Programa de fragatas leves Classe Tamandaré

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LM

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #15 em: Março 09, 2020, 10:33:39 am »
Tendo em conta o resultado final - uma fragata e não a corveta que deu nome ao concurso - porquê não ter adaptado logo a versão MEKO-A200 e terem utilizado a MEKO-A100 como base?   
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Vitor Santos

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #16 em: Março 09, 2020, 11:39:34 am »
 

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Vitor Santos

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #17 em: Março 09, 2020, 12:45:31 pm »
 

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Vitor Santos

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #18 em: Abril 08, 2020, 04:09:49 pm »

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Vídeo de demonstração da fragata Meko A-200 da Thyssen Krupp Marine Systems.

A classe Tamandaré da Marinha do Brasil é baseada na conceito Meko, de design modular, que ajuda a reduzir os custos de aquisição, manutenção e modernização.

Desde 1982, 82 corvetas e fragatas da Classe MEKO® foram entregues a Marinhas de 14 nações diferentes, 37 delas produzidas fora da Alemanha e todas ainda em plena operação – oferecendo um ciclo de vida de mais de 40 anos. Essa classe acumula os benefícios de cinco gerações de embarcações graças à sua iteração de design, pela qual as melhores características de projeto de cada navio evoluem para o próximo, garantindo que as novas gerações tenham maturidade, tecnologia, materiais e padrões sólidos e comprovados.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/04/08/video-tkms-meko-a-200/
 

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mafets

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #19 em: Abril 08, 2020, 07:16:23 pm »
Tendo em conta o resultado final - uma fragata e não a corveta que deu nome ao concurso - porquê não ter adaptado logo a versão MEKO-A200 e terem utilizado a MEKO-A100 como base?

Supostamente porque ficaria mais barato. O problema é que na prática com modificações, sensores e armamento, acaba por não ser uma grande poupança. No caso das Inhaúma até foi um prejuízo para a MB, já que os navios estão praticamente todos encostados.

https://www.brasilemdefesa.com/2012/05/corveta-inhauma-um-grande-esforco-da.html

Citar
PROBLEMAS IDENTIFICADOS NA INHAÚMA.
A Classe Inhaúma deveria ser um navio de combate bem mais barato de se adquirir do que as fragatas da Classe Niterói, porém, contanto com quase o mesmo poder de fogo destas (Exocet e torpedos Mk 46) montados num casco menor. Elas seriam, essencialmente, “fragatas em um casco de Navio Patrulha Oceânico”, o que conseqüentemente obrigava usar uma tripulação menor do que a Niterói. A parte as Corvetas demandava um grande número de horas de manutenção pela tripulação o que era incompatível com o número de horas-homem disponíveis para sua realização. Em 1992 foi implementada uma solução de contorno, ao exemplo do que se tem na força de submarinos foi criado um Grupo de Manutenção de Apoio (GruMApo) que seria comporto por praças e que se dedicariam a completar a tripulação da Corveta durante seus períodos em terra. O GruMApo, infelizmente durou pouco, tendo sido debandado poucos anos depois de criado. A pequena tripulação das corvetas gerou um programa de manutenção novo onde a cada três meses de período operativo, se previa um de período de manutenção em terra. Isso era um sistema muito peculiar e único e logo surgiram as mais diversas pressões para que as corvetas adotassem um sistema de manutenção mais próximo do resto da frota de escoltas, mas isso não tinha como ser feito e acabou solapando todo o esforço de manutenção da nova classe. O primeiro PMG, Período de Manutenção Geral que deveria ter ocorrido poucos anos após a entrada de serviço da Inhaúma só se deu aos 17 anos. Não é nenhum segredo que a estabilidade no mar sempre foi a grande dor de cabeça do projeto das Inhaúma.



Saudações



"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Vitor Santos

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #20 em: Maio 27, 2020, 07:36:49 pm »
Thyssenkrupp Marine Systems Signs Contract to Acquire The Oceana Shipyard in Brazil


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thyssenkrupp Marine Systems (Kiel, Germany) has signed a contract to acquire the Oceana shipyard in Brazil (Itajaí, state of Santa Catarina). The seller is Aliança S.A., a company owned by CBO Group (Rio de Janeiro, Brazil), a leader in offshore support vessels sector and one of the largest employers of qualified maritime personnel in the Brazilian market.

The acquisition is being executed through the Brazilian subsidiary, thyssenkrupp Marine Systems do Brasil, and is part of the international strategy of Marine Systems. Oceana has been chosen as preferred shipyard for the building of four Tamandaré-class frigates for the Brazilian Navy. The transaction is subject to the approval of the Brazilian antitrust authorities and the official entry into force of the frigate contract – expected for the middle of this year. It was agreed not to disclose the purchase price.

Dr. Rolf Wirtz, CEO of thyssenkrupp Marine Systems: “Even in challenging times like these, we are single-mindedly pursuing our path. Our successful export business enables us to maintain and further develop our technological capabilities in Germany and to grow as a company. All our customers benefit from this. With Oceana, we have an excellent infrastructure for building the most modern frigate of the Brazilian Navy. The shipyard also offers us the prospect of taking on follow-on orders. Not only locally, but also in other countries of South America.”

The Oceana shipyard was set up in 2013 for the production of high quality and technology offshore support vessels and is ideal for large-scale projects. Over the next two years, up to 800 local employees are to be recruited for the Tamandaré project alone. This means that ships with a very high domestic added value can be built in Brazil. Delivery of the ships is planned to take place between 2025 and 2028.

Águas Azuis – a joint venture of thyssenkrupp Marine Systems (Lead), Embraer Defense & Security and Atech – will be responsible for completion of the four frigates.

About thyssenkrupp Marine Systems

thyssenkrupp Marine Systems is one of the world’s leading naval companies with around 6,000 employees and is active as a systems supplier in naval surface / submarine construction and in maritime electronics / safety technology. With over 180 years of history and a constant striving for improvement, the company is constantly setting new standards. thyssenkrupp Marine Systems offers its customers worldwide tailored solutions for highly complex challenges in a changing world. Key to this are the company’s employees, who shape the future of thyssenkrupp Marine Systems with passion and commitment every day. Further information at: http://www.thyssenkrupp-marinesystems.com

About CBO Group

Operating with excellence provinding maritime services since 1978, CBO Group is one of the leading companies in the vessel chartering segment to support the oil and gas industry in Brazil and abroad. The company has as shareholders the Private Equity funds Pátria Investimentos and Vinci Partners, and BNDESPar (Brazilian Development Bank – BNDES – subsidiary). Currently, the Group has a fleet of 33 vessels of different types, including PSV, RSV, OSRV and AHTS, and employs approximately 1,100 people in its bases in Niterói (RJ), Macaé (RJ) and Itajaí (SC).

 :arrow:  https://militaryleak.com/2020/05/27/thyssenkrupp-marine-systems-signs-contract-to-acquire-the-oceana-shipyard-in-brazil/
 

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Vitor Santos

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #21 em: Setembro 13, 2020, 09:40:44 pm »
VÍDEO: Fragatas classe ‘Tamandaré’


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A Águas Azuis, empresa formada pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, assinou em 5 de março de 2020 o contrato com a estatal Emgepron para a construção dos quatro navios classe Tamandaré de última geração, com entrega prevista entre 2025 e 2028.

A construção será realizada 100% no Brasil, em Itajaí (SC), com expectativa de taxas de conteúdo local acima de 30% para o primeiro navio e de 40% para os demais.

A thyssenkrupp fornecerá a tecnologia naval de sua comprovada plataforma de construção de navios de defesa da Classe MEKO®, que já opera em 15 países.

A Embraer integrará sensores e armamentos ao sistema de combate, incorporando ao programa seus 50 anos de experiência em soluções de tecnologia de sistemas e suporte em serviço.

A Atech, uma empresa do Grupo Embraer especializada em engenharia de sistemas para aplicações de Defesa, será a fornecedora do CMS (Combat Management System) e do IPMS (Integrated Platform Management System, da L3 MAPPS) e receptora de transferência de tecnologia em cooperação com a ATLAS ELEKTRONIK, subsidiária da thyssenkrupp Marine Systems que produz o CMS e sistemas de sonar.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/09/13/video-fragatas-classe-tamandare/

 

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Major Alvega

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #22 em: Setembro 21, 2020, 10:17:28 am »
https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/

Hábitos estranhos. Encomendar canhões para navios que posteriormente serão lançados com eles já instalados.
 
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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #23 em: Setembro 22, 2020, 09:08:25 am »
Ainda não atingiram o pioneirismo tuga. O elevado rácio de almirantes e oficiais superiores, devidamente enquadrados por um quadro técnico-político altamente qualificado e competente, gera sinergias e uma vantagem competitiva muito difíceis de alcançar por parte de marinhas menos desenvolvidas.
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Tikuna

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #24 em: Outubro 17, 2020, 01:17:46 pm »
https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/

Hábitos estranhos. Encomendar canhões para navios que posteriormente serão lançados com eles já instalados.

Mas para que sejam instalados é necessário comprar antes, não?
 

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #25 em: Outubro 17, 2020, 02:40:29 pm »
https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/

Hábitos estranhos. Encomendar canhões para navios que posteriormente serão lançados com eles já instalados.

Mas para que sejam instalados é necessário comprar antes, não?

É, daí a ironia do MA - temos 2 NPO a navegar sem a peça de 30mm (apesar de pintados como navios militares, o que reforça o seu poder).
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #26 em: Outubro 17, 2020, 02:59:33 pm »
https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/

Hábitos estranhos. Encomendar canhões para navios que posteriormente serão lançados com eles já instalados.

A Marinha Portuguesa por acaso não tem 2 Phalanx CIWS armazenados para quando se construir o NPL?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #27 em: Outubro 19, 2020, 11:08:41 pm »
Outra vez os Phalanx?

Aposto que esses já está a dar peças para manter os outro três operacionais...
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Cabeça de Martelo

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #28 em: Outubro 20, 2020, 11:17:20 am »
Outra vez os Phalanx?

Aposto que esses já está a dar peças para manter os outro três operacionais...

Mas tem, certo? O estado dos mesmos não é chamado aqui para a questão, apenas que também por cá comprou-se antes da construção do dito meio, até porque é essa a norma. O que não é a norma é fazer um contrato de construção de dois navios, fazer contrato de aquisição do respetivo armamento, o mesmo passar em DR e depois...nada. E apesar de ter aparecido novamente em DR o contrato de aquisição do armamento em falha, só acredito quando vir instalado nos NPO em questão.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Vitor Santos

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #29 em: Junho 11, 2021, 12:56:28 am »
Fragatas ‘Classe Tamandaré’ estão em fase avançada de configuração


Citar
A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria-Geral do Material da Marinha, informa que o processo de definição dos armamentos, sensores e sistemas de propulsão e auxiliares que serão instalados nas futuras Fragatas Classe Tamandaré está em fase avançada.

Os navios que serão construídos, no Brasil, pela Águas Azuis Construção Naval SPE LTDA, já apresentam delineadas as seguintes configurações:

a) Armamento

MSA MBDA SEA CEPTOR;
MSS MANSUP;
Canhão Leonardo 76/62 MM SRGM;
Canhão Rheinmetall Sea Snake 30MM;
Sistema de lançamento de torpedo SEA TLS-TT; e
Sistema de Despistamento Terma C-Guard.


b) Sensores

Radar de Busca Volumétrica Hensoldt TRS-4D ROT;
Radar de Direção de Tiro Thales STIR 1.2;
Sonar de Casco Atlas Elektronik ASO 713;
Radar Busca de superfície Raytheon (Banda S);
MAGE MB/Omnisys Defensor MK3;
Alças optrônicas: SAFRAN PASEO XLR; e- Radares de Navegação Raytheon (Banda X).


c) Sistemas de Gerenciamento

– Sistema de Gerenciamento de Combate Atlas-ANCS; e
– Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma L3 Mapps.


d) Propulsão

– Motor de Combustão principal MAN – 12V 28/33D STC.

As Fragatas serão escoltas versáteis e de significativo poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e destinadas à proteção do tráfego marítimo, podendo realizar missões de defesa aproximada ou afastada do litoral brasileiro, com ênfase na fiscalização e proteção das atividades econômicas, principalmente a petrolífera e a pesqueira.

Os navios serão construídos com elevados índices de conteúdo local, incluindo a gestão do conhecimento e a consequente transferência de tecnologia com o acréscimo da mentalidade da gestão do ciclo de vida, proporcionando, portanto, um novo paradigma de manutenção e evolução de conhecimento para Marinha do Brasil.


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