Notícias da Marinha do Brasil

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #735 em: Outubro 27, 2015, 06:45:35 pm »
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #736 em: Novembro 01, 2015, 03:09:05 am »
Brasileiros assumem o controle do TCD Siroco



O site francês Mer et Marine noticiou que o navio de desembarque doca (TCD – Transports de Chalands de débarquement) Siroco, da classe “Foudre”, foi pela pela primeira vez ao mar com marinheiros brasileiros a bordo. O navio, que partiu da base naval de Toulon em 26 de outubro, começou uma série de viagens para treinar sua futura tripulação.

Os primeiros militares brasileiros chegaram à França em setembro, mas a maior parte da futuro tripulação chegou recentemente em Toulon. Eles são agora 180 a bordo, supervisionados por marinheiros e instrutores franceses da DCI.

O Siroco, que deve ser rebatizado como Bahia, deve seguir para o Brasil até o final do ano.

A classe  “Foudre” de dois navios operou a partir de 1990. O Foudre foi vendido em 2011 para a Marinha do Chile.



Fonte:   http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/10/Foudremagueu2007.jpg
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #737 em: Novembro 02, 2015, 04:15:32 pm »
http://www.naval.com.br/blog/2015/10/30/brasil-foi-alvo-de-mesma-manobra-naval-dos-eua-que-irritou-china/
Citar
O Brasil foi alvo da mesma operação da Marinha americana que irritou autoridades chinesas nesta semana, quando o navio USS Lassen navegou a menos de 12 milhas marítimas das ilhas artificiais do arquipélago Spratly, mostram documentos americanos.

Segundo relatório publicado no site do Departamento de Defesa americano, no ano fiscal de 2014, encerrado em outubro do ano passado, os EUA realizaram operações do tipo FON (Freedom of Navigation, liberdade de navegação) em 19 países, incluindo Argentina e Brasil.

As operações FON são parte de uma política adotada pelos EUA em 1979 para desafiar pretensões territoriais consideradas por eles excessivas.

Anualmente, a Marinha americana adentra essas águas –geralmente de países pouco amigáveis aos EUA, mas também de nações neutras ou aliadas– para impor sua liberdade de operação.

No caso da operação no Brasil, foi desafiada a exigência de que as Marinhas estrangeiras peçam permissão para realizar manobras militares na Zona Econômica Exclusiva brasileira (ZEE).

O Brasil, que ratificou a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), entende que as disposições do tratado não autorizam outros países a realizar na ZEE exercícios ou manobras militares, em particular as que impliquem o uso de armas ou explosivos, sem aval do Estado costeiro.


Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #738 em: Novembro 05, 2015, 10:18:31 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/11/04/corte-no-orcamento-prejudica-projetos-da-marinha-do-brasil/
Citar
Os cortes de orçamento do Governo Federal já afetam os planos da Marinha do Brasil. O projeto de renovação da esquadra, que incluía a compra de 27 embarcações, está suspenso e o sonho nacional de construir o primeiro submarino de propulsão nuclear do Hemisfério Sul, aguardado há 35 anos, será adiado. A Força Armada ainda precisou fazer ajustes nos cronogramas de patrulha naval para garantir a segurança das águas brasileiras.

“Temos que enfrentar essa realidade e precisamos dar a nossa contribuição, nos adaptando às novas condições de orçamento que recebemos. O que não podemos é desistir e nos desesperar. Agora, sem dúvida nenhuma, uma série de projetos da Marinha sofrerá atrasos e vamos enfrentar tal situação com essa repactuação e com esse replanejamento dos cronogramas de nossos projetos”, destaca o comandante da Marinha do Brasil, o almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira.

Em 2015, a previsão era de que R$ 320 milhões fossem destinados especificamente para o projeto de construção do primeiro submarino nuclear brasileiro. De acordo com o cronograma inicial, a embarcação seria lançada ao mar em 2025.

No entanto, neste ano, apenas R$ 250 milhões foram repassados pelo Governo. A previsão para 2016 também não é muito animadora. Com isso, vários planos precisaram ser revistos, inclusive a construção do reator nuclear. E não há previsão para a conclusão do projeto.

O lançamento do submarino nuclear brasileiro vai proporcionar à Marinha mais capacidade e agilidade para patrulhar e defender a zona costeira do País. A alta capacidade de mobilidade, já que o motor nuclear atinge maior velocidade, é uma característica que permite a patrulha em grandes extensões, como é o caso da costa do Brasil.

Segundo o almirante-de-esquadra, ainda há outro desafio, que é o tecnológico. “Estamos aprendendo sozinhos. Ninguém ensina a gente, pelo contrário. Há uma forte oposição do mundo, dos países que detêm a tecnologia nuclear, de transferir qualquer coisa para os trabalhos do Brasil”.

