A Brigada de Reação Rápida (BrigRR) do Exército Português realizou no passado dia 17 de Setembro, no Aeródromo Militar de Tancos, uma demonstração de capacidades a que o Operacional assistiu. Ocasião para mostrar aos nossos leitores as imagens do Alfredo Serrano Rosa e olhar, ainda que em síntese, para alguns aspectos gerais relativos à Defesa Nacional e Forças Armadas que têm interferência directa nas unidades operacionais. Terminamos com os equipamentos e materiais que estão a entrar ao serviço no Exército e certamente irão marcar as próximas gerações de militares portugueses.
The Special Operations Force (FOE) of the Portuguese Army’s Rapid Reaction Brigade (BrigRR) has received a small batch of the Heckler & Koch MP5KA4 9x19mm submachine gun. The FOE’s also fields a number of MP5SD6 9x19mm submachine guns, which were upgraded.
1.ª Special Operations Advisory Team (1SOAT) no Afeganistão promove 2 militaresTendo as montanhas como cenário e após uma marcha de montanha do Camp Morehead até ao limite sul do Camp Commando, em Cabul, o Comandante da 1SOAT, naquele Teatro de Operações, procedeu à promoção de dois militares do Exército.Parabéns, camaradas!#ExércitoPortuguês
CURSO FORÇAS ESPECIAIS NO CORPO DE TROPAS PARAQUEDISTASNo âmbito dos artigos que fiz , focando o curso de Precursor Aeroterrestre, Instrutor Comando e Saltador Operacional a Grande Altitude ( SOGA) , venho falar do curso de Forças Especiais, que foi ministrado na segunda metade dos anos 80 no CTP.A primeira vez que se houve falar em Forças Especiais nos Paraquedistas, é na realidade no princípio dos anos 70 , mais concretamente em 72/73 , quando era usual o RCP em plena guerra de África, enviar militares ao estrangeiro, oficiais e sargentos normalmente, estes já com mais que uma comissão, ao Brasil ( curso de Precursor Aeroterrestre) e á Rodésia (curso de Pisteiro) , no seguimento disso é enviado ao Brasil, o capitão Paraquedista Bação Lemos que tira o curso de Forças Especiais do exército brasileiro, que tinha a doutrina Norte Americana , e o curso de sobrevivência na Água.Acontece que, enquanto o curso de Precursor e de Pisteiro de combate, tem um seguimento nos Paraquedistas, os cursos tirados por o capitão Bação , ficam só no Papel, não havendo na altura um aproveitamento dessa valência.Nos anos 80/90 os numerosos quadros de oficiais e sargentos do QP e milicianos existentes no CTP, tinham praticamente todos uma instrução consistente e constante, quase todos tinham curso de sobrevivência, NBQ , Montanhismo, e a mais variada instrução , sempre em constante evolução e aprendizagem , no entanto havia um grupo restrito que se aventurava um pouco mais .Em 1986 é criado no Grupo Operacional Aeroterrestre (GOAT) , o Centro de Operações Especiais, que começa a albergar os graduados com os cursos de Prec, instrutor Comando e SOGA, havendo também alguns (poucos) que tinham o curso de patrulhas de longo raio de ação tirado em Lamego , é criado o Destacamento de Forças Especiais, que por norma eram constituídos por 12 elementos altamente especializados e equipados .E estruturados da seguinte forma:Chefiado normalmente por um capitão , com um adjunto subalterno (este devia ter formação em operações, anti-terrorismo, resgate de reféns, operações não convencionais.etc), era depois completado com um Sargento de armamento (um especialista de armamento capaz de conhecer grande parte das armas usadas pelo mundo fora), um Sargento de explosivos e demolições, um Sargento com conhecimentos na area da enfermagem (de modo a estar preparado para uma 1ªresposta caso necessário), um Sargento de comunicações( um especialista em comunicações rádio,de todos os tipos).O Destacamento tinha normalmente em "duplicado" cada um destes especialistas, menos o CMDT de Destacamento,daí resultar os 12 homens.Em 1986 , o capitão Paraquedista Luís Krug, oficial visionário e com grande entusiasmo, de inovar as tropas Paraquedistas que servia , decide , juntamente com os seus cúmplices destas andanças , dár início ao 1.º Curso de Forças Especiais baseado no curso dos Estados Unidos, foi este curso um pouco autodidata, em que os instrutores eram os instruendos , com os conhecimentos adquiridos em outras cooperações , e com a bagagem adquirida nos exercícios “ Águia “ , cooperação com as Forças Especiais Americanas que era realizado anualmente em TancosEm 1987/88 o jovem Tenente Paraquedista Carlos Ferraz , é enviado aos Estados Unidos da América, onde tira o curso “ Special Forces “ , trazendo assim mais conhecimento, queserviu de mote para em 1988 , dar início ao 2.º Curso de Forças EspeciaisFazia parte obrigatório do curso , tirar na Cruz Vermelha, uma formação de socorrismo mais avançado.Entre outras o curso tinha como disciplinas :Operações não convencionaisReconhecimento ou vigilânciaMissões de ação directaMissões de contra terrorismoMissões de cooperação técnica, treino e assistência a países amigosEmbora fosse um curso de mais cabeça, tinha uma vertente de marchas e patrulhas com um grau de dificuldade muito elevado .Em 1990 , realiza se o 3.º e último curso de FE , a partir de 1992 , já com a passagem para o exército no horizonte, começa o Destacamento a ser desarticulado , sob o pretexto de não caberem na orgânica do exército, assim homens extremamente bem treinados e equipados , com valências únicas nas Forças Armadas , são distribuídos pelas sub unidades existentes , não sabendo e não querendo o exército aproveitar militares altamente treinados, que inclusive em exercícios militares internacionais tinham resultados brilhantes .O 1.º curso de Forças Especiais, correndo o erro de faltar alguém, foi constituído por :Capitão KrugTenente Luís diasSargento FarinhaSargento Eduardo RodriguesSargento MilheiroSargento Nuno AlmeidaSargento RomãoSargento Rodrigues (Gurka)Sargento VitorinoSargento Rui Rodrigues (Brutus)Sargento FigueiredoNos dias de hoje existem no activo dois militares com este curso , a saber :Sargento Mor Luís PinaSargento Chefe Mateus
Uma vida repleta de desafios relevantes no contexto de uma carreira notável permitiria porventura que este fosse o segundo, o terceiro ou até o seu quarto livro. Todavia, este é o primeiro livro do Major-General Rodolfo Begonha, que nele convida os leitores para uma viagem aos «intensos» anos sessenta do século XX. Ao classificar-se em primeiro lugar nas provas de seleção para o Curso Ranger nos Estados Unidos da América – um curso com reconhecida dificuldade que será o primeiro português a concluir –, beneficia de uma experiência valiosa que marcará indelevelmente a sua vida e o respetivo rumo.Usufruindo dos conhecimentos então apreendidos, coube-lhe a missão de organizar o 1º Curso de Instrutores e Monitores de Operações Especiais em Lamego, tendo também posteriormente a possibilidade de os aplicar nas missões que lhe foram confiadas no teatro de guerra em Angola. Nesse território, na altura ainda como Capitão, nunca perdeu de vista a preocupação com a segurança dos elementos da sua Companhia durante as operaçõesrealizadas sob o seu comando.O primeiro ranger português relata estes acontecimentos na primeira pessoa, simultaneamente partilhando facetas da sua vida e factos com interesse histórico. Sem censurar observações inerentes à sua condição humana – com dúvidas e perplexidades –, oferece-nos uma obra escrita de modo propositadamente acessível a todos, cujo resultado se pauta por um esforço de isenção e de rigor, designadamente incluindo documentos da época.Com lucidez e moderação, o autor evitou as armadilhas de reescrever a História ao sabor da sua vontade, da sua imaginação, de qualquer apelo revanchista ou preconceito de natureza política. Consequentemente, procurou ser fiel a si mesmo numa obra que, em diversas dimensões, é digna para o Exército e para a História que será passada às gerações vindouras
Mais imagens das espingardas de assalto FN SCAR já em aprontamento para a missão do 2º Batalhão de Paraquedistas na Republica Centro Africana