A-400 M

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PereiraMarques

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« Responder #75 em: Outubro 16, 2008, 10:48:03 pm »
Os aviões de transporte têm uma vida útil superior, por exemplo, à dos caças. Desde logo a questão das forças G's, um caça tem uma utilização muito mais intensiva do ponto de vista da resistência do material. Também do ponto de vista tecnologico, a obsolescência dos caças é muito mais rápida.

Por exemplo, os P-3P Orion da FAP (ex-P-3B da RAAF) foram construidos em 1968. Os actuais P-3C Orion da FAP (ex-Marinha Holandesa) são de 1981 e quando forem retirados por volta de 2020 também terão cerca de 40 anos.

Já por exemplo, os F-16 do 2.º lote (Peace Atlantis II) são "apenas" de 1983/84, mas além da modernização tecnológica tiveram de receber o programa de reforço estrutural conhecido com "Falcon UP/STAR"...
 
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AC

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« Responder #76 em: Outubro 16, 2008, 10:52:35 pm »
As células dos B-52H operacionais são todas de origem e está planeado que continuem a voar até 2040, quando alguns deles terão 80 anos...
É como nos carros: o passar do tempo pesa, mas principalmente pesam os quilómetros que o carro fez. Ou no caso dos aviões, contam-se as horas de vôo.

As aeronaves militares voam relativamente pouco e frequentemente são substituidas ou porque estão obsoletas ou porque se tornou pouco económico continuar a operá-las.

Sendo que o "relativamente pouco" tem muito a ver com os objectivos.
Os B-52 foram concebidos para manter número mínimo de aeronaves no ar 24h por dia, 365 dias por ano. Mas eventualmente foram também construidos B-52 para outras funções que não exigem que passem tanto tempo no ar pelo que continuam em perfeitas condições de voar.

Já os F-16 foram concebidos para serem apenas caças leves e quando começaram a ser utilizados como avião multi-funções foi necessário proceder ao reforço estrutural que o Pereira Marques referiu.
« Última modificação: Outubro 16, 2008, 11:03:26 pm por AC »
 

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PereiraMarques

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« Responder #77 em: Outubro 16, 2008, 10:54:36 pm »
Citação de: "jmg"
No entanto a nossa Força Aérea até não tem tido problemas com equipamentos antigos. Vejamos que até reactivamos os Pumas que já estavam na reforma.


Quanto foram adquiridos novos directamente da fábrica, Alouette III, Puma, Aviocar, etc.. Quando são em 2.ª mão :?
 

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jmg

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« Responder #78 em: Outubro 17, 2008, 06:41:18 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "jmg"
No entanto a nossa Força Aérea até não tem tido problemas com equipamentos antigos. Vejamos que até reactivamos os Pumas que já estavam na reforma.

Quanto foram adquiridos novos directamente da fábrica, Alouette III, Puma, Aviocar, etc.. Quando são em 2.ª mão :?


Nem se sabe que verba é destinada a manutenção.
Como sabem sou do Exército e bem sei como andamos.
A lei do desenrasca e canibalização..........
Se não se poupar na manutenção e na modernização acho que se pode muito bem prolongar (não infinitamente, claro!) a vida dos equipamentos.
Não me tinha lembrado do esforço (força G) que os caças tinham de enfrentar, bem visto. :wink:
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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Lightning

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« Responder #79 em: Outubro 17, 2008, 08:44:07 pm »
Citação de: "jmg"
Não me tinha lembrado do esforço (força G) que os caças tinham de enfrentar, bem visto. :lol: .
Uma pessoa tem um carro que usa todos os dias para ir e vir do trabalho e depois tem outro que só usa ao fim de semana para fazer Todo o Terreno  :lol: .
 

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HSMW

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« Responder #80 em: Novembro 21, 2008, 02:31:51 pm »
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m mais um episódio negativo na curta, mas já muito turbulenta história do transporte militar europeu A400M, a sua construtora, o consórcio EADS, declarou que o primeiro voo do aparelho não teria afinal lugar ainda antes do fim de 2008, como estava previsto inicialmente.

