C-130 J

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paraquedista

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C-130 J
« em: Dezembro 12, 2004, 10:54:56 pm »
Numa noticia no DN de 12 Dezembro:

Portugal desistiu de projecto europeu


J. B. C.  
 
O C-130J da Lockheed Martin é a escolha do ministro da Defesa português, Paulo Portas, para substituir os seis C-130H que presentemente equipam a Força Aérea Portuguesa (seis aparelhos, sendo três do modelo alongado).

Nesse sentido, Portas anunciou, em Agosto de 2002, a desistência de participação de Portugal na construção e aquisição do futuro avião militar europeu de transporte estratégico, argumentando com o preço elevado. O avião europeu, o A400M da Airbus, terá, no entanto, quase o dobro da capacidade do C-130J (37 toneladas contra 21,2) e as medidas do porão permitem-lhe acomodar cargas com dimensões inacessíveis ao C-130J, como por exemplo um helicóptero de transporte do tipo Super Puma que seja eventualmente necessário deslocar para uma missão humanitária em Timor, Moçambique ou Kosovo. O C-130J é, aliás, considerado como um avião de transporte táctico e não estratégico. Tal como os vários modelos C-130 que o precederam, sofre de limitações ao nível da capacidade de transporte que o inferiorizam na vertente estratégica, apesar da comprovada performance táctica dos seus antecessores, com provas dadas em mais de 60 forças aéreas de todos os continentes.

A participação portuguesa no A400M incluía uma quota-parte no projecto industrial, proporcional ao número de aparelhos a adquirir, de que se encarregaria, nomeadamente, a OGMA (polimento de parte da fuselagem e superfícies de controlo de voo).

O projecto A400M é o resultado de um estudo em que participaram inicialmente seis países europeus (Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Itália), mais a Turquia, com o objectivo de criar um avião que substituísse os aparelhos presentemente mais utilizados na Europa em missões militares de transporte (C-130 Hercules e C-160 Transall). O estudo concluiu que muitas das missões previstas para o futuro estão fora do alcance da capacidade do C-130 ou do C-160.

Do núcleo fundador, apenas a Itália abandonou o projecto A400M. A Alemanha reduziu a encomenda de 73 para 60 aparelhos, devido a dificuldades orçamentais, e a Turquia baixou de 26 para 10 aviões. Todos os outros mantiveram o compromisso primitivo.

Portugal aderiu ao programa já depois do seu arranque, com uma encomenda de três aviões (metade dos actuais seis C-130 da FAP, devido à maior capacidade do A400M), depois retirou-se e, em Fevereiro de 2001, manifestou informalmente a vontade de aderir de novo, então com quatro unidades, mais tarde de novo reduzidas para três, até à saída final (?) anunciada em Agosto de 2002 pelo ministro da Defesa.

A que proposito e que esta noticia tera sido colocada ???
A novas informacoes ?
A falta de coisas para escrever no DN?

Muito estranho, o DN tem um total de 3 diferentes artigos sobre o C130 J e apenas para criticar a "POTENCIAL" decisao de Paulo Portas sobre a aquisicao destes avioes...
 

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Luso

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« Responder #1 em: Dezembro 12, 2004, 11:05:04 pm »
o DN, "de" Luís Delgado é de orientação Laranja. Como já disse na minha intervenção anterior, isto é coisa para castigar o Portas...
A notícia é despropositada a menos que sirva para mostrar que a participação nacional em programas de armamento nem sempre é vista como prioritária (contraste com a Bombardier).
Além do mais já se sabe como são os americanos em contrapartidas. Nem sei porque insistem em sistemas de armas americanos, que estão sempre a fazer-se esquisitos ou caros.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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Os C-130J da frota do Diario de Noticias
« Responder #2 em: Dezembro 12, 2004, 11:05:09 pm »
E como se não fosse suficiente, nenhum dos artigos é assinado pelo jornalista que costuma tratar de questões militares, que tanto quanto sei se chama Eduardo Mascarenhas.

Ou seja, puseram um tipo qualquer (um sapateiro) a tratar do assunto. Se o escandalo de informação errada for descoberto e o Diario de Noticias desmentido, não há problema, a culpa é do tonto do jornalista.

Se isto não fosse anedótico era triste.
Espero estar enganado, porque se não, tería que concluir que a bandalheira e a falta de respeito pelos leitores, chegou também aos jornais, no caso ao Diario de Noticias.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Tiger22

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« Responder #3 em: Dezembro 12, 2004, 11:10:48 pm »
Não se esqueçam que o DN está “recheado” de socialistas, assim como o JN.

