Vigilância do Índico pela Armada portuguesa

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Luso

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« Responder #15 em: Abril 11, 2009, 09:47:10 pm »
Citação de: "Miguel"
estas farto do politicamente corecto?


Realmente!

Donde vem a designação piratas? Não será mais adequado designá-los insurgentes ou activistas? E vamos atacá-los? Não devíams dialogar com eles? Tentar percebê-los? Estas almas são paupérrimas e levam os dias a ver passar  barcos carregados de petróleo e iates com turistas. Ninguém quer aplicar um bocadinho da tal aliança civilizações aos somalis?

http://blasfemias.net/
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Filipe de Chantal

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Piratas...
« Responder #16 em: Abril 12, 2009, 03:56:19 am »
Dada a situação e a actuação de tais piratas, acho que a defesa da nossa Fragata deve ser sem contemplações, destruindo à força tudo o que for uma qualquer ameaça. A guerra é total...
 

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Mercurio

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« Responder #17 em: Abril 12, 2009, 02:39:59 pm »
E se o povo tivesse calma, ..., e um pouco de chá de camomila!?!?

Para quem não reparou bem, a fragata portuguesa não está lá a mando de portugal, mas sim a COMANDAR UMA FORÇA DA NATO. Eles não riscam nada no processo de decisão do uso da força, a não ser em legitima defesa (o que ainda não foi posto à prova).

A fragata Lusa não pode andar por ali a fazer de justiceiro, porque tem mais seis fragatas e destroyers atrás dela, uma pequena frota de helicópteros e cerca de 2000 militares. Há ali poder de fogo para fazer uma guerra a sério! Para isso é que existem as REGRAS DE EMPENHAMENTO, que são decididas pelo escalão político da "guerra".

Quanto aos jornalistas, ..., ainda bem que eles lá estão, ..., senão nunca se saberia o que lá se passa e não estariamos aqui a partilhar conhecimentos. A Marinha e a NATO sabem trabalhar bem a comunicação social. Digam lá quais são as ultimas do nosso pessoal no Libano ou no Kosovo? No Afeganistão ou na Bósnia? Temos contingentes do Exercito nestes sítios todos mas não se sabe de nada! E não deve de ser por falta de acção?!?

Por fim, essa dos senhores da guerra e batalhões de ferozes combatentes "já era"!
Agora é mais - operações especiais e ataques de precisão, com muita tecnologia e zero baixas do nosso lado.

Ainda por cima em ano de eleições, ..., deixem-se lá disso!
 

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Tilt

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« Responder #18 em: Abril 13, 2009, 08:44:04 am »
Mercurio estou a 100% de acordo ctg,posso assegurar os forenses que a F332 tem as suas ROE`s bem defenidas para todos os cenarios possiveis de acontecer.
Lembrem se que não estamos na nossa ZEE e não foi feito qualquer ataque a navio de bandeira nacinal,as situações de sequestro tem de ser resolvidas pelos paises a que correspode o navio(como aconteceu com o navio americano e ira acontecer com o navio italiano).
A força da nato esta numa missão de ship protection muito complexa com um raio de acção muito grande.
Vamos ter calma e confiar no profissinalismo de quem la esta.  :wink:
 

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Carlos Barbosa

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« Responder #19 em: Abril 13, 2009, 08:29:01 pm »
Estou com uma dúvida, a fragata Corte Real tem a bordo alguma equipa especializada para executar alguma acção semelhante ao que fizeram os americanos no caso do navio, “Maersk Alabama”, não estou a referir que seja do mesmo modo, mas que opere num sentido de intervir na zona. Ouvi dizer que havia uma equipa de fuzileiros navais para esses fins, a bordo; esta informação é verdadeira?
É uma questão de curiosidade. Obrigado
 

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Tilt

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« Responder #20 em: Abril 13, 2009, 10:57:53 pm »
Carlos é verdadeira essa informação.
Não posso quantificar o efectivo exacto mas garanto que é num escalão superior a equipa e estão bastante preparados para exectuar a missão tanto a bordo da F332 ou mesmo inseridos num navio mercante executando ship protection.
Carlos os Fuzileiros navais há muito que deixaram de existir, agora nem navais nem especiais, tão somente Fuzileiros :wink:
 

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oultimoespiao

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« Responder #21 em: Abril 14, 2009, 02:55:53 am »
Como o Obama quase deu tudo a perder...

