Moscovo quer entrar na Moldova porque há relatos de população russófona oprimida

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Malagueta

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https://cnnportugal.iol.pt/guerra/ucrania/alto-militar-diz-que-moscovo-quer-entrar-na-moldova-porque-ha-relatos-de-populacao-russofona-oprimida/20220422/6262a22a0cf2ea367d379fc4

Major-general russo garante que um dos objetivos da invasão da Ucrânia, além da conquista das regiões do leste e sul do país, passa também por chegar à Transnístria, região separatista da Moldova, país que esta sexta-feira entregou o primeiro questionário para aderir à União Europeia
A Federação Russa quer entrar em território da Moldova, onde diz haver relatos de "opressão" da população da Transnístria, disse esta sexta-feira um militar russo de alta patente. Segundo o major-general Rustam Minnekayev, que falou sobre a designada operação militar especial de Moscovo na Ucrânia, a Rússia está a planear controlar totalmente a região de Donbass, no leste da Ucrânia, bem como o sul do país como parte da segunda fase desta operação.

De acordo com a mesma fonte, Moscovo planeia mesmo entrar na Transnístria, região separatista pró-russa da Moldova que se autodenomina República Moldava Pridnestroviana - e onde há soldados russos a garantir a segurança das zonas fronteiriças.  As agências de notícias russas citaram Rustam Minnekayev, que é vice-comandante do distrito militar central da Rússia, a dizer que Moscovo quer ainda estabelecer um corredor por terra entre a região do Donbass e a Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.


"Desde o início da segunda fase da operação especial, que começou há apenas dois dias, uma das tarefas do exército russo é estabelecer total controlo do Donbass e do sul da Ucrânia. Isto permitirá abrir um corredor para a Crimeia, bem como afetar as unidades vitais da economia ucraniana", disse Minnekaye. O alto militar acrescentou ainda que o controlo do sul da Ucrânia dará acesso à referida região separatista da Transnístria, "onde também há provas de que a população russófona está a ser oprimida".


O major-general fez estes comentários, citados pelas agências de notícias russas, durante uma reunião na região russa de Sverdlovsk. Questionado pela BBC a propósito destas informações, o Ministério da Defesa da Rússia referiu apenas que está a "averiguar" o que foi dito.   Já esta sexta-feira, a Moldova anunciou que entregou o primeiro questionário para adesão à União Europeia.


 "Estamos prontos para fazer a nossa parte de forma rápida e diligente, para dar à Moldova uma oportunidade para um futuro melhor, mais seguro e próspero", escreveu nas redes sociais a presidente Maia Sandu
 
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dc

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Curioso para ver qual será o discurso dos russos, quando quiserem invadir a Moldávia. Também será uma pseudo-violação dos acordos de Minsk? Ou também serão nazis? Ou é porque se vai juntar à NATO?

Enfim, e ainda há gente que defenda a legitimidade da invasão russa da Ucrânia.
 

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Malagueta

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https://observador.pt/liveblogs


Profunda preocupação." Moldávia convoca embaixador russo após declarações de general que preveem ocupação da Transnístria
A Moldávia convocou hoje o embaixador da Rússia para protestar contra as declarações de um general russo afirmando que Moscovo pretende controlar o sul da Ucrânia para ter acesso a uma região separatista moldava.

A Moldávia exprimiu “profunda preocupação” junto do embaixador devido às declarações do general russo Rustam Minnekaiev, indicou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros moldavo.

A Moldávia “considera estas declarações como infundadas e contraditórias com o apoio da Rússia à soberania e integridade territorial do nosso país”, prosseguiu o ministério.

“A Moldávia é um país neutral” e apela a Moscovo que “respeite esse princípio”, acrescentou.

