Guerra entre Portugal e Espanha?

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VICTOR4810

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Re: Guerra entre Portugal e Espanha?
« Responder #1590 em: Setembro 22, 2012, 05:26:52 pm »
¿Y que país conoce usted en el que los poilíticos esten a dar?.
Venga hombre.¡
La crisis existe y vamos a acabar con ella, Portugal lo está pasando mui mal, España, Grecia, Italia, lo estan pasando muy mal.
Gran Bretaña no va bien, Francia tiene problemas, y resulta que usted no es aleman.¡
Entonces de que me esta usted hablando, su país está tambiren mal y sus políticos son tambien Famintos de Pedir.¡
1.492, DESCUBRIMOS EL PARAISO.
"SIN MAS ENEMIGOS QUE LOS DE MI PÁTRIA"
 

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chaimites

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Re: Guerra entre Portugal e Espanha?
« Responder #1591 em: Setembro 26, 2012, 08:44:01 pm »
deixem --la os Espanhois em paz!  eles ja tem os seus problemas internos!


Citar
Catalunha quer ser um Estado independente
O presidente da região autónoma da Catalunha elogiou a forma "pacífica" como decorreu a manifestação a pedir a independência e sublinhou que este é o momento de dotar a região de estruturas de Estado.  

 

10:01 Quarta feira, 12 de setembro de 2012  
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 39 comentários  
 
Artur Mas sublinhou que a manifestação foi a "exibição de força sem precedentes"
Reuters/Gustau Nacarino O presidente da Catalunha Artur Mas defendeu hoje que é altura de iniciar o processo de independência da região, apesar da difícil conjuntura económica.

"Durante 30 anos, a Catalunha deu toda a sua energia para ajudar Espanha a ser um melhor país", disse Artur Mas, citado pelo "El País", frisando que é o momento de "dotar a região de estruturas de Estado".

Artur Mas elogiou a forma "pacífica" como decorreu na terça-feira a manifestação a reivindicar a aceleração do processo de transição para a independência.
 
"Oferecemos ao mundo a imagem de uma melhor Catalunha, uma imagem de ambição de liberdade e de vontade de querer ser um povo normal", declarou Artur Mas.

Ambiente "saudável e reivindicativo"


Sob o lema "Catalunha, novo Estado da Europa", a marcha independentista juntou mais de 1,5 milhões de pessoas nas ruas de Barcelona, que exibiram cartazes e bandeiras, num ambiente "saudável e reivindicativo", segundo o responsável.

Artur Mas sublinhou que a manifestação foi a "exibição de força sem precedentes" a apelar à criação de um novo Estado na Europa.

Também Francesc Homs, porta-voz do Governo regional, defendeu que a concentração mostrou a forte sensibilização dos catalães para o processo de independência, embora reconheça que não é um processo "simples" dada a conjuntura económica.  

A marcha contou com a participação da vice-presidente da Generalitat catalã, assim como vários membros do seu partido, a Convergência e União (CiU).

Recorde-se que em agosto, a Catalunha pediu 5023 milhões de euros de euros ao Fundo de Liquidez Autonómica, mas para isso precisará de cumprir um défice de 1,5% do produto interno bruto (PIB) este ano.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/catalunha-quer- ... z27bf0My00
 

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HSMW

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Re: Guerra entre Portugal e Espanha?
« Responder #1592 em: Setembro 27, 2012, 07:53:33 pm »

 Outra... Toma e embrulha! :wink:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Get_It

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Re: Guerra entre Portugal e Espanha?
« Responder #1593 em: Dezembro 27, 2017, 09:44:49 am »
Vamos a ver como ficam estas jogadas diplomáticas. :conf:

"Guerra" da água com Espanha? Governo diz que não, ambientalistas dizem que é real
(27 de Dezembro de 2017)
Citação de: Luciano Alvarez / Público
É uma "guerra" que dura há vários anos, mas que se acentuou em 2017 devido à seca severa. De um lado está o governo autonómico da província espanhola de Castilha-La Mancha, autarcas, ambientalistas e população em geral. Do outro estão as mesmas forças mas da província de Múrcia. No meio, sob grande pressão, está o Governo central. Em causa está a água do Tejo. Ou melhor, a água que é transvazada desde 1981 de duas barragens de Castilha para uma em Múrcia: o conhecido transvase Tejo-Segura, que pode levar por ano até cerca 600 hectómetros cúbicos (hm3) de água até ao levante espanhol.

