Economia Mundial

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Economia Mundial
« em: Agosto 30, 2016, 02:42:33 pm »
Apple condenada pela DGCOM, a pagar 13 mil milhões de euros em impostos em falta, mais juros!

De acordo com as informações vindas de Bruxelas, a Apple terá de pagar  13 mil milhões em impostos devido aos “acordos ilegais” que existem entre a empresa de Cupertino e a Irlanda.

Este valor corresponde aos impostos em atraso entre 2003 e 2014.



O esquema usado pela empresa da maça para fugir aos impostos não é propriamente novidade. Recentemente  o nobel da economia referiu mesmo que o facto da Apple declarar parte dos lucros no exterior dos EUA constitui uma fraude!

Esta terça-feira Bruxelas anunciou que a Irlanda terá de recuperar os impostos que não foram pagos pela Apple, um valor total que ronda os 13 mil milhões de euros (mais juros). De acordo com as informações,  a Comissão Europeia considere ilegal este “esquema” e refere que a Appe teve benefícios fiscais “indevidos”.

Segundo a comissária europeia Margrethe Vestager, “os Estados-membros não podem dar benefícios fiscais a empresas seleccionadas – isto é ilegal de acordo com as regras da UE relativas aos auxílios estatais”.

    "Ireland granted illegal tax benefits to Apple, which enabled it to pay substantially less tax than other businesses over many years"

De acordo com o jornaldenegocios, a taxa de imposto paga pela empresa sobre os lucros da Apple Sales International desceu de 1% em 2003 para 0,005% em 2014.

O Governo irlandês, através do ministro das Finanças Michael Noonan em declarações à Reuters, já comunicou a sua discordância relativamente a este processo, referindo que a Apple não teve qualquer beneficio estatal.

    "I disagree profoundly with the Commission. The decision leaves me with no choice but to seek cabinet approval to appeal. This is necessary to defend the integrity of our tax system; to provide tax certainty to business; and to challenge the encroachment of EU state aid rules into the sovereign member state competence of taxation."

A Apple também já de pronunciou sobre este caso e referiu que cumpriu a lei e já anunciou que vai recorrer da decisão. Esta é uma multa sem precedentes e que, segundo a Apple «terá um impacto profundo e prejudicial sobre o investimento e a criação de emprego».

De relembrar que esta não é a primeira vez que grandes empresas são condenadas a pagar impostos. O ano passado a Amazon e a McDonalds tiverem de pagar impostos em atraso no Luxemburgo e a Starbucks teve de pagar 30 milhões de euros à Holanda.

Fontes: https://pplware.sapo.pt/informacao/ultima-hora-apple-divida-13-mil-milhoes-impostos/#comment-1754119
http://europa.eu/rapid/press-release_IP-16-2923_en.htm

Faz estragos, mas não é nada que a Apple não possa pagar, já que até ao ano passado, tinha mais de 180 mil milhões de dólares em offshores!!!!

http://www.siliconbeat.com/2015/10/07/apple-holding-181-billion-in-profit-offshore-study-says/
« Última modificação: Agosto 30, 2016, 02:46:47 pm por Viajante »
 

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HSMW

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Re: Economia Mundial
« Responder #1 em: Setembro 01, 2016, 11:24:27 pm »


O nivel de corrupção mundial segundo a Transparency International

https://en.wikipedia.org/wiki/Transparency_International
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Economia Mundial
« Responder #2 em: Setembro 11, 2016, 03:17:30 pm »
Portugal não é a Irlanda
(11 de Setembro de 2016)
Citação de: Manuel Carvalho, Público
A Comissão Europeia quer obrigar a Apple a pagar 13 mil milhões de euros de alegadas dívidas fiscais ao Governo da Irlanda. Bruxelas tem do seu lado a lei, a razão e a moral para exigir que um dos gigantes mundiais da nova economia seja obrigado a devolver à comunidade parte dos extravagantes lucros que acumulou. Mas, espantemo-nos, a Irlanda não quer esse dinheiro. Não quer o Governo, nem os partidos da oposição, nem a esmagadora maioria da sua população. Espantamo-nos porque em causa está, de facto, muito dinheiro. E espantamo-nos mas ainda mais porque somos capazes de antecipar com alguma precisão o que aconteceria em Portugal numa situação dessas. Teríamos a direita radical a lembrar que as benesses fiscais são úteis para atrair investimento estrangeiro; teríamos a esquerda radical a pedir a revolução, a deportação dos capitalistas e, quiçá, a queima organizada de iphones na fogueira; teríamos Passos Coelho e António Costa a dizer que a culpa foi do passado ou do presente. O que não teríamos jamais era aquilo que os irlandeses têm revelado: consenso e partilha de ideias e de princípios mínimos sobre uma estratégia para o país.

