e saúde aos guineenses", disse.

O presidente da autarquia da capital guineense apelou ainda aos cidadãos de Bissau para não danificarem os vários contentores que serão espalhados pela cidade para recolha de lixo.

 

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Luso

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« Responder #56 em: Março 04, 2008, 08:36:21 pm »
Citação de: "comanche"
Guiné-Bissau: Cooperação portuguesa entrega camiões de recolha de lixo e contentores à Câmara Municipal de Bissau


Ridículo país que não consegue munir-se do mais elementar.
Triste e trágico.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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zocuni

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« Responder #57 em: Março 04, 2008, 11:26:23 pm »
Citação de: "Luso"
Citação de: "comanche"
Guiné-Bissau: Cooperação portuguesa entrega camiões de recolha de lixo e contentores à Câmara Municipal de Bissau

Ridículo país que não consegue munir-se do mais elementar.
Triste e trágico.


Realmente a situação é caótica e sinceramente não vislumbro como possam arrumar a casa.Também começa a cansar Portugal estar sempre a ajudar e a cooperar e não acontecer nada nesse país,cada vez mais inviável.

Abraços,
zocuni
 

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André

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« Responder #58 em: Março 05, 2008, 08:48:53 pm »
Guiné-Bissau vulnerável à instalação de traficantes

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A Guiné-Bissau é um país abandonado e vulnerável à instalação de traficantes de droga, declarou em Paris o secretário-geral da Organização Internacional de Controlo de Estupefacientes (OICS).
Koli Kouamé, que falava, na terça-feira, no lançamento do relatório anual da OICS, referiu-se à «rápida instalação de organizações criminosas ligadas à droga na Guiné-Bissau».

«Não se trata de indexar o país, mas de atrair a atenção das suas autoridades e da comunidade internacional sobre a situação em que se encontra», sublinhou Kouamé, citado pela Panapress.

«O Presidente (guineense, João Bernardo »Nino«) Vieira interrogava-se, durante um encontro, porque se fala tanto do seu país. Respondi-lhe que o país está abandonado e tem uma corrupção generalizada. Os traficantes de droga procuram sempre países onde há baixos custos económicos», afirmou Kouamé.

O secretário-geral da OICS preconizou uma abordagem regional na África Ocidental para lutar eficazmente contra o flagelo e defendeu a instauração de um dispositivo sub-regional de cooperação entre os serviços envolvidos nesta luta.

Num outro relatório, este elaborado anualmente pela Junta Internacional de Fiscalização de Estupefacientes (JIFE), com sede em Viena, Áustria, refere-se que 25 por cento do total das 200 a 300 toneladas de cocaína consumidas na Europa chegam ao Velho Continente via África Ocidental, nomeadamente através da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, entre outros países.Segundo a Agência Brasil, o território brasileiro é igualmente citado como parte integrante da «nova rota do tráfico mundial de drogas» que sai da América do Sul.

Segundo o documento, divulgado pelo Escritório da Organização das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC), cerca de 60 por cento da cocaína que chega à Guiné-Bissau passa pelo Brasil e 40 por cento vem directamente da Colômbia.

As apreensões de droga na África Ocidental passaram de 33 toneladas em 2005, para 40 toneladas em 2007, um aumento de mais de 20 por cento, refere-se no relatório.

O facto, segundo o representante do UNODC para o Brasil, Giovanni Quaglia, tem a ver com as relações estreitas existentes entre o Brasil e África.

«Por várias razões, tanto comerciais como culturais, o Brasil tem muito intercâmbio com os países de África. Conseguiram-se, assim, apreensões de droga sobretudo na Guiné-Bissau e Cabo Verde oriunda do Brasil», sublinhou.

Entre as recomendações contidas no documento, a JIFE sustenta ser necessário fortalecer a cooperação das autoridades brasileiras com os organismos policiais dos países da África para a investigação e julgamento de todos os envolvidos.

Dados do UNODC mostram que há no mundo 14,3 milhões de consumidores de cocaína.

Em 2006, de toda a plantação mundial de coca, 50% era originária da Colômbia, 33% do Peru e 17% da Bolívia, três países com os quais o Brasil tem fronteira.

Em Dezembro último, o problema da droga na Guiné-Bissau, várias vezes referenciado nos últimos anos por organizações mundiais, foi analisado numa conferência internacional em Portugal, em que foram estabelecidos objectivos e meios financeiros para combater o narcotráfico.

Na ocasião, foram conseguidos 4,6 milhões de euros para financiar a primeira fase do plano de combate ao narcotráfico, elaborado conjuntamente pelo governo guineense e pelo UNODC.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #59 em: Março 06, 2008, 01:41:28 pm »
Guiné-Bissau: Governos português e guineense assinam novo programa de cooperação de 35 milhões de euros


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Bissau, 06 Mar (Lusa) - Os secretários de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal e da Guiné-Bissau assinaram hoje em Bissau o Programa Indicativo de Cooperação (PIC) para os próximos três anos, orçado em 35 milhões de euros.

O PIC, para o período compreendido entre 2008 e 2010, está definido em dois grandes eixos: boa governação, participação e democracia, desenvolvimento sustentável e luta contra a pobreza.

No âmbito destes dois eixos serão desenvolvidos projectos em áreas como a administração do Estado, com apoio aos sectores da segurança, justiça e finanças, cooperação técnico militar, educação e desenvolvimento sócio-comunitário.

"Ao assinarmos hoje o PIC, no montante de 35 milhões de euros, para os próximos três anos estamos a reafirmar a posição tradicional de Portugal como o maior doador bilateral e estamos a dizer à Guiné-Bissau e aos guineenses que devem contar com a amizade e a solidariedade de Portugal para o seu desenvolvimento", afirmou o secretário de Estado português, João Gomes Cravinho.

"Um aspecto muito importante deste programa é que fazemos coincidir as actividades de cooperação com as prioridades das autoridades guineenses e é assim que se deve trabalhar no mundo contemporâneo da cooperação para o desenvolvimento", acrescentou João Gomes Cravinho.

Segundo o secretário dos Negócios Estrangeiros português, a assinatura do PIC é também uma "manifestação de confiança e de optimismo e igualmente uma manifestação de disponibilidade da parte portuguesa para continuar a apoiar as autoridades e o povo da Guiné-Bissau".

"A Guiné-Bissau tem hoje pela frente uma oportunidade muito substancial para que os próximos anos sejam muito melhores que os anos mais recentes e o povo da Guiné-Bissau merece essa melhoria", afirmou João Gomes Cravinho, salientando que a comunidade internacional está com o país.

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros guineense, Roberto Cacheu, destacou, por seu lado, o empenho das autoridades guineenses na manutenção da paz e estabilidade do país, sublinhando que o governo que sair das próximas legislativas terá o compromisso de as manter.

Roberto Cacheu agradeceu igualmente o empenho das autoridades portuguesas junto da comunidade internacional.

João Gomes Cravinho iniciou quarta-feira uma visita oficial à Guiné-Bissau, que termina sexta-feira, para assinar o PIC e participar na sessão de encerramento do Simpósio Internacional de Guiledje, sobre a disputa deste ponto estratégico durante a guerra colonial.

Paralelamente, o secretário de Estado português tem mantido encontros com vários ministros da Guiné-Bissau, nomeadamente das Finanças, Negócios Estrangeiros e Justiça.



Espero que o dinheiro seja aplicado no desenvolvimento do país e não caia no bolso de corruptos.