Portugal comecerá a recuperar?

  • 625 Respostas
  • 169045 Visualizações
*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8522
  • Recebeu: 1620 vez(es)
  • Enviou: 677 vez(es)
  • +933/-7256
(sem assunto)
« Responder #120 em: Setembro 04, 2007, 10:13:32 pm »
Citar
Excelente. Superamos até os países nórdicos.  :G-Ok:


É mesmo! Agora só nos falta mesmo é um Governo.
A propósito, amanhã deixo-vos umas pérolas sobre a Lei 60/2007...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Doctor Z

  • Analista
  • ***
  • 825
  • +1/-0
    • http://www.oliven
(sem assunto)
« Responder #121 em: Setembro 05, 2007, 05:15:03 pm »
Citação de: "Luso"
Citar
Excelente. Superamos até os países nórdicos.  :roll:

Luso, a que ter paciência, atrás deste governo a de vir um melhor (ou menos
pior, conforme a avaliação de cada um ...)
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8522
  • Recebeu: 1620 vez(es)
  • Enviou: 677 vez(es)
  • +933/-7256
(sem assunto)
« Responder #122 em: Setembro 05, 2007, 09:40:54 pm »
Citação de: "Doctor Z"
Luso, a que ter paciência, atrás deste governo a de vir um melhor (ou menos
pior, conforme a avaliação de cada um ...)


Já pensei assim quando era adolescente e julgava que os políticos - a bem ou a mal - estavam interessados no bem público. Definitivamente, já não me acredito neste regime, porque o conheço muito bem e sei de que massa é feita.
Depois não gosto de histórias da carochinha porque já sou velho demais para isso. Histórias da carochinha como esta e outras que se podem retirar da Lei 58/2007.
Espero não ser preciso explicar.



A Teoria que impingem nas universidades e aos ..."governantes"
http://creativeclass.com/

A Realidade (e quem vive no interior sabe qual é, não verdade?
http://www.city-journal.org/html/14_1_the_curse.html

E isto é só um exemplo.
Cansei!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7926
  • Recebeu: 1260 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5169/-235
(sem assunto)
« Responder #123 em: Setembro 06, 2007, 12:47:00 am »
Para quem não percebeu, o Luso refere-se à aprovação do PNPOT- Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território.

Documentos do PNPOT:
http://www.territorioportugal.pt/Storag ... _PNPOT.pdf
http://www.territorioportugal.pt/Storag ... oFinal.pdf
http://www.territorioportugal.pt/Storag ... oFinal.pdf

Discussão Pública do PNPOT:
http://www.territorioportugal.pt/Storag ... ublica.pdf
http://www.territorioportugal.pt/Storag ... _Final.pdf

Uma das questões é que «O PNPOT é um instrumento de desenvolvimento territorial de natureza estratégica que estabelece as grandes opções com relevância para a organização do território nacional, consubstancia o quadro de referência a considerar na elaboração dos demais instrumentos de gestão territorial e constitui um instrumento de cooperação com os demais Estados membros para a organização do território da União Europeia.» Por outras palavras, uma vez que é um instrumento de âmbito nacional e ainda por cima de carácter Estratégico (por oposição ao Planeamento "Físico" "tradicional", muito centrado na questão do Zonamento (definição da ocupação e uso do solo)), o que ganha em profundidade analítica perde na apresentação de medidas concretas e "mensuráveis". Medidas estas "concretas e mensuráveis" que normalmente apenas surgem no âmbito dos PMOT - Planos Municipais de Ordenamento do Território (PDM - Planos Directores Municipais, PU - Planos de Urbanização e PP - Planos de Pormenor), tanto por questões de escala (dificilmente seria dificil definir áreas urbanizáveis para um concelho num plano de âmbito nacional), como pela própria natureza jurídica dos diferentes planos.

Outra parte da crítica do Luso refere-se às Teorias e Políticas de Desenvolvimento Regional, cuja aplicação prática, concreta e eficaz no dia-a-dia tem os resultados que conhecemos.