Quem se surpreendeu com essa notícia?
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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Luso

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« Responder #4 em: Dezembro 12, 2004, 11:17:38 pm »
Tiger, também pode ser isso, mas diz-se que o DN (Grupo Lusomundo) é controlado (editorialmente?) por Luís Delgado, conotado com o PSD.
O que é certo é que alguém aproveitou a situação para meter umas farpas, coisa que não o fez há mais tempo.
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papatango

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« Responder #5 em: Dezembro 12, 2004, 11:17:49 pm »
Bom, as questões podem não ter nada a ver com politicas partidárias. Lembremo-nos que muitos jornalistas podem apenas querer aparecer e "criar casos" para aumentar a sua cotação.

Se as redações aceitam este tipo de gente incompetente, acredito que os responsáveiis das redações são co-responsáveis pelos disparates e pelas meias notícias publicadas.

O que me preocupa é que quando se trata de noticias que conheço, tenho facilidade em descobrir a careca ao mentiroso. O problema é quando se fala de temas de outras áreas. Aí, se houver mentiroso, vai ficar com a peruca.

Cumprimentos
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Luso

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« Responder #6 em: Dezembro 12, 2004, 11:19:48 pm »
Citar
"POGO Statement on C-130J Inspector General Audit


(Source: Project On Government Oversight – POGO; issued July 23, 2004)


An audit released today by the Pentagon's Inspector General concluded that, since 1999, the U.S. Air Force has purchased 50 new C-130J transport aircraft - an upgraded version of the decades-old Hercules prop cargo airlifter - despite a host of deficiencies that make the aircraft unable to perform its missions.

The Pentagon's audit is the first in-depth government study of the C-130J and explores the reasons why the aircraft is overpriced and why many of the estimated 50 C-130Js delivered by manufacturer Lockheed Martin primarily to Air Force units are problem-plagued.

"This is yet another sad chapter in the history of bad Pentagon weapons systems acquisitions," said POGO Senior Defense Investigator Eric Miller. "For years, the Air Force has known it was paying too much for an aircraft that doesn't do what it's supposed to. Yet it has turned a blind eye."

"The air crews who have to fly these aircraft should be very angry. They've been betrayed by the very government that should be ensuring that the weapons they receive are safe and effective," Miller continued.

Some of the deficiencies that the audit alluded to include:

--The aircraft's six-blade propeller becomes pitted and delaminates (layers of composite material separate) in severe weather conditions ranging from heavy rain to sleet, a condition that requires either repair or blade replacement. As a result, some of the aircraft received by the Air Force are being used only for training missions and are not considered combat ready;

--Several of the aircraft delivered to an Air Force reserve unit in Biloxi, Mississippi intended to be "Hurricane Hunters" have been unable to perform missions that, by their very nature require flying in bad weather. The reason: The above-mentioned propeller problems, and radar and data transmission systems that are not working properly;

--One of the aircraft's selling points over the old C-130H model is that the crew size can be reduced from five to three - two pilots and a loadmaster - making it cheaper to operate. This has yet to be proven in testing, and on most test and training flights a fourth crew member is traveling in the cockpit;


--Although the aircraft has been in production since 1997, the new U.S. model has not yet been certified to conduct air-drop operations, one of the aircraft's most basic missions;


The C-130J is believed to be the only aircraft ever to be designated a "commercial item" - a process intended to make acquisition of true commercial items such as computers, office equipment, and automobiles that can be purchased in the everyday marketplace easier - but in this case, however, the designation reduces oversight and transparency. The Inspector General audit concludes that the aircraft does not meet the conditions for a commercial designation.

The audit also said that despite the failings attributed to the new C-130J models, the Air Force has already paid Lockheed Martin more than 99 percent of its contracted price. "As a result, the government fielded C-130J aircraft that cannot perform their intended mission, which forces the users to incur additional operations and maintenance costs to operate and maintain older C-130 mission-capable aircraft because the C-130J aircraft can be used only for training," the audit concluded.

A full copy of the Inspector General audit, "Acquisition: Contracting for and Performance of the C-130J Aircraft," can be viewed at the I.G. web site, http://www.dodig.osd.mil .


POGO investigates, exposes, and seeks to remedy systemic abuses of power, mismanagement, and subservience by the federal government to powerful special interests. Founded in 1981, POGO is a politically-independent, nonprofit watchdog that strives to promote a government that is accountable to the citizenry. "

Portanto não será novidade.
A menos que a POGO estivesse a fazer frete a algum partido político português.

Ou então outra fonte:

Citar
Air Force Faulted on 50-Plane Purchase
Transport Craft Fail Key Readiness Tests

By R. Jeffrey Smith
Washington Post Staff Writer
Saturday, July 24, 2004; Page A01

The Air Force spent $2.6 billion to buy 50 transport planes that do not meet the military's requirements, preventing squadrons based in six states from being fully prepared for their missions in the Middle East and elsewhere, the office of the Defense Department's inspector general disclosed yesterday.

