Missão para os FUZILEIROS

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Harapan

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Missão para os FUZILEIROS
« em: Fevereiro 16, 2008, 12:53:08 pm »
Gostaria de abrir aqui um assunto de discussão que a meu ver me parece importante para o FUTURO dos nossos FUZILEIROs. A atribuição de missões ás forças armadas ao que parece esta apenas e unicamente direccionada para as unidades do exercito (excluindo aqui a força aerea com o C-130), e isto faz-me pensar...será que os Fuzileiros não são capazes de desempenhar as mesmas funções que os comandos e os paraquedistas? São sim senhor. Porque é que não tem missões? Não é com certeza por serem uma tropa ligada ao mar. porque os Paras foram para o Afganistão e não saltam...Digam de vossa justiça!
 

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luis filipe silva

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« Responder #1 em: Fevereiro 16, 2008, 01:33:49 pm »
Harapan escreveu:
Citar
Porque é que não tem missões? Não é com certeza por serem uma tropa ligada ao mar. porque os Paras foram para o Afganistão e não saltam...Digam de vossa justiça!
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... &start=135
Cabeça de Martelo escreveu:
Citar
Já foram a Timor-Leste, Bósnia, a última missão foi à pouco tempo quando o DAe foi ao Congo.


E Guiné Bissau.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Lightning

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Re: Missão para os FUZILEIROS
« Responder #2 em: Fevereiro 16, 2008, 02:14:10 pm »
Citação de: "Harapan"
excluindo aqui a força aerea com o C-130


Só um pormenor, é verdade que o grosso das missões da Força Aérea são do C-130 mas não são todas, os F-16 estiveram em Aviano (Itália) e na Lituania, as equipas TACP que já estiveram nos Balkas e agora estão no Afeganistão, o grupo de militares da FAP que esteve a comandar o aeroporto de Cabul, os P-3 com destacamentos no Mediterrâneo, o Aviocar com destacamento permanente em Cabo Verde.
 

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RicP

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« Responder #3 em: Fevereiro 16, 2008, 05:40:01 pm »
Infelizmente é um dos grandes contras dos fuzileiros,è a falta de missões...
 :?
 

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Tilt

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« Responder #4 em: Fevereiro 16, 2008, 06:08:49 pm »
Harapan e Ricp concordo totalmente com voces.
1. Portugal e 1 país de "QUINTINHAS"  e como tal as missoes sao sempre dadas ao exercito e pk o exercito vai levar Fuzileiros s tem Comandos,Paraquedistas e OE`S nao vai ficar a dever "favores" a Marinha;mais 1 vez refiro o exercito e k tem a nesseçaria LOGISTICA.
2.Cada vez a menos pessoal nos Fuzileiros e sem missoes ainda pior, pk vai 1 jovem de Chaves para os Fuzileiros fazer serviço para a Penalva(posto da Nato) a ganhar 500euros e a ir 2 vezes por semana a casa kuando pode estar nos securitas perto de casa a ganhar 700?????????????????
 

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Jorge Pereira

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« Responder #5 em: Fevereiro 16, 2008, 06:11:31 pm »
Vamos preservar a nossa língua e vamos escrever como dever ser, se não se importam.

 SMS é só para telemóveis. c34x
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Harapan

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« Responder #6 em: Fevereiro 16, 2008, 06:37:54 pm »
Caro Luis Filipe Silva tem toda a razão no que diz respeito de missões anteriores tem toda a razão...a missão em Timor terminou já faz tempo...a Bósnia então nem se fala...a missão no Congo tem um cariz especial e em nada semelhante ás que estão a desenrolar-se no Afeganistão. Pelo que percebi depreendia-se mais com Acções Especiais...talvez estudo do terreno para uma possível evacuação de cidadãos Portugueses. Como diz o amigo Tilt a questão da logística e do pessoal são duas das lacunas dos Fuzileiros mas não foram impedimento nas missões anteriores. Porque não permutar entre Comandos, Fuzileiros e Paraquedistas. Neste momento o exercito tem o monopólio das missões incluindo (Timor com a GNR). A questão do pessoal não seria problema se houvessem missões. Axo que é uma jogada para acabar com os Fuzileiros como em tempos se fez com os Comandos.
 

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Lancero

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« Responder #7 em: Fevereiro 16, 2008, 07:02:46 pm »
Já pensaram que Portugal - dada a sua política externa e a constante conflitualidade em algumas das suas ex-colónias - não pode dar-se ao luxo de abdicar de um batalhão, ou companhia que seja, de Fuzileiros para estarem comprometidos como FND por períodos de seis meses a meio mundo de distância?
Pergunto eu: E se a Guiné estoirasse de novo? Quem ia lá evacuar os portugueses? Iam as unidades do Exército embarcar e fazer algo para o qual não estão tão preparadas como os Fuzileiros?
Eu acho que tudo tem uma razão, e acredito que esta é a justificação para que o EMGFA não comprometa unidades de Fuzileiros em rotações agendadas. Acho mesmo que são uma reserva.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Miguel

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« Responder #8 em: Fevereiro 16, 2008, 07:15:34 pm »
Anos atraz tinha proposto a integraçao dos Fuzileiros no Exército, como em França.