A inquietação da Moldávia relaciona-se com as declarações do general Rustam Minnekaiev, comandante adjunto das forças do Distrito militar do Centro da Rússia, que hoje afirmou a intenção de Moscovo em assumir “o controlo total do Donbass [leste] e do sul da Ucrânia
 

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Lusitano89

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Daniel

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Infelizmente, parece que esta guerra não vai terminar assim tão rápido.
Agora se isto chegar a ser verdade, não sei até que ponto a Russia vai aguentar tantas frentes, sem usar armamento nuclear.
Espero que não venham a conseguir controlar o sul da Ucrânia, e não creio que os ucranianos venham a ceder, até porque estão a receber mais armamento.
 

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dc

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No papel, a "frente" na Moldávia, não há-de oferecer grandes dificuldades, se os russos conseguirem controlar o Sul da Ucrânia. Difícil, vai ser mesmo controlar toda a zona Sul da Ucrânia, até chegar à Moldávia. E se o acesso ao Mar Negro continuar bloqueado, os russos não conseguem meter lá mais navios do que aqueles que já têm (e aí a perda do Moskva teve um peso enorme).
 

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Resta a esperança de que o gajo esteja as portas da morte

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Blasts Tear Through State Security HQ in Moldova's Breakaway Region - TV

By Reuters
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April 25, 2022, at 11:50 a.m.


(Reuters) -A series of blasts tore through the ministry of state security in the capital of Moldova's breakaway region of Transdniestria, the TSV television station reported.

The station showed the windows and doors of the building blown out. Fire crews were shown at the scene.

Officials from the breakaway region's interior ministry said the building had been fired on by unknown assailants with grenade launchers, TSV said. It showed a picture of a grenade launcher abandoned at the scene.

There were no immediate reports of casualties.

(Reporting by Reuters; editing by Guy Faulconbridge)




« Última modificação: Abril 25, 2022, 06:36:28 pm por Malagueta »
 

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Um false flag plantado pelos russos?
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Malagueta

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Ate agora nao mais informações, ai esta a a prova da população russofona oprimida!!!

Ou então um nazi moldavo, que quer provocar uma intervenção russa nessa região.

Ou um maluquinho qualquer que viu muita televisão....
« Última modificação: Abril 25, 2022, 08:56:22 pm por Malagueta »
 

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dc

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Pois tanto pode ser uma operação false flag, como pode ser alguém que viu as recentes notícias da intenção russa de chegar até à Transnístria, e resolveu atacar.
 

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Malagueta

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Seja o que for esta  escalar rapidamente

📷Explosions rocked the village of Mayak in #Transnistria. Two radio antennas that broadcasted Russian radio were destroyed as the result. #Moldava #UkraineRussiaWar https://t.co/LiJ8zoBQGq

https://twitter.com/Militarylandnet/status/1518849123612516352?t=YkDeAz7MmwAItaIHZvtzjw&s=19

 

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Malagueta

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⚡️ Russian state-controlled media: Transnistria may soon decide to ‘protect the interests of the republic.’

Several explosions occurred in Transnistria on April 25, which Ukraine labeled a false-flag operation to stir tensions and possibly justify an attack from the south.

 

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dc

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Mais cedo do que se pensava. Mas a se confirmar, o início de uma operação russa naquele país tão cedo, poderá dever-se ao receio dos russos de a Moldávia começar a ser financiada pelo Ocidente para os confrontar.
 
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Malagueta

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Nao sei, se nao sera para justificar é a invasao de Odessa por tropas dessa região separatista

O certo que esta a destabilizar a região toda com consequências imprevisíveis

https://www.oryxspioenkop.com/2019/08/a-forgotten-army-transnistrias-little.html
A Forgotten Army: Transnistria’s Little Tank Buster That Could

Transnistria, officially known as the Pridnestrovian Moldavian Republic (PMR), is a breakaway state in Eastern Europe that has remained in the shadows ever since its self-proclaimed independence as a Soviet republic in 1990 and subsequent violent breakaway from Moldova in 1992. Despite having ended armed conflict that same year, the situation in Transnistria remains extremely complicated, with the the breakaway state wishing to join Russia (which maintains a local peacekeeping mission) while continuing to remain heavily reliant on Moldova for exporting the limited produce its economy outputs. Nevertheless, Transnistria functions as a de-facto state with its own military and even air arm.