Podemos suspeitar que o que move a Irlanda no apoio da absurda política de protecção fiscal à Apple é o medo. Medo que a Apple se irrite com uma eventual cedência à Comissão Europeia. Medo que decida retirar-se do país, deixando um rasto de desemprego e um buraco nas receitas fiscais. Mas há também nesta atitude a ideia de que o privilégio às multinacionais através de regimes fiscais que roçam o escândalo é um trunfo para a viabilidade do país. A Irlanda submeteu-se a um duro programa de ajustamento imposto pela mesma troika que esteve entre nós, teve de se confrontar com cortes profundos nos salários e nas pensões, mas nunca equacionou a possibilidade de subir a sua taxa de IRC, que está nos 12.5%. A Irlanda definiu um caminho que a colocou num trilho imparável de crescimento económico e não quer correr riscos ao abandoná-lo. Nenhum partido de poder discute esse caminho e a maioria dos irlandeses subscreve sem reservas esse consenso. É estúpido, injusto e, aos olhos dos outros europeus, imoral? É, sem dúvida. Mas é consequência de um espírito de união que se expressa na vontade democrática.

Em Portugal estamos a léguas desse empenho em encontrar bases mínimas de entendimento que sustentem políticas ousadas e prolongadas no tempo. O passado só existe quando deixa saudade e o futuro é sempre qualquer coisa que vendedores de banha da cobra como os políticos nos querem impingir. Por cá não há responsabilidade colectiva pelo passado nem vontade colectiva para o futuro. Metade (ou mais) dos portugueses ainda acredita que a Troika e os cortes na Função Pública se resumiram a um capricho do Governo Sócrates ou a um devaneio de Passos Coelho e seus pares. A Suécia fez há anos uma política de reformas e de poupança apoiada pelos principais partidos, a Lituânia sofreu o duríssimo abalo de cortes salariais e de despedimentos no Estado, a Irlanda seguiu um caminho idêntico num admirável espírito de união e todos estes países foram capazes de assumir colectivamente o seu destino. Para muitos de nós, encarar a realidade e aprender com ela é um exercício improvável – ainda ontem José Pacheco Pereira escrevia no PÚBLICO que a necessidade do ajustamento era uma invenção de «argumentos conservadores, destinados a impor às democracias uma noção da história que não depende da vontade e da escolha humana no presente».

[continua]
Fonte: https://www.publico.pt/politica/noticia/portugal-nao-e-a-irlanda-1743738?page=-1

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Viajante

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Re: Economia Mundial
« Responder #3 em: Setembro 11, 2016, 11:30:53 pm »
Em Portugal os políticos interessam-se mais em ter cada vez mais impostos para terem dinheiro para gastar em negócios duvidosos!

Nós por cá taxamos quem ganha mais de 80.000€ por ano em 61,5% (48% de IRS + 2,5% de sobretaxa + 11% de Segurança Social) e se ganhar mais de 250.000€ por ano, fica sem 64% do que ganha (48% + 5% de sobretaxa + 11% de Segurança Social). Ou seja, quem ganha mais de 5,720€ por mês, o estado fica com 2€ em cada 3€ que o fulano ganhar, e o desgraçado leva para casa 1€ em cada 3€! E ainda ouço anormais a dizerem que no próximo orçamento de estado, devemos taxar quem mais ganha!

