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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Armadas/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: Rui Elias em Junho 07, 2004, 11:12:04 am
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Na sexta feira, dia 3 ao fim da tarde estava atracada junto a Santa ASpolónia uma fragata francesa (ou pelo tamanho pareceu-me uma fragata), mas como ia a conduzir, nem sequer deu para ver o seu nome.
O que mais me impressionou foram os lançadores de mísseis à ré (dois conjuntos tubulares de 6 cada num total de 12), e nenhum à frente, para além da peça.
Algum dos colegas saberá mais pormenores sobre este navio e o que cá estava fazer? (espero que não seja uma reedição da Pierre et Saint George )
Outra observação: o helicóptero associado à fragata era um Huey americano pintado de cinza claro, como é hábito, semelhante ao que apoiava o porta aviões espanhol que cá esteve há 3 meses.
O que me levou a perguntar: Se os espanhois e franceses usam Hueys, porque é que nós temos que ter Lynx's, que são muito mais caros, apesar de melhores, por serem mais rápidos e com melhores capacidades de combate?
Porque em Portugal se opta sempre pela qualidade (o que é positivo) mas sacrifica-se a quantidade.
Ora para certas missões de resgate ou vigilância um Huey, mais barato servia perfeitamente, e ficariamos coma esquadrilha de lynx's para missões de alto risco.
O que acham?
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Caro Rui...
Se a fragata (ou o que quer que seja...) for francesa, então deverá ter embarcado um Lynx ou um Dauphin... nunca um Huey.
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Bem estou a ver que está de volta Rui Elias, "vi-o" pelo Forum Armada e disse que tinha sido expulso mas ainda bem que está de volta quantos mais melhor.
Bom os Huey têm uma função diferente na Armada espanhola em relação aos Lynx na nossa Armada, nós utilizamos os Lynx embarcados nas Fragatas principalmente para combate ASuW e para essa função os espanhois usam os SH-60, os Huey na Marinha espanhola são usados apenas para transporte (acho que alguns estão armados para apoio de fogo) e em operções anfibias a partir dos LPD. Penso que com os Lynx (mais 2 ou 3) ou futuramente outro helicóptero (NH-90 talvez) será suficiente para a nossa Marinha, somando a isto também os EH-101 da FAP.
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Garanto-lhe que era um Huey (só se era emprestado).
Eu próprio fique admirado, mas que era um Huey, era, igual aos que os EUA ainda usam e que se vêem nos fimes do Vietname.
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O único heli naval ( ASW, que é a principal função de um heli numa fragata e não resgate ou vigilância) semelhante a um Huey é um AB212 italiano ( a estrutura é cópia de um Huey).
Várias imagens aqui:
http://www.helis.com/spotters/martin_rizzoli.php
De resto, os únicos Hueys no mar são os dos Marines.
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Nesse caso seria italiano, porque do formato do Huey eu não tive dúvidas...
Mas nesse caso, será que a Fragata apenas possuia esse helicóptero?
Ou será que traziam outro guardado nalgum porão, ou estava tapado?
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Caro rui elias, você tem a designação de perito...
Acho que as hierarquias aqui no forum foram distribuidas, como as medalhas aos militares que comentaram a invasão do Iraque.. :!:
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Caro rui elias, você tem a designação de perito...
Acho que as hierarquias aqui no forum foram distribuidas, como as medalhas aos militares que comentaram a invasão do Iraque.. :!:
Caro Typhonman as estrelas e estatutos no fórum defesa são distribuídas consoante o número de mensagens ( 300 - perito ; 600 - Analista ; 900 - Especialista ) etc...
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ok, então estou errado...
Nesse caso, as estrelas deviam contemplar o conteúdo não o numero de mensagens, ou fazer um corpo duro de comentadores, que so eles tivessem estrelas..
Assim um utilizadador externo é levado a pensar que o que está escrito num post, é uma verdade absoluta, pelo facto de ser perito ou analista..
