Se o país quiser continuar a ser um parceiro minimamente credível no seio da NATO e UE, penso que será o caminho a seguir.
Caro amigo, 2 correções a meu ver:
O F-35A, não tem limitações nesse aspeto, (remoção da pintura) após vários minutos em "super-cruise", somente os F-35B e F-35C, sendo que na versão A, os nossos aliados não tem tido problemas de maior, nas missões de air-policing, estacionando os seus F-35A, na Islândia, no Báltico, em missões de QRA.
Como já o disse aqui várias vezes, sou a favor de uma dupla frota, F-35A e F-16V. (20+20).
Abraço,
Não são só problemas com a RAM coating (sobretudo com o B e com C como bem disseste), mas questões relacionadas com as asas e estabilizadores horizontais - também no A - que, segundo o JPO, não serão adereçadas. Além de que com a velocidade supersónica obviamente lá se vai a surpresa da furtividade.
O supercruise do F-35A existe de facto: os dados da LM apontam para uma distância máxima de 150 milhas para Mach 1.2 sem afterburner, é verdade, mas nem o motor aguentará muito mais do que isso (foi um tremendo erro não se prosseguir com o F136 pois o F135 não tolera altas temperaturas por muito tempo, sem falar do T/W Ratio), nem as pernas algo curtas do F-35 em termos de alcance ditarão que esta seja uma característica importante no Lightning II.
O F-35 devia ter sido sempre designado por F/A-35, penso que foi o primeiro erro neste projecto. Pessoalmente, e agora quanto ao nosso caso, preferia que os F-16 fossem modernizados e bem modernizados, ou pelo menos algo nos moldes do que a Air National Guard fez com algumas dezenas de F-16C/D para defesa do espaço aéreo norte-americano, e que mais tarde fossem complementados por um F-35A mais amadurecido, com mais aliados já a operá-lo em pleno, para missões anti-superfície em terra e no mar nas mãos dos Jaguares.