Economia alemã sofre no 2.º trimestre pior contração desde 1970 devido à pandemiaA economia alemã sofreu no segundo trimestre a pior contração desde que os dados estatísticos trimestrais começaram a ser recolhidos em 1970, devido à pandemia, de acordo com o Bundesbank.A economia alemã sofreu no segundo trimestre a pior contração desde que os dados estatísticos trimestrais começaram a ser recolhidos em 1970, devido à pandemia, de acordo com o Bundesbank.
A contração da economia alemã foi muito maior no segundo trimestre do que no primeiro (2,2%), acrescenta o banco central alemão no boletim mensal de julho, publicado hoje.
Na quinta-feira, serão publicados os números da atividade económica na Alemanha no segundo trimestre e espera-se uma contração de dois dígitos. Até agora, a maior queda foi no segundo trimestre de 2009, depois do início da crise financeira, e foi de 7,9%.
Os economistas do Bundesbank acreditam que a economia alemã atingiu o seu ponto mais baixo em abril, como já demonstram alguns indicadores económicos conjunturais e outros dados aproximados sobre a forma como a pandemia está a afetar a economia na Alemanha.
O Bundesbank prevê que haverá uma recuperação no segundo semestre do ano com os programas de ajuda a curto prazo, embora desigual entre os vários setores económicos.
O setor retalhista tem beneficiado do aumento das compras depois das lojas terem estado fechadas durante vários meses e, por conseguinte, o volume de negócios aumentou acentuadamente já em maio.
Mas as empresas do setor transformador disseram em junho que a situação ainda era “má”. A produção industrial e as exportações recuperaram em maio de uma forma contida. A indústria já atingiu o nível mais baixo, mas só recuperou um quarto do declínio em março e abril.
O Bundesbank adverte que o desemprego aumentou acentuadamente na Alemanha apesar dos subsídios de emprego temporários, conhecidos como “Kurzarbeit”.
O número de trabalhadores que recebem indemnização por cessação de funções é mais elevado do que nunca e em abril eram 6,8 milhões de pessoas, 20% dos trabalhadores que pagam contribuições para a segurança social, de acordo com o Bundesbank.No entanto, apesar dos benefícios, o desemprego aumentou acentuadamente na Alemanha, em todos os setores, exceto na administração pública, nos serviços bancários e de seguros, e na agricultura. A taxa de desemprego na Alemanha subiu para 6,4% em junho.
Depois de terem caído desde março, os preços subiram novamente em junho na Alemanha devido ao aumento dos preços da energia. O Bundesbank prevê um decréscimo da inflação a partir de julho, devido à descida temporária do (IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado).
https://observador.pt/2020/07/27/economia-alema-sofre-no-2-o-trimestre-pior-contracao-desde-1970-devido-a-pandemia/Secalhar esta notícia, explica porque a Angela Merkl foi muito mais compreensiva nesta crise que na anterior e obrigou a UE a abrir os cordões à bolsa! Pragmática como ela é, percebeu que a economia alemã só recupera se os restantes países da UE também recuperarem e todos são poucos para o colosso económico alemão!!!!
Na América as coisas estão a correr pessimamente. Quando refiro América refiro todo o continente, que não tenho dúvidas que vai caír bem mais que a Europa, sem redes de segurança e com líderes que já todos conhecemos. Na Ásia e um pouco por todo o mundo, julgo que esta pandemia vai provocar uma destruição de riqueza sem paralelo, no fundo vai ajustar os valores dos activos que estão muito inflacionados em relação ao dinheiro também muito inflacionado que circula pelo mundo!!!!!!! Apesar de eu ainda não ter visto nenhuma correcção nos imóveis dos grandes centros urbanos!!!!! Se calhar ainda ninguém os avisou do tsunami que aí vem.
A Alemanha já tem quase 7 milhões de desempregados!!!!!! E a crise ainda não terminou!!!!!
Entretanto esperamos pelos nossos números que devem saír nestes dias!!!!!!