Para mim os peritos/analistas seriam: Ricardo Nunes/Dremanu/Komet/JNSA...
Só uma coisa, li no diario digital que as fragatas em 2º mão poderiam vir dos EUA/FrANÇA/Holanda..
seria possivel virem as CASSARD FRANCESAS??
Thanks
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Para mim os peritos/analistas seriam: Ricardo Nunes/Dremanu/Komet/JNSA...
lol... Apesar de lhe estar agradecido pelo crédito, penso que não mereceria estar entre tais utilizadores, não tanto.
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Os franceses têm algum plano para se livrarem das Cassard? A França tem de momento 2 Horizon em encomenda, que eventualmente irão substituir todas as Cassard. Ou irão complementá-las?
Contudo isto é uma questão que já nem se põe visto que a vinda das OHP é dada como garantida.
Mesmo assim, uma outra boa alternativa.
Sobre as Cassard:
:lol: :wink:
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Espero não me enganar, mas o Navio que estava atracado no cais de Santa Apolónia tinha a configuração de um destroyer da "Classe George Leguyes".
O heli pareceu-me ser um Lynx e não um "Huey"!
Mas posso estar enganado!
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"O único heli naval ( ASW, que é a principal função de um heli numa fragata e não resgate ou vigilância) semelhante a um Huey é um AB212 italiano ( a estrutura é cópia de um Huey)."
Penso que também poderá ter sido um AB212ASW da Escuadrilla 3 da Armada espanhola.
PS:Pode ir ao airliners.net e verificar que modelo se trata afinal.
Cumptos
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Que era um Huey, ou uma cópia italiana, não tenho dúvidas.
Para fragata, pareceu-me grande, mas como disse acima, eu ia a conduzir e nem para ver o nome do navio deu.
Relativamente às estrelas atribuídas, julgo que a generalidade dos colegas já perceberam que eu não sou minimamente perito em sistemas de armas e em pormenores de armamento (por exemplo, o Luso percebe muito de armas ligeiras).
As minhas intervenções, como terão reparado centram-se mais em políticas de Defesa e Segurança, comentários políticos sobre actualidade internacional, mais no plano geral e global, nunca descendo ao pormenor, porque é coisa que não domino.
Também acho que as estrelas deviam ser atribuídas aos comentadores que se destaquem pela qualidade dos comentários do ponto de vista técnico e de conteúdos, ao nível de pensamento estratégico e de políticas de Defesa e Segurança, e à regularidade dos comentários, ou que se achasse uma ponderação comum a estas três vertentes.
A Administração do Forum poderia pensar nisso, ou dentro de pouco tempo seremos todos "analistas" e "especialistas" o que não corresponde minimamente ao meu grau de conhecimentos técnicos e ao meu perfil.
Mas a opção para já é esta.
Por exemplo, o Papatango sabe mais tecnicamete de certos aspectos e não tem estrela, apenas porque não atingiu ainda os 300 comentários .
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Os franceses têm algum plano para se livrarem das Cassard? A França tem de momento 2 Horizon em encomenda, que eventualmente irão substituir todas as Cassard. Ou irão complementá-las?
Contudo isto é uma questão que já nem se põe visto que a vinda das OHP é dada como garantida.
As 2 Horizon vêem para substituir 2 Suffren (uma ja foi abatida em 2001).
As Cassard serão usadas até ao fim.
Se fizermos a conta : 2 Cassard + 1 Suffren, so ha 3 escoltadores AA na marinha francesa. O numero minimo desejado pelo estado maior sendo de 4, imaginem...
E é assim a todos os niveis : so ha uns 8 escoltadores ASM e 6 SNA, não ha dinheiro para armar de maneira correcta as Lafayette, de 2 porta aviões passou-se para 1...
A situação vai se melhorando com novas encomendas e novos programas (Horizon, Rafale, novas fregatas "multi-missions", segundo porta avião previsto).
Mas passarão-se uns 10 ou 15 anos antes da marinha francesa encontrar de novo um nivel correcto.
