Sector do Turismo e Hotelaria

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Lusitano89

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #180 em: Maio 29, 2012, 05:43:18 pm »
Portugal tem "grande potencial" para crescer no segmento do turismo de luxo


A secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, afirmou hoje que Portugal tem «um grande potencial» para crescer no turismo de luxo e que «o segredo» reside na diversificação e na qualidade da prestação de serviços individualizados. «Portugal tem um grande potencial ao nível do turismo de luxo para captar mercados. Quando se fala de luxo estamos a referir um serviço de qualidade, individualizado e inovador que é prestado ao turista», afirmou a responsável na apresentação do anuário Turismo em 2012, em Lisboa.

A publicação, da responsabilidade do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), realça este ano o turismo de luxo, o segmento que «mais cresce na indústria do turismo em todo o mundo, contrariando o período de recessão que a economia mundial atravessa», referiu à Lusa o presidente do IPDT, António Jorge Costa.

«Em tempos difíceis precisamos de líderes que nos ajudem a identificar oportunidades e a olharmos o futuro. É igualmente clara a necessidade de, em recessões económicas, protegermos os nossos recursos, sobreviver», disse o responsável pelo IPDT, adiantando que o Brasil é um dos países que deve merecer a atenção do sector este ano.

Segundo Cecília Meireles, este é «um ano de sacrifícios e austeridade em que o país está condicionado pelos compromissos com a troika, mas também deve ser visto como um desafio para que, dentro de dois anos [a indústria turística] ressurja com enorme força: esse é o desafio que deve ser assumido por todos os intervenientes», sublinhou.

Para a secretária de Estado, o nível das infra-estruturas do turismo em Portugal colocam o país no top dos mercados no patamar do turismo de luxo, pelo que a grande aposta se centra na melhoria da qualidade dos serviços prestados ao turista, que já é elevada, mas «terá de ser melhor», frisou.

Ao longo de 100 páginas a publicação revela as 10 grandes tendências do mercado de luxo para a próxima década e os destinos que, em 2012, devem registar melhor desempenho neste segmento.

A publicação analisa, ainda, o futuro deste mercado em Portugal que é considerado pelos especialistas como tendo «um forte potencial» de desenvolvimento e que poderá contribuir para o crescimento da economia portuguesa.

Lusa
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #181 em: Junho 18, 2012, 11:48:23 am »
Portugal promove turismo na China


O embaixador português na China, José Tadeu Soares, exortou hoje os turistas chineses a visitar Portugal, que caracterizou como «um país muito aberto aos estrangeiros» e «habituado a encontrar e a misturar-se com outros povos». «Temos um bom clima, monumentos com uma História interessante para ver e boas compras para fazer, mas, mais importante do que esses factores, somos um país muito aberto e amigo dos estrangeiros», disse Tadeu Soares na abertura de uma sessão de promoção do Turismo de Portugal em Pequim.

Foi a maior acção do género, com a participação de nove empresas portuguesas do sector, a maioria das quais agências de viagens, e cerca de 30 profissionais chineses.

Evocando a histórica viagem de Jorge Álvares, o primeiro navegador europeu a chegar a Macau, em 1513, Tadeu Soares salientou que «os portugueses viajaram muito, por África, América do Sul e Ásia, habituando-se a encontrar e a misturar-se com outros povos».

«Temos uma comunidade de 25.000 chineses que vivem em Portugal», exemplificou.

Apenas cerca de 40.000 a 50.000 turistas chineses visitaram Portugal em 2011, mas segundo realçou Miguel Morais, director de promoção do Turismo de Portugal, a China «é um mercado emergente».

«O turismo, na China, está num fase de crescimento. Oxalá as empresas portuguesas saibam tirar partido das oportunidades», disse.

O site daquele organismo, http://www.visitportugal.com, já tem, aliás, uma versão em chinês.

GeoStar, Vista DMC, Osíris, Lisboatur e Argon foram as cinco agências de viagem portuguesas representadas naquela acção de promoção, realizada na residência do embaixador de Portugal.

A TAP, o grupo hoteleiro Pestana, o InGolf e a empresas de autocarros de grande turismo AGTbus também estiveram presentes.

«O ano passado já transportámos 500 a 600 turistas chineses, a partir de Madrid. É um volume ainda baixo, mas a expectativa que venha a subir é grande», disse Mónica Fernandes, administradora da AGTbus.

