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Sector Bancário
« em: Novembro 09, 2017, 10:45:51 am »
El País classifica Horta-Osório como o “samurai da City”

Jornal espanhol dedicou uma reportagem ao português que conseguiu que o Lloyds, nacionalizado na crise do subprime, voltasse a ser totalmente privado, tendo devolvido todo o dinheiro dos contribuintes injectado na crise.



O jornal espanhol dedicou a edição de fim de semana ao emblemático banqueiro português António Horta-Osório, atual presidente do Lloyds Bank.

O El País publica uma vasta reportagem sobre o dia-a-dia do presidente português do banco britânico e o seu percurso como banqueiro. O homem que conseguiu que o Lloyds, nacionalizado aquando da crise do subprime, voltasse a ser totalmente privado, tendo devolvido ao Estado inglês todo o dinheiro dos contribuintes injectado na crise, é apelidado de “samurai da City”.

O título é aliás sugestivo: “António Horta-Osório, o samurai da City volta a reinar”.

Quem o conhece sabe que o segredo de António Horta-Osório é o ser totalmente empenhado e absolutamente focado na sua gestão e no contexto circundante que possa afectar o seu trabalho. António Horta-Osório não deixa nada ao acaso. Mas junta ao seu lado estratega a simplicidade dos inteligentes.

Há outro segredo do seu sucesso: transporta consigo os amigos e colaboradores de confiança. Por exemplo, levou consigo Eduardo Stock da Cunha para o banco em Londres, o amigo e ex-colega de administração do Santander em Portugal. O jornal espanhol cita no artigo o caso do espanhol Juan Colombás, de 55 anos, que é o atual diretor de operações da Lloyds, companheiro de batalhas desde a época de Santander, tendo chegado ao Lloyds pela mão Horta-Osório. O jornal diz que Colombás é um dos candidatos mais fortes para o suceder no futuro à frente do banco. Mas não são só nos altos cargos que as pessoas de confiança representam um papel importante na sua vida. Na sua atividade de banqueiro da City, Horta-Osório vive em Chelsea, mas levou consigo o Artur, o chauffeur português de 62 de anos, que é um velho colaborador de confiança, segundo conta o El País.

O jornal espanhol começa assim a sua reportagem e perfil do banqueiro português: “O português António Horta-Osório era conhecido como o ‘Mourinho das finanças’. Foi o braço direito de Emílio e de Ana Botín durante quase 20 anos, até que aceitou o desafio de salvar o britânico Lloyds Bank da falência. Na tentativa, foi devorado pelo stress. Sofreu um grave episódio de “burn-out” e ninguém na City de Londres apostava no seu regresso. Mas recuperou, voltou e devolveu todo o dinheiro público usado no resgate da instituição financeira que preside. Hoje, passou da voracidade de tubarão à sabedoria de um guerreiro oriental e fala abertamente sobre um grande tabu entre as elites financeiras”. Promete.

“Vestido de fato escuro, gravata cinzenta, o samurai da city termina o seu simples ritual matinal, diz adeus à sua mulher, Ana, e avança em direção ao BMW para mais um dia de trabalho no distrito financeiro da capital britânica” escreve o El País.

O jornal espanhol diz que a fogueira das vaidades portuguesa tem no lisboeta, de 53 anos, António Horta-Osório, um dos seus grandes protagonistas. “O seu sorriso de Hollywood, rosto alongado de pele cor de azeitona, coroado por um cabelo escuro sempre brilhante, representam a imagem viva do sucesso”, descreve o periódico. “Pela sua tenacidade, Horta-Osório é ainda conhecido como o Mourinho das finanças, mas o seu semblante esconde uma melancolia que não é tão evidente como o brilho da aparência. Batido, desde muito jovem nos mercados financeiros internacionais, chegou ao Banco Santander de Emílio e Ana Botín com 29 anos, para pilotar com eles a expansão da marca espanhola em Portugal, Brasil e Reino Unido. Foi durante quase duas décadas um dos ‘golden boys’ de Don Emilio. Até que deu o salto há seis anos e meio para o Lloyds Bank, o principal banco da economia britânica que por via de ter sido intervencionado,  com uma injeção de 20 mil milhões de libras (mais de 22 mil milhões de euros) era detido em mais de 40% pelo Estado britânico.

