Artilharia do Exército

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CruzSilva

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #750 em: Junho 08, 2022, 11:59:24 am »
Não querendo levantar poeira mas a artilharia a foguete tipo M142 ou M270 não seria importante tentar adquirir a médio-longo prazo? Se bem que com a falta de pessoal ficavam parqueadas sem tripulações disponíveis.  ::)
 

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Subsea7

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #751 em: Junho 08, 2022, 12:14:53 pm »
Não querendo levantar poeira mas a artilharia a foguete tipo M142 ou M270 não seria importante tentar adquirir a médio-longo prazo? Se bem que com a falta de pessoal ficavam parqueadas sem tripulações disponíveis.  ::)

O HIMARS já foi estudado para apoio de fogos na BRR...
Cps
 
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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #752 em: Junho 08, 2022, 11:22:29 pm »
Pessoalmente, acho que o HIMARS fazia algum sentido, mas depois de se "arrumar a casa". Ter um MLRS topo de gama, e continuar sem baterias AA modernas, é um desperdício de dinheiro. E o mesmo se pode aplicar aos Caesar e demais meios para o Exército, que enquanto não se investir a sério na capacidade AA e C-UAS, não têm grandes hipóteses de sobreviver em combate. Isto para não falar de outras prioridades, como mísseis anti-carro, substituição dos M-113, versões em falta dos Pandur, etc.

Se me dissessem que tudo o resto estava resolvido, ou para lá caminha, aí sim, pensar em comprar uns HIMARS. E se é para estar na loucura, incluir uns mísseis ATACMS ou, preferencialmente, esperar para ver o que dá o Precision Strike Missile, que no futuro será capaz de atacar alvos em movimento, incluindo navios, passando as FA a ter artilharia costeira digna desse nome.
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #753 em: Junho 09, 2022, 11:10:53 am »
Pessoalmente, acho que o HIMARS fazia algum sentido, mas depois de se "arrumar a casa". Ter um MLRS topo de gama, e continuar sem baterias AA modernas, é um desperdício de dinheiro. E o mesmo se pode aplicar aos Caesar e demais meios para o Exército, que enquanto não se investir a sério na capacidade AA e C-UAS, não têm grandes hipóteses de sobreviver em combate. Isto para não falar de outras prioridades, como mísseis anti-carro, substituição dos M-113, versões em falta dos Pandur, etc.

Se me dissessem que tudo o resto estava resolvido, ou para lá caminha, aí sim, pensar em comprar uns HIMARS. E se é para estar na loucura, incluir uns mísseis ATACMS ou, preferencialmente, esperar para ver o que dá o Precision Strike Missile, que no futuro será capaz de atacar alvos em movimento, incluindo navios, passando as FA a ter artilharia costeira digna desse nome.
ATACMS se não estou erro é cluster munition, portanto seria ilegal para nós termos
 

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Stalker79

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #754 em: Junho 09, 2022, 03:01:47 pm »
Pessoalmente, acho que o HIMARS fazia algum sentido, mas depois de se "arrumar a casa". Ter um MLRS topo de gama, e continuar sem baterias AA modernas, é um desperdício de dinheiro. E o mesmo se pode aplicar aos Caesar e demais meios para o Exército, que enquanto não se investir a sério na capacidade AA e C-UAS, não têm grandes hipóteses de sobreviver em combate. Isto para não falar de outras prioridades, como mísseis anti-carro, substituição dos M-113, versões em falta dos Pandur, etc.

Se me dissessem que tudo o resto estava resolvido, ou para lá caminha, aí sim, pensar em comprar uns HIMARS. E se é para estar na loucura, incluir uns mísseis ATACMS ou, preferencialmente, esperar para ver o que dá o Precision Strike Missile, que no futuro será capaz de atacar alvos em movimento, incluindo navios, passando as FA a ter artilharia costeira digna desse nome.
ATACMS se não estou erro é cluster munition, portanto seria ilegal para nós termos


Sim, pra nós é, mas para a Grecia, Estados unidos, Turquia, Polonia e Roménia não há problema nenhum.....
 :bang:
 

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CruzSilva

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #755 em: Junho 09, 2022, 04:24:48 pm »
Pessoalmente, acho que o HIMARS fazia algum sentido, mas depois de se "arrumar a casa". Ter um MLRS topo de gama, e continuar sem baterias AA modernas, é um desperdício de dinheiro. E o mesmo se pode aplicar aos Caesar e demais meios para o Exército, que enquanto não se investir a sério na capacidade AA e C-UAS, não têm grandes hipóteses de sobreviver em combate. Isto para não falar de outras prioridades, como mísseis anti-carro, substituição dos M-113, versões em falta dos Pandur, etc.

Se me dissessem que tudo o resto estava resolvido, ou para lá caminha, aí sim, pensar em comprar uns HIMARS. E se é para estar na loucura, incluir uns mísseis ATACMS ou, preferencialmente, esperar para ver o que dá o Precision Strike Missile, que no futuro será capaz de atacar alvos em movimento, incluindo navios, passando as FA a ter artilharia costeira digna desse nome.

Mas exatamente por essa razão é que eu referi a aquisição como sendo feita a médio-longo prazo.
 

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NVF

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #756 em: Junho 10, 2022, 04:44:02 am »
Citar
MGM-168 ATACMS – Block IVA

Originally designated Block IA Unitary (MGM-140E), the new Block IVA variant substitutes a 500 pounds (230 kg) unitary HE warhead for M74 bomblets. It uses the same GPS/INS guidance as the MGM-140B. The development contract was placed in December 2000, and flight-testing began in April 2001. The first production contract was awarded in March 2002.[16] The range has been increased to some 190 miles (300 km), limited more by the political considerations of the Missile Technology Control Regime (MTCR) than technical considerations.
Talent de ne rien faire
 

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Drecas

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #757 em: Junho 10, 2022, 10:00:10 am »
Pessoalmente, acho que o HIMARS fazia algum sentido, mas depois de se "arrumar a casa". Ter um MLRS topo de gama, e continuar sem baterias AA modernas, é um desperdício de dinheiro. E o mesmo se pode aplicar aos Caesar e demais meios para o Exército, que enquanto não se investir a sério na capacidade AA e C-UAS, não têm grandes hipóteses de sobreviver em combate. Isto para não falar de outras prioridades, como mísseis anti-carro, substituição dos M-113, versões em falta dos Pandur, etc.

Se me dissessem que tudo o resto estava resolvido, ou para lá caminha, aí sim, pensar em comprar uns HIMARS. E se é para estar na loucura, incluir uns mísseis ATACMS ou, preferencialmente, esperar para ver o que dá o Precision Strike Missile, que no futuro será capaz de atacar alvos em movimento, incluindo navios, passando as FA a ter artilharia costeira digna desse nome.
ATACMS se não estou erro é cluster munition, portanto seria ilegal para nós termos


Sim, pra nós é, mas para a Grecia, Estados unidos, Turquia, Polonia e Roménia não há problema nenhum.....
 :bang:
Sim nenhum desses países assinou o tratado de 2008 relativamente a clusters
 

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Stalker79

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #758 em: Junho 10, 2022, 03:47:09 pm »
Whatever. A ogiva normal do ATACMS actualmente é unitária de 300 kg, por isso não vejo razão nenhuma para que não pudesse ser incluido num hipotético pacote de HIMARS que Portugal viesse a adquirir. De facto, por mim até vinham era mesmo os M270, já que estão a sair de uso em certos paises podiam ficar mais baratos e levam o dobro da munição pronta a disparar.
 :-P
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #759 em: Junho 11, 2022, 02:20:09 pm »
Na via das dúvidas, podia-se esperar pelo PrSM, que terá um alcance maior e capacidade de atingir alvos em movimento, tornando-o uma excelente arma anti-navio. É só imaginar que podíamos vir a ter capacidade de criar uma "zona de exclusão" de uns 300 ou 400 km para lá da costa, fosse continental, fosse dos arquipélagos. Um lançador em Lisboa conseguiria atingir alvos ao largo de praticamente toda a costa de Portugal Continental.

Agora imagine-se ter drones capazes de localizar os navios e transferir a informação para os lançadores.

Já a versão preferencial, o M270 só mesmo se for mais barato. De resto, o HIMARS é mais fácil de transportar pelo ar e tem maior mobilidade.
 

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PereiraMarques

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #760 em: Junho 18, 2022, 04:41:17 pm »
O RA5 precisa que a CM de Vendas Novas empreste o autocarro e o pessoal aqui a sonhar com obuses novos  :mrgreen:

https://www.facebook.com/161774977181237/posts/8239189802773007/
 
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tenente

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #761 em: Junho 28, 2022, 09:22:36 am »
Angola, Cuango, 1969/71, o 15 Alemão neste TO.




Abraços
« Última modificação: Junho 28, 2022, 09:23:27 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #762 em: Junho 28, 2022, 03:42:27 pm »
A ministra deu ordem para que se avance com a revisão da LPM, expondo os resultados no fim deste mês em Madrid e publicamente depois.
Espero que os CAESAR e/ou M-777 sejam já contemplados.
Cps,
A versão do CAESAR com interesse para Portugal seria a 6x6 ou a 8x8?
 

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #763 em: Junho 28, 2022, 03:45:04 pm »
A ministra deu ordem para que se avance com a revisão da LPM, expondo os resultados no fim deste mês em Madrid e publicamente depois.
Espero que os CAESAR e/ou M-777 sejam já contemplados.
Cps,
A versão do CAESAR com interesse para Portugal seria a 6x6 ou a 8x8?

6X6, transportável em C-130 e KC.
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #764 em: Julho 10, 2022, 12:51:01 am »
https://www.facebook.com/107358208494699/posts/pfbid02ZYTLARAAD7X6wY9SvjLht821Y9jUfYzY1WkNzESgJZZwaJ1d46XXtddnfuFQSMw9l/?sfnsn=mo

Citar
PONTARIA DO OBUS M119 EM MAFRA
Mafra, Portugal
27 de Junho a 1 de Julho de 2022

Vista da luneta panorâmica de um obus M119 LG 105mm no decurso do Exercício final de Artilharia de Campanha, dos cursos de Formação de Oficiais e de Sargentos do Exército Português, na Tapada Militar de Mafra, de 27 de Junho a 1 de Julho de 2022.

A boca de fogo na foto é apontada inicialmente a um goniómetro-bússola (algo semelhante a um teodolito, que dá as pontarias iniciais à boca de fogo) e após estar apontada é referenciada com um colimador, balizas de conservação de pontaria e ainda com um ponto afastado (são técnicas que permitem, por ordem de precisão, garantir que a direcção "zero" da boca de fogo esteja a apontar para a direcção geral do objectivo a bater - o chamado rumo de vigilância; o facto de se usarem três técnicas decorre de reforço por redundância, sendo o colimador o mais preciso e o ponto afastado o menos preciso). Existe ainda a técnica da pontaria recíproca, em que uma boca de fogo recebe a pontaria de outra que já esteja apontada, e, nesse caso, a mira que aparece na imagem é apontada à luneta de outro obus que já tenha recebido pontaria. No caso da foto é isso que estará em preparação, estando a luneta do outro obus um pouco acima do ponto de mira (junto à mão do militar).

O obus M119 LG ("Light Gun"), LG/30/m98, ao serviço do Exército Português desde 1998, é uma boca de fogo ligeira de 105 mm, com uma massa de aproximadamente 2 toneladas, um comprimento de 6,13 metros (reduzido para 4,87 metros em posição recolhida), é capaz de projectar as suas munições entre os 11,5 km e os 19 km, conforme o uso de cargas "standard" ou de cargas assistidas por foguete. De reparo monoflecha, a M119 LG pode ser rebocada, transportada por via aérea por helicópteros médios (e.g. EH-101 "Merlin") e aeronaves de transporte, podendo também ser lançada em páraquedas.

O modelo original deste equipamento corresponde ao L118, de concepção e fabrico britânico, pela "Royal Ordnance Factory (ROF) Nottingham". A produção iniciou-se em 1975 e com as primeiras entregas a terem lugar em 1976. O desenvolvimento e produção são mais tarde incorporados na "British Aerospace (BAe)", actualmente, e desde 2004, a "BAE Systems Land and Armaments". M119 corresponde à designação dos EUA e ao fabrico posterior na RIA - JMTC ("Rock Island Arsenal - Joint Manufacturing Technology Center"), a cerca de 250 km a Oeste de Chicago, no estado de Illinois.

Do L118 original resultou uma variante, o L119, destinada a suportar a munição US (HE) M1, com tubo mais curto (3,2 metros em lugar de 3,9 metros; L/30 em lugar de L/37) e com mecanismo de disparo por percussão (em lugar de eléctrico). É esta a variante que, em 1998, é adquirida pelo Exército Português para equipar a Brigada Aerotransportada. Equipa actualmente o Grupo de Artilharia de Campanha 10.5 Rebocado da Brigada de Reacção Rápida (GAC 10.5 Reb/BrigRR).

Foto via Exército Português
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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