Percebo perfeitamente o que diz, e tem toda a razão. Mas também acho que não devíamos descurar a nossa defesa por acharmos que temos as costas quentes pelos nossos aliados. A romper algum conflito na zona, será possivelmente numa fase de instabilidade global, à semelhança do que poderia acontecer no Irão. A mudança de foco dos aliados para outra frente, mudanças políticas em países do Norte de África, etc, podem ser factores que nos deixem "despidos" e sem capacidade de resposta. Daí dizer que, capacidade AA de médio-alcance era um dos muitos programas que considero necessários para contrabalançar o poderio militar dos restantes países desta região. Nem que fosse apenas uma ou duas baterias de NASAMS, mas algo que permitisse deslocar para um ponto estratégico, como a Madeira uma protecção aérea de baixo custo (ao contrário de manter uma parelha de F-16 em alerta fora do continente).