São Tomé e Príncipe

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olisipo

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São Tomé e Príncipe
« em: Julho 25, 2016, 09:15:36 am »


São Tomé presidential election results canceled for a second round
 

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perdadetempo

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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #1 em: Dezembro 07, 2017, 10:14:07 pm »
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Portugal coloca navio de combate para fiscalização da ZEE

O Secretário de Estado da Defesa Nacional de Portugal, Marcos Perestrello que está de visita a São Tomé anunciou na manhã de quarta feira, que a partir de janeiro de 2018, um navio da armada portuguesa estará destacado nas águas nacionais durante todo o ano.

«Estamos a criar as condições e a estabelecer os termos que nos permitirão no próximo ano, ter em permanência ao longo de todo o ano um navio da armada portuguesa com militares de Portugal e de São Tomé e Príncipe», afirmou o secretário de Estado de Portugal a saída do encontro com o Ministro da Defesa e Administração Interna Arlindo Ramos.

O navio estará envolvido em operações que segundo Marcos Perestrello, permitirá São Tomé e Príncipe reforçar  as condições de exercício da sua autoridade no mar.

Uma acção que Portugal considera importante para a sua política de defesa na região do Golfo da Guiné.

O projecto geoestratégico deverá ser inaugurado em Janeiro de 2018, durante a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa a São Tomé e Príncipe. «Estamos muito empenhados em que na visita de sua excelência snehor Presidente da República no próximo Mês de janeiro estejam criadas as condições para que essa operação já esteja em curso, reforçando a capacidade de São Tomé e Príncipe, e reforçando a presença de Portugal no golfo da Guiné,  onde muitos navios com bandeira portuguesa também circulam, e onde a segurança deve ser mantida»,pontuou o secretário de Estado de Portugal.

Portugal considera que o projecto em curso eleva o patamar da cooperação militar entre os dois países.

Abel Veiga

https://www.telanon.info/politica/2017/12/07/25997/portugal-coloca-navio-de-combate-para-fiscalizacao-da-zee/

Será que se deve tomar isto a sério?

Cumprimentos,

Emenda (22:20): Afinal parece que sim segundo o publico
https://www.publico.pt/2017/12/06/politica/noticia/presidente-da-republica-visita-sao-tome-e-principe-em-janeiro-1795091/amp
« Última modificação: Dezembro 07, 2017, 10:20:52 pm por perdadetempo »
 

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tenente

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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #2 em: Dezembro 11, 2017, 10:18:08 am »
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Portugal coloca navio de combate para fiscalização da ZEE

O Secretário de Estado da Defesa Nacional de Portugal, Marcos Perestrello que está de visita a São Tomé anunciou na manhã de quarta feira, que a partir de janeiro de 2018, um navio da armada portuguesa estará destacado nas águas nacionais durante todo o ano.

«Estamos a criar as condições e a estabelecer os termos que nos permitirão no próximo ano, ter em permanência ao longo de todo o ano um navio da armada portuguesa com militares de Portugal e de São Tomé e Príncipe», afirmou o secretário de Estado de Portugal a saída do encontro com o Ministro da Defesa e Administração Interna Arlindo Ramos.

O navio estará envolvido em operações que segundo Marcos Perestrello, permitirá São Tomé e Príncipe reforçar  as condições de exercício da sua autoridade no mar.

Uma acção que Portugal considera importante para a sua política de defesa na região do Golfo da Guiné.

O projecto geoestratégico deverá ser inaugurado em Janeiro de 2018, durante a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa a São Tomé e Príncipe. «Estamos muito empenhados em que na visita de sua excelência snehor Presidente da República no próximo Mês de janeiro estejam criadas as condições para que essa operação já esteja em curso, reforçando a capacidade de São Tomé e Príncipe, e reforçando a presença de Portugal no golfo da Guiné,  onde muitos navios com bandeira portuguesa também circulam, e onde a segurança deve ser mantida»,pontuou o secretário de Estado de Portugal.

Portugal considera que o projecto em curso eleva o patamar da cooperação militar entre os dois países.

Abel Veiga

https://www.telanon.info/politica/2017/12/07/25997/portugal-coloca-navio-de-combate-para-fiscalizacao-da-zee/

Será que se deve tomar isto a sério?