Vamos lá a ver, 64% do que ganham para pagar impostos é pouco!???!? E depois ainda há quem se admire da fuga aos impostos, ou rendimentos taxados em offshores ou países como a Irlanda.

Mas lá está, na Irlanda, todos acordam no mesmo sentido, baixos impostos, para atraírem cada vez mais empresas!
« Última modificação: Setembro 11, 2016, 11:34:35 pm por Viajante »
 

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Re: Economia Mundial
« Responder #4 em: Setembro 21, 2016, 03:16:33 pm »
Portugal tem problemas estruturais que vêm deste os tempos dos Afonsos. É uma questão política, económica e social e nem tão pouco é de agora, de Passos ou Sócrates. A própria UE dá uma no "cravo e outra na ferradura" ao ter um "big boss" que lesou a instituição em muitos milhões de euros com perdões fiscais mas que após ter atingido o "poleiro" é que se preocupou com a fuga aos impostos, já que quando era PM "passou-lhe ao lado". As companhias agora obrigadas a pagar devem estar felicíssimas e vão de certeza investir muito no Luxemburgo e Europa...  ::)
Citar
The tax deals offered to major companies by Luxembourg during Jean-Claude Juncker’s time as prime minister are being investigated by his own organisation as illegal state aid – and have outraged the nations he is supposed to unite

https://www.theguardian.com/world/2014/dec/14/jean-claude-juncker-luxembourg-tax-deals-controversy
Mas já agora e tendo em conta que vivemos numa economia global, com os políticos e as políticas só mudarem após poleiro ou para não perderem eleições (para o bem e para o mal), fartei-me de ouvir o Obama e os seus muchachos (tipo líderes de outros países), orarem sobre a crise de 2008 que iam mudar tudo e mais alguma coisa, para que não voltasse a acontecer? Aliás, se por exemplo o deutche bank vier por aí abaixo, qual o pais, mesmo que muito organizadinho escapara ao dilúvio?   ::)
Citar
Um dos maiores bancos privados alemães, sobreviveu à crise de 2008 sem precisar de qualquer tipo de resgate, mas está a causar alarme junto dos investidores. A braços com um grave problema de sustentabilidade financeira, o Deutsche Bank ameaça a estabilidade dos restantes bancos europeus.

O primeiro sinal de alarme foi dado quando a instituição, presente em mais de 70 mercados a nível mundial,  apresentou os resultados  do ano passado, os primeiros negativos desde 2008, altura em que rebentou a crise do subprime. As perdas recorde foram de quase 6,8 mil milhões de euros.

O banco está a braços com múltiplos processos na Justiça – os principais dizem respeito à manipulação das taxas de juro Libor e Euribor. Só os custos de litigância pesaram 5,2 mil milhões de euros nos prejuízos.

A agravar a situação estiveram os rumores de que o banco alemão não seria capaz de pagar as obrigações convertíveis que emitiu há anos.  Estas obrigações, conhecidas como ‘CoCos’ nos mercados financeiros, podem ser convertidas em ações, caso o emitente enfrente problemas de capital. O banco alemão tem 1,75 mil milhões de euros emitidos em obrigações CoCo e estes títulos estão a transacionar abaixo dos 75 cêntimos de euro, após uma queda de 19% desde o início do ano.

Já os custos dos contratos que protegem os investidores do risco de a dívida do Deutsche Bank não ser reembolsada – os credit default swaps – mais do que duplicaram este ano. A penalizar ainda mais a situação estão as quedas no mercado bolsista. Desde o início do ano, a instituição financeira acumula uma queda superior a 30% em bolsa com as ações a atingirem mínimos históricos de 30 anos.

http://http://sol.sapo.pt/artigo/496570/deutsche-bank-a-queda-de-um-gigante

Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Economia Mundial
« Responder #5 em: Setembro 21, 2016, 11:09:25 pm »
E não só! Além do Deutsche Bank estar pelas ruas da amargura, pelo gigantesco prejuízo de quase 7 mil milhões de euros, além da ausência de rentabilidade do banco e de várias litigãncias que tem de resolver, ainda tem os Estados Unidos a multarem o banco em 14 mil milhões de dólares!!!!!

