Galp: Notícias

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André

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« Responder #15 em: Agosto 10, 2007, 03:00:05 am »
Galp prepara novo plano estratégico, quer liderar bio

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A Galp Energia quer ser um operador europeu de referência nos biocombustíveis (bio) dentro de cinco anos e anuncia novo plano estratégico até final do ano, afirmou o presidente executivo da empresa na quarta-feira.

«Gostaríamos de ser um operador de referência na Europa em biocombustíveis», afirmou Ferreira de Oliveira durante a apresentação dos resultados semestrais.

O responsável disse pretender alcançar esse objectivo dentro de cinco anos, através da exploração das vantagens competitivas com as parcerias estabelecidas no Brasil, Angola e Moçambique.

Ferreira de Oliveira anunciou que quer promover parcerias com estes três países no sentido de ter 1 milhão de hectares para cultivo de oleaginosas para a produção de biocombustíveis.

A parceria mais avançada é com a Petrobras, no Brasil, mas Ferreira de Oliveira anunciou que dentro de dois a três meses vai «apresentar o enquadramento» da actividade com Moçambique.

«Em Angola estamos menos avançados, mas vamos cumprir o que nos propomos fazer», afirmou.

«Em 2008, queremos ter a máquina montada para induzir este tipo de contratos», concluiu.

Ferreira de Oliveira anunciou ainda que até ao final do ano vai apresentar uma «nova ambição» para a empresa, para o horizonte 2015-2020, uma vez que o plano estratégico em execução, até 2011, está a ser cumprido.

«A Galp Energia tem em curso uma reflexão interna para repensar as suas ambições e esperamos antes do final do ano divulgar uma nova ambição para a empresa que nos permita criar mais valor», afirmou.


Diário Digital / Lusa

 

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Jorge Pereira

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« Responder #16 em: Setembro 19, 2007, 06:56:53 pm »
Citação de: "DN"
Galp Energia vai explorar petróleo e gás na Venezuela

Empresa quer ter posição naquele país idêntica à que tem em Angola
A Galp Energia e a Petróleos de Venezuela (PDVSA) deverão assinar, a 2 de Outubro, um memorandum de entendimento que estabelece as bases de uma futura cooperação de longo prazo entre as duas empresas, disse ao DN Manuel Ferreira de Oliveira, o presidente executivo da petrolífera. Nessa data, o ministro dos Petróleos e presidente da empresa estatal venezuelana, Rafael Ramirez, deslocar-se-á a Portugal para participar no Lisbon Energy Forum, promovido pela Galp e pela Fundação Mário Soares. Com esta parceria, a Venezuela irá tornar-se uma das principais fontes de importação de petróleo para Portugal.

Quanto ao alargamento futuro da parceria Ferreira de Oliveira também foi claro: "Gostaríamos de entrar na exploração de gás e petróleo naquele país. É isso que está a ser estudado e negociado, mas estamos ainda longe de chegar a algo de concreto" , adiantou. Para já, o que a Galp Energia está a fazer é a analisar várias hipótese com a Petróleos da Venezuela.

No sentido de acelerar o processo negocial, Ferreira de Oliveira e Fernando Gomes, administrador executivo da Galp com a área da exploração e produção de petróleo, deslocaram-se muito recentemente a Caracas, onde foram recebidos pelo Presidente Hugo Chávez. Com aqueles dois responsáveis estava também o ex-presidente da República Mário Soares.

Sobre as linhas de base da parceria, Ferreira de Oliveira recusou-se a dar qualquer outro pormenor. O gestor referiu apenas que "a Galp gostaria de ter uma posição na Venezuela idêntica à que tem hoje em Angola". E garantiu que não está em questão qualquer troca de participações com a Petróleos da Venezuela.

Fez ainda questão de salientar que tem contado com toda a abertura das entidades venezuelanas para negociar e estudar soluções com a Galp. O presidente, Hugo Chávez por seu lado, também já deu um sinal a favor da parceria. A aproximação da Galp Energia é para Hugo Chávez uma indicação de que em Portugal "sabem que na Venezuela há gente séria e que o país quer diversificar o mercado petrolífero".

