Programa de substituição do C-130

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2145 em: Maio 25, 2021, 01:32:50 pm »
De qualquer das formas o Merlin tem uma "endurance" de 5 horas, para chegar às 12 horas precisava de reabastecer 2 vezes no ar. O interesse em reabastecer um helicóptero não é mantê-lo no ar durante 10 horas (que é o que acontece com bombardeiros, na Guerra Fria, e aviões de patrulha, para se manterem o máximo de tempo possível "on station"), mas simplesmente aumentar o alcance. Será que um Merlin, num salvamento a 200 km da base, em que tenha de ficar na área durante 4 horas, conseguirá voltar para casa? Se conseguir será à justa, e a capacidade de reabastecer no ar (ou com recurso a um navio) confere sempre uma margem de erro maior.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2146 em: Maio 25, 2021, 02:27:02 pm »
De qualquer das formas o Merlin tem uma "endurance" de 5 horas, para chegar às 12 horas precisava de reabastecer 2 vezes no ar. O interesse em reabastecer um helicóptero não é mantê-lo no ar durante 10 horas (que é o que acontece com bombardeiros, na Guerra Fria, e aviões de patrulha, para se manterem o máximo de tempo possível "on station"), mas simplesmente aumentar o alcance. Será que um Merlin, num salvamento a 200 km da base, em que tenha de ficar na área durante 4 horas, conseguirá voltar para casa? Se conseguir será à justa, e a capacidade de reabastecer no ar (ou com recurso a um navio) confere sempre uma margem de erro maior.

O alcance é de 518 milhas (sem o tanque interno?), mas também já vi 735 milhas em fichas e o tempo de "endurance" é de 8,5 horas e sei que já fizeram resgate a 700 km dos Açores de um homem.
De qualquer maneira com o tanque interno fazem Açores/Continente português, mas também o SA-330 o fazia (via Madeira).
 

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dc

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2147 em: Maio 25, 2021, 02:44:36 pm »
https://www.airforce-technology.com/projects/aw101-helicopter/

Será que o caso do salvamento a 700 km dos Açores, foi uma daquelas situações em que usavam apenas 2 motores? Parece que não, ida e volta são 1400 km.
 

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oi661114

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2148 em: Maio 25, 2021, 02:53:56 pm »
https://www.airforce-technology.com/projects/aw101-helicopter/

Será que o caso do salvamento a 700 km dos Açores, foi uma daquelas situações em que usavam apenas 2 motores? Parece que não, ida e volta são 1400 km.

Penso que normalmente só usam 2 motores em SAR (para voo normal) e por isso falam em 8,5 horas de "endurance", mas se vires é quase a distância entre os Açores e o continente.

Mas aqui os dados são diferentes dos que puseste:

http://www.webcopters.com/v3/helicopter.php?helicopter-version=36

Acho que depende dos motores utilizados, visto que os da FAP têm motores RR/Turbomeca RTM 322-MK 250

« Última modificação: Maio 25, 2021, 02:55:41 pm por oi661114 »
 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2149 em: Maio 25, 2021, 02:57:30 pm »
De qualquer das formas o Merlin tem uma "endurance" de 5 horas, para chegar às 12 horas precisava de reabastecer 2 vezes no ar. O interesse em reabastecer um helicóptero não é mantê-lo no ar durante 10 horas (que é o que acontece com bombardeiros, na Guerra Fria, e aviões de patrulha, para se manterem o máximo de tempo possível "on station"), mas simplesmente aumentar o alcance. Será que um Merlin, num salvamento a 200 km da base, em que tenha de ficar na área durante 4 horas, conseguirá voltar para casa? Se conseguir será à justa, e a capacidade de reabastecer no ar (ou com recurso a um navio) confere sempre uma margem de erro maior.