De aqui até la, tudo o que flutua é necessario e não ha nada para ninguem.
Cumprimentos
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Os franceses têm algum plano para se livrarem das Cassard? A França tem de momento 2 Horizon em encomenda, que eventualmente irão substituir todas as Cassard. Ou irão complementá-las?
As fragatas do tipo Horizon (classeForbin) irão substituir numa primeira fase as duas Suffren e numa 2ª fase, a partir de 2013 as duas Cassard. Serão quatro no total e a 3ª já está prevista na última lei militar aprovada devendo entrar em serviço em 2013 e a 4ª em 2015. Nessa altura a Cassard terá 25 anos (entrou ao serviço em 29-07-88) e em 2015 a Jean Bart terá 24 anos (entrou ao serviço em 21-09-91). Na minha modesta opinião são navios já ultrapassados presentemente e que na data em que forem abatidos da Marine nationale já não terão nenhuma utilidade.
Cumprimentos
JLRC
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Caro Rui Elias
Provavelmente a fragata não é francesa e sim italiana. Alguém conseguiu ver o numero da fragata?
Cumprimentos
JLRC
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JLRC
Pode parecer insólito, até pelo pormenor do Huey (ou uma cópia dele) mas eu ainda conheço a bandeira francesa
Outro pormenor: Para fragata pareceu-me grande, mais parecia um contra-torpedeiro, e no entanto não tinha qualquer navio de escolta.
Também não se encontrava no cais da Marinha, ou lá perto, mas sim muito para lá do Jardim do Tabaco, ao pé do viaduto após a estação de Santa Apolonia, mesmo a seguir a um navio da Sacor Marítima.
Será um mistério semelhante ao da lancha francesa há dias ancorada em Alcântara?
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Hipóteses possiveis:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.netmarine.net%2Fbat%2Ffregates%2Fcassard%2Fphoto04.jpg&hash=176a2ef29734765425b973d50c1a029a)
Classe "Cassard"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.netmarine.net%2Fbat%2Ffregates%2Ftourvil%2Fphoto01.jpg&hash=1b4dec5b88026e95cf7e148aa80b428c)
Classe "Tourville"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.netmarine.net%2Fbat%2Ffregates%2Fgleygues%2Fphoto05.jpg&hash=da1b3365e195ed1d39dc95cc4baf0769)
Classe "George Leygues"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.netmarine.net%2Fbat%2Fflf%2Flafayet%2Fphoto20.jpg&hash=20e21500edecd8a5654fa6a08a528b68)
Classe "La Fayette"
:?:
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caro P 44:
Obrigado pelas imagens.
À primeira vista a 1ª foto corresponde ao que eu vi em Santa Apolónia, apesar do misterioso Huey :oops:
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Caro Rui Elias,
Sempre às ordens! :D
Eu até com a Perry já fico contente...se bem que só acredito qd a vir subir o Tejo com a bandeira Portuguesa à ré... :wink: 8)
heheehehehehe
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P44:
Quase de certeza que era a 1ª, já que reparei na única peça à proa e era enorme como a da foto.
Quanto à transferência surpresa em época de contratações milionárias, era bom, era, porque apesar de tudo sempre estava mais apresentável do que as Perrys que se viram nas fotos do forum da armada :lol:
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Rui,
Vai na volta o Huey era de cartão, pra enganar... 8)
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Eu preferia a AL RIYADH (F3000S SAWARI II) que foi para a Arábia Saudita, umas duas davam-nos jeito 8) (é uma Lafayette maior) :
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval-technology.com%2Fprojects%2Fal_riyadh%2Fimages%2FAlRiyadh_6.jpg&hash=a6c4e958b0b668151eef412995ac70d9)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval-technology.com%2Fprojects%2Fal_riyadh%2Fimages%2FAlRiyadh_2.jpg&hash=827a8f86ed51f4b543682de38cfaa96d)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval-technology.com%2Fprojects%2Fal_riyadh%2Fimages%2FAlRiyadh_1.jpg&hash=6a23cea65bce1647771a4f56c6166498)
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MISTÉRIO RESOLVIDO !!!