Quando o primeiro A400M saiu da oficina de montagem e percorreu alguns metros de pista, ainda sem os motores, em setembro deste ano, a EADS anunciou que o primeiro voo do aparelho teria lugar em Setembro ou Outubro deste ano. Contudo, os testes com os novos motores turbohélice TP400-D6 estão atrasados, já que o Hércules XV208, um avião especialmente adaptado para testar estas turbinas, ainda não realizou um único voo…

O anúncio deste novo atraso do A400M é uma excelente notícia para os seus concorrentes, como o norte-americano C-130J e até para o projeto brasileiro C-390…

Em www.movv.org
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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nelson38899

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« Responder #81 em: Dezembro 19, 2008, 12:43:23 pm »
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Primeiro vôo do motor do A400M
O motor turboélice EuroProp International (EPI) TP400, destinado a impulsionar o cargueiro militar Airbus A400M, voou pela primeira vez hoje, a bordo de um banco de provas voador Lockheed C-130K. O TP400 foi instalado na posição interna na asa esquerda, substituindo um dos Allison T56 do C-130K. O vôo foi realizado a partir do aeródromo de Cambridge (Reino Unido), onde a Marshall Aerospace, encarregada dos ensaios, tem sua sede. O vôo teve a duração de uma hora e quinze minutos, e durante esse tempo várias características do motor foram testadas, em velocidades de até 165 nós, altitudes de 8.000 pés e potência equivalente à máxima gerada por cada um dos outros T56. A previsão é de qua após cerca de 50 horas de vôo, o TP400 esteja suficientemente amadurecido para voar a bordo do A400M. A EPI, que é formada pela Rolls-Royce, SNECMA, MTU e ITP, iniciou os ensaios do TP 400 no solo em outubro de 2005, e até o presente mais de 2.100 horas de teste foram acumuladas pelos três motores existentes. Projetado para desenvolver até 11.000 shp na decolagem, o TP 400 é o mais potente motor turboélice já desenvolvido no Ocidente, e os quatro instalados a bordo de cada A400M deverão impulsionar a aeronave a velocidades que variam desde 110 nós a 5.000 pés até Mach 0,68-0,72 a 37.000 pés.

http://www.segurancaedefesa.com/1stTP400.html
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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nelson38899

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« Responder #82 em: Janeiro 10, 2009, 10:13:58 pm »
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First A400M delivery in 2012 or later

Airbus Military and EADS have proposed a new programme approach for the A400M to the Launch Nations, through OCCAR, with the aim to find a way forward for this programme.

Airbus Military and EADS want to discuss the programme schedule along with changes to other areas of the contract including in particular certain technical characteristics of this first-class military aircraft.

Airbus Military suggests to resume series production only once adequate maturity is reached, based on flight test results. With this proposed new approach, the first delivery of the A400M would then occur around three years after first flight.

Airbus Military is still working with the engine consortium to firm up a date for the first flight.

Airbus Military and EADS will only be able to reliably determine all financial implications once a committed industrial plan, including the availability of systems, is fully stabilized and once OCCAR's position on the proposal is known.

This proposed new approach will not compromise the ultimate qualities and the exceptional characteristics of the airplane, with the most advanced logistic and tactical capabilities that will be delivered to the armed foces and will make A400M a unique airplane in its category.

http://www.defpro.com/news/details/4780/

 
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nelson38899

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« Responder #83 em: Janeiro 13, 2009, 09:46:48 am »
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Airbus A400M Overweight, Understrength: Report

The Airbus A400 military transport plane is too heavy and does not deliver on performance, the Financial Times Deutschl and newspaper reported on Jan. 12.

The FTD cited sources which said the current version of the A400M can carry only 29-30 tons of material, instead of an expected 32 tons, and that it is itself 12 tons overweight.
The European Aeronautic Defence Space Company, Airbus' parent company, will have to completely revise its plans, the newspaper said.

EADS acknowledged recently that the first delivery of an A400M would be delayed by three years, but did not give a precise date.