Lusa
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #182 em: Setembro 10, 2012, 06:20:37 pm »
Lisboa e Porto entre as "100 Cidades mais bonitas do mundo" para os chineses


'Li Si Ben' (Lisboa, em chinês) e 'Bo Er Tu' (Porto) estão entre as '100 Cidades mais bonitas do mundo', segundo um guia turístico à venda nas livrarias chinesas.
A capital portuguesa e o Porto são mesmo as primeiras da lista, ordenada por critérios geográficos, desde o extremo ocidental da Europa até à Cidade do Cabo, na África do Sul.

Quase metade (48) ficam na Europa e dos outros sete países de língua portuguesa só há mais uma cidade entre as 100 escolhidas: Rio de Janeiro.

A China tem quatro cidades na lista (Pequim, Xangai, Lhasa e Hong Kong), menos do que os Estados Unidos (seis) e a Espanha (cinco)

O guia, com 200 páginas, faz parte de uma série de cinco volumes que inclui uma selecção mundial das '100 Praças mais bonitas', '100 Catedrais mais bonitas', '100 Parques Naturais mais bonitos' e '100 Museus mais bonitos'.

No último caso, Portugal ('Pu Tao Ya', em chinês) está ausente, mas quanto a catedrais, Lisboa contribui com duas: a Sé e os Jerónimos.

A Ilha da Madeira é um dos '100 Parques Naturais mais bonitos do mundo' e o Terreiro do Paço, em Lisboa, é uma das cem praças seleccionadas.

Cada guia custa 50 yuan (6 euros), menos do que um bilhete de cinema e pouco mais do que um dia de salário mínimo em Pequim.

Na última década, os livros de viagem, mapas e guias turísticas passaram a ocupar lugar de destaque nas livrarias de Pequim, Xangai e outras grandes cidades chinesas, correspondendo ao acelerado crescimento da classe média.

Em 2011, o número de chineses que passaram férias fora do continente cresceu vinte por cento, para 69 milhões, e este ano deverá exceder os 80 milhões.

A maioria ficou por Hong Kong e Macau, a nova capital mundial do jogo, já à frente de Las Vegas, mas cada vez há mais chineses a viajar para o sueste Asiático, os Estados Unidos e a Europa.

Há três meses, o Turismo de Portugal reuniu em Pequim nove empresas portuguesas do sector, a maioria das quais agências de viagens, e cerca de trinta profissionais chineses, na maior acção do género promovida na capital chinesa.

Apenas cerca de 40.000 a 50.000 turistas chineses visitaram Portugal em 2011, mas segundo realçou na altura o director de promoção do Turismo de Portugal, Miguel Morais, a China «é um mercado emergente».

«O turismo, na China, está numa fase de crescimento. Oxalá as empresas portuguesas saibam tirar partido das oportunidades», afirmou o mesmo responsável.

O site daquele organismo - http://www.visitportugal.com - já tem uma versão em chinês.

Pelas contas da European Travel Comission, em 2030, a Europa atrairá cerca de oito milhões de turistas chineses, mais de o dobro dos 3,8 milhões registados em 2010.

A Rússia, que partilha com a China uma fronteira com cerca de 4.300 quilómetros de comprimento e que recebeu então 848.000 turistas chineses, foi o destino mais procurado, seguido da Alemanha (593.000), França (558.000) e Itália (485.000).

Lusa
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #183 em: Outubro 11, 2012, 06:00:29 pm »
Altis Hotels e Amorim Turismo em parceria para mercados internacionais


Os grupos portugueses Altis Hotels e o Blue & Green (Amorim Turismo) anunciaram hoje uma parceria estratégica com o objetivo de aumentar as sinergias comerciais nas atividades de marketing, promoção e vendas, dirigida aos mercados internacionais.

Questionado pela Lusa sobre esta parceria, que se vai chamar Altis Blue & Green, o administrador do grupo Altis Hotels, Raul Martins, explicou que "os objetivos passam por um claro reforço da capacidade dos grupos no mercado, nomeadamente nos mercados internacionais".
 
Tendo em conta a complementaridade entre as empresas, que inclui hotéis de cidade e resorts, esta parceria "permite-nos ter uma oferta mais completa, para diferentes mercados e tipologia de clientes", além da experiência de cada um dos grupos.
 
Em relação aos benefícios deste acordo, Raul Martins destacou "ganhos de quota de mercado, de eficiência e produtividade".
 
Também "será possível com as equipas conjuntas gerar mais negócio para os diferentes hotéis e resorts. A complementaridade de oferta e a escala que esta parceria estratégica proporciona permitirá enfrentar de forma mais positiv os desafios que se colocam ao setor", acrescentou.
 
O portfólio conjunto das duas empresas corresponde a nove hotéis (seis são do Altis), com cerca de 1.400 quartos e um total de vendas de 40 milhões de euros, passando a ocupar o nono lugar na classificação dos hotéis em Portugal.
 