A capitania do Porto de Lisboa disse-me telefónicamente que se tratava de um Destroyer francês ( eu bem me pareceu que para fragata era muito grande), e de seu nome SS DUPLEIX.
Quanto ao Helicóptero não me souberam dar informações.
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SS Dupleix
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defense.gouv.fr%2Fmarine%2Fembarque%2Ffondecran%2Fimages%2Fdupleix1024.jpg&hash=ac1a303d0f5cef8d8757a1b355861169)
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Fábio G.
Obrigadão.
Agora que vejo a Foto, relembro que foi esse "brinquedo" que eu vi.
E eu que disse que era uma "fratata" :oops:
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Na minha opinião as Cassard foram uma solução de recurso. Em 1990 um navio anti-aéreo armado com SM-1 já estava ultrapassado. Uma melhor opção seria por exemplo algo semelhante aos destroyers canadianos Iroquois, que por volta da mesma altura sofreram um "refit" que os equipou com SM-2. Mas a França já devia estar a pensar no ASTER e PAAMS.
já agora rjales, não há notícias do 2º porta-aviões francês, que supostamente estaria ligado à encomenda britânica dos dois CVFs ?
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Esta é muito interessante...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.netmarine.net%2Fbat%2Fflf%2Flafayet%2Fphoto20.jpg&hash=20e21500edecd8a5654fa6a08a528b68)
Classe "La Fayette"
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A ultima noticia que vi sobre o novo porta-aviões françês foi esta:
El nueno portaaviones de la "Marine Nationale" será anglofrancés.
El portaaviones francés llamado a apoyar al Charles de Gaulle será el resultado de una cooperación franco-gritánica, de acuerdo con la decisión oficial tomada por el gobierno de París.
Se ha seleccionado la propuesta de Thalés, asociada con la firma británica BAE System, que auspiciaba un portaaviones de propulsión convencinal derivado de los dos futuros portaaviones de la Royal Navy.
La construcción del nuevo portaaviones debería comenzar en el 2005 y concluir diez años más tarde.
PD 1: Jefatura del Estado francesa"El presidente Chirac siempre ha manifaestado que no puede haber una verdadera Defensa europea sino es con el Reino Unido"
PD 2: Blair" esta decisión es particularmente significativa en este año de celebración del centenario de la Entente Cordiale.Contribuirá a reforzar las capacidades de Defensa europea así como la colaboración franco-británica"
Pode ser que o rjales saiba mais.
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Pelo que eu sei, ainda so é um projeto.
De certeza sera de propulsão convencional (haja cooperação inglesa ou não), e tambem mais grande com mais espaço de trabalho para a tripulação, e de maneira a poder operar com mais facilidade uma frota completa de Rafales , ja que os Super Etendard serão retirados daqui uns anitos. (lições tiradas das operações com o Charles de Gaulle no Afganistão)
Acho pena abandonar a propulsão nuclear, ja que se poupava os gastos do estudo inicial para um segundo navio, sem falar de duas tripulações diferentes, para dois navios diferentes...
A cooperação europeia é a este preço...
Aqui um artigo do mês de febreiro :
PARIS (AFP) - La France a décidé vendredi d'équiper son second porte-avions d'une propulsion classique et non nucléaire, ouvrant ainsi la voie à une coopération franco-britannique pour la construction de ce bâtiment dont la mise en service est prévue en 2015.
Le choix de Paris -- à l'étude depuis l'automne 2002 et très attendu tant dans les milieux militaires qu'industriels -- a été annoncé vendredi par l'Elysée.
La loi de programmation militaire 2003-2008 prévoit la construction d'un second porte-avions, après le Charles de Gaulle qui a une propulsion nucléaire.
"Le président de la République a retenu l'option d'une propulsion classique pour le deuxième porte-avions dont la France doit se doter", indique la présidence dans un communiqué, soulignant que ce choix "apporte une réponse parfaitement adaptée aux besoins opérationnels des décennies à venir et ouvre les meilleures perspectives de coopération avec le Royaume-Uni".