Recorde-se que Ferreira de Oliveira foi durante muito anos quadro da Petróleos da Venezuela, mantendo ainda hoje bons contactos naquele país e no sector petrolífero em concreto. E quer diversificara mercados na área da exploração e produção.

Em declarações à Lusa, o gestor considerou que "gostaríamos que o continente americano seja, no futuro, responsável por um terço das necessidades energéticas da empresa, a África por outro terço e o resto pelo Médio Oriente".

No contexto do mercado mundial de petróleo , sublinhou ao DN, "nenhuma empresa petrolífera que queira ter um posicionamento na exploração e produção pode deixar de olhar para a Venezuela", um dos maiores produtores e detentores de reservas mundiais de crude.
« Última modificação: Setembro 19, 2007, 07:05:51 pm por Jorge Pereira »
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

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André

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« Responder #17 em: Setembro 19, 2007, 07:01:31 pm »
Agora o Bocheichas também está no negócio do petróleo!!!!  :o

 

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André

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« Responder #18 em: Setembro 19, 2007, 07:07:42 pm »
Galp Energia abre inquérito interno a derrame no Tejo

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A Galp Energia abriu hoje um inquérito interno ao acidente que provocou o derrame de cinco mil litros de combustível de um camião cisterna da Petrogal para o rio Tejo, disse à Agência Lusa fonte da empresa.

Iniciámos um procedimento interno para apurar as causas do acidente», afirmou a porta-voz do grupo Galp Energia, a que pertence a Petrogal, acrescentando que «ainda é prematuro» avançar hipóteses para a ocorrência do acidente.
A fuga de combustível aconteceu durante a madrugada na rede de estradas interna do aeroporto de Lisboa, tendo o produto derramado atingido a rede de drenagem, apesar de o Serviço de Socorros ter tentado controlar o derrame, adiantou hoje em comunicado a ANA - Aeroportos de Portugal, acrescentando que já estão a ser tomadas medidas para minimizar os impactos ambientais causados, e foi aberto um inquérito interno para apuramento de responsabilidades.

A mancha de combustível foi detectada por volta das 08:00 no rio Tejo, junto ao Parque das Nações.

Para apurar a origem do derrame, técnicos municipais e bombeiros abriram as tampas de esgoto junto à Gare do Oriente, que fazem a separação entre os fluidos do aeroporto e os domésticos, para avaliar se a matéria poluente (combustíveis) no Tejo provinha do Aeroporto de Lisboa.

De acordo com técnicos no local, o problema aconteceu devido a uma sobrecarga dos fluidos, na rede de esgotos, que galgaram o sistema de separação das águas para tratamento e foram directamente para a conduta das águas pluviais.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #19 em: Outubro 02, 2007, 07:23:10 pm »
Energia: Galp Energia poderá ter 20% em consórcio com Petróleos de Venezuela para explorar Faixa Petrolifera de Orinoco

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Lisboa, 02 Out (Lusa) - A Galp Energia poderá vir a ter uma participação de 20 por cento na exploração da Faixa Petrolífera de Orinoco, na Vezenuela, se o estudo que vai realizar com a Petróleos de Venezuela para quantificar e certificar as reservas petroliferas avançar para um concórcio, afirmou hoje Ferreira de Oliveira.

"Em empresas da nossa dimensão com projectos desta magnitude temos normalmente uma participação de 20 por cento", afimou o presidente executivo da Galp Energia aos jornalistas à margem do Lisbon Energy Forum.

A Galp Energia e a Petróleos da Venezuela assinaram hoje um memorando de entendimento para estudar o desenvolvimento de projectos conjuntos no sector energético que prevê a participação da empresa portuguesa na quantificação e certificação de reservas de petróleo na Faixa Petrolífera de Orinoco.

Segundo o ministro da Energia da Venezuela e presidente da Petróleos da Venezuela, Rafael Carreño, esta área poderá ter reservas de 50.000 milhões de barris, tendo a esperança de encontrar até 12.000 milhões de barris de petróleo.

O ministro afirmou ainda que com este acordo a Galp poderá garantir o abastecimento de 30 por cento das necessidades de Portugal.