O mais longo voo foi de 44 horas por parte de um B2 na Enduring Freedom.

https://www.airforcemag.com/PDF/MagazineArchive/Documents/2016/December%202016/1216hours.pdf

Saudações.
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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nelson38899

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2150 em: Maio 25, 2021, 04:18:32 pm »
No outro dia vi, um teste ao C130, vou ver se o ponho cá!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2151 em: Maio 26, 2021, 03:19:24 am »
Presumo que usem duas turbinas em cruise, mas durante o resgate, ou outras operações com maior risco, os procedimentos requeiram a utilização das três turbinas. Digo eu…
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2152 em: Maio 26, 2021, 09:21:03 am »
Presumo que usem duas turbinas em cruise, mas durante o resgate, ou outras operações com maior risco, os procedimentos requeiram a utilização das três turbinas. Digo eu…

Pelo menos é esse o procedimento falado.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2153 em: Maio 26, 2021, 11:09:16 am »
Presumo que usem duas turbinas em cruise, mas durante o resgate, ou outras operações com maior risco, os procedimentos requeiram a utilização das três turbinas. Digo eu…

Afirmativo !!
a terceira turbina deverá ser accionada ou em caso de falha de uma das duas em serviço, ou em situação de recolha/largada de pessoal/vitimas, não vá o diabo tecê-las.
Na aviação está tudo inventado pena é que de vez em quando aparecem um tipos espertalhaços que tentam dar a volta ao que de bem se faz neste ramos, tal como comprar os helis kualitas civis para SAR..... :bang:.
Se calhar, devem ter pensado que como é pequeno em caso de acidente morrem menos "gajos".....

Temos um belissimo heli médio pena é não terem os especialistas pensado em continuar adquirir os helis ligeiros com duas turbinas, permitindo ter sistema de back up da segunda turbina, para que, em caso de anomalia da de em serviço ou nas situações de SAR acima descritas para o 101, a possibilidade de evitar o acidente fosse viável .

Abraços
« Última modificação: Maio 26, 2021, 11:23:51 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2154 em: Maio 26, 2021, 11:14:23 am »
De qualquer das formas o Merlin tem uma "endurance" de 5 horas, para chegar às 12 horas precisava de reabastecer 2 vezes no ar. O interesse em reabastecer um helicóptero não é mantê-lo no ar durante 10 horas (que é o que acontece com bombardeiros, na Guerra Fria, e aviões de patrulha, para se manterem o máximo de tempo possível "on station"), mas simplesmente aumentar o alcance. Será que um Merlin, num salvamento a 200 km da base, em que tenha de ficar na área durante 4 horas, conseguirá voltar para casa? Se conseguir será à justa, e a capacidade de reabastecer no ar (ou com recurso a um navio) confere sempre uma margem de erro maior.

Isso do endurance AKA, EET, nada tem a ver com raio de acção/alcance da dita.
o valor do raio de acção/alcance, como valor fixo, duma aeronave é algo relativo, pois depende de muitos factores além do Peso actual da aeronave na dita missão, também fatores extra acft, como o vento em rota o nivel de voo, temperatura.

Abraços
« Última modificação: Maio 26, 2021, 11:25:33 am por tenente »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2155 em: Maio 26, 2021, 03:09:02 pm »
Presumo que usem duas turbinas em cruise, mas durante o resgate, ou outras operações com maior risco, os procedimentos requeiram a utilização das três turbinas. Digo eu…

Afirmativo !!
a terceira turbina deverá ser accionada ou em caso de falha de uma das duas em serviço, ou em situação de recolha/largada de pessoal/vitimas, não vá o diabo tecê-las.
Na aviação está tudo inventado pena é que de vez em quando aparecem um tipos espertalhaços que tentam dar a volta ao que de bem se faz neste ramos, tal como comprar os helis kualitas civis para SAR..... :bang:.
Se calhar, devem ter pensado que como é pequeno em caso de acidente morrem menos "gajos".....

Temos um belissimo heli médio pena é não terem os especialistas pensado em continuar adquirir os helis ligeiros com duas turbinas, permitindo ter sistema de back up da segunda turbina, para que, em caso de anomalia da de em serviço ou nas situações de SAR acima descritas para o 101, a possibilidade de evitar o acidente fosse viável .

Um modelo tipo AW109 (ou AW169) podem usar apenas 1 turbina em "cruise"? Se não o que acontece em caso de falha de 1 turbina, permite (ao ter uma segunda, ao contrário dos AW119) o quê? Aterrar de forma controlada?
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2156 em: Maio 26, 2021, 04:05:51 pm »
Presumo que usem duas turbinas em cruise, mas durante o resgate, ou outras operações com maior risco, os procedimentos requeiram a utilização das três turbinas. Digo eu…

Afirmativo !!
a terceira turbina deverá ser accionada ou em caso de falha de uma das duas em serviço, ou em situação de recolha/largada de pessoal/vitimas, não vá o diabo tecê-las.
Na aviação está tudo inventado pena é que de vez em quando aparecem um tipos espertalhaços que tentam dar a volta ao que de bem se faz neste ramos, tal como comprar os helis kualitas civis para SAR..... :bang:.
Se calhar, devem ter pensado que como é pequeno em caso de acidente morrem menos "gajos".....

Temos um belissimo heli médio pena é não terem os especialistas pensado em continuar adquirir os helis ligeiros com duas turbinas, permitindo ter sistema de back up da segunda turbina, para que, em caso de anomalia da de em serviço ou nas situações de SAR acima descritas para o 101, a possibilidade de evitar o acidente fosse viável .

Um modelo tipo AW109 (ou AW169) podem usar apenas 1 turbina em "cruise"? Se não o que acontece em caso de falha de 1 turbina, permite (ao ter uma segunda, ao contrário dos AW119) o quê? Aterrar de forma controlada?

Depende das turbinas instaladas, se possuirem potência suficiente para manter a aeronave em voo em segurança.
Em muitos modelos tal é possivel se o TOW não for o máximo, noutros a segunda turbina tem de estar sempre em funcionamento.

Em qq dos casos é sempre preferivel um heli possuir uma segunda turbina, mesmo que a potências das duas seja a mesma que o mesmo modelo equipado apenas com uma turbina !!
Se uma das turbinas falhar no caso de um bimotor, a segunda mesmo que não tenha potência suficiente para sustentar a aeronave, permite que a descida, se faça de modo a que os pilotos tenham tempo de colocar a aeronave no solo com o minimo de segurança.

Num monomotor, de asa rotativa, esta situação não ocorre, por razões óbvias, e o que acontece com a perda de potência total da turbina, é a queda da aeronave, tão simples quanto isso.
Basta imaginar o que pode acontecer a um Koala se, em voo estacionário, numa situação de recolha de uma vitima, a turbina perde a potência total !!!

Peço desculpa pelo offtopic . ;)

Abraços
« Última modificação: Maio 26, 2021, 04:21:06 pm por tenente »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2157 em: Maio 26, 2021, 08:12:30 pm »
Se estiver em voo estacionária nem pode fazer autorotação.
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2158 em: Maio 26, 2021, 09:55:24 pm »
Presumo que usem duas turbinas em cruise, mas durante o resgate, ou outras operações com maior risco, os procedimentos requeiram a utilização das três turbinas. Digo eu…

Afirmativo !!
a terceira turbina deverá ser accionada ou em caso de falha de uma das duas em serviço, ou em situação de recolha/largada de pessoal/vitimas, não vá o diabo tecê-las.
Na aviação está tudo inventado pena é que de vez em quando aparecem um tipos espertalhaços que tentam dar a volta ao que de bem se faz neste ramos, tal como comprar os helis kualitas civis para SAR..... :bang:.
Se calhar, devem ter pensado que como é pequeno em caso de acidente morrem menos "gajos".....

Temos um belissimo heli médio pena é não terem os especialistas pensado em continuar adquirir os helis ligeiros com duas turbinas, permitindo ter sistema de back up da segunda turbina, para que, em caso de anomalia da de em serviço ou nas situações de SAR acima descritas para o 101, a possibilidade de evitar o acidente fosse viável .

Um modelo tipo AW109 (ou AW169) podem usar apenas 1 turbina em "cruise"? Se não o que acontece em caso de falha de 1 turbina, permite (ao ter uma segunda, ao contrário dos AW119) o quê? Aterrar de forma controlada?

Depende das turbinas instaladas, se possuirem potência suficiente para manter a aeronave em voo em segurança.
Em muitos modelos tal é possivel se o TOW não for o máximo, noutros a segunda turbina tem de estar sempre em funcionamento.

Em qq dos casos é sempre preferivel um heli possuir uma segunda turbina, mesmo que a potências das duas seja a mesma que o mesmo modelo equipado apenas com uma turbina !!
Se uma das turbinas falhar no caso de um bimotor, a segunda mesmo que não tenha potência suficiente para sustentar a aeronave, permite que a descida, se faça de modo a que os pilotos tenham tempo de colocar a aeronave no solo com o minimo de segurança.