Londres s'est félicitée de la décision française, jugée "particulièrement significative en cette année de célébration du centenaire de l'Entente Cordiale". "Elle contribuera à renforcer les capacités de défense de l'Europe", a déclaré à l'AFP un porte-parole du ministère britannique de la défense.
A Paris, le ministère de la défense a indiqué que "la décision prise (était) celle proposée par (la ministre) Michèle Alliot-Marie".
Les études ont montré "de nombreux domaines de convergence entre les besoins" des marines française et britannique, a souligné le ministère, voyant dans cette annonce "une volonté commune d'interopérabilité" entre les deux groupes aéronavals pour les opérations menées tant au sein de l'UE que de l'Otan.
Avec cet arbitrage en faveur d'une propulsion classique, la France se donne la possibilité soit de réaliser seule ce futur bâtiment, soit de le faire en coopération avec les Britanniques, qui ont décidé de construire deux porte-avions pour la Royal Navy à l'horizon 2012-2015.
Pour le ministère de la défense, deux porte-avions sont "nécessaires pour assurer la permanence opérationnelle du groupe aéronaval, qui permet à l'autorité politique de disposer d'une capacité souveraine et toujours disponible".
Cette décision permettra de notifier les premiers contrats d'études de définition "avant la fin 2004", puis le contrat principal "avant fin 2006". Le calendrier est "conforme" à l'objectif de mise en service opérationnel du deuxième bâtiment avant "l'indisponibilité programmée pour entretien et réparation" du Charles de Gaulle en 2015.
Quant au coût, aucun chiffre n'a été avancé vendredi. Le ministère précise seulement que le mode de propulsion classique "dégage une économie globale de plus de 10%" par rapport au nucléaire, "en raison d'un coût d'entretien moindre et de l'effet de réduction d'effectifs".
Selon un récent rapport parlementaire, les "extrapolations" de la délégation générale de l'armement (DGA) pour l'option classique tournent autour de 2,3 milliards d'euros. De son côté, la direction des chantiers navals (DCN) avait proposé de construire un "sistership" du Charles de Gaulle pour 1,83 milliard (contre 3,03 milliards pour le premier bâtiment), une prévision réévaluée par la DGA à 1,995 milliard d'euros.
Le groupe français d'électronique de défense Thales --retenu pour la construction des deux porte-avions de la Royal Navy-- s'est "félicité" du choix de la France. Il s'est réjoui "des perspectives de coopération franco-britannique" qui fera de lui "un acteur-clé".
Cumprimentos
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Pareçe-me que que o episódio do 2º porta aviões francês vem confirmar na minha opinião um facto curioso. Vem demonstrar que o povo francês padece do defeito exactamente oposto que o povo Português. Os Portugueses têm uma impressionante tendência de se rebaixarem e estarem constantemente num processo de autoflagelação..."somos o país mais pobre da europa..(absolutamente falso..)...somos um país pequeno...( dentro do contexto europeu é no minimo incorrecto..)..somos um país politicamente insignificante...( um perfeito exagero..) etc...
Os Franceses acham que (ainda..) são um grande potência ( completamente falso...quando muito são uma potência média..) são um grande país...(não o são...nem em termos geográficos nem em termos populacionais...) e está bem espalhada na sua população aquela ideia ou ideal de Gaulle sobre a grandeza de França...dá impressão que os Franceses vivem a sonhar que ainda têm um grande império...os Portugueses parecem que ainda estão a viver o pesadelo da perda recente do seu grande império...enfim...
O Porta aviões nuclear Charle de Gaulle foi um acto voluntarista da uma nação que se quer pôr em bico de pés e copiar uma bem maior do que ela ...os EUA.. fazer um PA nuclear com apenas 40.000 ton. no minimo só fazia sentido se houvesse dinheiro para fazer pelo menos mais um navio igual...não foi o caso e tornou-se notório então que havia mais vontade do que capacidade...
