Miguel:
Eu não posso falar pelo JLRC, mas acho que tanto ele como eu não advogamos aqui a expulsão ou o silenciamento de ninguém.
Apenas achamos estranha essa sua faceta de adorador de Salazar.
Não vou agora escrever mais sobre o Salazar, o Estado Novo, ou sobre o que de bom e menos bom se tornou Portugal após o 25 de Abril.
Se me perguntar se eu acho que actualmente a Democracia padece de uma doença que é a do descrédito;
De que Portugal padece da doença transmitida por uma clique politico-financeira que está cada vez mais distante do país real, da Nação;
Se me perguntar se isso contribui para o descrédito da Democracia, o que leva a que cada vez haja menor participação popular na politica;
Se me perguntar se hoje a juventude não tem outros projectos de vida que vão para além de uma deslocação a um centro comercial para comprar roupa de marca e ter um telemovel 3-G, eu respondo que sim:
Que acho que Portugal está doente, em descrença, sem rumo, e que a classe politico-financeira que nos governa está a governar contra o Povo, contra a Nação, que se serve em vez de servir.
Mas nada disso faz com que se branqueem os crimes contra a Nação praticados pelo atavismo salazarista.