O presidente executivo da Galp Energia afirmou que este projecto e outros projectos em que a petrolífera está envolvida poderá garantir esses 30 por cento numa óptica de longo prazo, entre 5 a 10 anos.

Ferreira de Oliveira afirmou ainda que pretende com este acordo construir com a Petróleos da Venezuela uma parceria semelhante à que tem com a Petrobras e a Sonangol que é "sólida e frutífera".

O presidente da Galp disse também que investimentos desta "ordem de grandeza", que atinge no total os 6.000 milhões de euros, "implicam projectos de longo prazo e logo de natureza estratégica".

 

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comanche

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« Responder #20 em: Outubro 02, 2007, 07:27:28 pm »
Energia: Petrobrás e Galp assinarão contratos para a produção conjunta de biodiesel até final do ano

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Lisboa, 02 Out (Lusa) - O administrador da Petrobrás, Nestor Cerveró, disse hoje que até ao final do ano a sua empresa e a congénere portuguesa Galp vão assinar os contratos para o início do processo de produção conjunta de biodiesel.

Nestor Cerveró falava em conferência de imprensa, à margem do Lisbon Energy Fórum, que hoje decorreu na capital, por iniciativa da Fundação Mário Soares e da Galp Energia, onde estiveram presentes representantes das doze maiores empresas petrolíferas do mundo.

"A nossa meta é de até ao final do ano termos os contratos assinados. Não nos podemos dar ao luxo de perder mais tempo. Vamos [Petrobrás e Galp] tomar medidas para acelerar o processo. O objectivo é o início da produção de biodiesel", sublinhou.

Questionado sobre a criação de uma ou mais empresas para o efeito, o administrador da Petrobrás apenas disse que "a ideia é eliminar o excesso de alternativas".

De acordo com Nestor Cerveró, o protocolo a assinar com a Galp, que visa a produção e venda conjunta de biodiesel, "ainda não está definido, mas está a avançar", apesar de algumas dificuldades internas, causadas pelo facto de as equipas internas se deterem em muitos detalhes técnicos.

O administrador revelou que durante esta semana e na próxima, decorrerão reuniões de "alto nível" entre a Galp e a Petrobrás para eliminar as dificuldades existentes.



Energia: Petrobrás e Galp já "costuraram" parceria para ofertas no 9º leilão para blocos de gás no Brasil - administrador

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Lisboa, 02 Out (Lusa) - O administrador da Petrobrás Nestor Cerveró afirmou hoje que a sua empresa "já costurou" uma parceira com a Galp para fazer as ofertas no nono "round" de leilões para blocos com perspectivas de gás em terra e no mar no Brasil.

Nestor Cerveró falava em conferência de imprensa, à margem do Lisbon Energy Fórum, que hoje decorreu na capital, por iniciativa da Fundação Mário Soares e da Galp Energia, onde estiveram presentes representantes das doze maiores empresas petrolíferas do mundo.

"Já estão costuradas parcerias com a Galp, já temos acordos assegurados [com a congénere portuguesa] para participar em conjunto nos blocos, concentrados no off shore', com perspectivas de gás", disse Nestor Cerveró.

O administrador da Petrobrás sublinhou no entanto que "o leilão vai ser muito disputado", pelo que a empresa está a "estabelecer associações com outras empresas".

"A Galp é um parceiro, mas não é o único", frisou o administrador, acrescentando que a Petrobrás irá participar no leilão "como qualquer outra empresa".

"Este é o 9º leilão após a queda do monopólio em 1998. Desde então foram realizados oito, um por ano", disse.

Questionado sobre a intenção da Petrobrás de competir com a venezuelana PDVSA na compra dos activos sul-americanos da Exxon, Nestor Cerveró disse não estar a competir, não excluindo contudo a hipótese. Quanto à previsão sobre o preço do petróleo, Cerveró disse não prever nos próximos 10 anos uma redução do patamar actual.

 

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Jorge Pereira

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« Responder #21 em: Outubro 03, 2007, 03:43:42 am »
Citação de: "comanche"
Energia: Galp Energia poderá ter 20% em consórcio com Petróleos de Venezuela para explorar Faixa Petrolifera de Orinoco

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Lisboa, 02 Out (Lusa) - A Galp Energia poderá vir a ter uma participação de 20 por cento na exploração da Faixa Petrolífera de Orinoco, na Vezenuela, se o estudo que vai realizar com a Petróleos de Venezuela para quantificar e certificar as reservas petroliferas avançar para um concórcio, afirmou hoje Ferreira de Oliveira.

