Para isso tens que "militarizar" primeiro os Koala pois são todos versão civil.
... Então pintar de cinzento e escrever "Força Aérea Portuguesa" na fuselagem não é militarizar?!
Tambem estava a pensar o mesmo. Então os nossos Koalas não são a versão M?
É preciso mesmo relembrar que a versão adquirida pela FAP é o AW119Kx civil? Sim, utilizado por Forças Armadas de outros países, mas tal como nós em missões de cariz civil como instrução, transporte e busca e salvamento?
O Kx nunca poderá ser o sonho húmido do "mini-Apache" como se queria com os defuntos EC635, facto que aliás fez naufragar a coisa com o Portas não tivesse o Exército tido mais olhos que barriga e um pouco de simples paciência com a integração do Hot 2. É muito giro ver os Koala a fazer fast rope ou rappel com forças especiais, mas tal como nos filmes de acção se vêem Jet Ranger e Ecureil com atiradores, a inserir ou recolher elementos armados e a fazer trinta por uma linha, uma bala de 9mm pode fazer sérios estragos pois são, como o nosso Koala, apenas helicópteros civis.
Para mim, pessoalmente falando, não basta pintar o título na fuselagem e envergar um esquema a condizer para passar a ser militar. Daí empregar o "militarizar" entre aspas. Por exemplo: os Falcon 50 na FAP são aeronaves militares, mas se vendidos a terceiros no mercado civil não tornam a ser completamente civis? É essa a minha questão, a distinção que quero fazer.
Li algures há tempos que militarizar o Koala Kx é possível, naturalmente, mas o tempo e custos a isso associados fazem com o que o comprador inteligente opte antes pela versão militar AW119M do que mais tarde estar a modernizar e militarizar um aparelho construído civil de raíz. Daí que esqueçam todos CMDS, RWR, LWR, MWS porque isso não irá acontecer de todo; holofote faz falta, e penso que virá, pois é necessário para as missões SAR, mas se nem FLIR deverá ter ainda esperamos seriamente mais novidades?