PS. escrevo pela primeira vez no fórum...obrigado pela oportunidade de colocar aqui os meus desabafos e impressões...
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Completamente de acordo amigo jango.
Você é dos meus :G-Ok:
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Benvindo Jango, partilho a sua opinião quanto à visão arrogante dos franceses sobre o mundo
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Bem-vindo Jango, expressou exactamente o que é a mentalidade francesa.
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Benvindo Jango, partilho a sua opinião quanto à visão arrogante dos franceses sobre o mundo
So quem vive fora (de França) é que fala de arrogancia francesa.
As forças armadas são bastante despresadas pela população francesa depois das derrotas de 1940 e de Dien Bien Phu ; para mais apesar da vitoria de 1918, a IGM desenrolou-se essencialemente no territorio frances, visto que o exército frances nem sequer pisou o chão alemão...
En 1996, na altura em que o Governo frances decidiu de continuar por mais algum tempo as experimentações nucleares, a maioria dos franceses estava oposta ao projecto, mesmo sabendo que era so preciso mais uns dez "tiros" até conseguir a capacidade de simulação informatica, e a independencia nacional en relação a dissuasão nuclear.
Os problemas tecnicos do Charles de Gaulle foram objeto das maiores risadas na imprensa francesa. Se houvesse um referendo sobre a aquisição de tais meios, de certeza que não havia Charles de Gaulle, nem mais outro porta aviões, e tambem ninguem quis saber do seu excelente desenpenho nas operações do Afeganistão.
Felizmente os diferentes governos (direita ou esquerda) foram sempre bastante lucidos, e apesar das verbas redusidas tentam manter uma certa auto-suficiensa em termos de fabricação de material militar, e equipam suas FAs de maneira correcta para poderem intervir quando necessario na sua area de influencia (como rescentemente na Costa do Marfim). O que lhes da uma certa margem para se opor ao seu aliado (insisto neste termo!!) americano, quando este vai longe demais na sua politica externa...
Os ingleses por exemplo não têm essa liberdade em relação aos EAU, visto que até na dissuasão nuclear dependem dos yankees. Por isso, Tony Blair não teve grande escolha em relação a guerra do Iraque.
Para voltar ao novo porta avião, a escolha da propulsão convencional foi feita para privilegiar a cooperação com os ingleses, é mais desejavel do ponto de vista economico tanto na fabricação como na manutenção, e favorece as operações conjuntas. Alem disso a DCN e a Thalès ficam a construir 3 navios em vez de 1 (se alguem souber como esta o contrato ?). Sem estas considerações todas imagino que a França teria continuado na via nuclear, e tem meios, assim como vontade politica para poder operar 2 porta aviões nucleares ; não para dominar o mundo mas sim para poder ter uma certa influencia na diplomacia mundial, e uma certa independancia no dominio militar em relação aos EUA. Acho que apesar de insuficiente o esforço é valioso, tomara Portugal.
Cumprimentos
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Se calhar, entre o "triunfalismo" francês e o "derrotismo" português, haveria que encontrar um meio termo para a atitude lusitana.
Não empenhar e hipotecar o futuro do nosso país em sonhos de um novo império, ou muito menos em sonharmos ser uma potência regional no ocidente atlântico, mas julgo que um pouco de auto-estima não faria mal, e que quanto a investimentos na Defesa, estamos abaixo do que poderíamos fazer.
Com esforço e vontade política poderiamos no espaço de 10/15 anos ultrapassar o estado lastimoso a que chegaram as nossas capacidades de Defesa.
Não creio que a actual LPM vá fazer-nos superar a actual situação.
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Caro Rjales,
Concordo absolutamente consigo...acho que os franceses sempre quiseram permanecer independentes em termos de meios de defesa e fizeram muito bem, ao contrário dos ingleses, que são uns autênticos capachos dos americanos e deles dependem para se defenderem.