A sua nomeação foi uma aposta do governo conservador de David Cameron que contou para isso com intermediação do então ministro, George Osborne, conta o El País. O presidente do banco recém-eleito prometeu na primavera de 2011 que devolveria todo o dinheiro dos contribuintes, investido no Lloyds durante o resgate da entidade fruto da crise financeira global.  António Horta-Osório cumpriu o prometido. Mas para o fazer esteve prestes a perder a vida na tentativa. O banqueiro português liderava então o Santander UK quando foi escolhido para recuperar o Llodys e devolver o dinheiro aos contribuintes britânicos. Dar a volta a situações adversas sempre foi a sua especialidade. Fez isso com o Abbey National, quando, a partir de agosto de 2006, capitaneou a consolidação de entidades sob a marca Santander UK em território britânico. Sob sua liderança e no meio da tempestade financeira global, a subsidiária do Santander no Reino Unido expandiu-se com as aquisições do banco Alliance & Leicester e das agências e depósitos do Bradford & Bingley.

António Horta-Osório, várias vezes eleito o melhor banqueiro do mundo pela revista Euromoney, foi o artífice das fusões e aquisições mais baladas das últimas décadas, diz o El País. O jornal não diz, mas entre elas está a tentativa de venda do Grupo Champalimaud ao Banco Santander de Emílio Botín (ao virar do século). Tentativa essa que depois acabou por sofrer alterações devido à oposição política que se levantou na sociedade portuguesa, liderada pelo então ministro das Finanças Sousa Franco, e com o apoio dos maiores banqueiros portugueses da altura. Acabou  espartilhado o grupo de António Champalimaud entre 0 Santander (Totta e CPP), o BCP (Sotto Mayor) e a CGD (Mundial-Confiança).

“Acostumado a ganhar sempre no xadrez e nas finanças, encontrou o primeiro cheiro de fracasso pouco depois para tomar as rédeas do Lloyds. E experimentou a metamorfose de passar de tubarão a um sábio guerreiro oriental protegido com armadura”.

No principio de 2011, em plena crise, toma as rédeas do Lloyds, mas depois do verão, o banco estava à beira da falência. Transbordava de ativos tóxicos. Os mercados estavam em colapso. Começou a não conseguir dormir, nem com comprimidos. Não partilhou os seus medos, nem com sua família nem com seus colaboradores. “A liderança é uma coisa muito solitária”, diz ao El País. António Horta-Osório passou a dormir cada vez menos e a trabalhar cada vez mais. Cada vez via a bola passar mais rápido quando jogava ténis. Cada vez pensava e falava mais devagar. E via com dificuldade os números que lhe passavam na frente dos olhos. Nos últimos dias de outubro de 2011, ia para a cama e passava a noite a ouvir a chuva a bater na janela em câmera lenta. A bateria estava a apagar-se. “Eu pensei que eu era um super-homem”, disse António Horta-Osório ao jornal espanhol. “Mas não existe um plano que possa resistir a um mundo que está em colapso”, explica.

Ficou nove dias numa clínica, em cura de sono. A dormir 16 horas por dia com a ajuda de sedativos. Muitos cronistas da cidade publicaram seu obituário profissional. Ninguém apostou no seu retorno à linha de frente do Lloyds. “Esse foi o incentivo para retornar. Mesmo adormecido na clínica, pensei que cumpriria minha missão. Eu sempre fui muito persistente. Como no ténis, identifico-me mais com a tenacidade de Rafa Nadal do que com a aparente facilidade de Roger Federer “, diz o banqueiro ao jornalista do El País.

Uma das condições que Sir Win Bischoff, então presidente não-executivo da Lloyds, exigiu para consentir o seu regresso foi sujeitá-lo ao escrutínio de um psiquiatra que certificou a sua recuperação. No início de 2012, o Dr. Stephen Pereira começou a trabalhar com o paciente para moldar um novo António Horta-Osório. “Eu tinha perdido confiança em mim. Levou vários meses a recuperar. A minha atitude era anteriormente  semelhante a um carvalho. Independente das dificuldades, mantinha-me firme até atingir os objetivos, mesmo que trabalhasse arduamente. Mas até um carvalho pode partir-se. Hoje eu tento parecer uma palmeira que se curva diante da tempestade e se endireita quando a calma regressa “.