After conducting a lengthy investigation set off by a whistle-blower's phone call, the inspector general's office concluded that the Air Force used an inappropriate procedure to buy the C-130J transport planes from Lockheed Martin Corp. and then mismanaged its production. It also said that senior Defense Department weapons-acquisition officials failed to provide the program with "effective oversight."

The 34-page report from the inspector general's office is its second major critique this year of the Air Force's top acquisitions official, Marvin R. Sambur. In April, Joseph E. Schmitz, the Pentagon's inspector general, accused Sambur's office of mismanaging contract negotiations for the production of a refueling aircraft derived from the Boeing 767. Schmitz said the Air Force had circumvented the required procedures to sign a contract costing from hundreds of millions to several billions of dollars more than necessary.

A classified paragraph in the April report said the Boeing 767 program shared "the same unsound acquisition and procurement practices that are currently evident in the C-130J program."

Sambur, in a statement appended to the new report, said that the C-130J program is "properly managed," the manufacturer is meeting its delivery schedule and the planes have been cleared to drop equipment over land and water and to conduct medical evacuations. The planes will soon be able to perform other missions, including airdrops of troops and heavy equipment, he said.

Other military officials confirmed yesterday that the planes have not passed key readiness tests, and so no C-130J has been used as planned by the Air Force Reserve, the Air National Guard or the Marine Corps in combat zones or military assaults. Specially modified versions have also not been approved for psychological operations and electronic warfare or for monitoring hurricanes.

That means that two squadrons in Mississippi -- as well as others in California, Rhode Island, Maryland, North Carolina and Pennsylvania -- are either relying on a dwindling number of older planes to assist the military's Central Command or are unable to carry out their missions at all, according to the report, signed by Assistant Inspector General Mary L. Ugone.

Air Force and reserve officials said yesterday that pilots are training for these functions and that the planes may be ready for more missions within the next year or so. Lt. Col. Guy Walsh, commander of the 175th Wing of the Maryland National Guard in Baltimore, confirmed that the C-130J transport planes that the wing has had since 1999 or 2000 are still not rated as mission-ready and are undergoing modifications at their base. But he said that "the progress I've seen has been tremendous."

Maj. Wayne Bunker of the Marine Corps Aerial Refueler and Transport Squadron 252, based in Cherry Point, N.C., said he has a "favorable" attitude toward the dozen new C-130Js that have been based there for the past 18 months. But, he said, that "it's not desirable" to be unable to use them operationally, and that making the transition from an older squadron has been burdensome. The aerial refueling pod on the C-130Js never worked, he said, forcing mechanics to pull the pods off older planes and to retrofit them onto the new ones.

An Air Force spokeswoman declined to comment. But Lockheed spokesman Joe Stout said in a written statement that the C-130J program is meeting cost, schedule and contracting commitments and that the company supports the written comments of Sambur. He also noted that Australian, British and Italian military pilots have flown the plane into Iraq and Afghanistan.

The C-130J was conceived by Lockheed in the mid-1990s as a commercial aircraft and was sold to the Air Force as an "off-the-shelf" plane requiring minimal modifications for military use. But Lockheed has not sold a single one of the propeller-driven planes to a commercial user, and the purchase price of a basic plane has risen steadily from $33.9 million in 1995 to at least $62 million in 2004.

The planes are undergoing a fourth set of modifications and, as of the end of 2003, had 33 outstanding deficiencies considered capable of causing "death, severe injury or illness, major loss of equipment or systems, or directly restrict[ing] combat or operational readiness," according to the inspector general's report. Congress has approved spending $4 billion for the planes, and the entire program is likely to cost more than $7.5 billion.

Under Pentagon contracting rules, commercial-style acquisition relieves contractors of the obligation to furnish cost and pricing data to military auditors. It also means Pentagon reviews of the production are truncated, and it enables contractors to be paid -- often in full -- for weapons systems before they have been tested to ensure that they meet combat needs.

In eight years, the inspector general's report said, "not one C-130J delivered aircraft was fully compliant with the contract specification. . . . The Air Force did not properly manage the program." It cited the fact that Sambur's office paid Lockheed "almost the full price" for every deficient plane and approved a new multiyear contract in March 2003 despite the absence of a "stable design."

"It's pretty outrageous," said Eric Miller, an analyst at the Project on Government Oversight, a nonpartisan research group that has studied the C-130J program. "Cooperation with a defense contractor is one thing, but turning a blind eye to inferior workmanship is another. . . . It makes you wonder if anybody cares or is accountable." "


Que cada um tire as suas conclusões.
E talvez o jornalista não seja assim tão incompetente.
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Spectral

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« Responder #7 em: Dezembro 12, 2004, 11:51:52 pm »
Luis Delgado, esse grande socialista  :roll:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Luso

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« Responder #8 em: Dezembro 12, 2004, 11:56:24 pm »
Muito bem, Spectral.
Há que lembrar certas coisas, aparentemente graves.
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Re:
« Responder #9 em: Dezembro 13, 2004, 05:05:26 am »
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Ou seja, puseram um tipo qualquer (um sapateiro) a tratar do assunto. Se o escandalo de informação errada for descoberto e o Diario de Noticias desmentido, não há problema, a culpa é do tonto do jornalista.