"Em empresas da nossa dimensão com projectos desta magnitude temos normalmente uma participação de 20 por cento", afimou o presidente executivo da Galp Energia aos jornalistas à margem do Lisbon Energy Forum.

A Galp Energia e a Petróleos da Venezuela assinaram hoje um memorando de entendimento para estudar o desenvolvimento de projectos conjuntos no sector energético que prevê a participação da empresa portuguesa na quantificação e certificação de reservas de petróleo na Faixa Petrolífera de Orinoco.

Segundo o ministro da Energia da Venezuela e presidente da Petróleos da Venezuela, Rafael Carreño, esta área poderá ter reservas de 50.000 milhões de barris, tendo a esperança de encontrar até 12.000 milhões de barris de petróleo.

O ministro afirmou ainda que com este acordo a Galp poderá garantir o abastecimento de 30 por cento das necessidades de Portugal.

O presidente executivo da Galp Energia afirmou que este projecto e outros projectos em que a petrolífera está envolvida poderá garantir esses 30 por cento numa óptica de longo prazo, entre 5 a 10 anos.

Ferreira de Oliveira afirmou ainda que pretende com este acordo construir com a Petróleos da Venezuela uma parceria semelhante à que tem com a Petrobras e a Sonangol que é "sólida e frutífera".

O presidente da Galp disse também que investimentos desta "ordem de grandeza", que atinge no total os 6.000 milhões de euros, "implicam projectos de longo prazo e logo de natureza estratégica".


Não sei se repararam na real importância desta notícia.

Estamos a falar de 20% numa zona que é considerada a maior reserva de petróleo pesado e extra-pesado do mundo.

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En la actualidad el estado ejecuta “El Proyecto Magna de la Faja Petrolífera Del Orinoco” donde se cuantificará y certificará el petróleo pesado y extra-pesado. (Petróleo que ya cuenta con tecnología rentable y factible para su explotación y refinación) existente en un área de 11.539 Km2 al norte del río Orinoco. Y cuya meta es certificar 235. Mil millones de barriles (reserva probada o certificable), que podrían llegar a los 313. Mil millones de barriles (reserva probable). _Pero... el área total de la faja es de 55.314 Km2. En donde algunos eruditos han ‘hipotetizado’ que exista una reserva de: entre 800. Mil millones y 1,1. Billón de barriles (reserva no probable), es decir: ¡En nuestro país probablemente haya igual o mayor cantidad de petróleo, que la sumatoria de todas las reservas del mundo!






Estamos também a falar de 30% das necessidades petrolíferas de Portugal, consolidando e diversificando ainda mais a origem dos nossos fornecimentos, dependendo cada vez menos do conturbado médio oriente.

Portugal em 2005 dependia dos fornecimentos de petróleo e em percentagem dos seguintes países:

Argélia 23%, Nigéria 15%, Arábia Saudita 10%, Iraque 7% e Irão 3%.

Existem três critérios que explicam a escolha pelas petrolíferas do país de origem do petróleo: acordos comerciais e financeiros; tipo de petróleo (determinado pela quantidade de enxofre, que em menor quantidade favorece a refinação de gasolina); e questões de natureza geopolítica. A conjugação destes três factores deverá impulsionar, no futuro, o peso do Brasil de Angola e da Venezuela nas importações petrolíferas de Portugal.

No caso da Venezuela, e vivendo lá perto de 400.000 portugueses e luso descendentes, só é de estranhar o tardio de este olhar estratégico para este gigante energético sul-americano.

É já nem falo do gás natural, que também tudo indica a GALP pretende explorar, vindo mesmo a calhar o facto de a empresa ainda recentemente ter tido autorização para comercializar sem restrições este produto na vizinha Espanha.