António Horta-Osório não brinca com a saúde. Bebe chá verde de hora a hora. O colapso por excesso de stress em executivos da City é mais comum do que se pensa. Só que é um tabu. “O processo de recuperação converteu-se para mim numa cura de humildade” disse Horta-Osório.

“Uma experiência que nos dá humildade torna-nos mais compreensivos e pacientes”, diz o banqueiro português que admite que com o médico, aprendeu a partilhar as dificuldades. “E com ele desenvolvemos um programa de resiliência mental e física para a comissão executiva no qual também participei. Realizamos, entre outros, análises médicas e de sono. Os nossos 200 principais gerentes estão envolvidos. Aumentar a resiliência multiplica a liderança”, explica.

O seu desígnio mais importante foi conquistado a 16 de maio. Às 04h45, António Horta-Osório recebeu uma chamada do chefe da UK Financial Investments para este lhe comunicar uma notícia vinda dos corretores de bolsa. O Estado tinha acabado de deixar de ser acionista do Lloyds Banking Group. Depois de desligar o telefone, António Horta-Osório chamou a sua equipe e os outros 37 mil trabalhadores foram conectados via streaming para lhes enviar a mensagem que desde que chegou ao banco esperava transmitir: Tinham conseguido completar o reembolso aos contribuintes de 20 mil milhões de libras (mais de 22 mil milhões euros) que tinham sido injetados durante a crise, e ainda por cima com mais-valias de 1.000 milhões de libras.

Foi o único banco dos resgatados pelo governo britânico que até hoje alcançou esse feito.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/elpais-horta-osorio-e-o-samurai-da-city-230573
 

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Re: Sector Bancário
« Responder #1 em: Novembro 09, 2017, 01:33:30 pm »
El País classifica Horta-Osório como o “samurai da City”

É exactamente este tipo de notícias que me faz acreditar no futuro e sentir orgulho em ser português. Portugal tem potencial e pessoas com uma capacidade enorme.
Espero que acordemos a tempo, que os portugueses sejam mais activos na vida política, que de uma vez por todas, abrão os olhos. :new_argue:
 

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Re: Sector Bancário
« Responder #2 em: Novembro 09, 2017, 02:57:58 pm »
El País classifica Horta-Osório como o “samurai da City”
É exactamente este tipo de notícias que me faz acreditar no futuro e sentir orgulho em ser português. Portugal tem potencial e pessoas com uma capacidade enorme.
Espero que acordemos a tempo, que os portugueses sejam mais activos na vida política, que de uma vez por todas, abrão os olhos. :new_argue:

É outra realidade completamente diferente! Foi contratado directamente pele governo do Reino-Unido e foi-lhe atribuído um salário anual de 8,5 milhões de libras (quase 10 milhões de euros). Cá isso era impossível, deitavam o fogo ao homem devido ao salário. O PCP e o BE imulavam-no!
Mas ele envolveu-se com outra mulher, fora do casamento, e os accionistas entenderam que a imagem do banco foi beliscada e cortaram-lhe o salário em 3 milhões!!!!! Mesmo sendo ele um excelente gestor!!!!!!!

Pergunto-lhe quando é que isso pode ser aplicado cá, sem ser no futebol!
 

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Re: Sector Bancário
« Responder #3 em: Novembro 09, 2017, 04:40:43 pm »
Viajante
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É outra realidade completamente diferente!
Juro que essa parte não percebi! :-[ ;D
Viajante
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Foi contratado directamente pele governo do Reino-Unido e foi-lhe atribuído um salário anual de 8,5 milhões de libras (quase 10 milhões de euros). Cá isso era impossível, deitavam o fogo ao homem devido ao salário. O PCP e o BE imulavam-no!
Nem tanto ao mar, nem tanto a terra, temos de ser equilibrados. Pois estamos a falar de economias completamente diferentes, acho que nenhum Banco em Portugal tem capaciade de pagar seja a que gestor for, os tais quase 10 milhões de euros, a dimensão de um Banco conta muito.
Viajante
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Pergunto-lhe quando é que isso pode ser aplicado cá, sem ser no futebol!
Primeiro, são indústrias completamente diferentes, segundo nem no futebol esses valores são possíveis de aplicar em Porugal.
 