Se for obrigado a pagar tal coima, pode ser o cheque-mate ao banco e depois todos os outros vão sofrer e muito, porque estamos só a falar de um dos maiores bancos do mundo!!!!! E como os bancos portugueses estão descapitalizados, não sabemos a exposição ao Deutsch Bank e as perdas potenciais!!!!
 
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Re: Economia Mundial
« Responder #6 em: Setembro 22, 2016, 12:42:00 pm »
E não só! Além do Deutsche Bank estar pelas ruas da amargura, pelo gigantesco prejuízo de quase 7 mil milhões de euros, além da ausência de rentabilidade do banco e de várias litigãncias que tem de resolver, ainda tem os Estados Unidos a multarem o banco em 14 mil milhões de dólares!!!!!

Se for obrigado a pagar tal coima, pode ser o cheque-mate ao banco e depois todos os outros vão sofrer e muito, porque estamos só a falar de um dos maiores bancos do mundo!!!!! E como os bancos portugueses estão descapitalizados, não sabemos a exposição ao Deutsch Bank e as perdas potenciais!!!!
Só não percebo é porque quando se fala nesta situação o Ministro das Finanças Alemão diz que está tudo bem e que o problema é só Portugal... ;D ;)
Citar
O ministro alemão estava a falar sobre receios em torno do Deutsche Bank e indicou que está mais preocupado com Portugal do que com o Deutsche Bank. Isto porque Portugal não tem “resiliência” suficiente nos mercados” e, por isso, “tem de fazer tudo para anular a incerteza nos mercados financeiros”.

http://observador.pt/2016/06/29/schauble-diz-e-recua-novo-programa-para-portugal/
Aliás, lá na "Santa Terrinha" a opinião é diferente, com Portugal a aparecer bem mais abaixo no risco. Mas o Sr. Schäuble é aquela base, com certeza comeu algum "pastel de Belém" que lhe caiu mal  ::) : http://expresso.sapo.pt/economia/2016-07-16-Um-enorme-Monte-dei-problemas
Citar
Banca italiana é a principal dor de cabeça na Europa. Mas é o Deutsche Bank o que apresenta riscos maiores

Quando o economista-chefe do Deutsche Bank diz que a Europa está “seriamente doente” a que se estará a referir? Numa Europa cheia de crises, os suspeitos do costume são vários: Grécia, sanções a Espanha e Portugal, vaga de migrantes, Brexit. Mas, não. O problema do Velho Continente, refere David Folkerts-Landau ao jornal alemão “Die Welt”, é que “arrisca uma nova crise bancária” e que isso pode exigir um resgate de €150 mil milhões. Se o resgate não for atempadamente realizado, avisa Folkerts-Landau, há o risco de “um acidente financeiro”, vulgo um evento surpresa que faça recordar o estouro Lehman Brothers em 2008. Não se sabe se o economista alemão tinha em mente o próprio banco que lhe paga o salário, que está entre as piores avaliações.

Recorde-se que o Fundo Monetário Internacional (FMI), na sua análise anual sobre a economia alemã, divulgada no final de junho, mimoseou o Deutsche Bank com o carimbo de principal fonte de risco para o sistema financeiro mundial. Mas, apesar de haver quem considere o gigante alemão como o candidato mais bem colocado para ser o ‘Lehman’ europeu, a ribalta tem sido dada à banca de Itália. Particularmente, ao banco Monte dei Paschi de Siena, fundado em 1472, que é o banco mais antigo do mundo em funcionamento. É a terceira maior instituição financeira italiana, teve este ano a segunda maior queda em Bolsa na Europa e é o banco com o capital mais depreciado face ao seu valor contabilístico. “Vemos o frágil sistema financeiro de Itália como o calcanhar de Aquiles da Europa”, diz a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, numa análise recente.

No centro da crise bancária europeia está o crédito malparado que, na zona euro, atinge 5,7% do total e, no conjunto da União Europeia, se situa em 5,6%. São €900 mil milhões de empréstimos problemáticos nos países da moeda única. “A pior situação é em Chipre, Grécia e Itália. Mas dada a maior dimensão de Itália, tem uma importância internacional muito mais significativa”, refere o mesmo economista. A este grupo de países juntam-se Irlanda e Portugal também com elevados níveis de crédito malparado.

Saudações
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Re: Economia Mundial
« Responder #7 em: Setembro 22, 2016, 05:14:34 pm »
O Shouble está a desviar a atenção como fazia constantemente o Passos quando dizia que Portugal não era a Grécia. Estou certo que os Gregos não apreciavam a graça, da mesma forma que não apreciamos que o Shouble desvie os focos do Deutsche Bank para Portugal. Estratégias saloias........

Mas o Ministro das Finanças podia ser um bocado mais inteligente e não caír na argolada da entrevista com a CNBC, onde afirmou que a sua principal função é evitar o 2º resgate!!!!! Nós já percebemos que o país está novamente diante do abismo (não tenho a menor dúvida!), mas escusava de o afirmar em público e a uma TV, com uma entrevista que supostamente serviria para acalmar os credores............

A reacção foi imediata, os juros aplicados a Portugal (yelds) dispararam bem como os seguros associados à divida portuguesa (Credit-default swaps)!!!!!!
« Última modificação: Setembro 22, 2016, 05:26:45 pm por Viajante »
 

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Re: Economia Mundial
« Responder #8 em: Setembro 23, 2016, 09:57:06 am »
O Shouble está a desviar a atenção como fazia constantemente o Passos quando dizia que Portugal não era a Grécia. Estou certo que os Gregos não apreciavam a graça, da mesma forma que não apreciamos que o Shouble desvie os focos do Deutsche Bank para Portugal. Estratégias saloias........
Que o homem é saloio já tinha percebido e não é por aí pois qualquer pessoa que sabe ler e vê noticias sabe a situação por exemplo do referido deutche bank. O que me preocupa é ter um saloio que não implementa medidas. E quando a casa cair porque nada foi feito vai culpar quem? A não ser que pense que as medidas tomadas pelo próprio banco são suficientes. Quanto ao Passos só começou com esse discurso quando o Sipras chegou ao poder...  ::)
Citação de: Viajante
Mas o Ministro das Finanças podia ser um bocado mais inteligente e não caír na argolada da entrevista com a CNBC, onde afirmou que a sua principal função é evitar o 2º resgate!!!!!
Políticos inteligentes em Portugal? Da esquerda à Direita onde? Do "sexual" Passos, à amnésica Cristas, do ex MAE Costa ao "Cassete" Jerónimo, passando pela "populista" Catarina e pelo "faz número" do PAF... :o

Citação de: Viajante
Nós já percebemos que o país está novamente diante do abismo (não tenho a menor dúvida!),
Eu tenho. Seja o deficit como o Juro a que Portugal se financia nada têm a ver com a altura que Portugal pediu o resgate. Juros de 3 e 4% são diferentes de 6%/7% e um crescimento de 0,8% que o FMI estima poder ficar em 1% é superior até aos 0,6% da Alemanha. A principal preocupação é a re-capitalização da caixa que como a do BANIF pode lixar o deficit outra vez e Bruxelas à segunda não vai perdoar.  ;)
Citação de: Viajante
mas escusava de o afirmar em público e a uma TV, com uma entrevista que supostamente serviria para acalmar os credores............

A reacção foi imediata, os juros aplicados a Portugal (yelds) dispararam bem como os seguros associados à divida portuguesa (Credit-default swaps)!!!!!!
É a tal questão se este ministro deveria dar entrevistas ou ficar-se apenas pelas audiências parlamentares. Tanto ele como o Felix são péssimos comunicadores e confundem política com os tempos mais recatados do banco de portugal, em que o tento na língua não era uma questão urgente. Até ia sugerir um Porta-Voz para o Ministério das Finanças, com boa imagem e que soubesse falar sem meter os pés pelas mãos, mas depois entravam uma carrada de boys e se calhar aumentava a despesa e ficava tudo na mesma, pelo que é melhor estar calado...  ;D

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Re: Economia Mundial
« Responder #9 em: Novembro 22, 2016, 08:56:19 pm »
Para comparar rapidamente os países deste mundo

http://www.tradingeconomics.com/
 

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Re: Economia Mundial
« Responder #10 em: Dezembro 09, 2016, 02:21:57 pm »
Mapa que mostra aquilo em que cada país do mundo é melhor



Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/mapa-mostra-aquilo-pais-do-mundo-melhor-98204
 
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Re: Economia Mundial
« Responder #11 em: Dezembro 10, 2016, 01:52:35 am »
Mapa que mostra aquilo em que cada país do mundo é melhor



Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/mapa-mostra-aquilo-pais-do-mundo-melhor-98204

Por isso é que por cá existe a lei da rolha, está tudo explicado
 

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Re: Economia Mundial
« Responder #12 em: Dezembro 12, 2016, 12:18:11 am »
Eu fiquei curioso com a Letónia :)
 

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Re: Economia Mundial
« Responder #13 em: Dezembro 12, 2016, 12:21:03 am »
Irão compra 80 aviões Boeing

O Irão finalizou ontem a compra de 80 aviões da Boeing numa altura em que está também em negociações com a Airbus para a compra de 100 aparelhos. A companhia aérea do país – Iran Air – procura renovar a sua frota, envelhecida devido às sanções.



De acordo com a Boeing, este contrato, o primeiro do Irão com uma construtora aeroespacial dos EUA desde a revolução Islâmica de 1979, está orçamentado em quase 16 mil milhões de euros.

Já segundo a agência Reuters, um acordo de com a Airbus deverá ser assinado “nos próximos dias” e deverá contemplar uma primeira entrega de perto de metade das 118 aeronaves encomendadas.

 “Ao longo de dez anos serão entregues à Iran Air 50 modelos 737 e 30 777”, disse Farhad Parvaresh, presidente executivo da companhia aérea nacional iraniana que assinou o contrato em Teerão.

Fonte: http://sol.sapo.pt/artigo/537902/irao-compra-80-avioes-boeing

As voltas que o mundo dá!!!!!!!!
 

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Re: Economia Mundial
« Responder #14 em: Janeiro 06, 2017, 10:42:08 am »
Martin Wolf: The long and painful journey to world disorder
As the era of globalisation ends, will protectionism and conflict define the next phase?

It is not true that humanity cannot learn from history. It can and, in the case of the lessons of the dark period between 1914 and 1945, the west did. But it seems to have forgotten those lessons. We are living, once again, in an era of strident nationalism and xenophobia. The hopes of a brave new world of progress, harmony and democracy, raised by the market opening of the 1980s and the collapse of Soviet communism between 1989 and 1991, have turned into ashes.

What lies ahead for the US, creator and guarantor of the postwar liberal order, soon to be governed by a president who repudiates permanent alliances, embraces protectionism and admires despots? What lies ahead for a battered EU, contemplating the rise of “illiberal democracy” in the east, Brexit and the possibility of Marine Le Pen’s election to the French presidency?

What lies ahead now that Vladimir Putin’s irredentist Russia exerts increasing influence on the world and China has announced that Xi Jinping is not first among equals but a “core leader”?

The contemporary global economic and political system originated as a reaction against the disasters of the first half of the 20th century. The latter, in turn, were caused by the unprecedented, but highly uneven, economic progress of the 19th century.

The transformational forces unleashed by industrialisation stimulated class conflict, nationalism and imperialism. Between 1914 and 1918, industrialised warfare and the Bolshevik revolution ensued. The attempted restoration of the pre-first world war liberal order in the 1920s ended with the Great Depression, the triumph of Adolf Hitler and the Japanese militarism of the 1930s. This then created the conditions for the catastrophic slaughter of the second world war, to be followed by the communist revolution in China.

In the aftermath of the second world war, the world was divided between two camps: liberal democracy and communism. The US, the world’s dominant economic power, led the former and the Soviet Union the latter. With US encouragement, the empires controlled by enfeebled European states disintegrated, creating a host of new countries in what was called the “third world”.



Contemplating the ruins of European civilisation and the threat from communist totalitarianism, the US, the world’s most prosperous economy and militarily powerful country, used not only its wealth but also its example of democratic self-government, to create, inspire and underpin a transatlantic west. In so doing, its leaders consciously learnt from the disastrous political and economic mistakes their predecessors made after its entry into the first world war in 1917.

Domestically, the countries of this new west emerged from the second world war with a commitment to full employment and some form of welfare state. Internationally, a new set of institutions — the International Monetary Fund, the World Bank, the General Agreement on Tariffs and Trade (ancestor of today’s World Trade Organisation) and the Organisation for European Economic Co-operation (the instrument of the Marshall Plan, later renamed the Organisation for Economic Co-operation and Development) — oversaw the reconstruction of Europe and promoted global economic development. Nato, the core of the western security system, was founded in 1949. The Treaty of Rome, which established the European Economic Community, forefather of the EU, was signed in 1957.

This creative activity came partly in response to immediate pressures, notably the postwar European economic misery and the threat from Stalin’s Soviet Union. But it also reflected a vision of a more co-operative world.

From euphoria to disappointment

Economically, the postwar era can be divided into two periods: the Keynesian period of European and Japanese economic catch-up and the subsequent period of market-oriented globalisation, which began with Deng Xiaoping’s reforms in China from 1978 and the elections in the UK and US of Margaret Thatcher and Ronald Reagan in 1979 and 1980 respectively.

This latter period was characterised by completion of the Uruguay Round of trade negotiations in 1994, establishment of the WTO in 1995, China’s entry into the WTO in 2001 and the enlargement of the EU, to include former members of the Warsaw Pact, in 2004.

The first economic period ended in the great inflation of the 1970s. The second period ended with the western financial crisis of 2007-09. Between these two periods lay a time of economic turmoil and uncertainty, as is true again now. The main economic threat in the first period of transition was inflation. This time, it has been disinflation.



Geopolitically, the postwar era can also be divided into two periods: the cold war, which ended with the Soviet Union’s fall in 1991, and the post-cold war era. The US fought significant wars in both periods: the Korean (1950-53) and Vietnam (1963-1975) wars during the first, and the two Gulf wars (1990-91 and 2003) during the second. But no war was fought among economically advanced great powers, though that came very close during the Cuban missile crisis of 1962.

The first geopolitical period of the postwar era ended in disappointment for the Soviets and euphoria in the west. Today, it is the west that confronts geopolitical and economic disappointment.

The Middle East is in turmoil. Mass migration has become a threat to European stability. Mr Putin’s Russia is on the march. Mr Xi’s China is increasingly assertive. The west seems impotent.

These geopolitical shifts are, in part, the result of desirable changes, notably the spread of rapid economic development beyond the west, particularly to the Asian giants, China and India. Some are also the result of choices made elsewhere, not least Russia’s decision to reject liberal democracy in favour of nationalism and autocracy as the core of its post-communist identity and China’s to combine a market economy with communist control.

Rising anger

Yet the west also made big mistakes, notably the decision in the aftermath of 9/11 to overthrow Iraqi leader Saddam Hussein and spread democracy in the Middle East at gunpoint. In both the US and UK, the Iraq war is now seen as having illegitimate origins, incompetent management and disastrous outcomes.

Western economies have also been affected, to varying degrees, by slowing growth, rising inequality, high unemployment (especially in southern Europe), falling labour force participation and deindustrialisation. These shifts have had particularly adverse effects on relatively unskilled men. Anger over mass immigration has grown, particularly in parts of the population also adversely affected by other changes.

Some of these shifts were the result of economic changes that were either inevitable or the downside of desirable developments. The threat to unskilled workers posed by technology could not be plausibly halted, nor could the rising competitiveness of emerging economies. Yet, in economic policy, too, big mistakes were made, notably the failure to ensure the gains from economic growth were more widely shared. The financial crisis of 2007-09 and subsequent eurozone crisis were, however, the decisive events.



These had devastating economic effects: a sudden jump in unemployment followed by relatively weak recoveries. The economies of the advanced countries are roughly a sixth smaller today than they would have been if pre-crisis trends had continued.

The response to the crisis also undermined belief in the system’s fairness. While ordinary people lost their jobs or their houses, the government bailed out the financial system. In the US, where the free market is a secular faith, this looked particularly immoral.

Finally, these crises destroyed confidence in the competence and probity of financial, economic and policymaking elites, notably over the management of the financial system and the wisdom of creating the euro.

All this together destroyed the bargain on which complex democracies rest, which held that elites could earn vast sums of money or enjoy great influence and power as long as they delivered the goods. Instead, a long period of poor income growth for most of the population, especially in the US, culminated, to almost everyone’s surprise, in the biggest financial and economic crisis since the 1930s. Now, the shock has given way to fear and rage.

The succession of geopolitical and economic blunders has also undermined western states’ reputation for competence, while raising that of Russia and, still more, China. It has also, with the election of Donald Trump, torn a hole in the threadbare claims of US moral leadership.

We are, in short, at the end of both an economic period — that of western-led globalisation — and a geopolitical one — the post-cold war “unipolar moment” of a US-led global order.

The question is whether what follows will be an unravelling of the post-second world war era into deglobalisation and conflict, as happened in the first half of the 20th century, or a new period in which non-western powers, especially China and India, play a bigger role in sustaining a co-operative global order.

Free trade and prosperity

A big part of the answer will be provided by western countries. Even now, after a generation of relative economic decline, the US, the EU and Japan produce just over half of world output measured at market prices and 36 per cent of it measured at purchasing power parity.

They also remain homes to the world’s most important and innovative companies, dominant financial markets, leading institutions of higher education and most influential cultures. The US should also remain the world’s most powerful country, particularly militarily, for decades. But its ability to influence the world is greatly enhanced by its network of alliances, the product of the creative US statecraft during the early postwar era. Yet alliances also need to be maintained.



The essential ingredient in western success must, however, be domestic. Slow growth and ageing populations have put pressure on public spending. With weak growth, particularly of productivity, and structural upheaval in labour markets, politics has taken on zero-sum characteristics: instead of being able to promise more for everybody, it becomes more about taking from some to give to others. The winners in this struggle have been those who are already highly successful. That makes those in the middle and bottom of the income distribution more anxious and so more susceptible to racist and xenophobic demagoguery.

In assessing responses, two factors must be remembered.

First, the post-second world war era of US hegemony has been a huge overall success. Global average real incomes per head rose by 460 per cent between 1950 and 2015. The proportion of the world’s population in extreme poverty has fallen from 72 per cent in 1950 to 10 per cent in 2015.

Globally, life expectancy at birth has risen from 48 years in 1950 to 71 in 2015. The proportion of the world’s people living in democracies has risen from 31 per cent in 1950 to 56 per cent in 2015.



Second, trade has been far from the leading cause of the long-term decline in the proportion of US jobs in manufacturing, though the rise in the trade deficit had a significant effect on employment in manufacturing after 2000. Technologically driven productivity growth has been far more powerful.

Similarly, trade has also not been the main cause of rising inequality: after all, high-income economies have all been buffeted by the big shifts in international competitiveness, but the consequences of those shifts for the distribution of income have varied hugely.

US and western leaders have to find better ways to satisfy their people’s demands. It looks, however, as though the UK still lacks a clear idea of how it is going to function after Brexit, the eurozone remains fragile, and some of the people Mr Trump plans to appoint, as well as Republicans in Congress, seem determined to slash the frayed cords of the US social safety net.

A divided, inward-looking and mismanaged west is likely to become highly destabilising. China might then find greatness thrust upon it. Whether it will be able to rise to a new global role, given its huge domestic challenges, is an open question. It seems quite unlikely.



By succumbing to the lure of false solutions, born of disillusion and rage, the west might even destroy the intellectual and institutional pillars on which the postwar global economic and political order has rested. It is easy to understand those emotions, while rejecting such simplistic responses. The west will not heal itself by ignoring the lessons of its history. But it could well create havoc in the attempt.

https://www.ft.com/content/ef13e61a-ccec-11e6-b8ce-b9c03770f8b1
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.