A total of 180 of the aircraft have been ordered so far for 20 billion euros ($26.8 billion) by OCCAR, the European organization for military cooperation that represents seven countries.

http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =EUR&s=AIR


afinal ninguém se pode rir, pelo que tenho reparado nestes últimos tempos todos os programas militares estão a dar barraca.
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pchunter

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« Responder #84 em: Janeiro 13, 2009, 11:47:53 am »
É o problema de querer fazer muita coisa com pouca gente. Agora pergunto se por um acaso já estivessem a produzir o abastecedor para os states, então é que nunca mais havia a-400.
 

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ShadIntel

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« Responder #85 em: Janeiro 13, 2009, 12:06:45 pm »
Citação de: "nelson38899"
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Airbus A400M Overweight, Understrength: Report

The Airbus A400 military transport plane is too heavy and does not deliver on performance, the Financial Times Deutschl and newspaper reported on Jan. 12.

The FTD cited sources which said the current version of the A400M can carry only 29-30 tons of material, instead of an expected 32 tons, and that it is itself 12 tons overweight.
The European Aeronautic Defence Space Company, Airbus' parent company, will have to completely revise its plans, the newspaper said.

EADS acknowledged recently that the first delivery of an A400M would be delayed by three years, but did not give a precise date.

A total of 180 of the aircraft have been ordered so far for 20 billion euros ($26.8 billion) by OCCAR, the European organization for military cooperation that represents seven countries.

http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =EUR&s=AIR

afinal ninguém se pode rir, pelo que tenho reparado nestes últimos tempos todos os programas militares estão a dar barraca.

Não me vou rir dos problemas da Airbus, porque desejo sinceramente que esta aeronave seja um sucesso; mas quando neste mesmo tópico, uns meses atrás, pus em causa a capacidade de carga anunciada do A400M, houve quem afirmasse que conseguiria mesmo levantar voo com 37 toneladas de carga útil. As previsões do construtor são sempre impressionantes, mas na hora da verdade vão invariavelmente pelo cano abaixo...
 

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nelson38899

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« Responder #86 em: Janeiro 13, 2009, 10:14:34 pm »
este erro de excesso de peso do avião não se compreende para uma empresa como é a EADS.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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nelson38899

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« Responder #87 em: Janeiro 14, 2009, 09:08:46 am »
e a saga do a400M continua



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EADS Offers A330 as Interim for A400M Clients

EADS has proposed the Airbus A330 as part of a range of stopgap options to meet customers' airlift needs as the A400M transport plane program has been delayed, CEO Louis Gallois said Jan. 13.

The offer of the A330, a twin-engine airliner, is one of several "bridging solutions" EADS has proposed to the seven European launch customers of the A400M aircraft. Other types of aircraft also could be provided by the company until the new turboprop plane is delivered, Gallois said.

o resto:
http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =EUR&s=AIR
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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« Responder #88 em: Janeiro 14, 2009, 04:58:50 pm »
Citação de: "nelson38899"
e a saga do a400M continua



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EADS Offers A330 as Interim for A400M Clients

EADS has proposed the Airbus A330 as part of a range of stopgap options to meet customers' airlift needs as the A400M transport plane program has been delayed, CEO Louis Gallois said Jan. 13.

The offer of the A330, a twin-engine airliner, is one of several "bridging solutions" EADS has proposed to the seven European launch customers of the A400M aircraft. Other types of aircraft also could be provided by the company until the new turboprop plane is delivered, Gallois said.

o resto:
http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =EUR&s=AIR


La verdad que vaya un panorama mas gris.
Dichosos motores.
La alternativa era montar de Pratt & Whitney, pero se decidio desarrollar uno en solitario y esta saliendo muy caro.
 

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pchunter

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« Responder #89 em: Janeiro 14, 2009, 09:43:17 pm »
Na minha opinião a utilização de motor turbo-hélice foi um erro. Faz mais sentido uma solução tipo C-17, hoje em dia a rapidez é mais importante que a capacidade de aterrar em pistas não preparadas.