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Re: Sector Bancário
« Responder #4 em: Novembro 09, 2017, 04:45:29 pm »
Viajante
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É outra realidade completamente diferente!
Juro que essa parte não percebi! :-[ ;D
Viajante
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Foi contratado directamente pele governo do Reino-Unido e foi-lhe atribuído um salário anual de 8,5 milhões de libras (quase 10 milhões de euros). Cá isso era impossível, deitavam o fogo ao homem devido ao salário. O PCP e o BE imulavam-no!
Nem tanto ao mar, nem tanto a terra, temos de ser equilibrados. Pois estamos a falar de economias completamente diferentes, acho que nenhum Banco em Portugal tem capaciade de pagar seja a que gestor for, os tais quase 10 milhões de euros, a dimensão de um Banco conta muito.
Viajante
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Pergunto-lhe quando é que isso pode ser aplicado cá, sem ser no futebol!
Primeiro, são indústrias completamente diferentes, segundo nem no futebol esses valores são possíveis de aplicar em Porugal.

A realidade a que me refiro é a Anglo-Saxónica :)

Sei de treinadores e de jogadores que recebem por ano cerca de 5 milhões de euros (cá em Portugal).
Já agora, sabe qual é o sector empresarial que está completamente falido e os trabalhadores e gestores milionários?
Não sabe? É o futebol em Portugal!!!!! É caso único no mundo, já reparou!
 

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Re: Sector Bancário
« Responder #5 em: Novembro 09, 2017, 05:36:35 pm »
Viajante
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A realidade a que me refiro é a Anglo-Saxónica :)
Ok Agora percebi  :P :G-Ok:
Viajante
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Sei de treinadores e de jogadores que recebem por ano cerca de 5 milhões de euros (cá em Portugal).
Eu também sei quem é, um deles tem nome de Salvador mas ainda não fez milagres. ;D 8)
Viajante
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Já agora, sabe qual é o sector empresarial que está completamente falido e os trabalhadores e gestores milionários?
Não sabe? É o futebol em Portugal!!!!! É caso único no mundo, já reparou!
Dessa não sabia eu! :o :o
 

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Re: Sector Bancário
« Responder #6 em: Outubro 07, 2018, 09:58:09 am »
A Zona Euro tem um novo mega banco. E é demasiado grande para falir

No arranque deste mês, o número de bancos considerados demasiado grandes para falir na Zona Euro passou de sete para oito. O recém-chegado é o Nordea Bank Abp, que vai transferir a sua sede de Estocolmo para Helsínquia.



O banco, cujos 670 mil milhões de dólares em activos representam mais do dobro do PIB da Finlândia, deixou claro que a mudança foi motivada por questões regulatórias e pelo desejo de estar dentro da união bancária europeia.

"Estaremos no núcleo da Europa", disse o CEO Casper von Koskull aos jornalistas, em Estocolmo. "Acho importante que também possamos influenciar a Europa".

Sob a liderança de Von Koskull, que ocupou vários cargos importantes no Goldman Sachs antes de se juntar ao Nordea, o banco vendeu vários activos fora da região nórdica, incluindo no Luxemburgo, nos países bálticos e na Rússia.

Em entrevista à Bloomberg TV, na segunda-feira, Von Koskull disse que crescer através de aquisições na Europa não está na agenda.

"Liderar um banco com foco no seu tamanho não é um bom sinal, pelo menos para mim", disse. "A consolidação europeia, claro, é algo que acompanhamos, mas que não está nos nossos planos por enquanto".

O Nordea está a atravessar uma grande transformação, na qual os serviços automatizados e digitalizados estão a substituir os seres humanos. O Nordea afirma que precisa de cortar cerca de 6.000 postos de trabalho como parte deste plano. Von Koskull acredita que todo o sector financeiro global precisa de adoptar uma abordagem semelhante para manter a competitividade.

A chegada de um banco internacional sistemicamente importante mudará de forma significativa o sector financeiro da Finlândia. Os activos da indústria financeira daquele país subirão para 400% do PIB após a mudança e o Nordea substituirá a Nokia no lugar de maior empresa de capital aberto com sede na Finlândia.