Para Jorge Armindo Teixeira, presidente da Amorim Turismo, "a atual conjunta incentiva a criatividade" e "esta parceria com o grupo Altis acrescenta valor e permite prosseguir os objetivos traçados para a marca Blue & Green".

Lusa
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #184 em: Novembro 17, 2012, 05:15:49 pm »
Turismo português promove-se pela primeira vez na Índia


O Turismo de Portugal inicia hoje uma missão empresarial à Índia para explorar oportunidades de negócio naquele mercado. Esta é a primeira iniciativa do género dirigida aquele país asiático e da comitiva fazem ainda parte a Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, e cerca de 20 empresas portuguesas, entre as quais os principais grupos hoteleiros, como Pestana, Vila Galé, Dom Pedro, Altis, Sana ou Thema, e agências e operadores turísticos (Geostar, AIM Group, Lusanova ou Osiris).

Na Índia, em acções a realizar em Nova Deli e Bombaim, têm encontrado marcado com mais de 300 profissionais do sector turístico e da comunicação social local, que também participarão em eventos de promoção do destino Portugal.

«Os workshops na Índia representarão uma componente vital para estabelecer ligações entre os profissionais portugueses e indianos do sector turístico. A visita desta delegação faz parte de um conjunto de actividades estratégicas que iremos realizar neste mercado», explica o presidente do Turismo de Portugal, Frederico Costa.

Tentar captar turistas indianos para Portugal, aproveitando as conexões aéreas existentes na Europa ou o novo voo diário entre Lisboa e o Dubai - operado pela companhia aérea Emirates e visto como ligação directa à Ásia - é outro dos objectivos principais desta missão, que se enquadrada na estratégia de diversificação de mercados emissores de turistas para Portugal.

«Sempre nos sentimos próximos da Índia, especialmente devido à nossa ligação histórica com Goa. Esta nossa iniciativa de marketing vai posicionar Portugal como um destino de lazer e de história e cultura perante os turistas indianos», considera por sua vez a Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles.

Sendo a 10ª maior economia mundial, na Índia o poder de compra tem vindo a aumentar, permitindo a cada vez mais indianos fazer férias no estrangeiro. Desses, cerca de 15% opta por viajar para a Europa, com Portugal a conquistar, em 2011, 13,8 mil hóspedes indianos. Geraram 36 mil dormidas na hotelaria nacional e 3,5 milhões de euros em receitas.

SOL
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #185 em: Fevereiro 03, 2013, 10:00:07 pm »
Turismo aposta em rentabilizar surf em Portugal


O elevado número de visualizações na internet do surfista a "cavalgar" a maior onda do mundo em 2011, convenceu o Turismo de Portugal de que é necessário apostar neste desporto. «Vamos assinar um protocolo com o Turismo de Portugal, que implica entre outros projectos, o levantamento das ondas de toda a costa portuguesa para conseguir rentabilizar o surf em Portugal e divulgá-lo», avançou ao SOL Manuel Valadas Preto, da Associação Salvem o Surf (SOS Surf).

Governo estuda protocolo

As potencialidades económicas para Portugal – os primeiros estudos apontam para os 100 milhões de euros ao ano gerados pela modalidade só em Sines, por exemplo – chamaram agora também as atenções do Governo, que decidiu entrar em entendimento com os surfistas. «Estamos em contacto com as secretarias de Estado dos Negócios Estrangeiros e a do Mar para divulgar o surf», avançou Valadas Preto.

Ambos os secretários de Estado estão, aliás, ligados à modalidade. O dos Negócios Estrangeiros, Luís Brites Pereira, é surfista, e o filho do secretário de Estado do Mar, Pinto de Abreu, também. A ideia do Executivo é fazer um protocolo para utilizar o surf como uma das bandeiras do país, para divulgação das potencialidades do nosso mar.

Mas nem tudo são ‘boas ondas’ no universo do surf em Portugal. Uma das maiores guerras da SOS é evitar a destruição dos locais ideais para a prática do desporto, como aconteceu em Aveiro e a Norte da Figueira da Foz e, mais recentemente, em São Torpes. Aqui a expansão de 300 metros do molhe de Sines ainda ameaça a modalidade na zona, a melhor para o surf a Sul do Tejo.

Numa outra zona destruída pela construção de um porto de pesca, em Rabo de Peixe, nos Açores, há já um década, a SOS está a tentar recuperar a ondulação, através de um protocolo assinado com a Secretaria Regional do Ambiente e Mar dos Açores.