Veja-se o caso dos submarinos nuclerares, enquanto os ingleses dependem e dependeram dos Trident americanos, os franceses desenvolveram sistemas de defesa próprios, e muito bem a meu ver.
Veja-se o nosso caso, que andamos a mendigar por 2-3 fragatas Perry como quem mendiga por um prato de lentilhas...só para agradar aos EUA...e deixámos fugir as "Jacob Van Heermskerk", navios muito mais novos, para o Chile!!!
E porquê??? Por andarmos a servir café aos americanos nas Lajes!!!
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Em recente entrevista, o ministro Paulo Portas ao justificar a vinda das fragatas usadas disse que desta vez negociou-se com os EUA, mas que era um erro ter um único parceiro em termos de aquisições militares.
Mas também não sei se não será um mau negócio essa vinda das Perrys.
Porque por vezes o barato sai caro, e se é verdade que as João Belo já não servem, porque não pensar-se em comprar em 2ª mão um pouco melhor e mais novo em vez de aceitar gratuitamente a "esmola" de um monte de sucata?
Ou estarão em crer que se as Perry ainda fossem úteis, os EUA não ficariam com elas ou as não cederiam a um país estratégicamente mais importante para eles?
Os EUA só nos ofereceram o navio oceanográfico, porque era um navio que já não tinha aproveitamento militar, já que com o fim da guerra-fria deixaram de ter tanta necessidade de detecção de submarinos, e também, porque entretanto construíram meios mais sofisticados.
E lá vamos nós todos alegres, cantando e rindo com duas Perrys a precisarem de reparações e pintura (será que ao menos vêm com radares e lançadores?) .
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E lá vamos nós todos alegres, cantando e rindo com duas Perrys a precisarem de reparações e pintura (será que ao menos vêm com radares e lançadores?)
com Lançadores devem vir...agora, virão com Misseis????? :twisted:
Cada vez que olho para uma foto de uma JvH, so me apetece chorar!!!!
:cry:
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P44:
De facto ao vivo elas até poderão ter melhor aspecto, mas a avaliar pela fotografia, mais parecem traineiras grandes, para a pesca na Terra Nova
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Rui Elias:
Nesse caso deve estar a referir-se a lançadores de Redes !!!!!ehehehehehehehehhe
:roll: :wink: )
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O QUE NÓS DEIXÁMOS ESCAPAR
Obrigadinho, ó paulo portas!!!!!
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P44:
O que é que deixámos escapar?
Eu não vejo nada...
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Eu também não vejo nada, mas, imagino que seja uma JVH.
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Não sei o que se passou aqui...estava cá o desenho da JvH.... :evil:
Aqui vai, o link e o desenho...espero que agora não "desapareça"... 8)
http://community.webshots.com/photo/714 ... 6471BLSwDa (http://community.webshots.com/photo/71456108/71456471BLSwDa)
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De facto foi pena deixarmos escapar uma coisa destas, mesmo que tivessemos que abrir os cordões à bolsa.
Sei que não somos ricos e que há prioridades.
Mas comparando isto com as Perrys, sinceramente cada vez mais me convenço que este negócio foi uma forma de aliviar o estacionamento de ferro-velho nas bases navais americanas.
O Rumsfeld até agradece.
Sempre fica mais um lugar vago para atracar um destroyer da USS Navy.
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E não nos esqueçamos que o paulo portas e o rumsfeld são grandes "amigos"...
8)
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Pois, foi o que constou, mas mais não posso dizer aqui...
Agora, como dote, acho que merecíamos uma coisa melhor.
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Mais uma vez relembro:
Os nossos grandes amigos holandeses teriam todo o prazer em nos VENDER as fragatas. Não havia nada para ninguém DADO.
As Perry são dadas.
As Perry, na sua vertente anti-aérea (que é o que necessitamos) têm o mesmissimo missil e o mesmissimo lançador das Van Hemskerk.
Nos só vamos ter cinco navios de escolta (fragatas).
