U209PN

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« Responder #195 em: Janeiro 15, 2008, 11:40:33 pm »
Quem conhece as infraestruturas em causa decerto que não partilha da sua opinião, julgo eu.

Estão perfeitas para os anos 60, para os novo século que já levará uma década à chegada na nova arma não me parecem sequer percárias, mas sim impensáveis. Estamos a falar de tecnologia a sério e a não serem feitas estas obras a manutenção em porto será impossível. E aí, sim, ir-mos ao estrangeiro seria esbanjar dinheiro dos contribuintes.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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ricardonunes

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« Responder #196 em: Janeiro 15, 2008, 11:44:37 pm »
Arô, não captou minha mensagem, estava muito ruido?
Potius mori quam foedari
 

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SSK

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« Responder #197 em: Janeiro 16, 2008, 12:09:15 am »
Sorry, andava por aqui um sonar de um alvo a pingar e não captei bem o seu efeito hidrofonico. Mas o alvo passou e não enfegou nada mesmo... :wink:
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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ricardonunes

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« Responder #198 em: Janeiro 16, 2008, 12:25:08 am »
Citação de: "SSK"
Sorry, andava por aqui um sonar de um alvo a pingar e não captei bem o seu efeito hidrofonico. Mas o alvo passou e não enfegou nada mesmo... :idea:

 :wink:
Potius mori quam foedari
 

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P44

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« Responder #199 em: Janeiro 16, 2008, 08:39:03 am »
Oxalá vós todos tenhais razão, mas com este governo espero tudo...
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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SSK

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« Responder #200 em: Fevereiro 02, 2008, 04:51:08 pm »
Citar
Italian Industrie Association for Aerospace Systems and Defence

HEAVY WEIGHT TORPEDO
BLACK-SHARK
Advanced Dual Purpose Wire Guided Torpedo

The BLACK-SHARK Heavy Weight Torpedo is a multipurpose weapon designed to be launched by surface vessels or submarines. It is meant to counter the threat posed by any type of surface or underwater target. The BLACK-SHARK is a new generation of powerful, long-range, wire guided and self- homing heavyweight torpedoes (21-inch diameter).

MAIN CHARACTERISTICS

-   Dual purpose antisubmarine/antiship torpedo
-   Adaptability to a large variety of discharge systems: push-out/swim-out launch
-   Optimised for deep and shallow water operation
-   Fully digital signal and data processing
-   Detection capability on low TS targets
-   ACCM capability
-   Acoustic head shape designed to reduce flow-noise
-   Very low radiated noise
-   Electrical propulsion system with high endurance battery
-   High speed with continuous electronic control
-   Possibility to simultaneously  manage several targets
-   Length: 6300 mm
-   Fibre optic wire guidance communication link
-   lntegrability with all modern Torpedo Fire Control Systems, assured by compatibility with STANAG 4405
-   Simple to interface with ship sensors and computing units
-   Actual tactical situation permanently available for threat assessment and target selection
-   Highly accurate reconstruction of target and torpedo position for maximization of hitting probability


ADVANCED ACOUSTIC HOMING

ASTRA (Advanced Sonar Transmitting and Receiving Architecture) is an active and passive acoustic head for modern torpedoes and represents the latest effort made by Whitehead Alenia Sistemi Subacquei.
It is possible to use the torpedo acoustic head as an additional sensor to the submarine combat suite.
The main signal and data processing is based on the following criteria:

-   Spatial filtering
-   Frequency filtering
-   Constant False Alarm Rate (CFAR)processing
-   Echo elongation analysis
-   Echo angular extension analysis
-   Echo spatial coherence analysis
-   DEMON analysis
-   Medium and high frequency operation in passive mode
-   Multi-frequency capability

ELECTRICAL PROPULSION SYSTEM

This consists of a new design Al-AgO battery with a very high-energy content, contra-rotating motor and skewed direct-drive propellers, assuring a minimum radiated noise and wakeless run, minimizing the torpedo detectability.
An alternative Ag-Zn battery system is available without changing any other propulsion component.

WAKE HOMING CAPABILITY

-   Availability of wake detection and classification
-   Target tracking
-   Optimized homing trajectory

SUBMARINE SYSTEM

-   Launch performed at any operational depth of the submarine
-   Presence of the launching submarine is not disclosed (start-up at low speed, cavitation free)
-   Continuous monitoring of torpedo status in submarine tubes
-   Availability of compact solutions for integration on existing platforms

SURFACE VESSEL SYSTEM

-   Unique anti-vibration design
-   Short reaction time
-   No manoeuvre restrictions for the launching ship


POWERFUL EXPLOSIVE CHARGE

-   Lethal for surface vessels and submarines, activated by both acoustic influence and impact fuses
-   Safety and reliability verified in any operational phase
-   Warhead proven against real targets


Este é o nosso parece-me ser uma excelente arma e de tecnologia de ponta, mas como nem sempre as coisas saem bem.
Os Chilenos, que a par dos malaios, são os únicos já com Black Shark embarcados nos seus Scorpene já têm agendado uma substituição/reparação dos seus torpedos. Os torpedos acusavam uma trepidação/vibração acima dos valores esperados.

A ver vamos os nossos...
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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luis filipe silva

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« Responder #201 em: Março 19, 2008, 05:35:54 am »
Código de chamada dos novos submarinos: "subdente" e "subpão". :mrgreen:
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Lancero

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« Responder #202 em: Março 19, 2008, 12:09:29 pm »
Citar
2008-03-17 - 11:00:00

Defesa: Crédito de longo prazo encarece custo
Banca pressiona nos submarinos


A Banca está a pressionar o Governo para que os Ministérios da Defesa e das Finanças, liderados por Severiano Teixeira e Teixeira dos Santos, optem por um contrato de leasing no pagamento dos dois submarinos a partir de 2010, data em que o German Submarine Consortium (GSC) entregará a Portugal os dois navios. Para já, os navios estão a ser pagos, durante a sua construção, por um sindicato bancário constituído pelo Credit Suisse First Boston International (CSFB) e pelo Banco Espírito Santo (BES).

 
Com um custo de aquisição de 779 milhões de euros, segundo a verba contratualizada em 2004, os dois submergíveis, caso sejam pagos através do recurso ao leasing, poderão custar mais de mil milhões de euros aos cofres públicos. E o pior é que essa solução financeira, segundo especialistas conhecedores do processo, não só já não é vantajosa para o Estado, como contraria as próprias recomendações do Tribunal de Contas. Para essa desvantagem, contribui, segundo um especialista conhecedor do processo, a imposição do Eurostat de que o custo da compra dos submarinos tem de ser contabilizado para o défice orçamental no ano da entrega do equipamento, o que elimina as facilidades de gestão de verbas obtidas com o recurso a créditos de longo prazo.

Certo é que o Estado português não gastou, até agora, qualquer verba com a aquisição dos submarinos. Tudo porque, segundo o Ministério da Defesa, “durante o período de construção dos dois submarinos, os pagamentos contratualmente estabelecidos com o consórcio construtor [GSC] estão a ser assegurados por um consórcio financeiro constituído pelo Credit Suisse First Boston International e pelo BES”.

E, assim sendo, com a aproximação do momento da entrega dos submarinos, em 2010, “tem havido pressões sobre o Governo para ser feito um contrato de leasing”, segundo garante fonte conhecedora do processo. “Há pressões, de facto, nesse sentido”, confirma outra fonte próxima do meio militar.

Prova disso é que, segundo apurou o CM, o próprio Ministério da Defesa enviou para o Ministério das Finanças uma proposta, baseada num relatório do Tribunal de Contas, no sentido de os submarinos serem pagos em dinheiro vivo ou através da emissão de dívida pública, em detrimento do recurso a leasing, como recomenda a instituição presidida por Guilherme d’Oliveira Martins.

Para já, o Ministério das Finanças limita-se a dizer que “este assunto está a ser acompanhado”. E, por isso, “não há qualquer comentário adicional a fazer nesta altura”.

Já o Ministério da Defesa garante: “O valor [pela compra dos submarinos] a pagar ao consórcio bancário está dependente das taxas de juro aplicáveis no período de vigência, o que só será apurado em 2010. No que diz respeito à modalidade de financiamento para a aquisição dos submarinos”.

TRIBUNAL DE CONTAS CHUMBA LEASING

O Tribunal de Contas (TC) é categórico na avaliação do acréscimo financeiro provocado pelo leasing como forma de financiamento da compra de equipamento militar: num relatório de 2006, “os auditores examinaram alguns contratos, tendo concluído que os encargos a assumir poderiam exceder, claramente, os oferecidos para o recurso a dívida pública em condições comparáveis de prazo e de indexação das taxas de juro aplicáveis (emissão de Obrigações do Tesouro)”. Dito de outro modo, no entender do TC, a compra dos helicópteros EH101, dos aviões de transporte C295 e dos submarinos através do recurso a contratos de leasing será mais cara para os cofres públicos do que a emissão de dívida pública.

Na altura, o TC convidou o Ministério da Defesa a explicar “como se garantiu, naquelas operações, a obtenção de taxas de juro mais baixas quando a respectiva fixação não decorreu da concorrência aberta e vasta entre prestadores de serviços financeiros”.

DÉFICE PODE DUPLICAR

A contabilização da despesa com os submarinos para efeitos do défice, em 2010, irá duplicar o défice orçamental. Com um custo de quase mil milhões de euros, os dois navios representam 0,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) português. Como o défice previsto para 2010 é de 0,4 por cento, o registo da compra dos submarinos dispara o défice para 0,9 por cento.

SAIBA MAIS

779 milhões de euros é o valor da aquisição dos dois submarinos aos alemães do German Submarine Consortium (GSC), em 2004, quando Paulo Portas era ministro da Defesa.

950 milhões de euros é o custo total previsto no programa financeiro anexado ao contrato de compra dos dois submarinos.

ENTREGA

Os dois submarinos 209PN são entregues a Portugal em 2010: o primeiro em Fevereiro e o segundo em Setembro.

MANUTENÇÃO

Quando os submarinos foram adquiridos, o Ministério da Defesa não celebrou contrato de manutenção. Este contrato ainda não existe e os custos serão elevados.

CONCURSO

O concurso dos submarinos foi decidido por Paulo Portas, em 2004. Gerou polémica e levantou dúvidas da parte do concorrente francês.  
António Sérgio Azenha


http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... idCanal=11
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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« Responder #203 em: Março 19, 2008, 04:30:14 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
Código de chamada dos novos submarinos: "subdente" e "subpão". :mrgreen:


Por sinal o do arpão não vai ser esse, vai ser Subarpão
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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luis filipe silva

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« Responder #204 em: Março 19, 2008, 05:31:24 pm »
SSK escreveu:
Citar
Por sinal o do arpão não vai ser esse, vai ser Subarpão

Eu escrevi assim no gozo :lol:
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Luis Filipe Silva
 

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« Responder #205 em: Março 19, 2008, 06:09:53 pm »
Eu entendi. É alvo de gozo por todo o lado, com toda a razão...

Que belos nomes :oops:
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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« Responder #206 em: Março 19, 2008, 07:50:32 pm »
Realmente..."parabéns" ao autor.... :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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« Responder #207 em: Março 20, 2008, 11:47:16 am »
Perdoem-me, mas a quem é que cabe a escolha dos nomes a atribuir aos Navios?

Um Abraço.
 

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SSK

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« Responder #208 em: Março 20, 2008, 07:56:39 pm »
Almirante CEMA!
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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Nuno Calhau

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« Responder #209 em: Março 20, 2008, 09:14:03 pm »
ys7x9

Temos de lhe transmitir os nossos sentimentos!

Um Abraço.