Algumas dessas Teorias e Políticas:
http://fr.wikipedia.org/wiki/Cluster_%2 ... conomie%29
http://fr.wikipedia.org/wiki/P%C3%B4le_ ... C3%A9tence
http://fr.wikipedia.org/wiki/Syst%C3%A8 ... ctif_local

Um pequeno resumo em Português: http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/IIse ... cao_09.pdf

Em relação ao "sub-desenvolvimento" do Espaço Rural/Interior Português, devemos ponderar os seguintes factores:
- As Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, são "gigantes" demográficos e económicos a nível nacional, mas "anões" demográficos e económicos a nível europeu e, claro, mundial;
- O Espaço Rural/Interior Português sofre de um crónico círculo vicioso de envelhecimento-despovoamento-"esvaziamento" económico (e em algumas áreas Desertificação, entendida como a degradação do coberto vegetal e consequentemente dos solos), pelo que a reversão desta situação, implica a tomadas de políticas demográficas e desenvolvimento regional altamente consumidoras de recursos financeiros;
- As autoridades públicas considerando o custo de oportunidade optaram por centralizar os investimentos no Espaço Urbano/Litoral Português, procurando ganhar Escala/Dimensão, além de Economias de Aglomeração.

O que podemos discutir é os resultados/"benefícios" :?:  destas políticas:
- Desenvolvimento Desigual do Território Continental, com concentração de população e actividades económicas no eixo Setúbal-Braga (e em menor grau no Litoral Algarvio, este último fortemente centrado na actividade turística);
- "Racionalidade" Económica destas políticas, mas não "racionalidade" do ponto de vista social e territorial, ligado à questão anterior do "custo de oportunidade";
- "Desordenamento genérico do território", tanto no Espaço Urbano/Litoral Português com o crescimento "caótico" das áreas urbanizadas/urbanizáveis, por vezes de qualidade material e estética fortemente discutível, com pouca ou nenhuma articulação com as redes de transportes (generalizando o uso do transporte individual, com a consequente poluição, congestionamento rodoviário e Estacionamento no centro das Cidades), cujo exemplo mais paradigmático em Portugal será porventura o Eixo Amadora-Sintra. No Espaço Rural/Interior Português, o referido círculo vicioso de envelhecimento-despovoamento-"esvaziamento" económico, conduziu a ruptura do modo de vida tradicional destas comunidades, provocando mesmo modificações na Paisagem, em que o abandono dos terrenos agrícolas e florestais potencia situações como os fogos florestais.

O diagnóstico da situação ao nível do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional está feito e é relativamente óbvio. O problema surge sempre na questão da tomada de decisões. Se por um lado, a maior parte da população reside no litoral há tendência para resolver primeiro o problema dessas pessoas, injectando ai os recursos disponíveis, faltando depois os recursos para impedir o êxodo rural e a "ruptura" do Espaço Rural/Interior, que permitiria a prazo, "aliviar" a pressão sobre o Espaço Urbano/Litoral.

Existe um dilema, uma "pescadinha de rabo na boca", no fundo a questão do "custo de oportunidade", para se poder fazer umas coisas, não se podem fazer outras.
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8522
  • Recebeu: 1620 vez(es)
  • Enviou: 677 vez(es)
  • +933/-7256
(sem assunto)
« Responder #124 em: Setembro 06, 2007, 02:18:16 pm »
Pereira, o que estes gajos julgam, ou lhe dizem para julgar ou "arrotar", é que bastará criar um ambiente porreiraço com "artistas" e "animadores culturais", criar pistas para bicicletas, um ambiente ameno para larilões e paquistaneses (sem ofensa para os últimos) para transformar o Covelo das Cabras num Silicon Valley, porque há investidores e trabalhadores "criativos" em Portugal que decidem a sua escolha de localização para as suas actividades económicas e viver em função desse ambiente pretensamente criativo.
Esta mentalidade é de analfabetos ou de gente muito, muito mal intencionada - ou ambas. E é tudo assim. Depois isto serve para patrocinar os amigos e com isto os "artistas eufémios" ou outra fauna semelhante.

Para ser mais básico:

Vocês vão escolher para viver o sítio que vos proporciona emprego bem remunerado e condições empresariais competitivas ou um ermo simpático onde se comem uns bons rojões e se assistem, de vez em quando, a umas festas medievais ou festivais de "música" para o "ppl bacano"?

Quando é que o pessoal vai começar a VER e a ENTENDER que o objectivo do sistema democrático português é servir algumas clientelas, utilizando para isso o aparelho do Estado?

E já alguém se questionou sobre a instrumentalização partidária do INE, já para não falar do Banco de Portugal?