Quando richard philips se mandou a agua pela primeira vez foi com a consciencia clara que havia NSW snipers em posicao de fogo! mas nada aconteceu porque nao tinham autorizacao do Obama, quando divers ataram uma linha ao bote de salvacao, foi um sinal para philips que a partir daquele momento ja havia autorizacao, entao philips mandou-se a agua mesmo com as maos atadas porque sabia que so tinha 1 chance e assim que o fez... ja sabemos o resultado!

estou orgulhoso da minha "alma mater"
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #22 em: Abril 14, 2009, 10:58:03 am »
Citação de: "Carlos Barbosa"
Estou com uma dúvida, a fragata Corte Real tem a bordo alguma equipa especializada para executar alguma acção semelhante ao que fizeram os americanos no caso do navio, “Maersk Alabama”, não estou a referir que seja do mesmo modo, mas que opere num sentido de intervir na zona. Ouvi dizer que havia uma equipa de fuzileiros navais para esses fins, a bordo; esta informação é verdadeira?
É uma questão de curiosidade. Obrigado


 :arrow: http://www.youtube.com/watch?v=d9GKI3M18mg
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #23 em: Abril 14, 2009, 02:44:44 pm »
E mais uma informação para o caro Carlos:

Fuzileiro em posto de "force protection".

Citar
Por fim, larga o Navio-Almirante, pronto para assumir o papel importante de comandante da força, enquanto são ultimados os preparativos finais para o exercício LOYAL MARINER 09.

Este exercício internacional, significa a certificação do staff da SNMG1 e contou com a participação de navios de diferentes marinhas: França, Itália, Espanha, Alemanha, Finlândia e Estado Unidos da América.  

O exercício começou com um planeamento já bem recheado, estando previstas a realização de inúmeras séries do tipo CASEX, SURFEX, ADEX, GUNEX, RAS e BOARDING. Durante parte do exercício esteve embarcada a bordo da “Álvares Cabral” uma equipa de jornalistas (simulados), que acompanhou as séries do planeamento operacional mais importantes, tendo também embarcado a bordo dos navios FGS “Emden” e USS “Klakring”. Esta era, ela própria, uma série avaliada, que iria, sem dúvida, pôr à prova as capacidades da guarnição, em lidar com os “media”, situação cada vez mais usual e absolutamente determinante para apresentar ao público a importância das missões da Marinha.

É jogado um cenário fictício, localizado junto ao Corno de África. A ilha de Sardrus, é disputada por duas Nações, Kamon e Tytan, que possuem soberania sobre o território. Uma terceira Nação, Stellaria, aparentemente neutra e cooperativa, possui interesses não declarados em Sardrus e apoia secretamente Kamon. Após o desenrolar do cenário, a Organização das Nações Unidas decide intervir nesta crise mundial e o Conselho de Segurança elabora resoluções e a força da NATO SNMG1 é chamada a actuar nesta “zona quente” do globo, impondo um embargo de armas a Kamon.
 

Faina de atracação no porto italiano de Augusta na Sicília.
 Tudo está a postos para o BOARDING.

A equipa da ponte começou por inquirir o navio suspeito sobre as suas características, carga, guarnição e destino, enquanto a equipa da embarcação se prepara para transportar as equipas de segurança e vistoria.

A equipa de segurança, composta por fuzileiros navais, efectua as ultima verificações no seu extenso rol de equipamentos e armamento.
 

Negros como a noite, estão prontos para tornar esta operação, arriscada na sua génese, segura para os elementos da equipa de vistoria. A embarcação semi-rígida larga a equipa de segurança no navio a abordar e começa a operação.

A tripulação é controlada num só local, ficando os elementos indispensáveis à segurança da navegação nos seus postos, tornando assim mais fácil o controlo do pessoal e minimizando situações de risco. Após o navio ser considerado seguro, é inserida a equipa de vistoria.

São fotografados todos os documentos do cargueiro “abordado” e os elementos da sua guarnição. Para dar realismo e simultaneamente treino às equipas, é simulado que são encontrados explosivos. São seguidos os procedimentos adequados. Finda a série, são bastantes os pontos positivos, nesta interacção bastante complexa e importante.

As previsões meteorológicas não nos faziam sorrir para os dias seguintes. Aproximavam-se mares mais agitados, mas que não seriam suficientes para travar a determinação desta guarnição e o seu navio. O exercício LOYAL MARINER 09 continuou a desenrolar-se sem incidentes e sempre em cumprimento do planeamento. Os exercícios do tipo CASEX e ADEX revelaram uma excelente interoperacionalidade entre as diversas marinhas pertencentes à aliança da NATO.

