1. A região onde se inserem os combates é muito menor que a RCA.
2. Existindo capacidade para controlar as rotas marítimas, mais cedo ou mais tarde será possível anular o abastecimento dos rebeldes. Algo que a Marinha moçambicana tem vindo a tentar fazer, mas não tem meios de vigilância suficientes. (1 P-3 podia ajudar)
3. Tal como na RCA, não iríamos sozinhos. Seria sempre integrados numa força multinacional.
4. Existe um exército moçambicano capaz de combater, algo que não existe na RCA. Logo, mais importante que enviar tropas de combate, é necessário fornecer informações e reconhecimento ao Exército moçambicano, para antecipar movimentações dos rebeldes. (unidades de reconhecimento do exército ou UAVs?)
5. É preciso fazer uma campanha "hearts and minds" para manter a população local (maioritariamente muçulmana) afastada dos rebeldes. O exército moçambicano (maioritariamente do sul e cristã) precisa de assessoria nesta área. (Cento de Psicologia Aplicada do Exército e CTOE?)
6. A zona é de difícil acesso, mas as forças portuguesas conhecem-na bem desde a Guerra Colonial. Naquela região foi efectuada uma das operações com mais sucesso da Guerra do Ultramar:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Zeta
7. A existência de campos de gás na região levará a um apoio de potências estrangeiras a uma força multinacional de estabilização. É importante estar presente para não ficarmos de fora da partilha posterior de dividendos...
Essa de antecipar as movimentações dos rebeldes, lembra-me a eficácia do nosso serviço de info durante a guerra colonial, que até conseguia saber onde se iriam desenrolar alguns dos ataques da Frelimo, mas daí a saber quais os movimentos do movimento de guerrilha, vai uma distância enorme e uma exigência de meios que não possuímos nem País nenhum, possui para serem empenhados nessa zona.
Como é que podes firmar que a zona onde ocorrem os combates é menor que a RCA ??
Consegues circunscrever a zona onde na RCA se travam combates, bem combates não quando muito escaramuças ?
Nem tú nem ninguém o consegue afirmar, meu caro.
Uma guerra de guerrilha não se compadece com a extenção de uma Nação, o que se está a passar em Cabo Delgado, caso alguma força de contraguerrilha comece a operar nessa frente, depressa irá acontecer no Niassa e se for caso disso em Tete ou noutra Provincia de Moçambique, tal qual o que aconteceu em Angola e em Moçambique durante o período inicial da contrainsurgência.
As forças Portuguesas conhecem bem a zona desde a Guerra Colonial
Eu por acaso até conheço a zona pois estive lá de 68 a 75, mas com o meu pai que estava a combater, agora afirmar que o nosso Exército, a conhece, onde já vai a guerra colonial e quem lá combateu há mais de quarenta e cinco anos.
não te iludas quanto á capacidade do Exército Moçambicano em combater esta ameaça/ataques, se fossem capazes de a combater o País não estava como está, a solicitar ajuda externa !
A provável, deus queira que Não, intervenção Portuguesa, o auxilio possivel a fornecer,
que seria para ajudar os Moçambicanos, afinal Não É !!!
Afinal,
a tal ajuda, não é mais que um motivo, para colher dividendos, os tais interesses das Nações, muito bem visto, sim senhor, os interesses acima de tudo, digamos que o
mercenarismo de estado no seu melhor, que para nós poderia ser visto como uma intervenção
Neo-Colonialista,
pelos camaradas do PCP/BE/PEV e dos nossos merdia !!Abraços