É uma jogada estratégica de se lhe tirar o chapéu c34x
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

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André

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« Responder #22 em: Outubro 03, 2007, 12:38:02 pm »
Bruxelas multa Galp por concertação de preços em Espanha

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A Comissão Europeia aplicou uma multa de 8,6 milhões de euros à Galp Energia por concertação de preços no mercado de betume para asfalto em Espanha, anunciou hoje em comunicado.

Bruxelas infligiu no total uma multa de 183 milhões de euros às cinco empresas envolvidas na concertação de preços: BP, Repsol, Cepsa, Nynas e Galp.
A Comissão Europeia argumenta que entre 1991 e 2002, estas empresas partilharam o mercado do betume para asfalto em Espanha e concertaram os preços.

A BP foi a primeira empresa a divulgar as informações relativas à prática de cartelização no âmbito do estatuto de clemência dado por Bruxelas a quem cooperar neste tipo denúncia, tendo por isso obtido imunidade, pelo que lhe viu perdoada a multa no valor de 66 milhões de euros.

Diário Digital / Lusa

 

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Jorge Pereira

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« Responder #23 em: Outubro 20, 2007, 11:52:34 pm »
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Galp compra a Agip


A Galp Energia chegou a acordo com a ENI para a compra da Agip, o negócio de distribuição de produtos petrolíferos que a empresa italiana possui em Portugal e Espanha.

Com esta aquisição, a Galp passa a deter mais de 500 estações de serviço, em Espanha, face às actuais 220, duplicando o seu volume de vendas de 2,5 milhões de toneladas, registadas o ano passado, para 5 milhões de toneladas previstas, adiantou a empresa, em comunicado.

O valor da transacção será definido por três bancos de investimento, a seleccionar por ambas as partes, refere o documento. "A escolha deste método de avaliação visa assegurar a transparência de todo o processo e garantir que a transacção seja realizada pelo justo valor de mercado, de acordo com as melhores práticas internacionais", explica a Galp.

A concretização da transacção, está, contudo, sujeita à aprovação por parte das autoridades competentes, salienta a empresa presidida por Ferreira de Oliveira.

A compra dos postos de combustível da Agip, na Península Ibérica, à ENI, que é accionista de referência da Galp, ficou definida no acordo parassocial estabelecido entre a Amorim Energia, a Eni e a Caixa Geral de Depósitos, em 2005.

Ontem, a Galp Energia anunciou, também, a assinatura dos contratos de investimento, de cerca de 1000 milhões de euros, com as empresas Técnicas Reunidas e a Flúor Limited, para a execução dos projectos de reconversão das refinarias de Sines e do Porto.

A reconversão das refinarias visa ajustar a produção às necessidades do mercado, maximizando a produção de gasóleo em 2,5 milhões de toneladas, a partir de 2011, explicou a Galp Energia. A Flúor Limited e a Técnicas Reunidas são operadores mundiais de engenharia e construção no sector do petróleo e gás.
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zocuni

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Bom
« Responder #24 em: Outubro 21, 2007, 07:15:06 pm »
Tudo bem,

Muito boas essas notícias,quer a parceria da Galp com a Venezuela(20%) quer a compra da Agip à ENI.Sem dúvida muito promissoras essas notícias.

Abraços,
zocuni
 

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André

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« Responder #25 em: Outubro 22, 2007, 08:39:33 pm »
Galp prevê a prazo uma produção de 80 mil barris petróleo/dia

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A Galp Energia prevê atingir, a longo prazo, um pico de produção de petróleo na ordem dos 80 mil barris por dia com o actual portfólio, prevendo em cinco anos uma duplicação da produção para 34 mil barris diários.

O forte crescimento da produção de petróleo deverá ser retirado do actual portfólio de exploração e produção com 4 blocos em Angola, 13 blocos no Brasil, 7 blocos em Portugal, 5 blocos em Timor-Leste e 1 bloco em Moçambique, refere o documento sobre as perspectivas estratégicas da empresa revelado no «Investidor Day».

O objectivo da Galp é, no entanto, alcançar a longo prazo os 150 mil barris diários de produção de petróleo, com uma cobertura de refinação de 50%, revela o documento.

As perspectivas da empresa são ainda, face aos investimentos a realizar nas refinarias de Sines e do Porto, de aumentar a margem de refinação em mais 65% até 2011, dos actuais 5,4 dólares por barril de petróleo para 8,9 dólares por barril de petróleo.