Para uma marinha com essas características, podemo-nos dar ao luxo de incorporar fragatas (igualmente velhas) como as Hamskerk, que não têm hangar, nem sequer um lugar para pousar um helicóptero que até as nossas velhas corvetas têm ?
Sería lógico que dos nossos cinco principais navios dois deles não pudessem levar helicopteros?
As outras duas fragatas holandesas, não eram fragatas para defesa anti-aérea, sendo na prática fragatas de utilização geral/anti submarina ou seja: Vasco da Gama (que já temos)
Cumprimentos.
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Concordo e subscrevo o que "papatango" disse!
Há já algum tempo acho que ouvi que o problema principal das Perry era o casco sem reforços poder fracturar.
Se por cá, se controiem NPO's, também se podem corrigir problemas de construção das fragatas!
E nada como a "engenuidade" portuga para dar a volta a um negócio menos bom!
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E nada como a "engenuidade" portuga para dar a volta a um negócio menos bom!
:D
É verdade!!!!
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E migas:
Você não quereria dizer "engenhosidade" ou mais prosaicamete, capacidade de desenrascanço, que é uma das principais capacidades dos povos latinos?
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Uma achega de uma mailling list que subscrevo, parece que as Perry têm a mania de rachar num determinado ponto devido à falta de uma junta de dilatação.
"Couple of points, and replies...
First, the reason why US Navy (and of course, other warships) used aluminum
for superstructures, was top hamper. All those radars and antennas, SRBOCs,
SLQ-32s, and associated masts make for one hell of a metacentric height
problem. Aluminum solved this problem. Yes, it takes less motive power to
move an aluminum ship, and entirely due to weight.
Second, aluminum cannot be welded by any "normal" process to carbon steel.
The actual joint that connects aluminum to steel is a special plate, one
side steel, one side aluminum. They are joined by explosive bonding.
Basically, you take a plate of one, and one of the other, with a very fine
sawtooth grooving in both, and bring them out to the desert. You pour a few
inches of C-4 on the bottom, lay the plates down, and a few more on top.
Toss several layers of sandbags, along with precisely placed detonators.
You move to a safe distance, press the firing key, and voila, you have a
sheet of bi-metallic. Curiously, this joint of dissimilar metals almost
never corrodes, such as is described, and unlike what would be expected if
one did not put a minimum four mils of non-conductive material between the
two metals.
The Perrys seldom have problems with the bi-metallic delaminating. The
problem I discussed earlier is a design flaw, induced by a lack of
expansion joint in the superstructure at Frame 196, or, the approximate
mid-point of the ships long weight distribution. Because of another design
oddity, that does not allow for an expansion joint, the Navy just had to
suck it up, and try various methods to reduce the cracking in this area.
Since I first started working on FFGs in the mid-80s, I haven't seen them
come up with a cure yet.
Lastly, speaking from the deckplates, getting a checkpoint off for steel,
whether it be A-36, DH-36, HTS, STS, or HY-80, is relatively painless
compared to getting the Navy's 146K aluminum checkpoint off<G>. LOTS of
grinding....LOTS"
PS: a referida mailling list é constituída, maioritariamente, pelos jogadores e criadores de uma simulação naval, chamada Harpoon. Vale a pena subscrever mesmo que não joguem o referido jogo, porque há por lá uns cromos muito interessantes, ligados ao meio naval (USN, fabricantes e 'contractors'); a maiorira são americanos, mas tb há uns ingleses, australianos, canadianos e até europeus não anglo-saxónicos.
http://www.teuton.org/mailman/listinfo/hull (http://www.teuton.org/mailman/listinfo/hull)
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Se isso for verdade, ainda havemos de ver as Perrys irem fazer companhia aos nosso saudoso NRP S. Miguel.
Espero é que o afundamento não seja tão "bombástico"
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E migas:
Você não quereria dizer "engenhosidade" ou mais prosaicamete, capacidade de desenrascanço, que é uma das principais capacidades dos povos latinos?
Provavelmente deixei-me levar por um Anglicismo! :lol: