BA1 - Base Aérea de Sintra

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Charlie Jaguar

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BA1 - Base Aérea de Sintra
« em: Julho 18, 2019, 09:54:02 am »
Com a crescente importância que num futuro próximo esta unidade passará de novo a ter, muito à custa da mais que provável desactivação total ou parcial da BA6, é altura da BA1 passar a ter um tópico próprio. E começo com notícias de hoje.

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Escola de helicópteros da UE vai formar 200 efetivos por ano em Portugal
Centro de treino de helicópteros militares europeus vai ser instalado na base aérea de Sintra e tem abertura prevista para 2021.

Manuel Carlos Freire
18 Julho 2019 — 06:27

O futuro Centro Multinacional de Treino de Helicópteros (MHTC, sigla em inglês) da União Europeia vai dar formação especializada a duas centenas de pilotos e tripulantes por ano a partir de 2023, soube na quarta-feira o DN junto de diferentes fontes. O gabinete do ministro João Gomes Cravinho, que na terça-feira confirmou a decisão de instalar o MHTC na base aérea de Sintra (BA1) após reunião com o diretor executivo da Agência Europeia de Defesa (EDA, sigla em inglês), estima que "pelo menos 200 pilotos e tripulantes" oriundos de 18 países - três dos quais não pertencentes à UE - estarão anualmente em aulas "na segunda fase" de implementação da escola.

A Força Aérea, que vai transferir a esquadra de helicópteros EH-101 do Montijo para Sintra, adiantou ao DN que essa segunda fase - ligada à construção de edifícios próprios para o MHTC - "será atingida no final de 2022", pelo que no ano seguinte estará assim a funcionar em pleno. O MHTC irá concentrar vários dos objetivos ligados ao emprego de helicópteros em operações militares da UE que começaram a ser definidos em 2009 e estavam a ser desenvolvidos em diferentes países, com destaque para o centro existente na base aérea britânica de Linton-on-Ouse (donde vai sair para Sintra devido ao Brexit).

A exemplo de outras iniciativas europeias desenvolvidas na área da Defesa desde os anos 2000, o dos helicópteros nasceu da constatação de que os Estados membros, apesar do somatório de muitos aparelhos - "mais de 1700" - existentes no seu conjunto, tinham muitas lacunas ao nível das operações da UE. Falta de formação combinada para as tripulações, falta de equipamentos técnicos para os helicópteros e dificuldades de apoio logístico nas operações em curso foram algumas das conclusões a que chegaram os responsáveis da União, segundo a própria EDA.


Formar instrutores

Esses esforços permitiram formar 59 instrutores táticos de cinco países, assim como 590 tripulantes de 12 países. Desde 2009 e em menos de uma década, de acordo com a EDA, foram também empenhados 243 helicópteros e 1590 tripulantes em exercícios militares europeus com aparelhos de asa rotativa em Portugal e noutros seis países: Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Hungria e Itália. Portanto, em rigor, o MHTC não vai formar pilotos ou tripulantes de helicópteros por se tratar essencialmente de "uma escola tática" destinada a militares já com as respetivas qualificações e futuros instrutores, precisou a Força Aérea.

O MHTC, que vai funcionar na BA1 lado e lado com a Academia da Força Aérea, vai assentar a sua atividade no uso de simuladores táticos - cuja aquisição vai ser financiada pelos Estados membros participantes num valor "aproximado de 2,8 milhões de euros, indicou o ministério. Note-se que Portugal comprometeu-se a investir quatro milhões de euros na implementação do MHTC europeu em Sintra, numa área militar onde também funciona o Museu do Ar."A novidade deste centro é que reúne três polos" - exercícios, treino dos pilotos e treino das tripulações - "que se encontravam em países diferentes. O MHTC fundirá todas estes polos de formação em Sintra, o que maximizará a qualidade do treino, melhorará a interoperabilidade, e traduzir-se-á numa eficiência de recursos", precisou o Ministério. Assim, além da componente de simuladores do curso de instrutores táticos de helicópteros da EDA dada no Reino Unido, também a fase dos exercícios de voo real ministrada na base sueca de Arvidsjaur (Lapland) também é transferida para Sintra - com a particularidade de se realizar alternadamente em Portugal e na Alemanha, explicou uma fonte do Ministério da Defesa.

As três áreas de planeamento dos exercícios, sediadas em Bruxelas, ficarão igualmente instaladas na BA1 - estando por saber se foram feitas estimativas de qual será o retorno económico da instalação do MHTC na área de Sintra e em Lisboa. Uma dessas áreas do chamado Programa de Exercícios de Helicópteros (HEP, sigla em inglês) consiste na realização de simpósios - na Grécia, Holanda, Luxemburgo ou Áustria - para as tripulações europeias de helicópteros partilharem experiências e, entre outros tópicos, discutirem táticas, técnicas e procedimentos de emprego operacional.

Além de Portugal, vão associar-se ao MHTC 14 países membros da UE - Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Eslovénia, Espanha, Finlândia, Grécia, Hungria, Itália, República Checa, Reino Unido, Suécia - e três externos à União: Sérvia, Suíça e Ucrânia. Todos esses países vão pagar "uma propina" por cada aluno, embora "a forma como os custos serão repartidos" ainda tenha de ser concretizada através de um acordo técnico que "ainda não está concluído", indicou a Força Aérea. Esse acordo deverá definir também os quantitativos de pessoal e de que nacionalidades irão formar o quadro de recursos humanos do MHTC - a exemplo dos quartéis-generais, centros e escolas da NATO como o Comando de Apoio e Projeção de Forças da NATO (STRIKFORNATO, sigla em inglês) em Oeiras ou o Centro de Análise Conjunta e Lições Aprendidas da Aliança em Lisboa. Note-se que em Oeiras está também a ser instalada a futura Escola de Comunicações e Sistemas de Informação (NCISS da NATO, ainda a funcionar em Itália.


Maior prioridade aos helicópteros na Força Aérea

A decisão de instalar o MHTC na base aérea de Sintra surgiu no ano em que a Força Aérea assumiu a gestão dos meios aéreos - maioritariamente helicópteros - do Estado no combate aos fogos florestais, desde a fase dos concursos à operação e manutenção dos aparelhos a utilizar pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Acresce que a BA1 vai ter uma importância acrescida nesse domínio, com a programada transferência da esquadra de helicópteros EH-101 - missões de busca e salvamento, transporte - sediada no Montijo, por causa da construção do aeroporto complementar de Lisboa. Segundo fontes da Força Aérea, está ainda por confirmar em definitivo a prevista transferência da esquadra dos helicópteros ligeiros Koala (na base de Beja) para a BA1 - que, independentemente dessa decisão, recupera assim importância perdida há anos como base operacional do ramo.

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/18-jul-2019/interior/escola-de-helicopteros-da-ue-vai-formar-200-efetivos-por-ano-em-portugal-11122277.html?target=conteudo_fechado
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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #1 em: Julho 18, 2019, 01:32:35 pm »
Com a crescente importância que num futuro próximo esta unidade passará de novo a ter, muito à custa da mais que provável desactivação total ou parcial da BA6, é altura da BA1 passar a ter um tópico próprio. E começo com notícias de hoje.

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Escola de helicópteros da UE vai formar 200 efetivos por ano em Portugal
Centro de treino de helicópteros militares europeus vai ser instalado na base aérea de Sintra e tem abertura prevista para 2021.

Manuel Carlos Freire
18 Julho 2019 — 06:27

O futuro Centro Multinacional de Treino de Helicópteros (MHTC, sigla em inglês) da União Europeia vai dar formação especializada a duas centenas de pilotos e tripulantes por ano a partir de 2023, soube na quarta-feira o DN junto de diferentes fontes. O gabinete do ministro João Gomes Cravinho, que na terça-feira confirmou a decisão de instalar o MHTC na base aérea de Sintra (BA1) após reunião com o diretor executivo da Agência Europeia de Defesa (EDA, sigla em inglês), estima que "pelo menos 200 pilotos e tripulantes" oriundos de 18 países - três dos quais não pertencentes à UE - estarão anualmente em aulas "na segunda fase" de implementação da escola.

A Força Aérea, que vai transferir a esquadra de helicópteros EH-101 do Montijo para Sintra, adiantou ao DN que essa segunda fase - ligada à construção de edifícios próprios para o MHTC - "será atingida no final de 2022", pelo que no ano seguinte estará assim a funcionar em pleno. O MHTC irá concentrar vários dos objetivos ligados ao emprego de helicópteros em operações militares da UE que começaram a ser definidos em 2009 e estavam a ser desenvolvidos em diferentes países, com destaque para o centro existente na base aérea britânica de Linton-on-Ouse (donde vai sair para Sintra devido ao Brexit).

A exemplo de outras iniciativas europeias desenvolvidas na área da Defesa desde os anos 2000, o dos helicópteros nasceu da constatação de que os Estados membros, apesar do somatório de muitos aparelhos - "mais de 1700" - existentes no seu conjunto, tinham muitas lacunas ao nível das operações da UE. Falta de formação combinada para as tripulações, falta de equipamentos técnicos para os helicópteros e dificuldades de apoio logístico nas operações em curso foram algumas das conclusões a que chegaram os responsáveis da União, segundo a própria EDA.


Formar instrutores

Esses esforços permitiram formar 59 instrutores táticos de cinco países, assim como 590 tripulantes de 12 países. Desde 2009 e em menos de uma década, de acordo com a EDA, foram também empenhados 243 helicópteros e 1590 tripulantes em exercícios militares europeus com aparelhos de asa rotativa em Portugal e noutros seis países: Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Hungria e Itália. Portanto, em rigor, o MHTC não vai formar pilotos ou tripulantes de helicópteros por se tratar essencialmente de "uma escola tática" destinada a militares já com as respetivas qualificações e futuros instrutores, precisou a Força Aérea.

O MHTC, que vai funcionar na BA1 lado e lado com a Academia da Força Aérea, vai assentar a sua atividade no uso de simuladores táticos - cuja aquisição vai ser financiada pelos Estados membros participantes num valor "aproximado de 2,8 milhões de euros, indicou o ministério. Note-se que Portugal comprometeu-se a investir quatro milhões de euros na implementação do MHTC europeu em Sintra, numa área militar onde também funciona o Museu do Ar."A novidade deste centro é que reúne três polos" - exercícios, treino dos pilotos e treino das tripulações - "que se encontravam em países diferentes. O MHTC fundirá todas estes polos de formação em Sintra, o que maximizará a qualidade do treino, melhorará a interoperabilidade, e traduzir-se-á numa eficiência de recursos", precisou o Ministério. Assim, além da componente de simuladores do curso de instrutores táticos de helicópteros da EDA dada no Reino Unido, também a fase dos exercícios de voo real ministrada na base sueca de Arvidsjaur (Lapland) também é transferida para Sintra - com a particularidade de se realizar alternadamente em Portugal e na Alemanha, explicou uma fonte do Ministério da Defesa.

As três áreas de planeamento dos exercícios, sediadas em Bruxelas, ficarão igualmente instaladas na BA1 - estando por saber se foram feitas estimativas de qual será o retorno económico da instalação do MHTC na área de Sintra e em Lisboa. Uma dessas áreas do chamado Programa de Exercícios de Helicópteros (HEP, sigla em inglês) consiste na realização de simpósios - na Grécia, Holanda, Luxemburgo ou Áustria - para as tripulações europeias de helicópteros partilharem experiências e, entre outros tópicos, discutirem táticas, técnicas e procedimentos de emprego operacional.

Além de Portugal, vão associar-se ao MHTC 14 países membros da UE - Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Eslovénia, Espanha, Finlândia, Grécia, Hungria, Itália, República Checa, Reino Unido, Suécia - e três externos à União: Sérvia, Suíça e Ucrânia. Todos esses países vão pagar "uma propina" por cada aluno, embora "a forma como os custos serão repartidos" ainda tenha de ser concretizada através de um acordo técnico que "ainda não está concluído", indicou a Força Aérea. Esse acordo deverá definir também os quantitativos de pessoal e de que nacionalidades irão formar o quadro de recursos humanos do MHTC - a exemplo dos quartéis-generais, centros e escolas da NATO como o Comando de Apoio e Projeção de Forças da NATO (STRIKFORNATO, sigla em inglês) em Oeiras ou o Centro de Análise Conjunta e Lições Aprendidas da Aliança em Lisboa. Note-se que em Oeiras está também a ser instalada a futura Escola de Comunicações e Sistemas de Informação (NCISS da NATO, ainda a funcionar em Itália.


Maior prioridade aos helicópteros na Força Aérea

A decisão de instalar o MHTC na base aérea de Sintra surgiu no ano em que a Força Aérea assumiu a gestão dos meios aéreos - maioritariamente helicópteros - do Estado no combate aos fogos florestais, desde a fase dos concursos à operação e manutenção dos aparelhos a utilizar pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Acresce que a BA1 vai ter uma importância acrescida nesse domínio, com a programada transferência da esquadra de helicópteros EH-101 - missões de busca e salvamento, transporte - sediada no Montijo, por causa da construção do aeroporto complementar de Lisboa. Segundo fontes da Força Aérea, está ainda por confirmar em definitivo a prevista transferência da esquadra dos helicópteros ligeiros Koala (na base de Beja) para a BA1 - que, independentemente dessa decisão, recupera assim importância perdida há anos como base operacional do ramo.

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/18-jul-2019/interior/escola-de-helicopteros-da-ue-vai-formar-200-efetivos-por-ano-em-portugal-11122277.html?target=conteudo_fechado

Ora bem pelo que li afinal não vão ser formados uma dúzia de pilotos/tripulantes ano mas sim duas centenas e também haverá algumas/bastantes horas de voo, ano sim ano não, além das muitas horas de simulador, ou será que li mal ??? :conf:

O que me parece é que esta escola ficaria muito melhor em Beja, do que em Sintra, lá o espaço aéreo não está tão congestionado como em Lisboa.......os Roncos que o digam interferiam incessantemente com as aeronaves em aproximação e na descolagem do aeródromo de Lisboa, enfim as tais decisões politicas.

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #2 em: Julho 18, 2019, 01:56:21 pm »
Por acaso tinha a ideia (errada pelos vistos) que a parte prática da Suécia se mantinha por lá...

Olhando para as condições em Sintra estou a ver a darem um passo maior que a perna...mas o futuro o dirá...
Um abraço
Raphael
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Lightning

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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #3 em: Julho 18, 2019, 02:36:27 pm »
Também estamos a ver a base como ela é hoje, se calhar tem terreno para espandir.

Ou se calhar ainda tiram de lá a academia ou o museu :mrgreen:.
 

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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #4 em: Julho 18, 2019, 03:16:47 pm »
Ora bem pelo que li afinal não vão ser formados uma dúzia de pilotos/tripulantes ano mas sim duas centenas e também haverá algumas/bastantes horas de voo, ano sim ano não, além das muitas horas de simulador, ou será que li mal ??? :conf:

E complemento com outra pergunta: até que ponto não será necessária ou obrigatória a aquisição de mais Koalas para esse efeito?
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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #5 em: Julho 18, 2019, 03:49:04 pm »
Não deixa de ser irónico que o país da UE com menos helicópteros é que vai acolher o centro de treino para helicópteros.
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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #6 em: Julho 18, 2019, 04:14:46 pm »
Ora bem pelo que li afinal não vão ser formados uma dúzia de pilotos/tripulantes ano mas sim duas centenas e também haverá algumas/bastantes horas de voo, ano sim ano não, além das muitas horas de simulador, ou será que li mal ??? :conf:

E complemento com outra pergunta: até que ponto não será necessária ou obrigatória a aquisição de mais Koalas para esse efeito?

Lá está CJ, como somos pseudo liderados por uns quantos miserabilistas, que quando toca a comprar equipamentos para as FFAA só compram o menor numero, do equipamento mais barato do modelo mais fraco, agora, estamos já a ficar curtos nos 119, não seria de alterar, para encomenda firme, as duas opções dos 119 ???

Não seria também acertado escolher já um modelo de heli médio, biturbina, o tal das Evakuações que além dessa missão,  também vai fazer outras missões, tais como transporte, CAS, e porque não, já que serão baseados em Sintra, também poder ser utilizado para instrução ??

Abraços
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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #7 em: Julho 18, 2019, 05:25:57 pm »
falando em mais 119 para a FAP, nem de proposito.


Leonardo gains IFR approval for TH-119 trainer

18 July, 2019 SOURCE: FlightGlobal.com BY: Dominic Perry London

Leonardo has obtained US approval for instrument flight rules (IFR) operations with its TH-119 light-single – securing a vital qualification for a US Navy contest for training helicopters.

Supplemental type certification was granted by the US Federal Aviation Administration on 18 July.


Leonardo

Based on the AW119, the TH-119 is Leonardo’s bid to replace the navy's fleet of ageing Bell TH-57 Sea Ranger trainers.

Originally referred to as the TH-XX programme, the navy's recapitalisation effort is now called the Advanced Helicopter Training System TH-73, under which it intends to acquire 130 aircraft.

If selected, Leonardo will build the TH-119s at its Philadelphia production plant, the current home of the AW119.

Competition for the requirement comes from the Airbus Helicopters H135 light-twin and single-engined Bell 407GXi, although the latter has yet to secure IFR certification.

The navy is expected to select its preferred bidder later this year.

http://www.thefifthcolumn.xyz/Forum/viewthread.php?tid=39&page=5

Abraços
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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #8 em: Julho 18, 2019, 11:16:29 pm »
Parece-me bem, estarmos em conformidade com os americanos em matéria de helicópteros, caso venham a comprar o 119... agora era a nossa vez de os "copiarmos" e irmos buscar uma dúzia de SH-60.  :mrgreen:
 

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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #9 em: Julho 18, 2019, 11:24:16 pm »
Tenente, qual é a aeronave secreta que daqui a 2 anos irá equipar a FAP ?
 

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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #10 em: Julho 19, 2019, 12:27:46 am »
E complemento com outra pergunta: até que ponto não será necessária ou obrigatória a aquisição de mais Koalas para esse efeito?

O sistema que é usado na Holanda no curso FWIT, é cada pais fornece o "material" para os seus alunos, onde se inclui os meios aéreos. Mas se no caso do FWIT é fácil pois toda a gente usa o mesmo modelo (até há casos de países acordarem a partilha de aviões com pilotos alunos de outro país), no caso de helicópteros já é mais complicado pois há muitos modelos diferentes de heli de instrução na Europa.
 

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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #11 em: Julho 19, 2019, 12:44:52 am »
Parece-me bem, estarmos em conformidade com os americanos em matéria de helicópteros, caso venham a comprar o 119... agora era a nossa vez de os "copiarmos" e irmos buscar uma dúzia de SH-60.  :mrgreen:

Ou AW139M...  ;)
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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #12 em: Janeiro 18, 2020, 03:28:59 pm »
Citar
Primeiro curso de pilotos de helicópteros de Sintra "arranca em agosto"
O primeiro curso de pilotos no centro multinacional de helicópteros de Sintra começa em agosto e a liderança do centro, da Agência Europeia de Defesa, ficará a cargo de Portugal até 2021, anunciou hoje o ministro da Defesa.

17/01/20 19:59 ‧ HÁ 19 HORAS POR LUSA

"Foi confirmado esta semana o resultado para o qual estamos há bastantes meses a trabalhar que é a liderança portuguesa do centro multinacional de helicópteros que se instalará em Portugal, em Sintra, e que será o maior centro europeu para a formação de pilotos e tripulações de helicópteros", anunciou esta sexta-feira o ministra da Defesa, João Gomes Cravinho, em declarações à Agência Lusa. João Gomes Cravinho esteve esta sexta-feira em Paris onde interveio numa conferência com a sua homóloga francesa Florence Parly, no âmbito de uma feira de recrutamento das Forças Armadas francesas.

A instalação deste centro multidisciplinar de treino de helicópteros em Sintra foi conhecida em julho do passado, mas a sua liderança ainda estava por definir. Assim, até 2021, será a Força Aérea portuguesa a assumir as rédeas desta formação europeia. "Será uma liderança portuguesa que dará lugar à autonomia da instituição. Somos responsáveis por albergar o centro em Sintra com todo o processo que levará ao seu funcionamento autónomo a partir de 2021", precisou o ministro, referindo que Portugal manterá sempre "uma preponderância" nesta liderança. O primeiro curso de pilotos vai começar já em 2020. "Já a partir de agosto de 2020 teremos o primeiro curso e o centro de formação de helicópteros estará em pleno funcionamento a partir de 2021, com os simuladores", indicou o governante.

Esta mudança, devido ao Brexit, vai contar com um investimento português de quatro milhões de euros. Segundo o ministro português, este centro de treino vai concentrar também capacidades dispersas noutros países como a Alemanha e vai ter em permanência entre 20 a 25 pilotos vindos de vários pontos da Europa.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/1396126/primeiro-curso-de-pilotos-de-helicopteros-de-sintra-arranca-em-agosto
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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #13 em: Maio 14, 2021, 11:48:23 am »
Base Aérea N.º 1 comemora 101.º aniversário


 

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Re: BA1 - Base Aérea de Sintra
« Responder #14 em: Outubro 29, 2022, 03:16:26 pm »
Cerimónia de Rendição de Comandante da Base Aérea N.º 1