Assim ficavamos com uma Brigada Ligeira Infantaria, vocacionada para a defesa da costa,ilhas e defesa costeira e claro assalto anfibio etc...

Essa Brigada teria como organizaçao:

3 Batalhoes de Fuzileiros (1 batalhao no Norte em Porto, 1 batalhao em Lisboa/Almada, 1 Batalhao no Sul/Algarve)

Unidades de apoio geral,artilharia,etc.. fornecidas por unidades do exercito.
 

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Harapan

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« Responder #9 em: Fevereiro 16, 2008, 08:38:31 pm »
Lancero disse:
 
Citar
Já pensaram que Portugal - dada a sua política externa e a constante conflitualidade em algumas das suas ex-colónias - não pode dar-se ao luxo de abdicar de um batalhão, ou companhia que seja, de Fuzileiros para estarem comprometidos como FND por períodos de seis meses a meio mundo de distância?
Pergunto eu: E se a Guiné estoirasse de novo?
Quem ia lá evacuar os portugueses? Iam as unidades do Exército embarcar e fazer algo para o qual não estão tão preparadas como os Fuzileiros?
Concordo plenamente que sejam vistos, não como "reserva", como lhe chama,mas sim como os únicos a recorrer nesse caso, mas se existe essa preocupação então porque estão os Fuzileiros com tanta falta de pessoal como se sabe? Antes de Timor também existia uma "crise" em termos de efectivos, e com a missão a admissão cresceu fortemente. Se o problema é ter uma reserva para intervir nos PALOP então crie-se mais um Batalhão Operacional FZ. É fundamental ter o pessoal motivado, e acredito que a missão neste momento seria essencial.

Miguel disse:
Citar
Anos atraz tinha proposto a integraçao dos Fuzileiros no Exército, como em França.

Acho que como os Paras os Fuzileiros vão ter um triste fim no Exercito, não digo triste pela instituição,mas sim, pela tradição de mar que estes têm. Antes de Fuzileiros são Marinheiros.
 

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Get_It

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« Responder #10 em: Fevereiro 16, 2008, 08:57:14 pm »
Citação de: "Harapan"
Citação de: "Miguel"
Anos atraz tinha proposto a integraçao dos Fuzileiros no Exército, como em França.
Acho que como os Paras os Fuzileiros vão ter um triste fim no Exercito, não digo triste pela instituição,mas sim, pela tradição de mar que estes têm. Antes de Fuzileiros são Marinheiros.

Comparar os Para-quedistas aos Fuzileiros? Acho que estão-se a esquecer que nos FZ existe mais que o DAE e as outras unidades especiais.
É que acho que se estão a esquecer de outras missões que os Fuzileiros têm, senão acho que nem pensavam mais nisso.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Harapan

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« Responder #11 em: Fevereiro 16, 2008, 09:17:03 pm »
Get_It disse:
Citar
É que acho que se estão a esquecer de outras missões que os Fuzileiros têm, senão acho que nem pensavam mais nisso.

Quais?  a PN? o Boarding?
 

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Tilt

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« Responder #12 em: Fevereiro 16, 2008, 09:44:05 pm »
Peço desculpa pelas mensagens tipi sms mas sao um terrivel vicio que vou tentar evitar.
Na minha modesta opiniao era criada em portugal como tem os U.S. uma força expedicionaria,atraves da fuzão das tropas especiais que temos em portugal mas mantendo a especificidade de cada uma.
Respondendo a outra questao aqui levantada nao e so a PN OU O BOARDING, mas para quem nao saiba o BF 1 esta neste momento a mandar equipas para a protecçao dos navios SAR e existe  coloboração da PN E CAF na prevençao aos fogos florestais e ainda estar equicionada a participação da UMD no plano de contigencias do rio tejo, entre outras........
 

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RicP

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« Responder #13 em: Março 16, 2008, 09:09:14 pm »
O Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar (SEDNAM),  Dr. João Mira Gomes, visita amanhã, 14 de Março, a Marinha. Nesta ocasião o Secretário de Estado, acompanhado do Chefe do Estado Maior da Armada, almirante Melo Gomes, terá a oportunidade de assistir ao exercício FTX BLD, de aprontamento dos Fuzileiros, que decorre desde segunda-feira na Península de Tróia, Pinheiro da Cruz e irá terminar no próximo dia 17.

Este exercício tem vários objectivos nomeadamente a certificação da Força de Fuzileiros, pertencente à componente naval, que irá ser atribuída à Força de Reacção Rápida (FRI) a partir de Abril , o treino de técnicas de combate em áreas urbanas, no âmbito de missões de Paz e a realização de operações anfíbias no Estuário do Sado, entre outros. Este exercício envolve 480 militares.

Fonte: http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/N ... SEDNAM.htm


Finalmente!
Ja não era sem tempo,parece que vai ser desta que vão "reanimar" o nosso corpo de fuzileiros.
  :)
 

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Lightning

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« Responder #14 em: Março 16, 2008, 09:38:42 pm »
Eu ultimamente ando numa de bater nas siglas :lol: .

FRI é a Força de Reacção Imediata, é uma Força conjunta dos 3 ramos das forças armadas.

A Força de Reacção Rápida não existe, o jornalista deve é estar a confundir isto tudo e meteu a Brigada de Reacção Rápida do Exército ao barulho, o que não tem nada a ver.