Num monomotor, de asa rotativa, esta situação não ocorre, por razões óbvias, e o que acontece com a perda de potência total da turbina, é a queda da aeronave, tão simples quanto isso.
Basta imaginar o que pode acontecer a um Koala se, em voo estacionário, numa situação de recolha de uma vitima, a turbina perde a potência total !!!


Peço desculpa pelo offtopic . ;)

Abraços

O Koala embora seja single engine tem os sistemas vitais duplicados. Logo a probabilidade de falha do motor é muito pequena, foi graças a isso que conseguiu ser o único helicóptero single engine a receber a certificação IFR nos Estados Unidos.

O PT6B-37A é um motor seguro e um dos motores mais fácil e barato de manter. É um bicho para fazer 4500 horas entre TBO.

Já o RTM322 é uma dor de cabeça e sobretudo muito caro de manter.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2159 em: Maio 26, 2021, 10:28:53 pm »
Presumo que usem duas turbinas em cruise, mas durante o resgate, ou outras operações com maior risco, os procedimentos requeiram a utilização das três turbinas. Digo eu…

Afirmativo !!
a terceira turbina deverá ser accionada ou em caso de falha de uma das duas em serviço, ou em situação de recolha/largada de pessoal/vitimas, não vá o diabo tecê-las.
Na aviação está tudo inventado pena é que de vez em quando aparecem um tipos espertalhaços que tentam dar a volta ao que de bem se faz neste ramos, tal como comprar os helis kualitas civis para SAR..... :bang:.
Se calhar, devem ter pensado que como é pequeno em caso de acidente morrem menos "gajos".....

Temos um belissimo heli médio pena é não terem os especialistas pensado em continuar adquirir os helis ligeiros com duas turbinas, permitindo ter sistema de back up da segunda turbina, para que, em caso de anomalia da de em serviço ou nas situações de SAR acima descritas para o 101, a possibilidade de evitar o acidente fosse viável .

Um modelo tipo AW109 (ou AW169) podem usar apenas 1 turbina em "cruise"? Se não o que acontece em caso de falha de 1 turbina, permite (ao ter uma segunda, ao contrário dos AW119) o quê? Aterrar de forma controlada?

Depende das turbinas instaladas, se possuirem potência suficiente para manter a aeronave em voo em segurança.
Em muitos modelos tal é possivel se o TOW não for o máximo, noutros a segunda turbina tem de estar sempre em funcionamento.

Em qq dos casos é sempre preferivel um heli possuir uma segunda turbina, mesmo que a potências das duas seja a mesma que o mesmo modelo equipado apenas com uma turbina !!
Se uma das turbinas falhar no caso de um bimotor, a segunda mesmo que não tenha potência suficiente para sustentar a aeronave, permite que a descida, se faça de modo a que os pilotos tenham tempo de colocar a aeronave no solo com o minimo de segurança.

Num monomotor, de asa rotativa, esta situação não ocorre, por razões óbvias, e o que acontece com a perda de potência total da turbina, é a queda da aeronave, tão simples quanto isso.
Basta imaginar o que pode acontecer a um Koala se, em voo estacionário, numa situação de recolha de uma vitima, a turbina perde a potência total !!!


Peço desculpa pelo offtopic . ;)

Abraços

O Koala embora seja single engine tem os sistemas vitais duplicados. Logo a probabilidade de falha do motor é muito pequena, foi graças a isso que conseguiu ser o único helicóptero single engine a receber a certificação IFR nos Estados Unidos.

O PT6B-37A é um motor seguro e um dos motores mais fácil e barato de manter. É um bicho para fazer 4500 horas entre TBO.

Já o RTM322 é uma dor de cabeça e sobretudo muito caro de manter.

Clarifica isso de sistemas vitais duplicados, para eu aprender mais um pouco, e qual a relevância de sistemas
DUPLICADOS quando a aeronave é  monomotora .

Pois deve ser muito seguro e deve ser por isso que existem muitas FFAA com este modelo monomotor ao servico em missões de combate e SAR.

Podes dizer quais são as que o possuem para essas duas missões?

O RTM322 uma dor de cabeça para manter, porquê ?



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