Os primeiros, com os rios com caudais baixos e as barragens com mínimos de água, pedem o fim do transvase, gritando que a água é deles e que «nem mais uma gota» deve ir para Múrcia. Os segundos, que precisam da água para regar a chamada horta de Espanha, gritam que «a água de Espanha é de toda a Espanha».

O governo tenta jogar nos dois tabuleiros. Por um lado anuncia grandes planos de combate à seca; por outro, o transvase fica sempre de fora. Vai fazendo valer o argumento de que a água do Tejo para o Segura gera 100 mil empregos na região de Múrcia e vale 2364 milhões de euros para a economia espanhola.

Em meados de Novembro, autarcas e ambientalistas espanhóis de Castilha-La Mancha, em declarações ao PÚBLICO, lançaram um aviso a Portugal: a guerra da água que hoje se vive no país vizinho pode um dia ser ibérica. «A guerra hoje é em Espanha, mas não duvides, um dia, quando houver ainda menos água aqui, que a guerra vai ser entre Portugal e Espanha. Acreditas que Espanha vai deixar passar para Portugal a água que passa hoje, se precisar urgentemente dela? Só um tolo pensaria tal. Preparem-se: os portugueses também vão sofrer o que nós estamos a sofrer», disse Manuel Ganãn, presidente da Assembleia de Defesa do Tejo na cidade de Aranjuez.

Estará no horizonte uma disputada mais acirrada entre Portugal e Espanha pela água? O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, acredita que não. Salientando que Espanha tem sempre cumprido a Convenção de Albufeira — tratado que define a gestão das águas transfronteiriças e que cumpre 20 anos em 2018 —, o governante diz que a disputa espanhola «é uma questão regional». «Não estou a ver onde é que ela em algum momento pode prejudicar Portugal ou criar tensão entre os dois países. Qualquer alteração ao que existe [no transvase] é ser mais modesto quanto ao volume e, portanto, na pior das hipóteses, é neutra para Portugal e até nos pode beneficiar», afirma.

[continua]
Fonte: https://www.publico.pt/2017/12/27/sociedade/noticia/vai-haver-um-guerra-da-agua-entre-portugal-e-espanha-1797006

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Viajante

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Re: Guerra entre Portugal e Espanha?
« Responder #1594 em: Dezembro 27, 2017, 11:11:15 am »
Vamos a ver como ficam estas jogadas diplomáticas. :conf:

"Guerra" da água com Espanha? Governo diz que não, ambientalistas dizem que é real

Não tenho dúvidas nenhumas e já existe de certa forma. Conheço muito bem o Douro e só não é tão visível, porque é navegável e tem barragens em toda a extensão. Já por várias vezes que acontecem cheias repentinas na Régua e Pinhão, e nem sequer está a chover em Portugal (últimos dias antes de libertarem água). O que sucede é que em alturas de cheias, Espanha abre as comportas das suas barragens e avisa com algumas horas de antecedência. A população é surpreendida com o aumento brutal do caudal de vários metros por hora, e nem sequer há chuva!:
http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/descargas-das-barragens-espanholas-provocam-cheias-na-regua

Mas também temos imensos rios com bastante água e que não é aproveitada para quando faz falta:
Águeda-Côa, Tua-Távora e Tâmega-Paiva (só no Rio Douro). E que contribuem também para as cheias no Douro.

Não poderia haver um estudo que juntasse as necessidades de água, a sua escassez e cruzassem com o combate a incêndios (e organização da Floresta)? E repensar as prioridades, água para a população tem clara prioridade sobre a água para o regadio!!!!!
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Guerra entre Portugal e Espanha? Novo
« Responder #1595 em: Dezembro 27, 2017, 12:15:26 pm »
Para relembrar:

O que terá de inovador a maior barragem portuguesa?

Em construção no rio Tâmega, o aproveitamento hidroelétrico de Gouvães terá a maior capacidade de produção de qualquer barragem portuguesa, e é a primeira que pode armazenar energia excedentária da produção eólica.

O complexo da Iberdrola na bacia hidrográfica do rio Tâmega, será composto por três barragens: Alto Tâmega, Daivões e Gouvães. A geração de energia elétrica associada a estas instalações terá no total uma capacidade instalada de 1.158 megawatts, sendo capazes de produzir mais de 1.760 GWh anuais, o equivalente a 6% do consumo elétrico em Portugal. Este projeto implica um investimento de 1.500 milhões de euros, bem como a criação de 3.500 postos de trabalho diretos e 10 mil indiretos.
Carla Costa, diretora comercial da Iberdrola, afirma que este projeto “se trata de uma das maiores iniciativas da história de Portugal no setor da energia hidroelétrica, representando mais de 50% do objetivo do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico”.

O projeto encontra-se em fase intermédia. A barragem do Alto Tâmega está ainda na etapa de construção das vias de acesso. Gouvães está mais avançada, já com a caverna e túneis de acesso para a central subterrânea construídos, em adição à ensecadeira e ao canal que a coneta à albufeira de Daivões. O prazo de conclusão do projeto está calculado para 2023.


Infografia que explica como as 3 barragens são interdependentes, trabalhando Daivões com reservatório para Gouvães utilizar os momentos de sobre produção eólica convertendo-a em energia "futura"

O aproveitamento de Daivões terá uma barragem de 78 metros de altura, com uma potência instalada de 114 MW e uma produção de 142 GWh. Além disso, terá um grupo adicional para a vazão ecológica de 4 MW, que acrescentará uma produção de 17 GWh à instalação. Por sua vez, a central do Alto Tâmega terá uma potência de 160 MW, também dividida em dois grupos, com uma altura de barragem de 106,5 m. A produção estimada da instalação é de 139 GWh.
Dos três, o aproveitamento de Gouvães apresenta o maior potencial. Com uma potência instalada de 880 megawatts, graças às suas quatro turbinas reversíveis de 220 MW, e projetada com uma central subterrânea para maximizar a coluna de água, não só será a barragem com maior potência do complexo do Tâmega, mas de Portugal ( a atual maior potência instalada está no Alto Lindoso, EDP, 630MW) . A parede terá uma altura de 30 metros e sua produção está estimada em 1.468 GWh. O seu potencial, no entanto, está na salvaguarda do sistema elétrico.


Obras no túnel de acesso à central subterrânea

 
Porque Gouvães é inovador

Apesar de quase metade da energia produzida em Portugal prover de fontes renováveis, uma parte significativa sobretudo de proveniência eólica, é desperdiçada. A razão é que o timming de produção das renováveis e o timming de consumo podem não ser coincidentes, e quando a produção está excedentária esta tem de ser ou exportada ( o que nem sempre é possível) ou mais frequentemente "queimada" sobre a forma de trabalho inútil utilizando geradores do sistema como motores elétricos para consumir o excedentário.

A verdade é que as redes elétricas como as conhecemos não têm a capacidade para depender exclusivamente de fontes de energia renováveis.

Isto prende-se com o facto de não dispormos de formas viáveis e eficientes de armazenamento de energia a larga escala: como o consumo é altamente variável, a produção tem de ser feita em função do mesmo, e em tempo real. O que, apesar de pouco eficiente, não constitui um obstáculo no uso de combustíveis fósseis, que podemos queimar consoante o necessário para responder às variações no consumo. O mesmo não se pode dizer em relação a energias renováveis, pelo que o seu aproveitamento é sempre limitado.

De momento, a única forma viável de armazenamento de energia a larga escala é através de sistemas de bombagem presentes em alguns aproveitamentos hidroelétricos. Estes consistem na construção de um paredão secundário a jusante da barragem, que acumula a água libertada na turbinação. Em alturas em que a produção excede o consumo, o sistema utiliza o excedente de energia para bombear água de volta para a albufeira superior, onde poderá ser de novo utilizada para gerar energia quando necessário.

A instalação de bombagem de aproveitamento hidroelétrico de Gouvães consegue isto através de uma ligação com o reservatório de Daivões, bombeando e turbinando água de uma albufeira para a outra consoante necessário. Isto equivale a um armazenamento de energia suficiente para fornecer a zona metropolitana do Porto durante 24 horas.

Portugal não carece de energias renováveis, e não é aí que está o potencial deste projeto. Podemos cobrir o país de barragens e eólicas norte a sul, mas sem uma rede elétrica apropriada grande parte dessa energia vai continuar a ser desperdiçada, e vamos continuar a queimar enormes quantidades de combustíveis fósseis. A verdadeira mais-valia do complexo do Tâmega está em Gouvães—não nos seus 880 MW de potência instalada, mas na sua contribuição para o aproveitamento das muitas fontes de energia renovável de que já dispomos.
 

Da publicação associada Smartbuildings.pt
« Última modificação: Dezembro 21, 2019, 11:32:20 am por Jorge Pereira »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Guerra entre Portugal e Espanha?
« Responder #1596 em: Dezembro 27, 2017, 04:28:44 pm »
Para relembrar:

O que terá de inovador a maior barragem portuguesa?

Em construção no rio Tâmega, o aproveitamento hidroelétrico de Gouvães terá a maior capacidade de produção de qualquer barragem portuguesa, e é a primeira que pode armazenar energia excedentária da produção eólica.

Portugal já tem bastantes centrais hidroeléctricas reversíveis. À uns 3 anos atrás, uma Engenheira da EDP que veio dar uma palestra, referiu que o Douro tem todas as suas centrais hídricas (as nacionais) já com bombagem reversível. À noite como há muita energia eléctrica proveniente das eólicas que não é consumida, utilizam essa energia para bombear água para montante e durante o dia, se for preciso, turbinam a água. Assim evitamos oferecer a energia a Espanha de borla!

Pelo que percebi, as centrais portuguesas são entre 1/3 e 2/3 reversíveis. Fica aqui um estudo académico que refere precisamente o tema e como funciona:
https://sigarra.up.pt/flup/pt/pub_geral.show_file?pi_gdoc_id=65861

A inovação desse projecto é a ligação entre as 3 mega-barragens, que vai fazer com que a central de Gouvães tenha a maior potência instalada do país e com capacidade de armazenar água. Armazenamento que é a maior falha nacional, temos o rio com o maior caudal (Douro) sem qualquer capacidade de armazenamento, o que faz com que a água das cheias seja totalmente desperdiçada!
 
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Re: Guerra entre Portugal e Espanha?
« Responder #1597 em: Dezembro 28, 2017, 10:26:52 am »
Ora cá está um texto com pés, tronco e cabeça. Viajante, excelente informação. :G-beer2:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Guerra entre Portugal e Espanha?
« Responder #1598 em: Dezembro 28, 2017, 11:33:21 am »
Ora cá está um texto com pés, tronco e cabeça. Viajante, excelente informação. :G-beer2:

;)

Quanto mais informação for partilhada (excepto obviamente informação sensível que deve ser reservada), mais conhecimento passamos a ter em conjunto e individualmente!