Neste projecto da SOS Surf, desenvolvido para a Rip Curl Planet, prevê-se que seja reposicionado o molhe e criado um recife junto ao mesmo, para proteger as ondas, classificadas como das melhores para praticar surf nos Açores.

O novo porto de pesca começou a ser implementado, em Novembro, mas a ondulação intensa destruiu a obra, obrigando o governo regional a reiniciar os trabalhos. Agora, está em stand by, com a transição para o poder do novo executivo açoreano.

SOL
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #186 em: Fevereiro 28, 2013, 02:03:11 pm »
Turismo do Alentejo lança filme em oito idiomas para promover região



Com banda sonora “assinada” pelo compositor Nuno Maló, candidato português aos Óscares deste ano, a Turismo do Alentejo lançou um filme promocional da região, disponível em oito idiomas, sobre a excelência e diversidade da oferta turística local. Inspirado na linha de comunicação e imagem “Alentejo, tempo para ser feliz”, o pequeno filme, com seis minutos de duração, conta as múltiplas emoções que os turistas podem vivenciar no território.

Esta mensagem, revelou hoje a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo, é transmitida através dos protagonistas de “uma insólita aventura”, a qual “tem como ponto de partida a busca da felicidade”.

Em “jeito” de fábula, o filme revela um Alentejo que, a partir dos céus, é “descoberto pelo ‘Tempo’, um Labrador Retriever que, inesperadamente, voa sozinho num balão de ar quente”, explica a ERT.

A região, acrescenta, é também vivenciada pela dona do “Tempo”, uma turista que, com os “pés bem assentes na terra” e “na procura incessante do seu fiel amigo”, atravessa o Alentejo e envolve-se “numa marcante e inesquecível experiência”.

“À semelhança de uma curta-metragem, o público é transportado para momentos de acção, aventura, excitação, alegria ou beleza, ou seja, um sem número de emoções bem latentes num Alentejo singular, genuíno e marcado por fortes traços identitários”, destaca a ERT.

O filme promocional, “além de primar pela inovação ao nível do retrato cinematográfico”, tem banda sonora da autoria do compositor Nuno Maló, “candidato português aos Óscares de Hollywood”, realça a Turismo do Alentejo.

Esta iniciativa da ERT, que teve estreia nacional na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), vai agora ser exibida em 37 salas de cinema, distribuídas por quatro centros comerciais da Grande Lisboa, desde hoje e até domingo.

O filme, disponível em oito idiomas (português, espanhol, inglês, francês, alemão, holandês, russo e até mandarim), vai ser apresentado também, a partir da próxima semana, em eventos do sector turístico no estrangeiro.

O “spot” é protagonizado pela actriz britânica Ela Clark e foi produzido pela Flavour Productions, com direcção de fotografia e realização de Eduardo Sousa e corealização de Tito Costa, um profissional em formação em Hollywood, a “meca” americana do cinema.

Lusa
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #187 em: Março 06, 2013, 08:45:57 pm »
"Espero que os alemães queiram conhecer Portugal" diz secretário do turismo alemão


O secretário de Estado do Turismo alemão, Ernst Burgbacher, disse hoje em Berlim que espera que os "alemães tenham vontade de conhecer Portugal" e que é bom para Europa que o país tenha competitividade no setor.

No dia em teve início a Feira Internacional de Turismo de Berlim, Ernst Burgbacher marcou presença no certame onde se reuniu com o seu homólogo português, o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, de forma a estabelecer contactos com vista a potencializar Portugal como destino turístico na Alemanha.

"Portugal tem feito um bom caminho no turismo e tem muito a oferecer em segmentos como o da saúde ou da educação e isso é visível nesta feira", afirmou à Lusa Ernst Burgbacher referindo-se também à presença portuguesa na feira berlinense.

O responsável, que apostou em evidenciar o bom caminho que Portugal tem feito no setor do turismo, referiu também que "é bom para Europa e para o país que Portugal tenha um turismo competitivo".

Por fim, o governante germânico concluiu que "espera que os alemães tenham vontade de conhecer Portugal, pois é um país que vale a pena ser conhecido".

As declarações de Ernst Burgbacher decorreram após um encontro com Adolfo Mesquita Nunes, na zona da Feira de Turismo destinada aos expositores portugueses.´

Em declarações à Lusa, o secretário de Estado do Turismo português sublinhou que o intuito do encontro com o seu homólogo alemão foi a criação "de pontes que permitam que o mercado alemão procure Portugal nas áreas do turismo de saúde e de bem-estar", assim como a troca de experiências relativamente ao sistema dual existente no ensino de hotelaria em Portugal.

"É um objetivo do governo estabelecer contactos com a Alemanha nestas três áreas, de forma a potenciar ainda mais a vinda de turistas alemães a Portugal", disse o governante português.

Por outro lado, o Adolfo Mesquita Nunes explicou que o mercado alemão é muito importante, pois trata-se do "maior mercado emissor de turistas" e é necessário "potencializar a oferta em áreas como o turismo de aventura, cultural, saúde", entre outras, de "forma a cativar mais turistas alemães".

A Feira Internacional de Turismo de Berlim conta nesta edição com a presença de 55 expositores portugueses, estando representadas sete regiões do país e empresas das áreas da hotelaria, companhias aéreas, agências de recetivo, entre outras.

No total, o certame que decorre de hoje até ao próximo dia 10 de março, terá a participação de cerca de 10 mil empresas ligadas ao turismo que representam 188 países.

Lusa
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #188 em: Maio 07, 2013, 10:05:34 pm »
Projecto em Sines quer pôr turistas a dormir em contentores de transporte marítimo


Um projeto colaborativo em Sines vai produzir acomodações para turistas amantes da natureza, reutilizando contentores de transporte marítimo, para serem instaladas em locais isolados da costa alentejana e promover o turismo de pedestrianismo e de bicicleta.

Para a construção das estruturas, o projeto Bicycle Ecology envolve várias empresas, como a MSC Portugal, filial da companhia de navegação suíça, que irá “ceder gratuitamente” os contentores para as primeiras unidades, revelou hoje à agência Lusa um dos mentores da iniciativa, Ricardo Flores.

As acomodações turísticas serão construídas em Sines, em conjunto com o Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica (Cenfim), esperando-se que o protótipo esteja concluído durante o mês de julho.

O projeto, que representa um investimento inicial de 500 mil euros, não tem a intenção de “competir” com as unidades turísticas tradicionais já instaladas na costa alentejana.

“Como não necessitam de fundações”, as estruturas podem ser colocadas “em qualquer lugar, até num terreno agrícola”, explicou Ricardo Flores, o que permite oferecer alojamento em zonas “onde não haja”.

O representante da Bicycle Ecology frisou o caráter “amigo do ambiente” do projeto, pela reutilização de matérias “que já foram retiradas à natureza”, bem como a utilização de materiais naturais, como a cortiça, que irá revestir o interior dos contentores para o isolamento térmico e acústico.

Apesar do conceito e da localização mais remota, as unidades terão “todas as comodidades”, garantiu o responsável, como internet e televisão, não faltando também um sistema de emergência para pedidos de ajuda, alimentados por energias renováveis, eólica e solar.

A rede de acomodações será explorada a partir de um portal na Internet, através do qual os interessados, em qualquer parte do mundo, poderão fazer uma reserva.

O preço do alojamento não deverá ir além dos 15 euros, pressupondo um “processo cooperativo”, ou seja, os turistas usam as instalações, mas têm de as deixar limpas e a cama feita de lavado.

“Por experiência, posso garantir que este tipo de clientes se preocupa muito em deixar as coisas muito bem para o próximo”, disse Ricardo Flores.

No entanto, acrescentou, “se alguém chegar e tiver uma reclamação (…) basta carregar no botão e enviamos lá um agente para tratar da situação”.

Os responsáveis da Bicycle Ecology esperam que estas ideias de negócio possam ser exportadas, motivo pelo qual, apesar de o projeto ter nascido em Lisboa, decidiram sediá-lo em Sines.

Nesta zona do Alentejo, esclareceu Ricardo Flores, estão próximos de uma região “com todas as condições” para o cicloturismo e o pedestrianismo e têm acesso privilegiado aos materiais necessários e ao ponto de expedição, que é o porto de Sines.

Lusa
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #189 em: Junho 16, 2013, 02:12:21 pm »
Turismo industrial: Refinaria de Sines recebe visitantes


A refinaria da Galp Energia é a primeira grande empresa de Sines a aderir a um projeto de turismo industrial a ser desenvolvido pela incubadora de empresas local, que vai permitir conhecer as instalações em visitas organizadas. Ainda sem data marcada para o arranque da iniciativa, as entidades responsáveis estão atualmente a trabalhar para tornar as visitas à refinaria de Sines um produto turístico, que terá como parceiros operadores já existentes ou a criar, adiantou hoje à agência Lusa a diretora executiva do Sines Tecnopolo, Mónica Morais de Brito.

Um dos objetivos do projeto é promover “oportunidades para gerar novos negócios”, que possam ser aproveitadas por empreendedores e criar postos de trabalho, referiu a responsável pela instituição, cuja atuação passa pela incubação de empresas, a consultadoria e a prestação de formação, entre outras atividades.

A ideia é envolver todo o tecido industrial e portuário da cidade alentejana e da sua envolvente, explicou Mónica Morais de Brito, explicando que, no entanto, a resposta negativa a uma candidatura a fundos comunitários levou à implementação do projeto de forma “faseada”.

Caso, em futuras oportunidades, o financiamento venha a ser concedido, “facilitará” a construção de um centro de acolhimento a turistas e a criação de uma “imagem comum às várias entidades” envolvidas, permitindo o desenvolvimento da iniciativa de “forma mais concertada” e “com mais visibilidade”.

Para a refinaria de Sines, a participação no projeto será “importante” para “desmistificar o impacto que uma instalação destas tem nas comunidades locais”, sendo intenção da empresa evidenciar “as preocupações” ao nível ambiental e de segurança.

Atualmente, a refinaria já recebe visitas de grupos provenientes de escolas, universidades e empresas, entre outras instituições, mas não de turistas, indicou à Lusa, por escrito, fonte oficial da Galp Energia.

Na visita, que deverá incluir a unidade de hidrocraqueamento recentemente inaugurada e a central de cogeração a gás natural, os visitantes poderão ficar a conhecer o processo de fabrico, os produtos produzidos e a história da infraestrutura.

O desenvolvimento do turismo industrial em Sines insere-se no âmbito do projeto Aportar, promovido pelo município, que inclui também a disponibilização de uma plataforma multimédia com o património relacionado com o Gabinete da Área de Sines, criado em 1971 para a implantação do complexo industrial e portuário na zona.

Com esta iniciativa, indicou Mónica Morais de Brito, os responsáveis pretendem resolver “alguns problemas” que “comprometem” o desenvolvimento turístico do concelho, entre os quais a “sazonalidade, que é muito acentuada”.

Esta característica desincentiva, de acordo com a dirigente, o investimento em equipamentos e em infraestruturas, mas também na qualificação dos recursos humanos, o que “compromete a qualidade do serviço”.

O Sines Tecnopolo está ainda a preparar, em parceria com o Instituto Politécnico de Beja, "a primeira" pós-graduação em Turismo Industrial em Portugal, a arrancar em outubro, avançou a responsável.

O Sines Tecnopolo é uma associação que se iniciou, em 2007, com a Câmara Municipal de Sines, os institutos politécnicos de Beja e Setúbal e as universidades de Évora e do Algarve, e à qual se têm vindo a juntar outras entidades, sendo a mais recente a Galp Energia.

Lusa
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #190 em: Julho 24, 2013, 05:23:44 pm »
Sines vai ter parque de campismo de quatro estrelas


Um parque de campismo de quatro estrelas e com capacidade para 850 pessoas vai ser construído em Sines, no prazo de três anos, por um "operador privado experiente", revelou hoje à agência Lusa o presidente do município. O projecto vai começar a ser executado "ainda este ano" e a construção será feita "por fases", indicou Manuel Coelho, cuja expectativa é que, em 2014, haja "já um número significativo de camas".

O alojamento no novo parque de campismo de Sines será feito, sobretudo, em 'bungalows' e autocaravanas, havendo também espaço, embora "residual", para tendas.

A empresa Transcampo II arrematou o direito de superfície para construção do parque de campismo em hasta pública realizada no início deste mês e aprovada pela Assembleia Municipal de Sines, por unanimidade, na terça-feira à noite.

O negócio com o terreno, com uma área de cerca de 47.000 metros quadrados, irá render à Câmara Municipal de Sines, na maior parte do contrato, cuja duração é de 30 anos (renováveis), cerca de 50 mil euros anuais.

Nos primeiros cinco anos, "o período mais crítico" para o investidor, o encaixe é de apenas metade daquele valor, que é depois compensado nos últimos cinco anos do contrato, explicou Manuel Coelho.

O autarca considerou, no entanto, que o "mais importante" para o município é a construção do equipamento, uma vez que o "prejuízo" criado pela sua inexistência "é muito grande".

Tal é notado, em particular, durante o Festival Músicas do Mundo, que decorre na cidade até ao próximo sábado, sendo a "escassez de alojamento" um dos pontos "mais frágeis" do evento, referiu.

A cidade de Sines teve um parque de campismo municipal, mas este está desativado há alguns anos, sendo neste local, que se encontra "degradado", que irá nascer o novo equipamento.

Manuel Coelho deseja que a unidade venha a ter uma "taxa de ocupação significativa durante todo o ano" e que atraia não só turistas nacionais, mas também estrangeiros, sobretudo do norte da Europa.

Para tal, o presidente do município conta com a experiência do promotor privado nesta área, que já explora um parque de campismo em Vila Nova de Cacela, no concelho de Vila Real de Santo António (Algarve).

O autarca defendeu que a câmara não é a "entidade mais indicada" para estar à frente de um "bom" parque de campismo, não só pelo investimento "de vulto" que implica, como pela necessidade de uma "gestão profissional".

Lusa
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #191 em: Julho 30, 2013, 07:00:29 pm »
Caraíbas recebem primeiro hotel português


Portugal já tem o primeiro hotel nacional nas Caraíbas. Chama-se "Pestana Cayo Coco Beach Resort", tem quatro estrelas e conta com um chef português à frente da cozinha. As portas vão ser abertas ao público dia 1 de Agosto.

Construído de raiz, o espaço será explorado com base num contrato de administração celebrado entre a cadeira portuguesa e a empresa cubana de turismo Gaivota.

Segundo o grupo hoteleiro, esta nova unidade vai permitir a "divulgação da cultura gastronómica de Portugal", uma vez que o chef executivo dos restaurantes 'à la carte' é de nacionalidade portuguesa.
 
O Pestana Cayo Coco Beach Resort, em Cuba, é constituído por 508 quartos, distribuídos por 11 edifícios de três andares, enquadrados na paisagem original da zona.
Dispõe ainda de praia privada, piscina central para adultos e outra para crianças, parque infantil, quatro restaurantes e cinco bares distribuídos por cerca de 100.000 m2 de terreno que compõem o projeto.

Boas Notícias
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #192 em: Agosto 12, 2013, 09:17:18 pm »
Turismo do Algarve quer região a funcionar durante o Inverno


O presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva, apelou hoje aos elementos que compõem o setor na região para que não encerrem as portas durante a época baixa, num esforço para combater a sazonalidade. “É importante que o Algarve, enquanto maior destino de férias no país, dê um sinal aos mercados emissores de que está preparado e tem produtos para se afirmar todo o ano e não só no verão”, sublinhou o responsável do Turismo do Algarve em comunicado.

Desidério Silva acrescentou considerar “essencial que todos os agentes do setor procurem manter os equipamentos e as infraestruturas ligadas ao turismo abertas no próximo inverno”, de forma “a iniciar um processo de inversão no que diz respeito à diminuição da sazonalidade, à redução do desemprego e à melhoria da economia da região”.

O presidente da entidade regional lembrou que está a ser trabalhada com o Turismo de Portugal uma campanha de inverno para aumentar em 100 mil o número de dormidas de estrangeiros no Algarve entre novembro e fevereiro.

“O Algarve precisa de se afirmar como um destino de férias todo o ano e cada entidade pública e privada tem de ajudar a criar condições e intervir para concretizar esse desígnio”, declarou o dirigente do Turismo do Algarve.

Na semana passada, o presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Luís Veiga, alertou que o Algarve não pode ter estabelecimentos encerrados durante o inverno se quer combater a sazonalidade e referiu que, no inverno passado, 300 empreendimentos suspenderam atividade.

“Fecharam 300 empreendimentos turísticos este inverno só no Algarve. Foi mais do dobro do inverno anterior”, lamentou Luís Veiga em declarações à Lusa.

Lusa
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #193 em: Setembro 06, 2013, 01:28:35 pm »
Americanos gastaram 227 milhões de euros em Portugal entre janeiro e junho


Os turistas americanos gastaram 227 milhões de euros em Portugal, entre Janeiro e Junho, representando um mercado que aumenta há cinco anos e possui ainda potencial de crescimento, disse à Agência Lusa fonte do Turismo de Portugal. Nuno Alves, representante do Turismo de Portugal em Nova Iorque, Estados Unidos da América (EUA), referiu que, desde 2008, que o mercado americano "tem tido um comportamento muito positivo, com crescimentos sistemáticos de dois dígitos".

"Tem sido um crescimento sustentado e temos confiança que os próximos cinco anos terão desempenho semelhante", afirmou o responsável, que falava à margem de uma acção de promoção do vale do Douro, que decorreu naquela cidade americana.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e Banco de Portugal, entre Janeiro a Junho os turistas americanos gastaram em Portugal cerca de 227 milhões de euros, mais 47,8 milhões que mesmo período do ano passado. Estes valores equivalem a um crescimento de 26,7%.

Quanto ao número de hóspedes, foram registados cerca de 156,1 mil turistas americanos em hotéis portugueses, o que representa um crescimento de 16,8%.

Em termos de dormidas, para o mesmo horizonte temporal, o crescimento foi de 21,8%, com 354,8 mil dormidas e um acréscimo de 63,4 mil dormidas face ao ano anterior.

Nuno Alves referiu que os EUA são "um mercado com potencial de crescimento" e desafiou os empresários portugueses a fazerem uma "aposta continuada" e a "não terem medo da dimensão" do país.

O responsável considerou que este "não é um mercado de aposta de curto prazo" e sugeriu que os empresários nacionais devem centrar a sua actuação nas duas ou três principais áreas de saída de turistas da costa Leste dos EUA. "Quem o fizer terá a sua retribuição", salientou.

Nuno Alves explicou que os americanos vêem em Portugal "a melhor proposta de valor da Europa ocidental", porque oferece a mesma qualidade a melhores preços do que, por exemplo, a Espanha.

E este é, segundo acrescentou, um turista que interessa a nosso país porque "gasta dinheiro". "O gasto 'per capita' do turista americano é dos maiores em Portugal", sublinhou.

O Douro está em missão nos Estados Unidos da América (EUA), desde quarta-feira, para dar a conhecer a sua paisagem, história e vinhos, de forma a atrair mais turistas e criar oportunidades de negócio.

Esta acção de promoção da região vinhateira na América portuguesa, que se prolonga até dia 10, num roteiro que inclui também Newark e Washington, insere-se na iniciativa "O Douro no mundo", que junta o projecto "Douro e Estrela -- In Tourism", a Estrutura de Missão do Douro (EMD) e o Museu do Douro (MD).

Rui Boavista Marques, director do escritório da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em Nova Iorque, salientou que este tipo de evento ajuda a consolidar a notoriedade de Portugal e as suas submarcas.

Para este responsável, o Douro e a Estrela têm precisamente uma especificidade e um conteúdo que é muito adequado a um turista de segmento médio alto, conhecedor das novas tendências de consumo.

Rui Boavista Marques referiu que há cada vez mais portugueses a exportar para os EUA, a investir neste país, e também empresas americanas interessadas nas várias áreas de actividade portuguesas.

Lusa
 

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Re: Sector do Turismo e Hotelaria
« Responder #194 em: Outubro 27, 2013, 02:53:43 pm »
Turistas norte-americanos em Portugal fazem disparar dormidas e receitas


Portugal está a assistir em 2013 a um aumento de 19,9% nas dormidas de turistas norte-americanos em Portugal, acompanhado de uma subida de 28,9% nas receitas, fazendo dos EUA o quinto maior mercado turístico. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre Janeiro e Agosto as dormidas de visitantes provenientes dos Estados Unidos cresceram 19,9%, 3,6 pontos percentuais acima do segundo maior crescimento registado nos primeiros oito meses do ano, que pertence à Irlanda.

De acordo com dados divulgados na semana passada pelo Banco de Portugal e compilados pelo Turismo de Portugal, as receitas geradas por turistas norte-americanos cresceram 28,9% nos primeiros oito meses do ano face a igual período de 2012, tendo um pico de 68% em Junho, de longe superior aos crescimentos registados nos restantes países que mais contribuem para o sector.

Desta forma, entre Janeiro e Agosto, França continuou a ser o maior país em termos de receitas para o turismo nacional, seguida do Reino Unido, Espanha e Alemanha, com os EUA a ultrapassarem Angola e estabeleceram-se na quinta posição.

Em termos de dormidas, os maiores crescimentos, a seguir aos turistas vindos dos EUA, verificaram-se junto dos irlandeses (16,3%), franceses (12,8%), alemães (11,2%) e britânicos (10,8%).

O sector da hotelaria recuperou em Agosto, com mais dormidas e mais hóspedes, que resultaram em crescimentos de 5,4 e 6% respectivamente, em termos homólogos, segundo os indicadores da actividade turística do INE.

As dormidas de não residentes foram as que mais contribuíram para a evolução positiva, aumentando 8,5% e reforçando a subida de 6% registada em Julho, mas os turistas nacionais voltaram também a procurar os hotéis em Agosto, garantindo um ligeiro aumento de 0,3%, após o decréscimo de 1,3% em Julho.

No total, os estabelecimentos hoteleiros receberam 1,9 milhões de hóspedes em Agosto (6,4 milhões de dormidas) que geraram 310,5 milhões de euros de proveitos totais (gastos com alojamento, restauração e outros serviços) e 235,6 milhões de euros em proveitos de aposento (gastos só com a dormida), correspondentes a crescimentos homólogos de 4,6 e 5,8%, respectivamente.

Lusa