A-400 M

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JLRC

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A-400 M
« em: Abril 29, 2005, 03:30:34 pm »
Statement on Signing of Agreement to Participate in the Airbus Design and Manufacturing Programme
 
 
(Source: South African Government Information Service; issued April 28, 2005)
 
 
 Government today signed an agreement to participate in the A400M programme with Airbus Military, the European consortium responsible for the development of the A400M multi-role military transport aircraft.  
 
In terms of the declaration, South Africa will participate in the A400M programme in order to boost the revitalisation of the South African aerospace sector which both parties agree has the knowledge, experience and capability in aircraft design, manufacturing, support and maintenance to contribute and benefit from the programme as a whole. The programme involves the design, development, manufacture and longer-term maintenance of the airframe for the A400M military transport.  
 
As part of successful completion South Africa will be able to take delivery of eight aircraft as the programme matures between 2010 and 2014.  
 
"The same engineers involved in the launch of the Airbus A380 will be joined by a South African team for the design and specifications of the A400M," said Richard Thompson CEO of Airbus.  
 
 
BACKGROUND NOTES:  
 
1. Since at least 2000, the South African Government, through the departments of Trade and Industry, Public Enterprises and Defence have been developing a strategy for the long-term development and sustainability of South Africa's high technology aerospace sector.  
 
2. Government's Integrated Manufacturing Strategy (through the dti) and the Advanced Manufacturing Technology Strategy (through the Department of Science and Technology) both emphasise the importance of building globally competitive capabilities in knowledge-intensive industries, of which aerospace is a prime example, if we are to grow our economic and industrial development away from resource-based industries. We have already had marked successes beyond all initial estimates in the automotive industry in this regard.  
 
3. South Africa boasts strong engineering capabilities in the aerospace sector, which provide a solid foundation for future development. However, shifts in the global environment towards mergers and acquisitions and increased pressure on profitability of country-specific programmes have encouraged governments and the industry to contemplate multinational, long-term investments in specific, high volume contracts. The A400M Programme is the only global aviation programme of its kind, offering launch countries unequalled opportunities to participate in ways that sustain and enhance their own industrial and technological base.  
 
4. Of critical importance to Government is the fact that the A400M programme provides the country with the opportunity to meet its growing international obligations, particularly in regard to peacekeeping and support, disaster relief and management, and a range of other civil, commercial and military missions.  
 
5. The South African National Defence Force’s (SANDF) current military transport and airlift capability is carried by a small fleet of 9 Hercules C130 aircraft. They are reaching the end of their working life, and will need to be replaced by about 2010.  
 
6. More important, experience has shown, and projections indicate, that the cargo carrying ability of the C130 and its various upgrades are insufficient to modern and future needs. Already over the last three years, South Africa has had to spend over R100 million to contract in privately owned airlift capabilities so that the SANDF could deploy personnel, resources and material into certain African peacekeeping operations.  
 
7. The current proposal contains specific benefits for South Africa:  
 
* Firstly, guaranteed work-packages to industry, designed to meet global standards, will be in place for the next 17 years. Being in at the beginning also gives our industry a strong chance to bid successfully for maintenance and upgrade work in the future. This will allow South African companies to be integrated into what could be the world's largest aviation supply chain.  
 
* Secondly, the partnership allows South African industry and the Defence Force to influence the design and industrialisation of the aircraft that will ensure, amongst other things, that the aircraft we are committed to purchase already incorporate many of the features we consider necessary for deployment according to our own needs.  
 
* Thirdly, the cost benefit to the country as a whole is greater than following a simple procurement process in 2010 as the country's investment is linked directly to the number of aircraft to which we commit, but the return on that investment will derive from the success of the whole programme. Furthermore, the payments are stretched over the whole period of the programme, thus ensuring that costs are more easily managed on a year-by-year basis, rather than on large commitments over a short period of time.  
 
-ends-
 

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typhonman

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« Responder #1 em: Maio 15, 2005, 01:18:37 am »
Ouvi dizer que os planos iniciais em relação aos nosssos A400M previam a compra de 9 unidades, como foi possivel baixar para 3????
 

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papatango

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« Responder #2 em: Maio 16, 2005, 10:17:25 pm »
Eu, por mim, só ouvi falar de três A-400.

Um A-400 são quase dois C-130H. Portanto 9 A-400 seria o equivalente a uns 16  C-130 (portanto passavamos de 6 para o equivalente de 16)

A troca de seis por seis, já sería para a força aérea e para as capacidades do país, um salto tremento.

Já a passagem de 6 para 3 aviões de transporte, é de facto uma redução.
Seis C-130 podem ser substituidos por 4 A-400, mas não por 3.

Éssa é uma das razões que leva a pensar que o C-27J sería superior ao C-295, porque poderia substituir o Hercules em algumas missões, por ser um avião pensado de raiz para transporte táctico.

O C-295 é um avião capaz e bonito, mas nunca será um C-27J.

Dito isto, mesmo assim, é um aumento considerável nas nossas capacidades. Só de pensar que já se podem fazer voos para as ilhas para transporte, sem precisar do C-130, já é vantajoso.

No entanto, não há nada que o C-295 faça, que não seja melhor feito pelo C-27J, com a excepção - naturalmente - da patrulha.

Se Portugal adquirisse quatro A-400 estariamos a melhorar ligeiramente as nossas capacidades. Com 3, vale mais modernizar as celulas dos C-130H actuais e mudar-lhes os motores.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Lancero

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« Responder #3 em: Outubro 01, 2007, 03:44:01 pm »
Citar
Defesa: Ministro defende regresso, a prazo, de Portugal ao projecto do avião europeu A400-M    

   Lisboa, 01 Out (Lusa) - O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira,  defendeu hoje que, a prazo, "é do interesse nacional" Portugal regressar  ao projecto europeu do avião A400-M, que abandonou há quatro anos quando  Paulo Portas era ministro.  

     

   "Neste momento esse assunto não está em cima da mesa, porque o transporte  estratégico vai funcionar até 2014 ou 2015. Mas creio que nessa altura é  do interesse nacional regressar ao projecto", afirmou Severiano Teixeira.  

     

   O governante respondia a uma pergunta da eurodeputada do PS Ana Gomes,  durante uma conferência de presidentes das Comissões de Defesa dos países  da União Europeia (UE), do Parlamento Europeu e de países candidatos, na  Sala do Senado da Assembleia da República, em Lisboa.  

     

   Portugal integrou até 2003 o consórcio para construção do avião europeu  de transporte militar, mas o então ministro da Defesa, Paulo Portas, anunciou  no início desse ano a decisão de abandonar o projecto, optando pela compra  de aparelhos norte-americanos da Lockheed.  

     

   Em declarações à Lusa, Ana Gomes considerou "importante" que o ministro  defenda o regresso ao projecto europeu, criticando o abandono de Portugal  do projecto, por decisão do ex-ministro Paulo Portas, "cedendo a pressões  e por subserviência".  

     

   Para a eurodeputada e ex-embaixadora de Portugal em Timor-Leste, "Portugal  não pode nem deve alhear-se, como coprodutor e como co-proprietário" de  um projecto com a importância do A400-M.  

           
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Get_It

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« Responder #4 em: Outubro 01, 2007, 05:00:51 pm »
Será realmente uma possibilidade Portugal voltar a fazer parte do projecto ou já perdemos o comboio e apenas vamos ser meros clientes? Especialmente quando dizem que será do interesse nacional, mas apenas em 2014 ou 2015 é que devemos voltar a entrar.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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zocuni

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????
« Responder #5 em: Outubro 01, 2007, 11:09:28 pm »
Tudo bem,

Tenho visto escrito sobre nossa participação no projecto do Airbus 400M,que tipo de participação seria,alguém saberia responder?Que contrapartidas teriamos?É que já abandonamos esse projecto uma vez.
Li algures,que a Airbus faz parte do grupo da EADS e este grupo estaria interessado numa parceria com a OGMA,é verdade tal facto?
Por último tenho lido,que em antes da modernização dos Hércules C-130(2003),a Boeing em troca de nos vender dois C-17 Globemaster nos reformaria os C-130.Considerava uma excelente opção.
Li neste fórum que não teriamos condições de ter os C-17,além do custo unitário ser muito alto,existiria outro impecilho?

Abraços,
zocuni
 

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Leonidas

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« Responder #6 em: Outubro 01, 2007, 11:30:12 pm »
Saudações guerreiras

Não dêem importância nenhuma ao que está escrito. O que vem na notícia não é nada. Há gente que o que faz falta é trabalho, então a sra. A. Gomes, xissa-penico!  :roll: O que é ainda mais confrangedor, é a comunicação social dar trela a estes totós, xissa-penico, outra vez!

cumprimentos
 

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Lightning

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Re: ????
« Responder #7 em: Outubro 02, 2007, 01:32:59 am »
Citação de: "zocuni"
Tudo bem,Por último tenho lido,que em antes da modernização dos Hércules C-130(2003),a Boeing em troca de nos vender dois C-17 Globemaster nos reformaria os C-130.Considerava uma excelente opção.
Li neste fórum que não teriamos condições de ter os C-17,além do custo unitário ser muito alto,existiria outro impecilho?