A remarkable development has been Transnistria's very own arms industry. This industry was highly active during the Moldovan Civil War, producing a variety of DIY weaponry including armoured personnel carriers (APCs) and multiple rocket launchers (MRLs) for use against the Moldovan Army. After the cessation of hostilities, the arms industry would play a vital role in upholding the operational status of the Transnistria's army, which has so far remained unable to replace its dated inventory of Soviet weaponry.

Nonetheless, a great deal has been done internally to remedy this situation, and it wasn't before long when Transnistria began producing its own armoured fighting vehicles to at least supplement the hodgepodge of vehicles currently available to its armed forces. While we already covered the BTRG-127 'Bumblebee' APC and Pribor-2 MRL in previous articles, today's vehicle is a welcome addition to this series by the virtue of its rarity and endearing looks.

Based on the elusive Soviet GT-MU multipurpose armoured vehicle, the 'Little Tank Buster That Could' combines the small size and agility of its host platform with a 73mm SPG-9 recoilless rifle (RCL). This in turn creates a platform ideally suited for fire support missions against vehicles, fortified structures and enemy troop concentrations and for laying ambushes against any unsuspecting foes. At least three of these vehicles participated in live-firing exercises along with T-64BV tanks, anti-tank guns and heavy mortars in November 2018, confirming their operational status.

The GT-MU's appearance in the world today is so rare that only few know about the existence of this elusive vehicle. It nonetheless served as the base platform for several types of highly specialized variants, including the SPR-1 mobile jammer. The SPR-1 is tasked with disabling mortar and artillery shells by jamming their proximity fuses, and entered service with the Soviet Union, Czechoslovakia, Hungary, Syria and East Germany in small quantities, with the latter acquiring just two. Well protected against small arms fire and shrapnel, the vehicle can also be notoriously difficult to spot when outfitted with camouflage netting.

How Transnistria came in the possession of its GT-MUs is a result of the composition of the Soviet 14th Army stationed in this part of Eastern Europe. When the Soviet Union dissolved, much of the personnel and their associated weaponry which once made up its military became subordinate to the newly established states they were located in. When Transnistria took over most of the weapon storage depots on the territory it controlled, it inherited large amounts of specialised vehicles while being left without any significant numbers of infantry fighting vehicles or (self-propelled) artillery.

In this way the Transnistrian Army suddenly became the owner of a large fleet of GT-MU multipurpose armoured vehicles with no apparent use for them. However, designed as a versatile platform from the onset, Transnistria set on to convert several vehicles to the role of command and observation vehicle for artillery and MRL units while others were employed as artillery tractors and now as improvised tank busters.

While the resulting vehicle is arguably less innovative than some of the other DIY projects churned out by Transnistria's defence industry, the armament of the tank buster is more than adequate to deal with the armour of the only plausible adversary Transnistria might find itself at odds with. As Moldova retired its tanks from active service years ago, the only true armour it can muster is the lightly armoured BMD-1 IFV, whose armour protection is insufficient to stop the 73mm HEAT projectiles of the SPG-9.

The 73mm SPG-9 installed on the hull top of the 'Little Tank Buster That Could' is operated by a single crewmember using one of two hatches on either side of the RCL, from where he can also load the SPG-9. In practice, a dedicated loader operating out of the infantry compartment would be required in order to sustain a reasonable fire rate. The infantry compartment itself has likely been modified to house a substantial amount of ammunition, ensuring the vehicle won't be left without a fighting chance on the battlefield.

Although certainly less capable than contemporary vehicles in the same class, the 'Little Tank Buster That Could' is nonetheless an interesting attempt at increasing Transnistria's firepower at little to no cost, a necessary measure for the self-proclaimed republic to maintain its status as a breakaway state
« Última modificação: Abril 26, 2022, 06:33:06 pm por Malagueta »
 
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