20 valores por esta apreciação "da coisa", papatango :roll: ).
Um orgão de comunicação, seja a SIC, o DN ou uma rádio "jukebox", têm um dever para com os cidadãos. Tá no seu código deontológico!
Para mim, isto é aproveitamento das fraquezas de um povo. :D )


Citar
Agora o momento da notícia é que é suspeito


É a guerra, meus senhores, é a guerra !! :lol:

Habituem-se, haverá certamente novos capítulos (Casa Pia?).



Cumptos
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Luso

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« Responder #10 em: Dezembro 13, 2004, 09:52:29 am »
Eu realmente devo ser de comprensão lenta. Ora ajudem-me a pensar:

2 hipóteses para a renovação de transporte táctico, após o abandono do A400 (nem vou falar do C17)...

- 6 C130 melhorados (os existentes);
- 6 C130 J (com bastantes problemas).

O abandono do A400 não implicava a compra do "melhor no papel" C130J?
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papatango

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« Responder #11 em: Dezembro 13, 2004, 07:50:59 pm »
Eu já tinha lido o thread, e essa foi a razão do meu espanto perante a notícia que ouvi na SIC.

O abandono do A-400 foi provavelmente politico, mas fez algum sentido porque da forma como as coisas funcionam na EADS o avião só vai sair lá para o ano de 2015.

A verdade é que em Portugal, (a quem de direito), os problemas do C-130J não passaram ao largo e não eram desconhecidos.

Sa não, porque acham que tería aparecido a solução de repotênciamento dos actuais C-130H?
A questão dos C-17, faría sentido de outra maneira? (por muito tonta que seja)
Ao optar por continuar a operar os actuais aviões com um Overhaul completo, Portugal perderia no entanto a vantagem da diferença entre o C-130H e o C-130J em termos de maior capacidade de carga e de maior alcance.
Portanto, a forma de colmatar isto, é com um avião que chegue mais longe que o C-130H. Solução?
C-17.
Mas a opção C-17 (que como disse é tonta*) ocorre por absoluta falta de outra opção válida.

Portanto, dizer que o C-130J é o favorito de Portas, quando tudo o que conhecemos aponta exactamente para o facto de Portugal ter estado de pé atrás (e por isso se falou nos C-17 e em modernizar os C-130H) relativamente ao avião, é no minimo especulação jornalistica com intuitos politicos.


Cumprimentos


*NOTA:
A opção C-17 é tonta, partindo dos dados conhecidos sobre os custos de operação do avião e da sua taxa de inoperacionalidade.
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« Responder #12 em: Dezembro 13, 2004, 09:50:33 pm »
"Portanto, dizer que o C-130J é o favorito de Portas, quando tudo o que conhecemos aponta exactamente para o facto de Portugal ter estado de pé atrás (e por isso se falou nos C-17 e em modernizar os C-130H) relativamente ao avião, é no minimo especulação jornalistica com intuitos politicos."

Disso não há dúvida!
Mas o que é que se poderá fazer?
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Luso

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« Responder #13 em: Dezembro 13, 2004, 11:33:14 pm »
PT, que tal um artigo sobre isto no "Área Militar"?
E já agora, o Rui Elias que tão bem escreve é o nosso Rui "Taliban" Elias?
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Re:
« Responder #14 em: Dezembro 14, 2004, 05:05:59 am »
A Grécia moderniza a sua frota de C-130H (+-10) por €100milhões, o Egito está a receber 3 por €30milhões, entre muitos exemplos que demonstram que a modernização deste aparelho é a melhor solução para a FAP e para as finanças do país.

Poderia ser feito nas OGMA que possivelmente ficaria habilitada a fazer esses trabalhos noutros operadores de C-130, à semelhança do que faz na área da manutenção. É o que acontece em Espanha, por exemplo.

Sou contra a compra de 3 aeronaves, fosse A400 ou C-17, mesmo que possuindo consideráveis vantagens técnicas em relação ao C-130.

Sabendo que dessas 3 aeronaves apenas 2 estariam operacionais a qualquer momento (na melhor das hipóteses), e conhecendo a percentagem de horas de voo para missões de treino/conversão/etc, será fácil de constatar que a disponibilidade para as restantes operações ficaria áquem do desejado... Mesmo tendo em conta que o sucessor do Aviocar será capaz de suportar eficentemente destacamentos dentro do teatro europeu ou no Magreb...


Cumptos
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