A realidade é feia e para a mudar - ou não piorar - é preciso que seja encarada de frente. E para isso é preciso coragem.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #125 em: Setembro 07, 2007, 02:28:39 pm »
PIB cresceu meio por cento no segundo trimestre do ano

Citar
A economia portuguesa cresceu meio por cento no segundo trimestre do ano face ao trimestre anterior, um valor superior em uma décima em comparação com a estimativa rápida avançada em Agosto pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O instituto público justifica este desempenho com a melhoria do investimento, cujo volume aumentou 1,6 por cento no trimestre, contra uma quebra de 2,1 por cento nos primeiros três meses do ano. Esta é a primeira vez, desde 2004, que o investimento apresenta um valor positivo, adianta ainda a informação das Contas Nacionais Trimestrais do INE.

Em valores homólogos, o Produto Interno Bruto cresceu 1,6 por cento, desacelerando face aos dois por cento apurados no trimestre anterior.

Para o INE, este abrandamento esteve associado à procura externa líquida, cujo contributo para o crescimento do PIB passou de 1,9 pontos percentuais no primeiro trimestre para 0,5 pontos percentuais no segundo.

 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18177
  • Recebeu: 5486 vez(es)
  • Enviou: 5846 vez(es)
  • +7119/-9506
(sem assunto)
« Responder #126 em: Setembro 07, 2007, 06:28:52 pm »
Citação de: "Luso"
Citar
Excelente. Superamos até os países nórdicos.  :G-Ok:

É mesmo! Agora só nos falta mesmo é um Governo.
A propósito, amanhã deixo-vos umas pérolas sobre a Lei 60/2007...


é que tá-se mm bem....

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #127 em: Setembro 08, 2007, 02:02:51 pm »
Economia portuguesa pode crescer 2% neste ano


Citar
Entre Abril e Junho deste ano a economia cresceu 1,6% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o INE. O que leva os analistas a acreditarem numa expansão de 2% em 2007, com o investimento a assumir o papel de dínamo, enquanto o Estado continua a cortar nos gastos públicos.

No primeiro semestre a riqueza gerada no País (PIB) aumentou 1,8%, em linha com as expectativas governamentais e das instituições nacionais e estrangeiras, como o Banco de Portugal e Comissão Europeia ou a OCDE. Ontem, Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças, ao dar posse ao novo director-geral do Tesouro e Finanças, Carlos Durães da Conceição, destacava o ritmo de crescimento da economia, "superior à média dos países da Zona Euro".

Pela primeira vez, desde o segundo trimestre de 2004, o investimento voltou a valores positivos, interrompendo uma longa série negra - consecutiva - de nove trimestres recessivos. Assim, em comparação com o segundo trimestre de 2006, o investimento - empresarial - subiu 1,6%, enquanto que os gastos do Estado na economia - que inclui os salários pagos aos funcionários públicos - caíram pelo quinto trimestre consecutivo.

"Isto acaba por revelar uma base mais sólida para a economia portuguesa", refere Rui Constantino, economista-chefe do Banco Santander de Negócios, chamando a atenção para os efeitos benéficos que a prazo o aumento do investimento poderá ter na promoção do emprego.

Ontem o INE deu indicações de que o "bom investimento" está a "explodir". O investimento em máquinas e equipamentos cresceu 6,5% entre Abril e Junho, em comparação com período semelhante de 2006. As compras de material de transporte, como camiões - um outro indicador para medir o investimento, usado pelos economistas -, aumentaram 19% entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano. Em comparação com o mesmo intervalo de tempo no ano passado, a expansão foi de 11%.

Até agora a economia estava a ser "animada" pela procura externa, mas, como assinala o INE, a "composição do crescimento do PIB alterou--se". Ou seja, já não são as exportações que explicam a maior parcela da expansão do País no segundo trimestre do ano, mas o investimento e o consumo das famílias, a chamada procura interna. É que os consumidores aumentaram os gastos - compras em supermercados, alimentares e bens duradouros, como electrodomésticos - em 1,4%, em relação ao segundo trimestre de 2006.

O que se está a passar com as exportações? Entre Abril e finais de Junho as vendas ao exterior cresceram 5,6%, um desempenho abaixo do verificado no primeiro trimestre do ano, 8,5%, quando este sector era o motor da economia. Longe está o tempo em que as vendas fora de fronteiras atingiam os dois dígitos, como na recta final de 2006.