O regulador do sector financeiro da Finlândia teve mesmo de aumentar a sua equipa em 10% para se preparar para a chegada do Nordea.

O presidente do Banco da Finlândia, Olli Rehn, disse que a decisão do Nordea de se mudar para Helsínquia "deve ser vista como um voto de confiança na união bancária da Zona Euro", em entrevista à emissora finlandesa YLE TV1, no sábado.

"Para a Finlândia, a união bancária garante mais resistência para enfrentar possíveis dificuldades e isso é importante" se considerarmos o tamanho do sector financeiro em comparação com a economia do país quando o Nordea chegar, acrescentou.

A Suécia, por seu lado, ficará com um sector financeiro consideravelmente mais pequeno, o que está a gerar preocupações a respeito da posição de Estocolmo como centro financeiro quando o Nordea sair. O governo liderado pelo Partido Social-Democrata adoptou uma postura mais dura em relação aos bancos quando esteve no poder, e os partidos da oposição afirmam que isso acabou por afastar do país o maior banco da região nórdica.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/a-zona-euro-tem-um-novo-mega-banco-e-e-demasiado-grande-para-falir?ref=HP_Destaquestr%C3%AAsnot%C3%ADcias

Grande dentada da Finlândia na Suécia!!!!!
 

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Re: Sector Bancário
« Responder #7 em: Julho 15, 2020, 10:32:53 pm »
Lloyds eleito melhor banco digital da Europa Ocidental

O banco de retalho britânico liderado por Horta-Osório aumentou os utilizadores digitais ativos em cerca de um milhão para mais de 16,9 milhões e os  clientes do mobile banking em quase dois milhões para 11,5 milhões durante os doze meses até 31 de março de 2020.



Foi anunciado nesta manhã que o Lloyds Banking Group ganhou o prémio Euromoney de Melhor Banco Digital da Europa Ocidental.

Este troféu reconhece as instituições financeiras que lideram o processo de adaptação ao mundo digital e “que demonstram um verdadeiro impulso para a modernização, inovação e excelência”.

Atualmente o Lloyds Banking Group é já o maior banco digital do Reino Unido com mais de 16 milhões de clientes digitais e o único com uma plataforma integrada de produtos financeiros incluindo produtos bancários e de seguros, isto num dos países onde o uso de dinheiro físico é menor.

A digitalização do banco era um dos principais objetivos do Plano Estratégico desenhado por António Horta Osório para o triénio 2018- 2020.

O banco de retalho aumentou os utilizadores digitais ativos em cerca de um milhão para mais de 16,9 milhões e os  clientes do mobile banking em quase dois milhões para 11,5 milhões durante os doze meses até 31 de março de 2020. Sendo o único banco do Reino Unido que permite que os clientes façam a gestão das suas contas e das suas pensões através do serviço digital – Single Customer View.

António Horta-Osório,  presidente executivo do Grupo, diz em comunicado que “este prémio é uma prova do progresso significativo que fizemos para implementar a transformação digital com sucesso, desde que criámos uma divisão digital autónoma no topo da organização, há sete anos atrás. O nosso investimento em tecnologia, juntamente com uma plataforma integrada de produtos bancários e de seguros, permitiu-nos apoiar melhor os nossos clientes nestes tempos difíceis. Vamos manter o foco em atender às crescentes necessidades dos clientes e apoiar uma recuperação económica mais abrangente no Reino Unido”.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/lloyds-eleito-melhor-banco-digital-da-europa-ocidental-613870

Mais uma medalha para outro CEO português que brilha lá fora e que muita falta pode fazer ao país, ele próprio já se insinuou que pode regressar!!!!
 