Cumprimentos,

Emenda (22:20): Afinal parece que sim segundo o publico
https://www.publico.pt/2017/12/06/politica/noticia/presidente-da-republica-visita-sao-tome-e-principe-em-janeiro-1795091/amp

Para além de ser muito triste não haver capacidade financeira para operacionalizar as LFC Tejo que há um par de anos cá estão em lista de espera, e agora haver dinheiro para colocar um Navio da MdG em S. Tomé, também vamos ser acusados por terceiros, de Neo-Colonialistas, podem ter a certeza, não temos dinheiro para mandar cantar um Invisual mas...... mas, é o que temos, muito triste !!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #3 em: Setembro 25, 2022, 01:58:30 pm »
Eleições gerais em São Tomé e Príncipe


 

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Lusitano89

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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #4 em: Setembro 27, 2022, 09:03:08 am »
ADI vence eleições legislativas em São Tomé e Príncipe


 

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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #5 em: Setembro 27, 2022, 03:11:44 pm »
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Portugal coloca navio de combate para fiscalização da ZEE

O Secretário de Estado da Defesa Nacional de Portugal, Marcos Perestrello que está de visita a São Tomé anunciou na manhã de quarta feira, que a partir de janeiro de 2018, um navio da armada portuguesa estará destacado nas águas nacionais durante todo o ano.

«Estamos a criar as condições e a estabelecer os termos que nos permitirão no próximo ano, ter em permanência ao longo de todo o ano um navio da armada portuguesa com militares de Portugal e de São Tomé e Príncipe», afirmou o secretário de Estado de Portugal a saída do encontro com o Ministro da Defesa e Administração Interna Arlindo Ramos.

O navio estará envolvido em operações que segundo Marcos Perestrello, permitirá São Tomé e Príncipe reforçar  as condições de exercício da sua autoridade no mar.

Uma acção que Portugal considera importante para a sua política de defesa na região do Golfo da Guiné.

O projecto geoestratégico deverá ser inaugurado em Janeiro de 2018, durante a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa a São Tomé e Príncipe. «Estamos muito empenhados em que na visita de sua excelência snehor Presidente da República no próximo Mês de janeiro estejam criadas as condições para que essa operação já esteja em curso, reforçando a capacidade de São Tomé e Príncipe, e reforçando a presença de Portugal no golfo da Guiné,  onde muitos navios com bandeira portuguesa também circulam, e onde a segurança deve ser mantida»,pontuou o secretário de Estado de Portugal.

Portugal considera que o projecto em curso eleva o patamar da cooperação militar entre os dois países.

Abel Veiga

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Para além de ser muito triste não haver capacidade financeira para operacionalizar as LFC Tejo que há um par de anos cá estão em lista de espera, e agora haver dinheiro para colocar um Navio da MdG em S. Tomé, também vamos ser acusados por terceiros, de Neo-Colonialistas, podem ter a certeza, não temos dinheiro para mandar cantar um Invisual mas...... mas, é o que temos, muito triste !!

Abraços

Era por um ano, já lá vão mais de 4

Não temos navios que cheguem para a nossa zee, mas para ter um em permanência lá na zona de férias não falta dinheiro
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #6 em: Outubro 04, 2022, 09:37:43 am »
Partido de Patrice Trovoada volta ao poder com maioria absoluta


 

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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #7 em: Agosto 26, 2023, 11:18:56 am »
Inauguração da embaixada de Cabo Verde em São Tomé e Príncipe



 

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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #8 em: Dezembro 03, 2023, 10:12:13 pm »
Inauguração da embaixada de Cabo Verde em São Tomé e Príncipe





Existe alguma razão para eles não la tiverem anteriormente?
El futuro tiene muchos nombres: para los débiles, lo inalcanzable. Para los temerosos, lo desconocido. Para los valientes, la oportunidad.



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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #9 em: Maio 06, 2024, 02:07:33 pm »
Assinado acordo de cooperação militar com a Rússia

https://twitter.com/Atalaia950/status/1787429959247503386

Parabéns otários
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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #10 em: Maio 06, 2024, 04:25:36 pm »
Assinado acordo de cooperação militar com a Rússia

https://twitter.com/Atalaia950/status/1787429959247503386

Parabéns otários

Esperar o quê de pretos?
Já me deixei de ingenuidades perversas como o lusotropicalismo. Correram connosco, estão por vossa conta.
PQP quem os apoia.
Isto faz-me lembrar as mulheres. Ou dançam ou não interessa.
A menos que a dança seja lavar dinheiro para os partidos "do bem".
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #11 em: Maio 06, 2024, 04:44:45 pm »
Chega de sustentar esses chulos

Que vão pedir a Moscovo
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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #12 em: Maio 06, 2024, 05:59:05 pm »
Estou curioso para perceber a relevancia que se vai dar sobre isto a nivel da Comunicação Social... ou se vai continuar a vingar a agenda das reparações históricas...

Do ponto de vista politico e económico as ex-colonias tem sido um poço sem fundo desde a independencia. Não se fez uma saida limpa desses países, mantendo contactos e boas relações, agora não há nada a fazer.
Criou-se um espaço que será (e já está a ser) naturalmente preenchido pelo outro bloco (Russia/China).

Desta forma chega de enterrar dinheiro e meios a fundo perdido. Acredito que o regresso à esfera de influencia portuguesa irá acontecer daqui a 2 ou 3 gerações, quando esses países e suas populações perceberem e sentirem o que é o outro bloco e a forma como trata os seus.

Até lá Portugal deve traçar o seu próprio caminho e consolidar o seu papel a nivel Europeu
 

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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #13 em: Maio 08, 2024, 01:54:32 pm »
"Ex-colónias portuguesas são o próximo alvo da Rússia". São Tomé assina acordo de cooperação militar com Moscovo (que pode não ficar por aqui)

João Guerreiro Rodrigues
2024-05-08

Acordo entre os países prevê que a Rússia envie aviões e navios de guerra para o arquipélago. Especialistas admitem que a relação militar com a Rússia pode colocar em causa a CPLP
No dia em que o Presidente da República sugeriu a um grupo de jornalistas estrangeiros que Portugal devia avançar com reparações às suas antigas colónias, nos corredores de São Petersburgo detalhavam-se os últimos pormenores de cooperação militar entre Moscovo e a ex-colónia portuguesa de São Tomé e Príncipe. Dias depois, o acordo entrou em vigor e os especialistas acusam a diplomacia portuguesa de “ineficácia” e alertam que Moscovo se prepara para explorar outros países de língua portuguesa.

“Não é uma surpresa. Este acordo mostra a ineficácia da diplomacia portuguesa. Isto vai fragilizar ainda mais a relação entre Portugal e São Tomé a Rússia vai beneficiar disto. Mas não deve ficar por aqui. As ex-colónias portuguesas são o próximo alvo da diplomacia Rússia”, afirma o professor Tiago André Lopes, especialista em Relações Internacionais.

O acordo de natureza militar, assinado no dia 24 de abril e implementado no dia 5 de maio, vai estender-se a várias áreas. O objetivo, segundo o comunicado publicado pela Rússia, passa por intensificar o treino militar conjunto, mas também o recrutamento de forças armadas, bem como a utilização de armas e equipamento militar. No entanto, o documento também prevê a presença de aviões e navios de guerra russos no arquipélago.

O documento, celebrado “por um período de tempo indefinido”, vai garantir também a São Tomé e Príncipe receber apoio no campo da educação e da formação de pessoal, bem como apoio logístico e partilhar informações “no âmbito do combate à ideologia extremista”. De acordo com a agência noticiosa Sputnik, que cita o documento publicado no portal oficial russo, este acordo “contribui para fortalecer a paz e a estabilidade internacional”.

“Portugal vai condenar, vai preocupar-se e querer mostrar que não faz sentido que um país lusófono tenha uma cooperação militar que São Tomé tenha uma relação privilegiada com um país que é um inimigo declarado da Europa. Mas Portugal vai estar muito só nessas queixas”, admite o professor José Filipe Pinto, especialista em Relações Internacionais.

A CNN Portugal contactou o Ministério dos Negócios Estrangeiros no sentido de saber a posição portuguesa sobre este acordo, mas não obteve qualquer resposta.

As ligações entre os dois países não são de hoje. Tal como muitas outras antigas colónias europeias em África, São Tomé e Príncipe contou com o apoio de Moscovo durante o período da guerra colonial, com a antiga União Soviética a apoiar diversos movimentos de independência africanos. Durante esse período, o arquipélago recebeu diversos conselheiros militares russos, que ajudaram a formar e estruturar as forças armadas do país.

Essa influência ainda se faz sentir. Apesar de ser uma das forças armadas mais pequenas do continente, o armamento utilizado pelo exército são-tomense é quase todo de fabrico soviético. Desde o ano da independência, em 1976, até ao final da década de 80, São Tomé recebia com frequência navios militares soviéticos e tinha instalados três radares de fiscalização marítima e aérea russa no arquipélago.

Em 2023, o governo português fez um esforço para contrariar essa influência ao oferecer material militar ao arquipélago, com o ministro da Defesa de São Tomé a descrever Portugal como “um dos principais parceiros” do país no campo da segurança. O material em causa eram cerca de dois mil quilos de artigos de fardamento, correspondentes a cerca de 1.500 peças de casacos de camuflado, calças e barretes de campanha. Mas a cooperação militar entre Portugal e a sua antiga colónia remontam a 1988, quando foi assinado o acordo bilateral de cooperação técnica no domínio militar.

“Portugal tem de olhar para estes países de forma mais criteriosa. São Tomé está à procura de um país que lhe forneça armamento, mas estão a bater à porta errada. A Rússia, neste momento, tem muitos interesses em África, mas não tem capacidade de fornecer grandes capacidades militares porque está focada na Ucrânia”, explica o major-general Isidro de Morais Pereira.

Mas a influência russa em todo o continente não para de crescer. Desde que começou a guerra na Ucrânia, vários países francófonos, com a propaganda russa a virar a região do Sahel do avesso e a expulsar as forças francesas que ajudavam no combate ao terrorismo islâmico. Mali, Níger e Burkina Faso, governados por juntas militares, estão cada vez mais afastados da sua antiga potência colonial e a Rússia não perdeu tempo para ocupar esse vazio ao enviar mercenários para auxiliar estes países.

Em vários países africanos, a Rússia oferece um “pacote de sobrevivência” aos regimes políticos locais a troco de acesso a recursos naturais estratégicos. De acordo com a BBC, que teve acesso a documentos do governo russo, Moscovo chegou mesmo a conseguir alterar as leis em vários países da África Ocidental para excluir empresas ocidentais de operarem em regiões de importância estratégica para a Rússia.

A potencial exploração de recursos naturais torna o continente africano cada vez mais desejado pelo Kremlin, o que coloca as antigas colónias portuguesas em África na mira de Moscovo. Nos últimos anos, uma parte significativa do continente tem sido fustigada pelo terrorismo islâmico e muitos Estados africanos estão dispostos a soluções cada vez menos ortodoxas para pôr um fim ao problema e a Rússia de Vladimir Putin tem a ferramenta certa: mercenários.

“É possível que o Kremlin queira expandir a sua influência em Moçambique. O país tem sérios problemas no Norte, na região de Cabo Delgado, e a Rússia pode prestar auxílio nesse sentido. Têm grupos de mercenários muito capazes de ajudar e Portugal não é capaz de ajudar de forma semelhante”, destaca Tiago André Lopes

Em vários países africanos, a Rússia oferece um “pacote de sobrevivência” aos regimes políticos locais a troco de acesso a recursos naturais estratégicos. De acordo com a BBC, que teve acesso a documentos do governo russo, Moscovo chegou mesmo a conseguir alterar as leis em vários países da África Ocidental para excluir empresas ocidentais de operarem em regiões de importância estratégica para a Rússia.

A potencial exploração de recursos naturais torna o continente africano cada vez mais desejado pelo Kremlin, o que coloca as antigas colónias portuguesas em África na mira de Moscovo. Nos últimos anos, uma parte significativa do continente tem sido fustigada pelo terrorismo islâmico e muitos Estados africanos estão dispostos a soluções cada vez menos ortodoxas para pôr um fim ao problema e a Rússia de Vladimir Putin tem a ferramenta certa: mercenários.

“É possível que o Kremlin queira expandir a sua influência em Moçambique. O país tem sérios problemas no Norte, na região de Cabo Delgado, e a Rússia pode prestar auxílio nesse sentido. Têm grupos de mercenários muito capazes de ajudar e Portugal não é capaz de ajudar de forma semelhante”, destaca Tiago André Lopes

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Re: São Tomé e Príncipe
« Responder #14 em: Maio 08, 2024, 03:53:35 pm »
Eu avisei.

E não compreendo esta frase:
Citar
São Tomé está à procura de um país que lhe forneça armamento, mas estão a bater à porta errada. A Rússia, neste momento, tem muitos interesses em África, mas não tem capacidade de fornecer grandes capacidades militares porque está focada na Ucrânia”, explica o major-general Isidro de Morais Pereira.

É que para aumentar exponencialmente a capacidade militar de STP, a Rússia não precisa de enviar grandes quantidades do que quer que seja, bastando o envio de mais algumas armas ligeiras, alguma variante mais antiga dos BMPs ou BTRs, ou um par de lanchas.

E também não entendo isto:
Citar
“Portugal vai condenar, vai preocupar-se e querer mostrar que não faz sentido que um país lusófono tenha uma cooperação militar que São Tomé tenha uma relação privilegiada com um país que é um inimigo declarado da Europa. Mas Portugal vai estar muito só nessas queixas”, admite o professor José Filipe Pinto, especialista em Relações Internacionais.

Portugal não estaria "só" nessas queixas, e seria até bastante apoiado pelos EUA, UE e NATO em geral, se conseguíssemos reverter este acordo.
Se há coisa que o Ocidente não quer, são forças navais e aéreas russas no Atlântico Sul.