Em termos de quota de mercado na distribuição de combustível, a Galp diz que há espaço para crescer no mercado espanhol.

No final de 2006, a Galp vendia um total de 9 milhões de toneladas de combustível, repartidos em 46% para o mercado português e 3,6% para Espanha.

O objectivo da empresa é atingir um total de vendas a curto prazo de 11,6 milhões de toneladas, repartidos a 55% em Portugal e 45% em Espanha, obtendo uma quota de mercado ibérico de 12%.

A longo prazo, a Galp Energia pretende vender 13,6 toneladas de combustível no mercado ibérico.

Em termos de volume de vendas, a Galp prevê que a compra dos postos de combustível da Agip possam aumentar em 7% a quota de mercado da petrolífera em Espanha, passando de 222 para 543 postos de combustível.

No gás natural, a Galp prevê um aumento de 40% no consumo na Península Ibérica.

Em Portugal a empresa espera um crescimento de 11% ao ano até 2012 e em Espanha de 5% ao ano.

Na electricidade, a Galp espera atingir uma capacidade instalada de 1.200 megawatts (MW) em 2012, repartidos entre 800 MW para as centrais de ciclo combinado, 160 MW para energia eólica, 160 MW para novas cogerações e 80 MW em actuais centrais de cogeração.

A empresa tem, contudo, um objectivo mais vasto em termos de capacidade instalada, para o qual conta com a energia hídrica.

O presidente-executivo da empresa, Ferreira de Oliveira, já tinha anunciado que vai concorrer à construção e exploração de todos os concursos que forem lançados para novas barragens.

Diário Digital / Lusa

 

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JLRC

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« Responder #26 em: Outubro 22, 2007, 10:42:43 pm »
Citação de: "André"
 

O forte crescimento da produção de petróleo deverá ser retirado do actual portfólio de exploração e produção com 4 blocos em Angola, 13 blocos no Brasil, 7 blocos em Portugal, 5 blocos em Timor-Leste e 1 bloco em Moçambique, refere o documento sobre as perspectivas estratégicas da empresa revelado no «Investidor Day».


Mas que 7 blocos em Portugal? A Galp espera, no futuro, extrair petróleo em Portugal?
 

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pedro

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« Responder #27 em: Outubro 22, 2007, 11:23:55 pm »
Eu tambem ja tinha visto isso.
Sera que a petrobras,galp e partex encontraram petroleo em Portugal????
Cumprimentos
 

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zocuni

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« Responder #28 em: Outubro 23, 2007, 01:02:50 am »
Citação de: "JLRC"
Citação de: "André"
 

O forte crescimento da produção de petróleo deverá ser retirado do actual portfólio de exploração e produção com 4 blocos em Angola, 13 blocos no Brasil, 7 blocos em Portugal, 5 blocos em Timor-Leste e 1 bloco em Moçambique, refere o documento sobre as perspectivas estratégicas da empresa revelado no «Investidor Day».

Mas que 7 blocos em Portugal? A Galp espera, no futuro, extrair petróleo em Portugal?


Confesso que também tenho essa dúvida?Algumas pessoas ligadas ao sector,me falaram que tinha,mas sempre achei algo folclórico.Já foi achado.Daria para explicar melhor.

Abraços,
zocuni
 

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hellraiser

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« Responder #29 em: Outubro 23, 2007, 02:27:28 am »
Sempre existiu petróleo em Portugal, apenas nunca foram encontradas reservas cuja dimensão permitisse a extracção de petróleo a preços competitivos. Isto, pode mudar a qualquer altura, com as grandes reservas mundiais nas arábias a ficarem cada vez mais esgotadas, e com o acrescentar dos conflitos nessas zonas que disparam os preços do petróleo. Chegará o dia em que este estará tão caro, que a exploração comercial de reservas mais pequenas começará a fazer sentido. Nessa altura teremos exploração petrolífera em Portugal. Não penso que será amanha, mas há grandes probabilidades de se vir a verificar dentro dos próximos 20 anos.
"Numa guerra não há Vencedores nem Derrotados. Há apenas, os que perdem mais, e os que perdem menos." Wellington