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Re: Sector Bancário
« Responder #8 em: Março 24, 2021, 04:10:19 pm »
Bancos financiaram combustíveis fósseis em 3,8 biliões de dólares


 

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Re: Sector Bancário
« Responder #9 em: Janeiro 17, 2022, 03:48:36 pm »
Português Horta Osório substitído na presidência do Credit Suisse após criar problemas


 

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Re: Sector Bancário
« Responder #10 em: Fevereiro 21, 2022, 11:38:09 am »
Credit Suisse manteve contas de criminosos secretas durante décadas


 

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Re: Sector Bancário
« Responder #11 em: Fevereiro 21, 2022, 02:43:22 pm »
Ora bolas! E eu a pensar que a Suiça enriqueceu, para além de terem sido sempre neutrais em todos os conflitos militares, viviam só de criarem vaquinhas, chocolates e relógios!!!!!!!!  :mrgreen:
 

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Re: Sector Bancário
« Responder #12 em: Fevereiro 22, 2022, 04:40:16 pm »
Suíça em risco de ser colocada na lista negra da União Europeia após escândalo do Credit Suisse
https://executivedigest.sapo.pt/suica-em-risco-de-ser-colocada-na-lista-negra-da-uniao-europeia-apos-escandalo-do-credit-suisse/
Citar
Depois do leak do Credit Suisse ter desmascarado criminosos, autores de fraudes e políticos corruptos, o centro-direita do Parlamento Europeu quer que a UE reveja a relação com a Suíça.

Na segunda-feira, o setor financeiro suíço ficou ameaçado, uma vez que a principal fatia política do Parlamento Europeu falou na possibilidade de colocar a Suíça na lista negra de lavagem de dinheiro, devido ao risco elevado de crime financeiro no país.

“Quando os bancos suíços não conseguem seguir de forma correta os padrões anti-lavagem de dinheiro internacionais, a Suíça torna-se por si só um país de risco elevado”, disse Markus Ferber, coordenador de assuntos económicos do Partido Popular Europeu, que representa os partidos de centro direita na Europa, ao jornal.

Segundo o ‘The Guardian’, os especialistas são da opinião que colocar a Suíça nessa posição seria extremamente negativo para o setor financeiro do país, colocando-o a enfrentar sansões semelhantes às impostas a países como o Irão, Myanmar, Síria e Coreia do Norte.

Recorde-se que nos ficheiros tornados públicos encontram-se os dados de clientes do banco envolvidos em diversos crimes graves como tortura, tráfico de droga, lavagem de dinheiro ou corrupção.

Entre os nomes divulgados encontram-se mais de 100 clientes com nacionalidade portuguesa, como é o caso do luso-angolano Álvaro Sobrinho e Hélder Bataglia, fundador da Escom, o braço não financeiro do Grupo Espírito Santo em Angola (BESA).

Ambos os empresários estão a ser investigados em Portugal no âmbito da Operação Monte Branco, um esquema de lavagem de dinheiro no BESA enquanto Álvaro Sobrinho era presidente executivo do banco e Hélder Bataglia fazia parte da administração.

Lol hipocrisia ao mais alto nível, a EU já querendo tirar proveito de uma notícia que o CS já veio desmentir, eles querem há força que a Suiça entre na EU. 8)
 

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Re: Sector Bancário
« Responder #13 em: Fevereiro 22, 2022, 11:55:17 pm »
Suíça em risco de ser colocada na lista negra da União Europeia após escândalo do Credit Suisse
https://executivedigest.sapo.pt/suica-em-risco-de-ser-colocada-na-lista-negra-da-uniao-europeia-apos-escandalo-do-credit-suisse/
Citar
Depois do leak do Credit Suisse ter desmascarado criminosos, autores de fraudes e políticos corruptos, o centro-direita do Parlamento Europeu quer que a UE reveja a relação com a Suíça.

Na segunda-feira, o setor financeiro suíço ficou ameaçado, uma vez que a principal fatia política do Parlamento Europeu falou na possibilidade de colocar a Suíça na lista negra de lavagem de dinheiro, devido ao risco elevado de crime financeiro no país.

“Quando os bancos suíços não conseguem seguir de forma correta os padrões anti-lavagem de dinheiro internacionais, a Suíça torna-se por si só um país de risco elevado”, disse Markus Ferber, coordenador de assuntos económicos do Partido Popular Europeu, que representa os partidos de centro direita na Europa, ao jornal.

Segundo o ‘The Guardian’, os especialistas são da opinião que colocar a Suíça nessa posição seria extremamente negativo para o setor financeiro do país, colocando-o a enfrentar sansões semelhantes às impostas a países como o Irão, Myanmar, Síria e Coreia do Norte.