Inauguração do Grupamento de Patrulha Naval, em Santos, está suspensa

A intensificação da fiscalização das atividades relacionadas à exploração de petróleo na região de alto-mar também foi prejudicada pelo corte no orçamento da Marinha do Brasil. A patrulha continua. Porém, o plano de construção de 27 navios, que também seriam utilizados para este fim, foi suspenso por tempo indeterminado.

Esses novos navios substituiriam embarcações como o Navio de Desembarque Doca (NDD) Ceará, que já tem 59 anos de uso e deve deixar de navegar nos próximos dois anos. O NDD Rio de Janeiro é outros que já foi aposentado pela Armada.

“Realmente, uma das áreas mais afetadas é a nossa capacidade de exercer a patrulha naval no pré-sal, com área afastada, de 150 milhas da costa. Então, estamos diminuindo a quantidade de dias de mar que nós passamos naquela área e também reduzindo a encomenda de navios que se faziam necessários para que tenhamos uma patrulha eficaz na área do pré-sal”, destaca o comandante da Marinha.

FONTE: A Tribuna online, via Portos e Navios
Existe quem diga que não (tudo sobre rodas)...  ::) ;)

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O plano de construção de 27 navios foi suspenso por tempo indeterminado

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #739 em: Novembro 05, 2015, 01:02:16 pm »
Barcaça que virá a bordo do ‘Bahia’ ampliará préstimos do Grupo de Embarcações de Desembarque da MB



Entre os cerca de 1.800 militares do 1º Esquadrão de Apoio da Esquadra brasileira, a ansiedade não é só pela chegada ao Brasil, no fim do ano, do navio anfíbio multipropósito Bahia, ex-Siroco.

No Grupamento de Embarcações de Desembarque (GED) a expectativa se estende à Chaland de Débarquement d’Infanterie et de Chars (CDIC) Hallebarde (L 9062), uma barcaça de desembarque de fuzileiros e viaturas pesadas movida por dois motores e dois hélices que tem, nada mais nada menos, que o triplo do comprimento das embarcações de desembarque de carga geral (EDCG) construídas pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) na metade inicial dos anos de 2010.

A Esquadra mantém, à disposição do Corpo de Fuzileiros Navais, um mix de embarcações de desembarque de viaturas e pessoal (EDVP) – que transportam pessoal, carga e viaturas leves sobre rodas –, embarcações de desembarque de viaturas e materiais (EDVM) – que carregam viaturas médias ou pesadas, carga geral e pessoal – e embarcações de desembarque de carga geral (EDCG).

Atualmente, apenas sete EDVM e EDCG estão operacionais – e todas com uma capacidade de embarque muito inferior à da Hallebarde.



Comparações – A 31 de março de 1978 a Marinha recebeu as EDCG Guarapari (GED 10) e Tambaú (GED 11); a 10 de agosto de 1979 foi incorporada a Camboriú (GED 12).

Uma EDCG fabricada no final dos anos de 1970 pode embarcar 72 toneladas de carga – ou três caminhões dos modelos usados para transportar fuzileiros –, enquanto a EDVM (desenhada pelo Centro de Projetos de Navios da Marinha e construída no AMRJ) tem capacidade de levar do navio de assalto anfíbio até a praia, no máximo, um tanque leve SK-105 Kuerassier e um blindado de transporte de tropas M-113.

As EDVM utilizadas pelas forças anfíbias foram concebidas para serem conduzidas ao teatro de operações em navios doca, e empregadas na transferência de tropas e equipamentos entre navio e terra. Mas elas são também utilizadas em operações com mergulhadores de combate, recolhimento de náufragos, reparo de outras embarcações e no apoio a navios em operações de salvamento.

O casco possui 21,81m de comprimento, 6,39m de boca moldada, calado carregado de 1,4m e capacidade para transportar 72t de carga. Pode ser também aplicado no transporte de até 80 homens e 32t de carga.

O projeto básico dessas embarcações, elaborado pelo Centro de Projetos de Navios, foi desenvolvido integralmente no Sistema FORAN, utilizado para a elaboração de projetos de construção naval, proporcionando solução integrada para o desenho completo da embarcação, incluindo a definição do casco, cálculos de arquitetura naval, outffiting, estrutura e eletricidade. Todo o detalhamento requerido pela construção foi realizado pelo AMRJ.

A Hallebarde (que ainda será rebatizada pela Marinha) desloca, vazia, 369 toneladas, e, a plena carga, 751 toneladas – mais de dez vezes a capacidade de uma EDCG. Sua boca máxima é de 11,9 m. De acordo com um oficial do Corpo de Fuzileiros Navais ouvido pela coluna INSIDER, graças a essas características, e a um assoalho de estrutura reforçada, a embarcação pode transportar do mar para a terra, de uma só vez, meia dúzia de tanques Kuerassier.

Canhões – O armamento de autodefesa da barcaça consiste em dois canhões de 20 mm F2 montados à frente do passadiço e em duas metralhadoras de 12,7 mm, fixadas uma em cada bordo.

A doca alagável do Bahia, com cerca de 13.000 metros quadrados, permite que a embarcação francesa, de quase 60 m de comprimento (59,40m), manobre em segurança para deixar o interior do navio anfíbio.

No mar, sua velocidade máxima (nominal) é de 10,5 nós. Em marcha reduzida – em torno de 8 nós – sua autonomia é de até 15 dias. E a tripulação, de 18 militares, tem à disposição um radar Furuno.

A Hallebard foi lançada ao mar pelo estaleiro SFCN, de Villeneuve-la-Garenne, no dia 3 de novembro de 1988, como o segundo navio de sua classe. O primeiro, batizado de Rapière, foi desativado em dezembro de 2011, e transferido no ano seguinte para a Marinha do Chile, juntamente com o navio de desembarque-doca Foudre (oito anos mais antigo que o Siroco), que os chilenos redesignaram Sargento Aldea.

A 17 de fevereiro de 1989 a barcaça Hallebarde foi incorporada à Marinha francesa. Durante oito anos ela ficou conhecida apenas como CDIC 9062, até que a 21 de julho de 1997 foi batizada com o seu nome atual, o mesmo de outros quatro navios de guerra franceses – inclusive de um corajoso contra-torpedeiro construído no fim do século 19, que lutou na 1ª Guerra Mundial e só foi aposentado em 1922.

A DCNS desenvolveu e construiu, em parceria com a STX France, uma nova embarcação de desembarque – denominada CTM NG (NG de Next Generation) projetada para aumentar a eficácia das operações anfíbias e capacidades operacionais dos navios de projeção de força e comando de área da classe Mistral.



O Siroco já navega com tripulação brasileira, assistida por militares franceses que compunham sua antiga tripulação e técnicos da empresa DCNS, incumbida de realizar reparos a bordo. A 26 de outubro passado o navio suspendeu da base naval de Toulon para uma navegação de treinamento com 180 integrantes da Marinha do Brasil.

Fonte: http://www.planobrazil.com/especial-hallebarde-barco-que-vira-a-bordo-do-bahia-ampliara-prestimos-do-grupo-de-embarcacoes-de-desembarque-da-mb/
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #740 em: Novembro 08, 2015, 04:18:13 pm »
Grumec´s estão sendo treinados pelos Seals para garantir segurança nas Olimpíadas



Perto de quem navega na Baía de Guanabara ou frequenta as praias e ilhas do litoral do Rio de Janeiro há intenso treinamento de segurança. Homens do Grupamento de Mergulhadores de Combate (Grumec) se preparam para a Olimpíada e Paralimpíada de 2016. O Grumec é uma unidade especial da Marinha, uma espécie de Batalhão de Operações Especiais (Bope) da corporação, subordinada à Força de Submarinos. A tropa foi treinada pelos Seals, dos Estados Unidos, famosos por conduzirem o ataque ao esconderijo de Bin Laden, no Paquistão, em 2011.

De acordo com o capitão-de-fragata Luís Guilherme Faulhaber de Oliveira Rabello, comandante do Grumec, o objetivo dos exercícios é treinar os MECs, como são conhecidos internamente, para impedir ataques terroristas no mar e região litorânea do Brasil durante os Jogos Olímpicos. Fazem parte da rotina diária a retomadas de navios e plataformas de petróleo, resgate de reféns, ações visando a desativação de artefatos explosivos submersos e abordagens de navios em operações de interdição marítima, além de combate à pirataria naval e apoio a lançamentos de torpedos e mísseis.

“Se precisar, mergulhadores podem cair do céu, de paraquedas, de helicópteros e aviões, ou surgirem de repente a partir de navios ou do fundo do mar”, comenta Luís Guilherme. Avessos à exposições na mídia, os MECs têm como principal função se infiltrar, sem serem percebidos, em em áreas litorâneas e ribeirinhas, e executar tarefas como reconhecimento, sabotagem,e destruição de alvos de valores estratégicos ou artilharia inimiga.Eles também são especialistas em guerra não convencional e podem acessar embarcações em movimento. O comandante ressalta que os treinamentos, exaustivos, envolvem cronograma de adestramento que possibilita a entrada em compartimentos, abordagem a navios, treinamento físico militar, mergulho com circuito fechado, desativação de explosivos e operações aéreas, visando, dentre outras.

Tecnologia de última geração

Com sede na Ilha de Mocanguê, em Niterói, o Grumec conta, além de equipamentos de última geração, que a Marinha evita divulgar, por questões estratégicas, com modernos minissubmarinos de fabricação americana, uma espécie de jet-ski subaquático, que viraram, de dois anos para cá, os xodós do grupamento. De última geração, o equipamento ultramoderno conta com carta eletrônica, bússola, computador de bordo, entre outras ferramentas de tecnologia avançada, que não podem ser divulgadas. Carregam dois mergulhadores e navegam a uma profundidade de até 30 metros, por até quatro horas.

Segundo especialistas, os minissubmarinos são primordiais contra ações terroristas. Eles podem fazer com que os MECs penetrem em navios inimigos, por exemplo, sem serem detectados. Foi assim que, em 1941, durante a 2ª Guerra Mundial, ‘seis homens-rãs’ da Marinha Italiana, em três minissubmarinos, de pouco mais de mil quilos cada um, adaptados com torpedos, invadiram um porto e plantaram explosivos que afundaram dois navios de guerra e um navio-tanque britânicos. As embarcações, que foram a pique, pesavam 80 mil toneladas.

Técnicas foram adaptadas à realidade brasileira

O Grumec foi criado no início da década de 1970 e é subordinado à Força de Submarinos, que lhe fornece o principal meio de transporte. As equipes são deslocadas até as proximidades do alvo por um submarino, de onde saem nadando, em caiaques ou barcos infláveis que podem ser lançados do submarino ainda sob a água. O grupamento também pode alcançar o alvo saltando de paraquedas ou desembarcando de helicópteros.

Mesclando técnicas francesas com norte-americanas, o emprego dos MECs foi adaptado às necessidades brasileiras. Na Olimpíada, o grupamento poderá agir com outras unidades em vários ambientes, mas seu emprego prioritário é o meio aquático. O Grumec teve participação em eventos como a RIO +20, a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo de 2014 e a visita do Papa Francisco, há dois anos.





Fonte:  http://www.revistaoperacional.com.br/2015/marinha/grumecs-estao-sendo-treinados-pelos-seals-para-garantir-seguranca-nas-olimpiadas/#.Vj9OSvLO4Bs.facebook
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #741 em: Novembro 08, 2015, 04:33:07 pm »
Brasil será sede da Unitas Amphibious 2015



A Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE), realizará entre os dias 15 e 24 de novembro a Operação Unitas Amphibious 2015. A Operação é um adestramento militar conjunto entre Fuzileiros Navais de diversos países da América.

No período de 15 a 18 de novembro, na Ilha do Governador, serão realizadas oficinas de adestramento de tiro, operações militares em área urbana, operações com aeronaves, operações com viaturas anfíbias, instrução sobre direitos humanos, entre outras atividades.

Já no período de 19 a 23 de novembro, na Ilha da Marambaia, será realizada a fase de emprego tático da Operação, na qual haverá uma Incursão Anfíbia, em um ambiente hostil simulado, a fim de libertar e prestar assistência humanitária a refugiados. Participam do exercício cerca de 1000 Fuzileiros Navais dos seguintes países: Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, México, Paraguai e Peru.



Serão empregados diversos meios da MB, como um Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC), uma Embarcação de Desembarque de Carga Geral (EDCG), helicópteros e Carros-Lagarta Anfíbios (CLAnf). A Marinha do México participará com um NDCC e helicópteros. O Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA participará com helicópteros e com aviões de decolagem e pouso vertical, denominados “Osprey”.

A Unitas Amphibious tem o objetivo de incrementar a interoperabilidade e a capacidade de planejamento e execução de Operações Anfíbias entre as Forças dos países participantes. Além disso, a Operação visa proporcionar a troca de informações e experiências, contribuindo para fortalecer as relações diplomáticas e estreitar, ainda mais, os laços de cooperação mútua existentes entre as forças de Fuzileiros Navais desses países.

DIVULGAÇÃO: Marinha do Brasil
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #742 em: Novembro 09, 2015, 12:57:34 pm »
http://www.naval.com.br/blog/2015/11/04/helicopteros-da-marinha-participam-de-missao-na-antartica/
Citar
AERONAVES DO MODELO ESQUILO ACOMPANHAM DOIS NAVIOS DA FORÇA DURANTE SEIS MESES
No último dia 05 de outubro a Marinha do Brasil partiu para a XXXIV Operação Antártica “OPERANTAR” como parte do Programa Antártico Brasileiro, o “PROANTAR”, que tem como função fazer o planejamento e executar as atividades logísticas e científicas no continente com foco em questões ambientais.

Para cumprir atividades de patrulha, reconhecimento, busca, salvamento e transporte de suprimentos, tripulação e equipamentos, dois helicópteros Esquilo biturbina da Marinha do Brasil foram recrutados para acompanhar o Navio oceanográfico brasileiro “Ary Rongel” e o Navio Polar “Almirante Maximiano”, durante os seis meses de missão.

A corporação executa tarefas de apoio logístico aos Módulos Antárticos Emergenciais (MAE) da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), além de contribuir com os estudos de universidades brasileiras nas áreas de Biologia, Geologia, Antropologia, Meteorologia, Oceanografia e Hidrografia, realizando coletas e observando o ecossistema do continente gelado.

As atividades na Antártica foram, inclusive, reconhecidas como prioridade pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar “CIRM”, no Congresso Nacional no âmbito do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016. A comissão é formada por diversos órgãos e instituições responsáveis pela condução das atividades brasileiras na Antártica.

As pesquisas científicas e tecnológicas desenvolvidas no Polo procuram ampliar os estudos sobre os fenômenos naturais da região e como eles afetam o território nacional. Politicamente, a presença do navio brasileiro e seus helicópteros visa preservar o Tratado da Antártica, assinado pelo Brasil em maio de 1975.

Essa missão garante ao país o reconhecimento da comunidade antártica internacional e a participação ativa nas decisões tomadas em relação ao continente.



Cumprimentos
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #743 em: Novembro 10, 2015, 01:33:51 pm »








 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #744 em: Novembro 10, 2015, 01:37:31 pm »
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #745 em: Novembro 11, 2015, 03:04:59 pm »
http://www.naval.com.br/blog/2015/11/11/avanca-o-desenvolvimento-do-torpedo-brasileiro-pela-mectron/
Citar
Armamento equipará a futura frota de submarinos da Marinha do Brasil

A Mectron, Empresa Estratégica de Defesa (EED) brasileira, controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), concretizou um passo importante no seu posicionamento estratégico na área de defesa: iniciou neste ano o desenvolvimento do primeiro torpedo brasileiro com o programa do Torpedo Pesado Nacional em escala reduzida (TPNer).

O TPNer é parte dos objetivos estratégicos de longo prazo da Marinha do Brasil que a mobilizam para assegurar a proteção da Amazônia Azul, como são conhecidas as águas jurisdicionais brasileiras. O torpedo brasileiro é essencial para que o Brasil possa armar com independência e livre de fatores externos os futuros submarinos do PROSUB – Programa de Desenvolvimento de Submarinos. Os submarinos estão sendo construídos pela ICN – Itaguaí Construções Navais, sociedade da ODT com a DCNS francesa.

Para viabilizar o desenvolvimento do torpedo em escala reduzida, a Mectron firmou uma parceria com a Atlas Elektronik, empresa alemã com mais de um século de história e uma das líderes mundiais no desenvolvimento de veículos e armamentos subaquáticos (underwater weapons). Desde o início de 2015, uma equipe altamente qualificada de engenheiros da Mectron realiza na Alemanha a primeira fase do programa, como explica Rodrigo Carnaúba, Diretor de Sistemas e Armas Navais da ODT/Mectron: “Para esta primeira fase, na qual estão sendo definidas as especificações do produto e as soluções sistêmicas a serem adotadas ao longo de todo o projeto, enviamos à Alemanha uma equipe de engenheiros “seniors”, com formação acadêmica de excelência e, o mais importante, profissionais com ampla experiência acumulada nos outros programas de armamentos inteligentes que a Mectron tem desenvolvido ao longo de seus 25 anos de história servindo as Forças Armadas brasileiras. Parcerias tecnológicas internacionais deste tipo já fazem parte da nossa estratégia e do nosso sistema de trabalho há anos”.

O Dr. Francisco Amorim III, Coordenador Técnico do TPNer e líder da equipe da Mectron mobilizada na Alemanha, trabalhou em programas de desenvolvimento de equipamentos espaciais, de sistemas aviônicos e na integração do míssil ar-superfície antirradiação MAR-1 em aeronaves que o utilizarão. Designado pela direção da Mectron para o projeto TPNer, Amorim ressalta pontos relevantes para o sucesso do empreendimento: “O nosso projeto está sendo desenvolvido com a mais moderna tecnologia de torpedos disponível no mundo. O modelo de transferência de tecnologia adotado consiste num desenvolvimento conjunto, com especialistas brasileiros e alemães compondo um único time, trabalhando lado a lado. Adicionalmente, a eficácia da transferência de tecnologia somente se viabiliza pela nossa condição de agregar pessoas altamente capacitadas e com conhecimentos no desenvolvimento de armamentos inteligentes. Para tanto, a equipe foi cautelosamente selecionada para assegurar a absorção de tecnologias específicas de veículos subaquáticos. Mais um fator importante para garantir o sucesso desta transferência é o nosso propósito de construir, no tempo correto, um produto adequado tanto às necessidades da Marinha do Brasil como ao mercado internacional.”

Com um histórico fortemente associado ao desenvolvimento de armamentos inteligentes nacionais, mais especificamente mísseis e produtos/serviços a eles associados, a Mectron – empresa incorporada à Odebrecht em 2011 – vem, desde então, expandindo seu portfólio de produtos e serviços em outros segmentos de fundamental importância para as Forças Armadas brasileiras. Um deles é a área de Comunicações, com o projeto do Link BR2, sistema de comunicação por enlace de dados (data link) militar, para a FAB, e o desenvolvimento de um RDS – Rádio Definido por Software nacional, para o Exército Brasileiro.

Na área de mísseis, um dos novos programas já em estágio mais avançado de desenvolvimento é o MAN-SUP, um míssil antinavio de superfície, em desenvolvimento também para a Marinha do Brasil. Rodrigo Carnaúba comenta sobre estes novos programas, suas comunalidades e diferenças: “O desenvolvimento de armamentos inteligentes sempre foi o grande “expertise” da Mectron, mais especificamente na área de sensores, eletrônica embarcada, e guiamento e controle. Porém, sempre trabalhamos com produtos guiados por infravermelho, radiofrequência ou laser, e com lançamentos a partir de aeronaves ou de superfície. Para o caso de um torpedo, armamento inteligente de aplicação submarina, temos que aprimorar nossos conhecimentos, avançando-os para os campos da acústica submarina e hidrodinâmica. Porém, começar do zero e de maneira independente resultaria em custos elevados e extenso prazo de desenvolvimento e, nesse sentido, a parceria com a Atlas encurtará distâncias. A participação da Mectron nestes projetos nos abre portas no contexto internacional e eleva nosso posicionamento estratégico no setor de defesa”.

Recentemente, a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) anunciou o início das negociações para busca de um parceiro tecnológico e estratégico para a Mectron. A companhia busca um parceiro internacional, mantendo sua certificação de empresa estratégica de defesa (EED). Diante das restrições orçamentárias momentâneas que estão afetando os projetos da área de defesa no Brasil, a ODT, consciente de seu importante papel estratégico-político para o nosso país no campo da defesa e tecnologia, busca um parceiro que contribua com o acesso direto à tecnologia, com uma estrutura de capital robusta e com atuação no mercado global. Com a integração deste novo parceiro tecnológico, a Mectron estará ainda mais preparada para atender as demandas estratégicas do Governo Brasileiro, das Forças Armadas do Brasil, bem como de Clientes internacionais.
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/11/Torpedo-Nacional-580x408.jpg

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #746 em: Novembro 12, 2015, 08:27:04 pm »
Marinha do Brasil na Operação UNITAS 2015



A Marinha do Brasil (MB) realizará, no período de 13 a 25 de novembro, na área marítima compreendida entre o Rio Grande-RS e Rio de Janeiro-RJ, a 56ª edição da Operação UNITAS, com a participação das Marinhas dos seguintes países: Chile, Estados Unidos da América, México, Peru e Reino Unido. A operação terá duas fases de porto e uma fase de mar. Os navios chegam à Rio Grande nesta sexta -feira, 13.

Durante a 1ª fase de porto, de 13 a 16, ocorrerá uma série de eventos, entre os quais reuniões de coordenação entre as marinhas participantes, Ação Cívico-Social (ACISO), coletiva de imprensa e visitação pública aos navios.

Na fase de mar, entre os dias 16 e 23, serão executados exercícios de caráter estritamente militar, como ações de superfície, aérea, de guerra eletrônica, operações de interdição marítima e a “Exercise Scenario Phase”, fase na qual será simulado um conflito entre duas forças antagônicas. Todos os exercícios ocorrerão de forma a contribuir para a manutenção do nível de adestramento dos meios da Esquadra e para o incremento da cooperação e estreitamento dos laços de amizade entre a MB e as demais Marinhas.




A UNITAS 2015 mobilizará nove navios brasileiros e oito de outros países, diversas aeronaves de asa fixa e rotativa, e um grupo de controle do exercício, contabilizando mais de 8.000 militares envolvidos, o que demonstra a magnitude desta Operação.

O Grupo-Tarefa (GT) brasileiro será comandado pelo Contra-Almirante Newton Calvoso Pinto Homem, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, a bordo da Fragata “Liberal”. A operação conta, também, com as Fragatas “Constituição” e “Greenhalgh”, além de duas aeronaves “UH-12/13” e um Destacamento de Mergulhadores de Combate. Os seguintes navios brasileiros apoiarão o exercício simulando ataques ao GT, de forma a incrementar o adestramento dos meios: Submarino “Tapajó”, Navio-Patrulha “Gurupá”, Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas”, Rebocador de Alto-Mar “Almirante Guilhobel”, Rebocador de Alto-Mar “Tritão” e Navio-Patrulha “Benevente”. Ressalta-se, também, a participação de aeronaves da Força Aérea Brasileira.

A Operação contará com a participação dos seguintes meios de outras Marinhas: o Carrier Strike Group (CSG) 9, sob o Comando da Contra-Almirante Lisa Franchetti, composto pelo Porta-Aviões USS “GEORGE WASHINGTON”, com uma Ala Aérea de 48 aeronaves embarcadas, e pelas Fragatas classe “Arleigh Burke” USS “CHAFEE”, com duas aeronaves “MH-60R”, e USS “MCFAUL”; o Navio de Apoio Logístico USNS “BIG HORN”, além da Fragata chilena “ALMIRANTE RIVEROS”, o Navio-Patrulha Oceânico mexicano “BAJA CALIFORNIA”, com aeronave “AS-565 PANTHER”, a Fragata peruana “QUIÑONES”, com aeronave “AB 412”, e o Navio de Apoio Logístico “GOLD ROVER”, do Reino Unido.


FONTE: Assessoria de Comunicação Comando do 5º Distrito Naval
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #747 em: Novembro 12, 2015, 08:29:18 pm »
Siroco virá com armamentos e embarcações



DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL
AVISO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO


TJDL N.º 2/2015; Objeto: Obtenção por “oportunidade” de um Navio Doca Multipropósito (NDM), com todos seus sistema e subsistemas, duas Embarcações para Desembarque de Viaturas e Material (EDVM), uma Embarcação de Desembarque de Carga em Geral (EDCG), sobressalentes, ferramentas especiais, instrumentos e equipamentos de teste, documentação técnica, armamento orgânico (metralhadoras e lançadores de mísseis), equipamentos de salvatagem, combate à incêndios e controle de avarias, junto à Marinha Nacional Francesa. Valor: C = 80.066.721,00 (oitenta milhões, sessenta e seis mil, setecentos e vinte e um euros), equivalentes à R$ 350.844.364,75 (trezentos e cinquenta milhões, oitocentos e quarenta e quatro mil, trezentos e sessenta e quatro reais e setenta e cinco centavos). Enquadramento Legal: IncisoXXIX do art. 24 da Lei nº 8.666/93. Processo nº 63007.003053/2015-27. Autorizado por DAS-102-2 HERALDO MESSEDER DE SOUZA, Ordenador de Despesa; Ratificação: V Alte (EN) FRANCISCO ROBERTO PORTELLA DEIANA em 06/11/2015, nos termos do art. 26 da Lei nº 8.666/1993.

MANOEL R. MACHADO FRANÇA
2º Gerente de Obtenção de Meios Distritais e da DHN


Fonte:  http://www.naval.com.br/blog/2015/11/12/siroco-vira-com-armamentos-e-embarcacoes/
 
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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #748 em: Novembro 15, 2015, 12:16:44 pm »
http://www.naval.com.br/blog/2015/11/13/corte-de-verba-faz-marinha-suspender-projeto-para-defesa-do-pre-sal/
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O corte de recursos devido à crise econômica levou a Marinha a suspender o projeto para monitorar o mar territorial do país e proteger os recursos do pré-sal, informou o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira.

Um estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) estima que a área do pré-sal possua ao menos 176 bilhões de barris de recursos não descobertos e recuperáveis de petróleo e gás natural.

Com certeza, vai atrasar [o projeto do submarino nuclear brasileiro]. Há duas dificuldades. A primeira é financeira, temos que ter um fluxo de dinheiro constantemente. A outra é dificuldade técnica, porque estamos desenvolvendo tudo sozinho, sozinho, sozinho. Mas nós estamos avançando”

Também foi afetado pelo corte o projeto do submarino nuclear brasileiro, cuja previsão inicial de entrada em operação, avaliada para 2025, sofrerá um atraso de três a quatro anos, segundo o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira.

“Com orçamento 30% menor do previsto neste ano, tivemos que refazer o cronograma físico e financeiro de uma série de projetos. Todos os projetos sofreram redução de ritmo em diferentes graus”, informou Leal Ferreira a jornalistas em São Paulo. “Temos que enfrentar esta realidade e dar nossa contribuição para se adaptar [à crise econômica no país]. Não podemos desistir e nos desesperar”, acrescentou.

O governo federal bloqueou em maio R$ 69,9 bilhões em gastos para 2015. Pela Lei Orçamentária, a Marinha teria disponíveis R$ 3,85 bilhões para custeio e R$ 2,1 bilhões para investimentos neste ano. Com o corte, porém, de R$ 2 bilhões, restou para investimento R$ 1,3 bilhão. Sobraram quase mais R$ 2,6 bilhões para custeio.

O projeto para controlar e vigiar a a zona econômica exclusiva brasileira do Oceano Atlântico, chamado de Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz), uma área de 4,5 milhões de quilômetros quadrados, tem investimento estimado de R$ 13 bilhões e tinha previsão inicial de estar concluído em 2027.

A interrupção ocorreu no dia 29 de outubro “devido às restrições orçamentárias impostas”, quando uma carta, comunicando oficialmente a decisão, foi enviada aos três consórcios concorrentes. O documento não foi divulgado.

Segundo a Marinha, o alerta foi enviado às candidatas a contratante principal, sendo elas: Embraer Defesa & Segurança, Odebrecht Defesa e Tecnologia e Orbital Engenharia. Não há previsão de quando o programa será retomado, o que pode ocorrer “assim que as condições financeiras permitirem”.

Semelhante ao projeto que o Exército possui para vigiar as fronteiras terrestres, o Sisgaaz tem como missão garantir maior segurança marítima e a defesa no Atlântico Sul, gerando maior eficiência dos órgãos brasileiros para a fiscalização de narcotráfico e contrabando pelo mar, operações de busca e salvamento e também impedir que embarcações de outros países invadam as águas jurisdicionais brasileiras.

Em 30 de outubro, o jornal “Folha de S. Paulo” divulgou que navios de guerra dos Estados Unidos realizaram operações marítimas na costa brasileira em 2014 sem avisarem às autoridades e sem terem sido percebidas. Segundo o comandante da Marinha, o ocorrido se deve a uma diferença de entendimento sobre como o Brasil e os Estados Unidos analisam cláusulas da convenção da ONU sobre os direitos do mar. Ele minimizou suspeitas de que outras invasões podem ter ocorrido.

“Eu considero estes meus direitos, de autorizar manobras militares, em especial com emprego de armas, em nossa zona econômica exclusiva. O americano tem uma posição diferente, ele acha que a navegação ali é livre e não inclui qualquer restrição a operações militares. É a interpretação que ele tem e ele tenta forçar a ideia de que o ponto de vista dele está coerente”, afirma Leal Ferreira sobre o tema.

“Este é um assunto para ser discutido no ponto de vista diplomático e não no âmbito militar”, diz. “São pequenos pontos divergentes que não podemos transformar em grandes contendas”.

O Sisgaaz, quando introduzido plenamente, permitirá ao Brasil identificar navios invasores em toda a sua área de controle, afirma o comandante. Com a suspensão do programa, não há previsão de quando isso irá acontecer.

Submarino a ver navios

A construção do submarino nuclear, que também servirá como fator de dissuasão para impedir a invasão de embarcações estrangeiras e impor o poder militar brasileiro no mar, também foi atingida pelo corte de recursos.

Além do atraso em até 4 anos para a sua finalização, haverá corte de 200 funcionários civis em São Paulo e Iperó entre o fim de 2015 e início de 2016. Hoje são 3 mil pessoas trabalhando no desenvolvimento – 1.200 são profissionais qualificados, como cientistas, que não podem ser desvinculados do projeto por possuírem informações estratégicas.

O projeto do submarino nuclear brasilerio teve início em 1979 e já consumiu mais de R$ 1 bilhão de recursos. “Fomos afetados pelo corte orçamentário e tivemos que reduzir o ritmo, mas não paralisou. Em 2015, o esperado era de R$ 320 mil para custeio, e recebemos R$ 250 mil. Esta redução significativa deve se manter em 2016″, afirmou Leal Ferreira.

A Marinha também vem emperrando em adversidades para desenvolver a propulsão nuclear, pois os países que detêm o conhecimento – o seleto grupo com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, Inglaterra e França) – não desejam repassá-los ao Brasil.

“Com certeza, vai atrasar. Há duas dificuldades. A primeira é financeira, temos que ter um fluxo de dinheiro constantemente. Porque fazemos contratos para daqui a três, quatro anos, e repactuar um contrato destes sempre fica muito difícil, os próprios fornecedores ficam desconfiados. A outra é dificuldade técnica, porque estamos desenvolvendo tudo sozinho, sozinho, sozinho. Mas nós estamos avançando”, diz Leal Ferreira.

“Quando eles (outros países) tomam conhecimento que nós vamos usar aquele determinado equipamento no programa nuclear, eles proíbem a venda. Tudo nós temos que descobrir por nós mesmos. Apesar das dificuldades técnicas, nós estamos sempre avançando, até agora não teve nada intransponível. Mas com a redução dos recursos, tivemos que reduzir mais”, salientou o comandante da Marinha.

FONTE: O Globo
Mais outro suspenso... :o ::)


Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #749 em: Novembro 24, 2015, 05:28:37 pm »