PS : A componente terrestre Belga tem 10.600 efectivos e consegue ter mais batalhões operacionais que nós com 14.000
O facto de integrar todos os Batalhões numa única Brigada, limita em muito os efectivos alocados aos diversos QG's, e como tal, no que diz respeito a Coronéis, Brigadeiros, e, principalmente Generais, a componente Belga tem/necessita de muito menos que nós, com apenas mais 3.500 efectivos !!!
Os dados relativos ao mês de Outubro sobre o Exército, diziam que tínhamos 11939 efectivos em serviço efectivo, dentro e fora do ramo mas sem contar com o militares em instrução.
Desse total 21% são Oficiais, 31% Sargentos (3657) e 48% de Praças. 1961 Civis.
pois é eu adicionei tudo e assim sendo com 12.000 efectivos, mais 1400 que os Belgas, não conseguimos ter sequer os batalhões que eles tem, mas conseguimos ter mais de 2400 oficiais e 3657 sargentos !!!!
Em Oficiais e Sargentos temos seis mil efectivos, ou seja dez batalhões COMPLETOS, o suficiente para duas brigadas de Infantaria ,
é por isso que não temos praças suficientes para formar os batalhões necessários ás três Brigadas, pudera, mais de metade do exército são oficiais e sargentos !!!!
Se o nosso Exército possuísse um efectivo de
18.000/20.000 os actuais
6000 oficiais e sargentos eram demais para aquele efectivo!
O Exército devia ser constituído, á semelhança o Exército Australiano,
pelos regimento de Infantaria/cavalaria/artilharia/engenharia....... Cada regimento, seria a unidade administrativa/formadora dessa arma e, as unidades operacionais de cada arma seriam, no nosso caso por exemplo:
Na Infantaria, o Batalhão de Infantaria 14, infantaria 9, etc, etc;
Na cavalaria, o Grupo de reconhecimento 3, o Grupo de Carros de combate 4, etc, etc;
Na artilharia, o Grupo de artilharia 4, etc, etc.
Quanto a mim dever-se-ia manter a numeração dos batalhões/Grupos, pois desse modo refletiria a origem do batalhão/Grupo mantendo assim a sua ligação com as tradições da unidade, regimento, original.
Enquanto não se reformar devidamente o Exército,
RECONVERSÃO de todas as Unidades Regimentais em batalhões e Grupos, não se libertam efectivos, dispensam os Oficiais, os CMDT's dos pseudo regimentos, os Coronéis em excesso, os elementos que compõem os estados maiores regimentais, e, se libertam os subalternos e praças desses " Regimentos " para que se consiga formar os Batalhões/Grupos em falta.
Tal alteração teria como primeiro impacto o aparecimento de um elevado numero excedentário de oficiais comandantes e 2 inC de regimentos, que como bem sabemos, não passam de batalhões e, em muitos casos nem completos estão, ao mesmo tempo, tal downgrade libertaria os efectivos alocados á subunidade alocada ao comando do " regimento " que
serão na ordem dos 50 a 100 efectivos, enquanto tal não acontecer, continuaremos a assistir ao desaparecimento gradual das FFAA, mas este desaparecimento está a ser provocado internamente, pois serão asfixiadas pelos próprios, quadros em especial os oficiais superiores, e generais !!!
Abraços