Numa noticia no DN de 12 Dezembro:
Portugal desistiu de projecto europeu
J. B. C.
O C-130J da Lockheed Martin é a escolha do ministro da Defesa português, Paulo Portas, para substituir os seis C-130H que presentemente equipam a Força Aérea Portuguesa (seis aparelhos, sendo três do modelo alongado).
Nesse sentido, Portas anunciou, em Agosto de 2002, a desistência de participação de Portugal na construção e aquisição do futuro avião militar europeu de transporte estratégico, argumentando com o preço elevado. O avião europeu, o A400M da Airbus, terá, no entanto, quase o dobro da capacidade do C-130J (37 toneladas contra 21,2) e as medidas do porão permitem-lhe acomodar cargas com dimensões inacessíveis ao C-130J, como por exemplo um helicóptero de transporte do tipo Super Puma que seja eventualmente necessário deslocar para uma missão humanitária em Timor, Moçambique ou Kosovo. O C-130J é, aliás, considerado como um avião de transporte táctico e não estratégico. Tal como os vários modelos C-130 que o precederam, sofre de limitações ao nível da capacidade de transporte que o inferiorizam na vertente estratégica, apesar da comprovada performance táctica dos seus antecessores, com provas dadas em mais de 60 forças aéreas de todos os continentes.
A participação portuguesa no A400M incluía uma quota-parte no projecto industrial, proporcional ao número de aparelhos a adquirir, de que se encarregaria, nomeadamente, a OGMA (polimento de parte da fuselagem e superfícies de controlo de voo).
O projecto A400M é o resultado de um estudo em que participaram inicialmente seis países europeus (Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Itália), mais a Turquia, com o objectivo de criar um avião que substituísse os aparelhos presentemente mais utilizados na Europa em missões militares de transporte (C-130 Hercules e C-160 Transall). O estudo concluiu que muitas das missões previstas para o futuro estão fora do alcance da capacidade do C-130 ou do C-160.
Do núcleo fundador, apenas a Itália abandonou o projecto A400M. A Alemanha reduziu a encomenda de 73 para 60 aparelhos, devido a dificuldades orçamentais, e a Turquia baixou de 26 para 10 aviões. Todos os outros mantiveram o compromisso primitivo.
Portugal aderiu ao programa já depois do seu arranque, com uma encomenda de três aviões (metade dos actuais seis C-130 da FAP, devido à maior capacidade do A400M), depois retirou-se e, em Fevereiro de 2001, manifestou informalmente a vontade de aderir de novo, então com quatro unidades, mais tarde de novo reduzidas para três, até à saída final (?) anunciada em Agosto de 2002 pelo ministro da Defesa.
A que proposito e que esta noticia tera sido colocada
A novas informacoes ?
A falta de coisas para escrever no DN?
Muito estranho, o DN tem um total de 3 diferentes artigos sobre o C130 J e apenas para criticar a "POTENCIAL" decisao de Paulo Portas sobre a aquisicao destes avioes...