Abraços,


Além do custo de cada avião, há ainda a formação de uma nova esquadra com pilotos e mecanicos, a cadeia logistica para operar só duas aeronaves e por ultimo não é muito normal Portugal ter necessidade de usar tal aeronaves, normalmente o C-130 é sufuciente mas mesmo quando é necessário transporte de grande envergadura (como no caso do transporte de Allouettes para Timor), Portugal pertence a um grupo de paises da NATO que tem um acordo com uma empresa que opera Antonovs e que podem ser alugados pelos paises desse grupo.
Acho que foram essas as razões mas de certeza que seria um espetaculo ver C-17 com a cruz de cristo  :D .
 

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p_shadow

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« Responder #8 em: Outubro 02, 2007, 03:43:12 am »
Há que ter calma em relação a este tema (e quero crer que o ministro saberá disso!)

Primeiro há que introduzir a frota de C-295 na FAP e definir na integra o seu conceito de operação, só depois será altura de avaliar as necessidades das Forças Armadas em transporte aéreo geral e (porventura) estratégico.

Até lá esperam-se melhoramentos na frota C-130.


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #9 em: Outubro 02, 2007, 04:53:14 pm »
Citação de: "p_shadow"
Até lá esperam-se melhoramentos na frota C-130.
Exacto. Melhoramentos esses que os irão manter ao serviço ainda por largos anos e devidamente actualizados.  :|
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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antoninho

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« Responder #10 em: Outubro 02, 2007, 10:11:53 pm »
Mas ter três aparelhos diferentes, com tudo o que isso acarreta, além de estarmos em época de vacas magras???
Não querendo arranjar mais confusão, mas ter uns dois/três Airbus adaptados para carga/transporte militar/cisterna não seria uma outra hipótese??
Isto não seria mais barato na compra, com a sua manutenção sendo feita nas oficinas dos da TAP....
 

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zocuni

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Re: ????
« Responder #11 em: Outubro 02, 2007, 10:55:21 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "zocuni"
Tudo bem,Por último tenho lido,que em antes da modernização dos Hércules C-130(2003),a Boeing em troca de nos vender dois C-17 Globemaster nos reformaria os C-130.Considerava uma excelente opção.
Li neste fórum que não teriamos condições de ter os C-17,além do custo unitário ser muito alto,existiria outro impecilho?

Abraços,

Além do custo de cada avião, há ainda a formação de uma nova esquadra com pilotos e mecanicos, a cadeia logistica para operar só duas aeronaves e por ultimo não é muito normal Portugal ter necessidade de usar tal aeronaves, normalmente o C-130 é sufuciente mas mesmo quando é necessário transporte de grande envergadura (como no caso do transporte de Allouettes para Timor), Portugal pertence a um grupo de paises da NATO que tem um acordo com uma empresa que opera Antonovs e que podem ser alugados pelos paises desse grupo.
Acho que foram essas as razões mas de certeza que seria um espetaculo ver C-17 com a cruz de cristo  :D .


Obrigado,Lightning

Fiquei elucidado.

Abraços,
zocuni
 

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JP Vieira

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« Responder #12 em: Outubro 06, 2007, 03:27:39 pm »
A opção de compra de "apenas" 3 A-400 poderá muito bem estar relacionada com os atrasos que o programa vem a experimentar; surgiram mais uma vez notícias de atrasos no primeiro voo de teste.

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Leonidas

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« Responder #13 em: Outubro 07, 2007, 12:39:50 am »
Saudações guerreiras

Citação de: "C.Jaguar"
Citação de: "P_shadow"
Primeiro há que introduzir a frota de C-295 na FAP e definir na integra o seu conceito de operação, só depois será altura de avaliar as necessidades das Forças Armadas em transporte aéreo geral e (porventura) estratégico.

Partilho da tua opinião. Contudo, continuo a achar que o cargueiro militar da Airbus complementa o Hércules, desse modo não podendo ser considerado seu rival directo. Algo que parece não ser entendido deste modo pelo Ministério da Defesa já que se mantêm os planos para a substituição dos 6 C-130 por 3 A400M. Mesmo contando com os C-295M, retirar o C-130 da equação será, na minha opinião, um erro crasso.
 

Eu também partilho da opinião que  C-130 e A-400 se complementam. Quanto á substituição dos 6 C-130 por 3 A-400, aí depende um pouco se a marinha terá o seu navio Logístico com capacidade convincente. Mas mesmo assim acho que o C-130 faz falta para o reabastecimento, no caso de nunca adquirirmos o A310 MRTT.

Na minha opinião pessoal – e admito que neste momento me encontro já muito mais divido sobre a racionalidade da compra dos A-400M, do que me encontrava até algum tempo atrás -, admitindo a existência do A-400 então a solução que preconizo seria uma força de 3 A-400 + 2 (K)C-130 + todos C-295. Isto seria o mínimo para que talvez tenhamos alguma credibilidade.

Cumprimentos
 

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Leonidas

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« Responder #14 em: Outubro 07, 2007, 04:40:06 pm »


Cumprimentos