Recorde-se que nos ficheiros tornados públicos encontram-se os dados de clientes do banco envolvidos em diversos crimes graves como tortura, tráfico de droga, lavagem de dinheiro ou corrupção.

Entre os nomes divulgados encontram-se mais de 100 clientes com nacionalidade portuguesa, como é o caso do luso-angolano Álvaro Sobrinho e Hélder Bataglia, fundador da Escom, o braço não financeiro do Grupo Espírito Santo em Angola (BESA).

Ambos os empresários estão a ser investigados em Portugal no âmbito da Operação Monte Branco, um esquema de lavagem de dinheiro no BESA enquanto Álvaro Sobrinho era presidente executivo do banco e Hélder Bataglia fazia parte da administração.

Lol hipocrisia ao mais alto nível, a EU já querendo tirar proveito de uma notícia que o CS já veio desmentir, eles querem há força que a Suiça entre na EU. 8)

Não Daniel, ninguém quer é que a Suíça continue a enriquecer à custa de dinheiro que foge da tributação dos países onde é gerada essa liquidez!!!!
https://observador.pt/2021/12/09/portugal-perde-por-ano-880-milhoes-de-euros-nao-tributados/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Swiss_Leaks

Só a Suíça Daniel, e em relação a Portugal, esconde 100 portugueses que lesaram os país em milhares de milhões de euros:
https://expresso.pt/expresso/ha-mais-de-100-portugueses-nos-suisse-secrets-os-mais-conhecidos-a-dupla-sobrinho-e-bataglia-que-partilhava-tres-contas/

Eu sou contra impostos altos, mas sou absolutamente contra quem foge a pagar o que quer que seja e depois descobrimos que a Suíça normalmente é sempre um dos destinos do dinheiro!!!!!

Portanto não são santos nenhuns!!!!!!
 

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Re: Sector Bancário
« Responder #14 em: Fevereiro 28, 2022, 12:19:51 pm »
BCE alerta para risco de falência de subsidiárias do banco russo Sberbank

O Banco Central Europeu deixou esta segunda-feira um aviso sobre a possibilidade de três entidades sob supervisão direta com ligações ao banco russo Sberbank poderem estar em risco de falência.



O Banco Central Europeu (BCE) deixou esta segunda-feira avisos sobre riscos em três companhias com ligação ao banco russo Sberbank - a Sberbank Europe AG, sediada na Áustria, e ainda as subsidiárias que operam na Croácia e na Eslovénia.

Em comunicado, a entidade liderada por Christine Lagarde indica que analisou o "Sberbank Europe AG e as suas duas subsidiárias na união bancária", referindo que estas entidades "estão em situação da falência ou provavelmente a falir devido à deterioração na sua situação de liquidez".

A nota do BCE explica que a filial austríaca do Sberbank "é totalmente detida pela Public Joint-Stock Company Sberbank da Rússia, cujo maior acionista é a Federação Russa", com a maioria dos direitos de voto.

O BCE explica que, "num futuro próximo, é provável que o banco deixe de ser capaz de pagar as suas dívidas", é referido.

A mesma nota refere que a filial na Áustria e as subsidiárias na Croácia e Eslovénia estão a passar por "significativas retiradas de depósitos como resultado do impacto de reputação das tensões geopoliticas". Terá sido esta situação de retirada dos depósitos que terá "deteriorado a posição de liquidez do banco".

O BCE contextualiza ainda que "não há medidas disponíveis com uma possibilidade realista de restaurar a posição ao mesmo nível do grupo".

No final de 2021, o banco tinha ativos no valor de 13,6 mil milhões de euros. O Sberbank Europe AG tem subsidiárias na Bósnia e Herzegovina, na República Checa, Hungria e Sérvia.

O BCE indica que está a coordenar-se com "as autoridades competentes nessas jurisdições ao longo do processo".

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/bce-alerta-para-risco-de-falencia-de-subsidiarias-do-banco-russo-sberbank

Umas das primeiras vítimas económicas do conflito na Ucrânia, 3 filiais do banco estatal Russo na falência!!!!!!
« Última modificação: Fevereiro 28, 2022, 12:26:42 pm por Viajante »