O dia 9 de Março marcou o final do exercício LOYAL MARINER 09 mas também o da chegada do NRP “Corte Real” as estas águas. O planeamento da NATO entra agora na segunda parte do primeiro semestre, fase em que a força se irá dirigir para o Canal do Suez, com as bandeiras da NATO hasteadas no Mar Vermelho, Corno de África e Extremo Oriente, assumindo-se como Navio-Almirante da SNMG1 o NRP “Corte Real”.

 

 :arrow: http://www.marinha.pt/revista/index.asp ... fault.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Leonidas

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« Responder #24 em: Abril 15, 2009, 12:50:30 am »
Saudações guerreiras

Caro últimoespião, que história é essa do Obama? Será que um comandante de um navio no terreno não terá autonomia suficiente para decidir quando é a altura mais opurtuna para intervir? Que eu saiba não se tratou de lançar  nenhuma bomba “antónia”.   :?

Cumprimentos
 

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oultimoespiao

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« Responder #25 em: Abril 15, 2009, 01:39:43 am »
Citação de: "Leonidas"
Saudações guerreiras

Caro últimoespião, que história é essa do Obama? Será que um comandante de um navio no terreno não terá autonomia suficiente para decidir quando é a altura mais opurtuna para intervir? Que eu saiba não se tratou de lançar  nenhuma bomba “antónia”.   :?

Cumprimentos


Neste caso nao, precisou de autoizacao. E se olharmos a logica porque nao sabemos exactamente o que aconteceu, quando ele se atirou a agua a primeira vez, tinham feito fogo sobre o bote! Tenho certeza de que desde o momento em que o "bainbridge" chegou ao local que havia snipers a fazer sombra 24/7. E desde entao ja sabemos que obama teve que dar  ordem para a operacao!
 

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JPM

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« Responder #26 em: Abril 15, 2009, 03:23:41 am »
Acho que a situação exige uma solução à la Afonso de Albuquerque.
 

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Instrutor

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« Responder #27 em: Abril 15, 2009, 10:39:43 am »
Hoje a Fragata Corte Real tem uma missao considerada mais especial, vai escoltar na zona do corno de Africa um Paquete Portugues..... vou ver se descubro mais notícias....
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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luis filipe silva

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« Responder #28 em: Abril 15, 2009, 11:31:51 am »
Instrutor escreveu:
Citar
Hoje a Fragata Corte Real tem uma missao considerada mais especial, vai escoltar na zona do corno de Africa um Paquete Portugues..... vou ver se descubro mais notícias....

 :lol:  :lol:  :lol:
Oh meu caro Instrutor nós não temos paquetes... Só se for um grego com bandeira de conveniência portuguesa e registo na Madeira, como é o caso do navio Funchal.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Carlos Barbosa

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« Responder #29 em: Abril 15, 2009, 12:21:44 pm »
Se me permitem e para ninguém ter dúvidas fica aqui alguma informação do paquete (Funchal)

Resumo Histórico
O Funchal é um navio de cruzeiros de estilo clássico elevado pela sua graciosa silhueta. Foi lançado à água em 10 de Fevereiro de 1961, sendo o maior navio alguma vez construído pelos estaleiros Helsingor Skibsvaerft A/S, na Dinamarca, por encomenda da EIN – Empresa Insulana de Navegação. É dos poucos navios que, desde o seu lançamento até à actualidade, retém o mesmo nome.

Foi operado pela EIN como navio de linha entre o continente e as ilhas, prestando um serviço de grande qualidade. Contudo, no início da década de 1970, o tráfego aéreo provocou um grande decréscimo nas viagens marítimas, pelo que se decidiu, em 1973, remodular profundamente o Paquete para o tornar num navio de cruzeiros, não tocando praticamente no seu design exterior, exceptuando o Convés Promenade que foi extendido à popa. Foi aquando desta intervenção que o FUNCHAL viu as suas duas turbinas a vapor substituídas por motores Diesel. No ano seguinte, a EIN decidiu vendê-lo  à CTM – Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos. Em 1985, foi abatido da frota desta companhia e vendido, em leilão, à Arcalia Shipping, do grego George Potamianos, que na altura afirmou “quando o vi, perdi a cabeça. O português que fez este navio espectacular era um génio: o casco é o melhor que há no mundo e por causa do desenho só tem metade do consumo”. Reparado em 1995, foi totalmente reconstruído e posto de novo a navegar. Em 2003 sofreu uma agradável remodelação e, com isto, está novo, fresco, agradável e pronto para navegar mais 30 ou 40 anos.
Inf. -transportes-xxi-