As explicações para este abrandamento, dadas pelos analistas, são duas. A primeira é a desaceleração da actividade na Europa, que absorve cerca de 70% das remessas fabris. As encomendas à indústria transformadora começaram a cair ainda no segundo trimestre. Depois, a forte valorização do euro frente ao dólar acabou por "encarecer" as vendas do País ao estrangeiro.

OCDE e FMI

Na próxima segunda-feira, Rodrigo Rato, director-geral do FMI, chega a Lisboa, à frente de uma delegação técnica. Oficialmente trata-se de uma visita à presidência do Ecofin, mas para o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, a visita não poderia ser em melhor momento. Em véspera do Orçamento do Estado para 2008, a economia está em aceleração, o que poderá favorecer a receita orçamental. Mas há nuvens negras no horizonte europeu: ainda ontem, a OCDE indicava um abrandamento nas principais economias parceiras de Portugal.|
 
 
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #128 em: Setembro 18, 2007, 01:29:26 pm »
Energia: Ventiveste vai investir 636 ME na criação de cluster industrial na energia eólica

Citar
Lisboa, 18 Set (Lusa) - O consórcio Ventiveste, assinou com a Direcção-Geral de Energia e Geologia o contrato relativo à Fase B do concurso eólico para atribuição de 400 megawatts (MW) de potência eólica que vai implicar um investimento de 636 milhões de euros.

"Com este contrato dá-se um passo decisivo para o arranque do projecto da Ventiveste que prevê um investimento total de 636 milhões de euros num cluster industrial, na instalação de oito parques eólicos em cinco distritos e num fundo de inovação", refere o agrupamento Ventinveste em comunicado.

O investimento na vertente eólica vai ser de 460 milhões de euros, mas a Ventiveste estima que possa subir para os 535 milhões de euros.

O agrupamento comprometeu-se ainda a dotar o fundo de inovação no âmbito das energias renováveis com 35 milhões de euros.

A componente industrial do projecto prevê a criação de 19 unidades industriais com capacidade para produzir anualmente 130 aerogeradores e 267 conjuntos de pás.

Este cluster permitirá fabricar em Portugal mais de 90 por cento dos componentes dos aerogeradores.

A Ventiveste afirma que as unidades terão um período de laboração superior a 17 anos e que serão criados 1.300 novos postos de trabalho.

O primeiro parque eólico deverá entrar em funcionamento em 2009 e o último em 2013.

O grupo vai ainda oferecer ao gestor da rede nacional de transporte de energia eléctrica - REN - até 400 megawatts/hora de capacidade de armazenagem e 50 horas de interruptibilidade.

A Ventinveste é controlada em 34 por cento pela Galp Energia, seguindo-se a Martifer, empresa portuguesa líder no sector da das estruturas metálicas, com 31 por cento, a Enersis, empresa portuguesa de energias renováveis, com 30 por cento, a Repower Systems, um dos produtores líderes mundiais de turbinas eólicas, e a Power Blades, ambos com 1 por cento, e a Efacec Energia, fabricante português de componentes eléctricos, com 2 por cento.

ACF.

Lusa/Fim
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8522
  • Recebeu: 1620 vez(es)
  • Enviou: 677 vez(es)
  • +933/-7256
(sem assunto)
« Responder #129 em: Setembro 19, 2007, 10:41:56 pm »
as moscas é que mudam...

No Boletim Informativo da Direcção Geral do Orçamento, agora publicado e referente à Execução Orçamental de Janeiro a Agosto deste ano, pode ler-se:

A Despesa do subsector Estado para o período de Janeiro a Agosto de 2007 situou-se em 28 886.2 milhões de euros, representando um aumento em termos homólogos de 2,5%.

O aumento das Despesas com Pessoal situou-se em termos homólogos em 3,9% e o aumento das Despesas de Aquisição de Bens e Serviços atingiu o valor de mais 14,8% que mesmo período do ano anterior.

Quanto às Despesas de investimento, de Capital, verificou-se um decréscimo em termos homólogos de 6,1%.

Em contrapartida, as Receitas com os Impostos Directos subiram em termos homólogos 14,2% (as receitas do IRS aumentaram 8,6% e o IRC 24,8%). As Receitas do IVA aumentaram 5,5% e as do Imposto do selo 8,6%.

Em resume, continua tudo como dantes, aumentam as Despesas do Estado, aumentam os Impostos e diminuem os Investimentos.

Tenta-se combater o Défice Público não com a diminuição das Despesas Públicas mas somente com o aumento de Impostos. “É fácil, é barato e dá milhões” ainda que coloque os cidadãos na miséria e mais estagnada a economia.


https://www.blogger.com/comment.g?blogI ... 5691619811
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7926
  • Recebeu: 1260 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5169/-235
(sem assunto)
« Responder #130 em: Setembro 19, 2007, 11:21:52 pm »
Citação de: "Luso"
A Realidade (e quem vive no interior sabe qual é, não verdade?
http://www.city-journal.org/html/14_1_the_curse.html

E isto é só um exemplo.
Cansei!

Só para gozar com o Luso e já que gostas tanto destas coisas "modernaças", state of the art, pensei que quisesses concorrer a este concurso :twisted:

Citar
Vimos por este meio informar que já abriram as inscrições para o Concurso Nacional de Ideias "Cidades Criativas" (http://cidadescriativas.blogs.sapo.pt/), iniciativa dirigida a todos os alunos do 12.º ano da Área de Projecto.
 
A iniciativa conta com o apoio institucional do Ministério de Educação (http://sitio.dgidc.min-edu.pt/Paginas/default.aspx), Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, Secretaria de Estado da Administração Local, Comissão Nacional da UNESCO, Associação Nacional de Municípios Portugueses, Instituto Nacional de Estatística, IGESPAR, Instituto Geográfico Português, Instituto Museus e Conservação, Gabinete do Plano Tecnológico, Programa das Cidades e Regiões Digitais e Ciência Viva.
 
A organização do concurso valorizará a participação e o envolvimento dos professores de todas as áreas disciplinares (Geografia, Filosofia, Português, Matemática, História,  Económico-Social, Biologia-Geologia, Física e Química, Expressão e Comunicação Visual, Inglês e Francês).
 
O Regulamento pode ser consultado no site do concurso - http://www.ua.pt/csjp/cidadescriativas/ e a ficha de inscrição pode ser obtida aqui (http://www.ua.pt/csjp/cidadescriativas/ ... x?obj=3711).
 
Para participar no concurso os docentes terão de preencher a ficha e enviar para: http://cidadescriativas.blogs.sapo.pt/)
site institucional (http://www.ua.pt/csjp/cidadescriativas/)


I'm a bad boy, I know it c34x
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8522
  • Recebeu: 1620 vez(es)
  • Enviou: 677 vez(es)
  • +933/-7256
(sem assunto)
« Responder #131 em: Setembro 20, 2007, 09:22:43 am »
Citação de: "PereiraMarques"
Só para gozar com o Luso e já que gostas tanto destas coisas "modernaças", state of the art, pensei que quisesses concorrer a este concurso :twisted:


Marques, pobres do tipos formados por esta gente (eu conheço ainda uns poucos). Tão enganadinhos que eles foram...
O Mota ainda vai dar em ministro ou secretário de estado.

Mas é assim.
Escolham muito bem a universidade que vão frequentar e o curso que vão "tirar". É o melhor concelho que vos posso dar. MUITO cuidado.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Upham

  • Perito
  • **
  • 503
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #132 em: Setembro 20, 2007, 03:20:02 pm »
Citação de: "Luso"
o que estes gajos julgam, ou lhe dizem para julgar ou "arrotar", é que bastará criar um ambiente porreiraço com "artistas" e "animadores culturais", criar pistas para bicicletas, um ambiente ameno para larilões e paquistaneses (sem ofensa para os últimos)



Boa tarde!

Se há coisas com que eu "embirro solenemente" é realmente com as tais campanhas porreiraças de promoção de deslocação por bicicleta, com o respectivo corte de circulação automóvel em certas zonas de grande freqência de trafego, mesmo aos fins de semana. Há pessoas com poder de decisão que julgam que Lisboa poderia ser talvez como Amsterdão, com tudo muito limpinho e ordenado (que eu confirmo que é mesmo assim e desejaria também para Lisboa) e o ppl todo muito simpático e sorridente a circular de bicicleta. Sé que se esquecem talvez, ou então não conhecem a Holanda, que Lisboa não é plana como tudo é nesse país. Sempre queria ver as massas de trabalhadores e funcionários a deslocarem-se para a baixa, por exemplo, todas as manhãs e depois á tarde :twisted:, cansadas a regressar pelo mesmo caminho (Av. Liberdade e Fontes Pereira de Melo) . Penso que as tais pessoas com poder de decisão deveriam meditar antes de tentar impor comportamentos que não têm razão de ser no nosso way of life ou então pura e simplesmente não estamos virados para isso.
Tenho dito.

Cumprimentos!
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #133 em: Setembro 21, 2007, 10:33:16 pm »
Biocombustíveis: Empresa pede ao Governo que desbloqueie projecto de 140 ME no interior do país


Citar
Castelo Branco, 21 Set (Lusa) - O grupo Global Green, que pretende construir uma unidade integrada de biocombustível, biomassa e sequestrar CO2 no distrito de Castelo Branco, pediu hoje ao Governo que desbloqueie o projecto.

O investimento previsto para o concelho de Idanha-a-Nova pode ascender a 140 milhões de euros e dar emprego a cinco mil pessoas, referiu Ashok Hansraj, administrador da empresa em Portugal.

Trata-se da primeira fábrica europeia de bioetanol a partir de cana do açúcar que tem acoplada uma central de biomassa para produção de energia com os resíduos da fábrica e a criação de um centro de investigação sobre aplicações daquele combustível alternativo (por exemplo, para plástico 100 por cento reciclável).

"É o primeiro projecto a instalar-se perto dos produtores e cujas plantações de cana de açúcar fazem um sequestro muito eficaz de CO2", realçou Ashok Hansraj, durante a assinatura de um protocolo de colaboração com a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB).

"Daqui a um ano era importante que estivéssemos a fazer o balanço da cooperação", realçou Ana Vaz, presidente do IPCB.

Ashok Hansraj garante que a Global Green tem todos os projectos prontos para avançar com o investimento, mas há burocracias por parte do Governo que tardam em ser resolvidas.

Falta de legislação aplicável, atraso na atribuição de licenças, nos estudos por parte de entidades públicas e indefinição quanto aos terrenos a utilizar, são algumas das situçaões que levam aquele responsável a concluir que "as coisas não estão a acontecer à velocidade desejada nesta área".

A Câmara de Idanha-a-Nova apoia a instalação do projecto no concelho com a disponibilização de terrenos.

Há meses fez uma proposta de aquisição de terrenos ao Ministério da Agricultura para instalar o investimento, "mas não houve resposta".

"Se não responderem, já estamos em contacto com privados para instalar o projecto noutro espaço alternativo", concluiu.

"No nosso caso concreto, é preciso envolver os ministérios do Ambiente, Agricultura, Economia e Inovação e ainda Transportes. Já conhecem o projecto e já houve tempo para desbloquear todas as burocracias", garante Ashok Hansraj.

"O atraso não deverá pôr em causa o investimento, mas certamente a supremacia que Portugal podia ter. Este projecto baseado na cana de açúcar é inovador e temos várias pressões para avançar noutros países", conclui.

Ashok Hansraj escusa-se a apontar um prazo para a resolução do impasse.

"Temos tido paciência e estamos de boa fé. Ou o Governo ainda não se apercebeu da importância deste projecto, ou há algo que não consigo compreender", concluiu.

O bioetanol é um biocombustível obtido através da fermentação alcoólica de açúcares e pode ser misturado na gasolina e gasóleo para reduzir a emissão de gases poluentes para a atmosfera.

No passado mês de Março, os líderes da União Europeia estabeleceram a meta de que, até 2020, 20 por cento da energia consumida em cada país provenha de fontes renováveis, com um mínimo de 10 por cento de biocombustíveis no caso da gasolina e gasóleo para transporte.



Cana de açucar em Portugal continental?
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2268
  • Recebeu: 524 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +835/-827
(sem assunto)
« Responder #134 em: Setembro 21, 2007, 11:49:47 pm »
Citar
Ashok Hansraj garante que a Global Green tem todos os projectos prontos para avançar com o investimento, mas há burocracias por parte do Governo que tardam em ser resolvidas.

Falta de legislação aplicável, atraso na atribuição de licenças, nos estudos por parte de entidades públicas e indefinição quanto aos terrenos a utilizar, são algumas das situçaões que levam aquele responsável a concluir que "as coisas não estão a acontecer à velocidade desejada nesta área".
Como sempre... :!:  :?: Não é por nada mas não acredito. Se assim fosse o homem e o negócio há muito que já não estavam cá. Deve existir, então, alguma vantagem em colocar isto em Portugal ou há qualquer coisa por detrás disto tudo.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque: