No dia 15 de Dezembro de 2006, o 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista / KFOR recebeu como missão destacar uma Companhia para a área da Multi-Nacional Task Force Oeste, com o objectivo de identificar e capturar indivíduos que têm perpetrado várias actividades criminosas na área de Djakovica.
Os “Black Masked Men”, armados com espingardas automáticas e RPG-7, têm vindo a realizar check point’s ilegais, que para além de roubarem e agredirem pessoas, têm entrado em confronto com a Policia local, com troca de disparos.
A 23ª Companhia Pára-quedista, reforçada com um Pelotão da 13ª Companhia Pára-quedista, conduziu uma operação entre 15 e 20 de Dezembro, a coberto da noite, na área onde os “Black Masked Men” têm desenvolvido as suas acções violentas.
Com esta Operação, o contingente nacional, constituído pelo 1º Batalhão de Infantaria pára-quedista com 297 militares pertencentes à Brigada de Reacção Rápida, contribuiu para a manutenção de um ambiente calmo e seguro, fundamental numa altura em que se define o futuro Estatuto Político do Território do Kosovo.
29DEZ06
Fotos: 1BIPara
PORTALEGRE - PORTALEGRE - PORTUGAL
Elementos do 2o Batalhao de Infantaria durante uma demonstracao no ambito do exercicio Pristina 07 que preparou este batalhao para integrar uma unidade da KFOR no Kosovo, em Marco deste ano, sextafeira, 2 Fevereiro 2007, Portalegre. NUNO VEIGA/LUSA
LUSA / STR / NUNO VEIGA
Kosovo:290 militares portugueses partem em Março após treino no Alentejo
Portalegre, 02 Fev (Lusa) - O 2/0 Batalhão de Infantaria Mecanizado (2º BIMec), com 290 militares, segue em Março para o teatro de operações do Kosovo, depois de ter concluído hoje o treino em Portalegre com o exercício "Pristina 07 ".
Os militares portugueses, 31 deles femininos, vão constituir, a partir de 22 de Março, a reserva táctica para o comando da KFOR, preparada para ser emp regue em qualquer local do teatro de operações do Kosovo.
Projectados para o Kosovo em três voos, o primeiro deles a 14 de Março, os militares vão substituir o 2ºBIPara que se encontra em Jubilee Barracks, Pri stina.
Antes da partida para a missão, o 2ºBIMec cumpriu seis meses de prepara ção, cuja fase final decorreu na última semana no distrito de Portalegre, com di mensão idêntica à do Kosovo.
Aquartelados nas instalações do Núcleo Empresarial da Região de Portale gre (NERPOR), os militares portugueses treinaram as tarefas que lhes conferem a capacidade de efectuar acções de combate, segurança, manutenção da ordem pública , controlo de itinerários e apoio às populações.
O exercício "Pristina 07", que concluiu a fase de preparação, foi hoje aberto à comunicação social e principais autoridades locais, que assistiram à en cenação de um conflito entre etnias, em resultado da morte de duas crianças num acidente de viação.
O exercício, em que simularam a defesa de um mosteiro, o de Santiago de Urra, na periferia de Portalegre, permitiu demonstrar a possibilidade dos milit ares utilizarem meios letais.
No final, o comandante do batalhão português, tenente-coronel Maia Pere ira, manifestou o empenho dos portugueses em garantir paz e tranquilidade à popu lação do Kosovo.
"Tudo vamos fazer para levar paz e estabilidade ao povo daquela região" , afirmou o comandante do 2ºBIMec, prometendo com a missão militar "prestigiar" o Exército e Portugal.
Quanto à situação que os militares vão encontrar no teatro de operações no Kosovo, Maia Pereira limitou-se a dizer que "está calma, mas tensa" e que os portugueses vão ficar directamente sob o controlo operacional do comandante da KFOR.
Kosovo: População de Portalegre agradecida por ser guardada pela tropa
Manuel Luís Mendes
Portalegre, 02 Fev (Lusa) - Sem ver tropa nas ruas há duas décadas, os habitantes de Portalegre têm vivido nos últimos dias com um maior sentimento de "segurança", mercê da "guarda" feita por 290 militares portugueses que em Março vão para o Kosovo.
"Deviam vir todos os dias para nos guardar", reclamou Joaquina Poeiras, uma das muitas mulheres que hoje assistiu ao exercício final de preparação do 2 /0 Batalhão de Infantaria Mecanizado (2ºBIMec), na periferia de Portalegre.
Parada estrategicamente à soalheira, entre as vizinhas da aldeia de San tiago de Urra, Joaquina Poeiras estava "muito satisfeita" por ver a tropa nas ru as da sua terra e elogiou a simpatia dos jovens militares portugueses.
"Nosso Senhor os leve e traga", pediu, num tom mais sério, enquanto uma vizinha solicitava a um militar as tampas das garrafas de plástico utilizadas n o exercício "Pristina 07".
Mais à frente, Maria Mercês também estava "muito orgulhosa" dos militar es, que "não incomodaram nada".
"Estamos guardados, mais seguros", afiançou, embora manifestando as mes mas preocupações: "Vão e venham em bem".
Sem aquartelar nenhuma unidade do exército há mais de 20 anos, a cidade de Portalegre recebeu na última semana o treino dos 290 militares, 31 deles fem ininos, que vão ser projectados em Março para o teatro de operações do Kosovo.
A escolha de Portalegre para o exercício ficou a dever-se ao facto do d istrito apresentar dimensões e características orográficas idênticas às do Kosov o.
A satisfação também era unânime entre os militares, apesar da tristeza que já invade os familiares.
"A família não reage bem", desabava um dos soldados, preocupado com a t risteza dos pais por o verem partir, mas garantiu ser voluntário e estar prepara do para qualquer tipo de missão.
Com uma arma nos braços, a jovem Ana Oliveira, de Coimbra, disse que a sua família "reage bem" à partida para o Kosovo, manifestando o desejo de viver uma "boa experiência".
"Gosto disto e vai ser gratificante a nível pessoal e profissional", af irmou a jovem de 20 anos, manifestando algum nervosismo com o aparato da cerimón ia.
Constituindo, a partir de 22 de Março, a reserva táctica para o comando da KFOR, preparada para ser empregue em qualquer local do teatro de operações d o Kosovo, os militares portugueses transformaram na última semana em quartel as instalações do Núcleo Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR).
A par dos treinos de acções de combate, segurança, manutenção da ordem pública, controlo de itinerários e apoio às populações, os militares aproveitara m para reparar uma estrada na zona de Portalegre e realizar um rastreio sanitári o a 155 pessoas.
Antes e depois dos exercícios militares e patrulhamentos realizados por todas as freguesias de Portalegre, também não faltou o "pão quente" e as refeiç ões.
A padaria de campanha permite produzir 3.300 pães por dia, enquanto a c ozinha rodada (móvel) fornece 250 refeições só de uma vez.
Boas fotos. A unica coisa que parece fora do lugar é o uso da G3, que de facto, e até comparada à AK-47, já tem a aparência de ser uma arma com um estilo antiquado.
Uma coisa, aparece numa das fotografias, um militar com botas AT e com cordões verdes...ou é Pára ou então está-se a armar!
Citação de: "Cabeça de Martelo"Uma coisa, aparece numa das fotografias, um militar com botas AT e com cordões verdes...ou é Pára ou então está-se a armar!
mas o gaju esta de g3.... alem disso hj em dia as botas at ja kerem dizer nada...
Caro Lancero:
Gostaria de saber onde se podem encontrar as fotos do exercício de Portalegre (mais fotos ?).
Cumprimentos
Lemos
"]peço desculpas.. uma falha... n será 12,7 como e logico... lool mas sim 7.62... :wink: o resto.. deixo a pensar... c34x
nao sei a que tropas pertenceram o pessoal que falou antes
uma coisa sei e estou farto de ouvir
os Comandos na guerra colonial foram os que menos baixas tiveram mas em contrapartida após a guerra colonial foi quem mais baixas teve
Abraços
P.S. temos as melhores tropas do mundo pena que o material nao seja da mesma qualidade que os recursos humanos
O 2º Batalhão de Infantaria parte hoje para Pristina, onde vai render o contingente português que completou a sua missão de seis meses no Kosovo.
Os 200 militares que partem esta manhã do aeroporto do Figo Maduro vão juntar-se a um primeiro grupo avançado de 40 homens do Batalhão que se encontra desde há dez dias na capital do Kosovo a fim de preparar a renovação da presença portuguesa na KFOR.
O 2º Batalhão de Infantaria , do regimento de Infantaria 14, de Viseu, vai render o 2º Batalhão da Infantaria Mecanizado (2º BIMec) na missão de "reserva táctica" do Comando da KFOR com uma função de força de intervenção, pronta a actuar em qualquer ponto crítico do território da província.
A cerimónia da rendição do contingente português está aprazada para a manhã do dia seguinte, sábado, na parada da base de Slim Lines, nos arredores de Pristina, onde o contingente português ficará instalado.
Parte do batalhão que se prepara para concluir a sua missão no Kosovo regressa ainda amanhã a Portugal, e o resto do Batalhão partirá de Pristina no próximo dia 21 a bordo de um C-130.
A menos de três meses do prazo limite estabelecido pelas Nações Unidas para uma última tentativa de se chegar a um acordo entre o Governo de Belgrado e a liderança albanesa kosovar, e a escassos dois meses de eleições legislativas no Kosovo, o 2º Batalhão de Infantaria terá pela frente uma missão que se anuncia delicada e de particular responsabilidade.
Os homens do 2º Batalhão de Infantaria vão assim provavelmente confrontar-se com a fase crítica da definição do estatuto final do território - fase que parecia já à beira de se precipitar há seis meses, e que foi entretanto protelada pela nova ronda de negociações tuteladas por um troika diplomática, espécie de antena do Grupo de Contacto constituída por representantes dos Estados Unidos, da Rússia e da União Europeia.
O aproximar das eleições legislativas e municipais aprazadas pela UNMIK (a Administração das Nações Unidas) está já a reflectir-se num crescendo da agitação política no Kosovo e na multiplicação de manifestações em Pristina.
O período de duas semanas de campanha para as legislativas e municipais de 17 de Novembro anuncia-se particularmente crítico, já que levará inevitavelmente a uma acentuada radicalização do discurso político das lideranças albanesas.
A KFOR está a preparar um reforço do dispositivo e das acções de prevenção para esse período, aprestando-se a reagir por antecipação e de forma dissuasora a qualquer ameaça de "derrapagem" da situação. Uma acção em que o contingente português, na condição de "reserva táctica" do comando da KFOR , será decerto chamado a um papel de primeira linha.
Recorde-se que o período eleitoral vai decorrer "em cima" da ponta final da derradeira tentativa de acordo negocial, e já no horizonte do 28 de Novembro, dia nacional da Albânia e data anunciada pela liderança albanesa do Kosovo para a proclamação unilateral da independência do território.
A KFOR está a preparar esse período crítico com base em quatro grandes cenários, que vão de um improvável acordo coroado por uma resolução do Conselho de Segurança das Nações a Unidas, à proclamação da independência sob o controlo reconhecida por uma parte substancial comunidade internacional, a proclamação unilateral fora de qualquer controlo internacional, e, enfim, a em eventual arrastar das negociações - cenário que a liderança albanesa rejeita categoricamente.
A delicadeza da missão e o rigor com que a KFOR se preparar para enfrentar uma fase que se prevê crucial obrigou a uma preparação particularmente aturada da missão do 2º Batalhão de Infantaria.
Ao longo dos últimos meses os homens do 2º Batalhão de Infantaria cumpriram um rigoroso programa de treino operacional, completado com sessões de esclarecimento sobre a situação no teatro. Um grupo de oficiais do Batalhão cumpriu já em Junho um estágio operacional destinado a familiarizar-se com o teatro do Kosovo
A preparação da força vai agora prosseguir já no território, numa fase de familiarização com o teatro operacional, e que incluirá acções de reconhecimento e operações com forças helitransportadas e treino de controlo de tumultos - uma vertente que está a merecer particular atenção na KFOR.
A preparação prosseguirá depois em pleno teatro de acção a nível do treino de actuação em cenários de agitação, confrontos ou manifestações violentas, das acções de intelligence e dos planos de contingência elaborados para a eventualidade de uma sério agravamento da situação de segurança no terreno.
O 2º Batalhão de Infantaria desembarcou em Pristina com a missão de render o contingente português no Kosovo, cujo desempenho na missão de seis meses foi elogiado por diversas vezes pelo comandante da força internacional (KFOR).
"Quero transmitir ao tenente-coronel João Magalhães e aos homens que nos vão render a certeza de que serão capazes de confirmar o patamar de excelência que a nossa missão aqui atingiu", disse à Lusa o tenente-coronel Maia Pereira, comandante do 2º BIMec (2º Batalhão de Infantaria Mecanizado) na hora da passagem do testemunho.
"E quero também transmitir-lhe outra coisa muito importante que conseguimos: uma grande capacidade de relacionamento com as populações, mesmo sem falarmos as línguas locais, algo que é muito nosso, dos portugueses".
O 2º Batalhão de Infantaria vai render o 2º BIMec na missão de "reserva táctica" do comandante da KFOR, uma força de intervenção pronta a actuar em qualquer ponto crítico do território do kosovar.
O comandante da KFOR, o general alemão Roland Kather, sublinha também na hora da despedida "a relevância do contributo português", considerando uma vez mais o contingente português a sua "força de mão" na missão de garantir a segurança no Kosovo.
No papel de "reserva táctica" os militares portugueses desempenharam alguns papéis pioneiros, colocando pela primeira vez em prática no terreno acções como a definição e ensaio de percursos alternativos de acesso - ou de extracção das forças - a pontos críticos do território.
Nesse particular merece destaque a manobra realizada em Kosovska Mitrovica de apoio, e depois de substituição, do contingente francês na segurança à ponte sobre o Ibar, o rio que atravessa a cidade e que representa um ponto crítico e de elevada carga simbólica no confronto entre as comunidades sérvia (maioritária a Norte) e albanesa (concentrada a Sul).
Quando, em Fevereiro deste ano, o 2º BIMec recebeu o testemunho do 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista o Kosovo vivia um momento crítico. Belgrado acabara de rejeitar o plano de independência tutelada para o território apresentado um mês antes pela ONU e a parte albanesa agitava-se, reclamando a independência imediata e incondicional.
A ameaça de veto da Rússia, no entanto, acabaria por levar em Julho ao abandono do plano e à abertura de uma nova ronda negocial de quatro meses, o que acabou por dissipar o clima de crispação que parecia adensar-se no início da missão.
"A própria dinâmica do processo político criou um conjunto de elementos dissuasores, gerando na classe política uma atitude mais expectante, e que acabou por contagiar o conjunto da população", explica o tenente-coronel Maia Pereira, comandante do 2º BIMec. O período de férias, a presença de muitos imigrantes e a tradicional época de casamentos do Verão, terão também ajudado.
Mas o grande elemento dissuasor terá passado pelas novas regras de empenhamento da KFOR, ao apostar num esforço para se aproximar das comunidades e para lhes dar mais apoio face às inúmeras carências com que se debatem.
"Fomos para o terreno para estabelecer o diálogo, para perceber o sentir das populações e auscultar as suas necessidades", diz o comandante do BIMec. "Duas palavras-chave - comunicação e diálogo - passaram a ser o mote da nossa actuação para lhes garantir segurança e liberdade de movimentos".
A força militar que Portugal mantém no Kosovo poderá subir dos actuais cerca de 300 homens até aos 600, de acordo com estudos de preparação que estão a ser elaborados no Exército, que abrangem também a eventualidade envio de uma força para Darfur, soube o JN junto de fontes militares.
A subida do nível da força que está destacada no Kosovo está associada ao aproximar da data de 10 de Dezembro, data em que estará em causa uma hipotética declaração unilateral de independência do território, que pode fazer aumentar o nível de tensão interna - situação que está a preocupar as autoridades internacionais.
Para Portugal trata-se de uma dupla responsabilidade, uma vez que o batalhão português - actualmente composto por 275 homens - faz parte da reserva operacional do comandante da KFOR, a força internacional, sob mandado da União Europeia, responsável pela segurança no Kosovo. Ou seja, no caso de se verificar um agravamento da situação, com os conflitos entre albaneses e sérvios, é muito provável que o batalhão português seja das primeiras forças a serem empenhadas.
Com efeito, enquanto reserva operacional, as tropas portuguesas serão colocadas nas situações mais críticas, quer enquanto unidade a cumprir missões autónomas, quer no apoio às forças territoriais responsáveis pela segurança de áreas específicas.
O Kosovo deverá ser também o teatro de operações onde, pela primeira vez, serão empenhados os novos blindados Pandur. Os blindados Chaimite, ainda em serviço no Kosovo, num total de nove, já operam em difíceis condições em termos de sustentação logística, face à dificuldade em conseguir sobressalentes. As suas saídas operacionais são muito restringidas para evitar avarias.
Daí resultam, aliás, as opções do Exército em querer contar com os novos blindados a partir do próximo ano - a entrega pela Styer dos 18 Pandur acontecerá até Dezembro. O Exército confirma a hipótese de se mandarem os Pandur para o Kosovo, mas já quanto ao reforço de tropas, diz apenas que estão ser equacionados vários cenários, um deles prevendo um agravamento da situação que leve ao reforço de tropas.
Darfur é outro dos cenários de intervenção que estão a ser equacionados, até pelas posições públicas de responsáveis governamentais, em particular o ministro dos Negócios Estrangeiros. Luís Amado admitiu essa possibilidade no âmbito da Presidência portuguesa da União Europeia. O envio de uma força terá, no entanto, sempre enquadramento a nível da NATO ou da União Europeia ou das Nações Unidas, mas o Exército não quis pormenorizar que tipo de força poderá ser enviada.
O JN sabe, no entanto, que uma força de cavalaria a nível de companhia, até 120 homens, é uma das possibilidades em estudo, mas que ficará sempre à espera da decisão política. Para já, avaliam-se as capacidades do Exército em homens, material e sustentação, embora já se vá referindo a possibilidade de transferir do Afeganistão os blindados Panhard, logo que o processo de aquisição de novas viaturas esteja concluído.
JN (http://http)
Portugal estuda duplicar forças que tem no Kosovo
CitarA força militar que Portugal mantém no Kosovo poderá subir dos actuais cerca de 300 homens até aos 600, de acordo com estudos de preparação que estão a ser elaborados no Exército, que abrangem também a eventualidade envio de uma força para Darfur, soube o JN junto de fontes militares.
A subida do nível da força que está destacada no Kosovo está associada ao aproximar da data de 10 de Dezembro, data em que estará em causa uma hipotética declaração unilateral de independência do território, que pode fazer aumentar o nível de tensão interna - situação que está a preocupar as autoridades internacionais.
Para Portugal trata-se de uma dupla responsabilidade, uma vez que o batalhão português - actualmente composto por 275 homens - faz parte da reserva operacional do comandante da KFOR, a força internacional, sob mandado da União Europeia, responsável pela segurança no Kosovo. Ou seja, no caso de se verificar um agravamento da situação, com os conflitos entre albaneses e sérvios, é muito provável que o batalhão português seja das primeiras forças a serem empenhadas.
Com efeito, enquanto reserva operacional, as tropas portuguesas serão colocadas nas situações mais críticas, quer enquanto unidade a cumprir missões autónomas, quer no apoio às forças territoriais responsáveis pela segurança de áreas específicas.
O Kosovo deverá ser também o teatro de operações onde, pela primeira vez, serão empenhados os novos blindados Pandur. Os blindados Chaimite, ainda em serviço no Kosovo, num total de nove, já operam em difíceis condições em termos de sustentação logística, face à dificuldade em conseguir sobressalentes. As suas saídas operacionais são muito restringidas para evitar avarias.
Daí resultam, aliás, as opções do Exército em querer contar com os novos blindados a partir do próximo ano - a entrega pela Styer dos 18 Pandur acontecerá até Dezembro. O Exército confirma a hipótese de se mandarem os Pandur para o Kosovo, mas já quanto ao reforço de tropas, diz apenas que estão ser equacionados vários cenários, um deles prevendo um agravamento da situação que leve ao reforço de tropas.
Darfur é outro dos cenários de intervenção que estão a ser equacionados, até pelas posições públicas de responsáveis governamentais, em particular o ministro dos Negócios Estrangeiros. Luís Amado admitiu essa possibilidade no âmbito da Presidência portuguesa da União Europeia. O envio de uma força terá, no entanto, sempre enquadramento a nível da NATO ou da União Europeia ou das Nações Unidas, mas o Exército não quis pormenorizar que tipo de força poderá ser enviada.
O JN sabe, no entanto, que uma força de cavalaria a nível de companhia, até 120 homens, é uma das possibilidades em estudo, mas que ficará sempre à espera da decisão política. Para já, avaliam-se as capacidades do Exército em homens, material e sustentação, embora já se vá referindo a possibilidade de transferir do Afeganistão os blindados Panhard, logo que o processo de aquisição de novas viaturas esteja concluído.
JN (http://http)
Haja dinheiro e material para tanta coisa ...
Kosovo: Batalhão português irá para a linha da frente se houver motins generalizados após eleições sérvias
José Pimenta de França (texto) e Mário Cruz (fotos)
Prístina, Kosovo, 17 Jan (Lusa) - O major-general Raul Cunha, afirmou hoje, em Prístina, no Kosovo, que se em resultado das eleições sérvias de domingo houver no território motins generalizados, como aconteceu em 2004, a força portuguesa ali destacada poderá ser chamada a "uma intervenção musculada".
"Se houver na população uma má reacção, terá que haver uma acção mais musculada", disse o oficial general português, pelo que o batalhão do Exército que integra a Kosovo Force (KFOR), presentemente em posição de reserva, terá que avançar para as zonas mais quentes da acção.
O oficial general, que falava durante uma visita de jornalistas às forças portuguesas no território, frisou que "há planos de contingência para todas as situações, devendo a reacção da KFOR realizar-se "em conformidade" com as exigências no terreno.
"Espero que não aconteça nada, mas já sabemos que nos Balcãs tudo pode acontecer", sublinhou, acrescentando que "manifestações e motins generalizados, como aconteceram em 2004, obrigarão a um reforço rápido das forças no terreno".
Raul Cunha tem uma longa experiência nos Balcãs, estando a sua carreira ligada à região desde o início dos anos 90, quando o se iniciou a guerra na ex-Jugoslávia.
Profundo conhecedor da região, o oficial general português é presentemente o chefe dos oficiais de ligação militares da UNIMIK (Missão das Nações Unidas para o Kosovo) e conselheiro militar do representante especial do secretário-geral das Nações Unidas no Kosovo.
O general considera que actualmente a situação é "expectante", face às eleições sérvias de domingo, reinando no Kosovo "uma calma tensa".
"Esta expectativa não trouxe qualquer alteração às operações da força multinacional KFOR, que prosseguem com normalidade", afirmou.
Uma declaração unilateral de independência é uma possibilidade, mas o general Raul Cunha considera que para que isso possa acontecer terão que ser dadas "garantias claras aos sérvios do Kosovo", para que eles aceitem permanecer no território.
"A Rússia nunca aceitará tal situação e usará o seu direito de veto", garantiu o general.
O oficial português considera que o território não tem condições para aceder à independência, não tendo sequer capacidade de gerar energia eléctrica suficiente senão para dois terços das suas necessidades, o que origina prolongados cortes de electricidade todos os dias, apesar de parte da energia vir da Sérvia.
Além disso, há um índice de desemprego elevadíssimo, da ordem dos 50 por cento, e o rendimento "per capita", de 1.565 euros/ano, é um dos mais baixos da Europa apesar da ajuda internacional maciça que tem afluído ao território.
A liderança militar da KFOR é da responsabilidade da NATO, tendo como missão a manutenção de um ambiente seguro na região, na sequência da resolução 1244/99 das nações Unidas.
Com um efectivo de 15 mil militares, a KFOR inclui 34 países, sendo 24 da NATO e 10 exteriores à Aliança Atlântica, sendo a contribuição portuguesa constituída pelo 2º Batalhão de Infantaria Mecanizada, com 290 militares, actuando como reserva táctica e sedeado no complexo conhecido como Jubilee Barracks, nos arredores de Prístina.
Kosovo: Internet e Skype ligam militares portugueses à família e amigos todos os dias
Por José Pimenta de França (texto) e Mário Cruz (Fotos)
Pristina, Kosovo, 18 Jan (Lusa) - A Internet é um elemento fundamental da vida das tropas portuguesas no Kosovo, largamente confinadas ao aquartelamento, situado nos arredores da capital do território, Pristina, cidade com cerca de 600 mil habitantes.
Construído pelos ingleses, o aquartelamento, denominado Jubilee Barracks, é constituído por um conjunto de edifícios pré-fabricados, que oferecem alguma comodidade aos militares ali instalados, ingleses, suecos e portugueses.
Os militares apenas podem sair do quartel para ir à cidade aos domingos, obrigatoriamente fardados.
O sargento Emanuel Batalha, 32 anos, está no Kosovo desde Setembro, quando se realizou a última rendição da componente portuguesa da KFOR, a força das Nações Unidas encarregada de manter a paz naquela região autónoma da Sérvia em processo de secessão.
Há dez anos no Exército, este sargento de Artilharia está na sua primeira comissão no exterior.
"É uma boa experiência que está a cumprir perfeitamente as minhas expectativas como homem e como militar. Se tiver oportunidade repetirei uma missão deste tipo", disse Emanuel Batalha durante uma visita da Lusa ao Jubilee Barracks.
Fechados no aquartelamento de segunda a sábado, os militares preenchem as suas horas livres convivendo no bar e vendo televisão, já que têm todos os canais portugueses no cabo, incluindo SIC Notícias e Sport TV.
Podem ainda navegar no ciberespaço, uma vantagem de que os seus camaradas britânicos, por exemplo, não usufruem, dado não terem Internet nos quartos.
Foi assim que o sargento Batalha - nome bem adequado a um militar - conheceu a sua namorada, uma professora de música da vizinha República da Macedónia, outro antigo estado-membro da extinta República Federal da Jugoslávia.
O romance iniciou-se no espaço virtual e levou o sargento lisboeta a optar por passar na Macedónia o seu período de férias, a que todos os militares destacados no Kosovo por períodos de seis meses têm direito, para conhecer em carne e osso a sua namorada virtual.
Planos para casamento não há ainda, mas o romance continua, apoiado numa paixão comum, a música.
"Eu gosto mais de pop e rock, ela gosta mais de música clássica, mas estou a começar a aprender a gostar de música clássica", disse o sargento Batalha, que regressa a Portugal, com os seus camaradas, no final de Março.
Já o seu camarada Luís Figueiras, 36 anos, primeiro-sargento com 16 anos de serviço, casado e com dois filhos, tem um sentimento ambivalente face a esta comissão de serviço de seis meses fora de Portugal.
"Aceitei com entusiasmo esta missão, que está a cumprir todas as minhas expectativas profissionais. O que eu nunca pensei é que me ia custar tanto é a separação da minha mulher e dos meus filhos", afirmou.
As saudades da família são mitigadas pelo recurso diário à comunicação pela Internet.
"O que me vale é o Skype, que me permite falar com os meus filhos e vê-los todos os dias", afirmou o militar, que já passou uns dias de férias em Portugal no princípio de Dezembro e já conta os dias para o final de Março quando poderá voltar a ver a família todos os dias sem precisar da Internet.
Kosovo: Patrulha nocturna em Obilic, entre a mesquita iluminada e a igreja ortodoxa às escuras
Por José Pimenta de França (Texto) e Mário Cruz (Fotos)
Prístina, Kosovo, 18 Jan (Lusa) - No centro de Obilic, arredores de Prístina, há uma mesquita nova em folha, iluminada, a umas dezenas de metros da igreja ortodoxa, totalmente às escuras, símbolo da nova situação surgida após a última guerra do Kosovo em 2004.
Como se não bastasse, os kosovares albaneses ergueram mesmo em frente um monumento ao Exército de Libertação do Kosovo ou ELK (em albanês, Ushtria Çlirimtare e Kosovës - UÇK), um grupo paramilitar formado por insurgentes de origem étnica albanesa, que lutou pela independência da província no final da década de 1990 e considerado internacionalmente como uma organização terrorista.
O Kosovo é oficialmente parte da Sérvia, mas o território é administrado pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 1999.
A maioria albanesa quer a independência, posição que é apoiada pelos Estados Unidos, Inglaterra e França, nomeadamente.
Mas a Sérvia opõe-se terminantemente a ceder aquele território que é de facto o berço da nação sérvia, onde foi coroado, em 1216, o primeiro rei da Sérvia, Stefan Nemanja, fundador da dinastia Nemanjic, e onde nos séculos seguintes foram travadas algumas das mais importantes batalhas da sua história.
Comparado com a História de Portugal o Kosovo tema para a Sérvia o mesmo valor simbólico que Guimarães mais Aljudarrota.
Os sérvios consideram o Kosovo o centro cultural, religioso e político da sua nação e recusam-se a ceder a região, pretensão que é apoiada pelo seu importante aliado histórico, a Rússia.
A construção da mesquita e do monumento ao UÇK parece ter não ter sido escolhida por acaso.
Em Obilic havia, antes da guerra do Kosovo, uma importante minoria sérvia que, então, convivia em paz com a maioria albanesa.
Durante a guerra, os sérvios fugiram todos e os kosovares de etnia albanesa apressaram-se a queimar quase todas as casas dos seus antigos vizinhos, para dissuadi-los do regresso.
A grande maioria dos sérvios de Obilic não mais voltou e os poucos que ali retornaram foram concentrados num edifício de apartamentos de oito andares em tijolo amarelo, conhecido pelos militares da KFOR como "Yellow Building" (Edifício Amarelo), onde vivem oficialmente 67 sérvios, mas que na realidade alberga "apenas seis ou sete que tomam conta das casas dos restantes", de acordo com as informações da KFOR (Kosovo Force, a força multinacional da ONU, sob comando NATO, que assegura a paz no território).
O outro edifício com sérvios fica junto à escola e é por isso conhecido pela KFOR como "Schoool building" (edifício da escola), onde vivem 20 kosovares sérvios.
"Consideramos estes dois edifícios como 'hot spots" (pontos quentes), pelo que são paragem obrigatória de todas as nossas patrulhas, tendo mesmo uma guarda permanente de uma viatura com dois soldados eslovacos, 24 horas por dia", disse à Lusa o capitão Borges, que comandou a patrulha nocturna em que a Lusa participou.
Se de dia o Kosovo impressiona pela desorganização do território e pelo maciço surto de construção civil, de noite mergulha em profundas trevas, já que não existe iluminação pública, por falta de energia eléctrica.
As poucas luzes visíveis vêm dos faróis dos poucos carros que circulam na gélida noite de Janeiro e de uma ou outra janela, onde só a ténue luz de velas ou candeeiros a gás indica presença humana.
Há também luz e televisão nos poucos cafés abertos, graças a ruidosos geradores a gasóleo, cujo ruído quase se torna ofensivo na noite iluminada apenas por um tímido quarto crescente.
Apenas escassos homens circulam nas ruas, não mais de uma dúzia em duas horas de patrulha, passando sem preocupação nem curiosidade pela coluna de viaturas portuguesas.
Ao fundo, na noite, é graças à Lusa na noite estrelada que se consegue divisar a silhueta da igreja ortodoxa dos sérvios, ás escuras, praticamente abandonada, mas que não chegou a ser tocada pela violência da guerra.
É flagrante o contraste com a nova mesquita, iluminada, construída com os petrodólares que as organizações não governamentais (ONG's) muçulmanas, financiadas pelos petrodólares do Médio Oriente, têm vindo a despejar no território.
O essencial da actividade operacional das tropas portuguesas no Kosovo são as constantes patrulhas, diurnas e nocturnas e a realização de "check points", em busca de armas e contrabando, equivalente militar às operações "stop" das nossas forças policiais.
"O nosso objectivo consiste em mostrar-nos às populações locais, transmitir-lhes o sentimento de segurança que o patrulhamento constante de ruas e estradas inspira", disse à Lusa o capitão Borges.
A patrulha saiu depois de jantar, cerca das 22:00, em direcção a Obilic, com uma dotação de militares quase exclusivamente madeirenses.
O soldado Wilson Fernandes Conceição, 22 anos, natural do Funchal, está na sua primeira missão internacional, que considera "uma experiência espectacular".
Já a cabo adjunto Ivone Silva, condutora de uma viatura blindada Panhard, de 32 anos, natural da Ribeira Brava, está na sua quarta missão internacional, tendo as outras três sido em Timor.
Para trás deixou o marido, um ex-militar que agora trabalha numa empresa de segurança privada e um filho de dez anos, de quem sente saudades.
"Mas não faz mal, o meu marido toma bem conta da casa, não estou preocupada", diz a militar, acrescentando que se sente hoje tão entusiasmada pela vida militar como quando entrou para o Exército, há nove anos.
Militares portugueses do batalhão do Exército que integra a Kosovo Force (KFOR) durante uma patrulha no dia 16 Janeiro, no complexo Jubilee Barracks, nos arredores da cidade de Pristina
Beja, 21 Jan (Lusa) - Cerca de 450 militares da Brigada de Reacção Rápida (BrigRR) do Exército Português participam, a partir de terça-feira, no concelho de Beja, num exercício militar para preparar a força que deverá partir para o Kosovo, em Março.
Com o nome de código "Pristina 081", o exercício, a decorrer até dia 31, pretende preparar os 290 militares que vão integrar a nova força nacional, que deverá partir, em meados de Março, para uma missão de seis meses no Kosovo, explicou hoje à Lusa o porta-voz do Exército, tenente-coronel Hélder Perdigão.
A nova força, constituída por militares do 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista do Regimento de Infantaria (RI) 15, de Tomar, que pertence à BrigRR, vai render o efectivo de 290 do 2º Batalhão de Infantaria, do RI14, de Viseu, que regressa em Março, após seis meses de missão.
À semelhança das anteriores, a nova Força Nacional Destacada vai ser "reserva táctica" do Comandante da Força no Kosovo (KFOR), ou seja, vai estar pronta para actuar "em qualquer ponto" do Teatro de Operações (TO) no Kosovo.
Durante o exercício no Baixo Alentejo, vão ser avaliadas "as capacidades de coordenação, controlo e condução de operações idênticas às verificadas nos Comandos Regionais, estabelecidos no TO do Kosovo", precisou Hélder Perdigão.
Trata-se de operações de reserva, de vigilância de fronteiras, de combate ao contrabando, de resposta a crises e de controlo de tumultos.
Para este exercício, que vai decorrer sobretudo no Monte da Cabeça de Ferro, uma área militar entre os concelhos de Beja e Mértola e onde está situada uma carreira de tiro do Exército Português, "foi criado um cenário realístico, de acordo com a avaliação de riscos e ameaças do TO no Kosovo", explicou o tenente-coronel.
Elementos da Brigada de Reaccao Rapida durante o exercicio Pristina 081 de aprontamento para a missao no Kosovo, com partida agendada para o mes de Marco. Beja, 28 Janeiro 2008. NUNO VEIGA / LUSA
Defesa: Resgate fictício e tumultuoso numa aldeia alentejana testa força que vai em Março para o kosovo (C/ FOTOS)
Luís Miguel Lourenço (texto) e Nuno Veiga (fotos)
Beja, 28 Jan (Lusa) - A pacata aldeia alentejana de Cabeça Gorda (Beja) transformou-se hoje numa povoação kosovar, onde um resgate fictício e tumultuoso de uma minoria sérvia refugiada numa igreja testou a força portuguesa que vai para o Kosovo, em Março.
A nova força, constituída por 290 militares do 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista do Regimento de Infantaria (RI) 15, de Tomar, que pertence à Brigada de Reacção Rápida (BrigRR) do Exército Português, vai render o efectivo do 2º Batalhão de Infantaria do RI14, de Viseu, que regressa em Março, após seis meses de missão.
À semelhança das anteriores, a nova força vai em missão de "reserva táctica" do Comandante da Força no Kosovo (KFOR), liderada pela NATO, ou seja, vai estar pronta para actuar "em quaisquer ponto e situação" do Teatro de Operações (TO) no Kosovo, explicou o comandante da BrigRR, o major-general Carlos Jerónimo.
Trata-se de operações de reserva, de vigilância de fronteiras, de combate ao contrabando, de resposta a crises e de controlo de tumultos.
O responsável falava aos jornalistas em Cabeça Gorda, durante uma simulação do exercício militar "Pristina 081", que decorre, até quinta-feira, no concelho de Beja, para preparar a nova força que vai para o Kosovo.
Durante o exercício de hoje, que decorreu sob o olhar curioso de vários habitantes, Cabeça Gorda transformou-se na povoação de Vrbovac, de maioria albanesa e situada na região de Urosevac, no Sul do Kosovo, onde a tensão inter-étnica entre a população local se "agravou" nos últimos dias, depois do "atropelamento" de uma criança albanesa.
Após vários dias de tumultos, a polícia local "perdeu o controlo da situação" e pediu apoio à KFOR, cujos militares portugueses tinham hoje como missão fictícia resgatar 15 pessoas de uma minoria sérvia, que se refugiaram numa igreja de Vrbovac.
Durante o resgate, nos arredores da igreja, figurantes alentejanos tornaram-se albaneses e começaram uma manifestação hostil contra a força da KFOR, que retirava os refugiados sérvios.
Os tumultos agravaram-se no final da operação, quando os populares reforçaram a manifestação hostil, gritando palavras de ordem e arremessando vários objectos, como garrafões com água, contra a coluna militar da KFOR que abandonava o largo da igreja já com os 15 sérvios resgatados.
"A gente é quem manda aqui", gritavam os figurantes em confronto com os militares que tentavam controlar a manifestação, enquanto uma velhota, entre os habitantes de Cabeça Gorda que assistiam ao exercício, exclamou: "Se houver cá uma guerra, já sei como temos que nos defender. É com garrafões!".
"Nunca tinha assistido a nada disto. É muito engraçado. Estou a filmar para guardar como recordação no meu telemóvel", contou à Lusa Paula Furão, de 39 anos, gritando, depois, num alerta brincalhão, mas preocupado: "Não aleijem os moços".
Após alguns minutos de confrontos, os militares conseguiram identificar e deter os "líderes" da manifestação hostil e controlar os tumultos, que terminaram com os figurantes a "despir a pele" de manifestantes, a acalmar e a dispersar, batendo palmas aos militares portugueses.
Segundo o tenente-coronel Serra Pedro, que vai comandar a força portuguesa no Kosovo, o exercício de hoje permitiu testar a capacidade dos militares para controlar tumultos, que poderá ser o "maior risco" e uma das operações "mais prováveis" que a força poderá enfrentar.
Durante o exercício, "foram detectadas algumas falhas que vão ser corrigidas", disse Serra Pedro, salientando que a força "têm que estar preparada para intervir em todos os cenários à ordem do comandante da KFOR".
Em termos de meios, o major-general Carlos Jerónimo garantiu que a força dispõe de equipamento "adequado" e "adquirido recentemente", para "enfrentar qualquer situação de controlo de tumultos".
Boas fotos :?:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv294%2FAmmut%2Fpe.jpg&hash=7727ff60bfaf43b28237c6d7411f608a)
Se for acho que não dá uma aparência muito feliz
Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 80&tema=27 (http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=323080&tema=27)
O presidente da Comissão de Segurança e Defesa da Assembleia Parlamentar da NATO, o deputado português Miranda Calha, afirmou hoje à Lusa que "só ouviu elogios" à participação militar portuguesa no Afeganistão durante a sua visita aos EUA.
Miranda Calha, que chefiou uma missão parlamentar com delegados de 16 países europeus, reuniu-se, a semana passada, em Washington, com diversos congressistas e com o secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates, para debater a situação no Afeganistão, Kosovo e instalação do novo sistema norte-americano anti-mísseis na República Checa e na Polónia.
Miranda Calha disse que o secretário da Defesa norte-americano abordou a necessidade de reforço da presença dos países membros da NATO na consolidação do Estado afegão, nomeadamente nas áreas da formação das forças armadas e polícia afegãs.
Robert Gates pediu que "haja um reforço nas áreas da formação", disse.
Questionado sobre se Portugal recebera algum pedido concreto para aumentar o seu esforço no Afeganistão, o deputado português disse que o apelo norte-americano foi "genérico e dirigido a todos os países".
Relativamente ao Kosovo, o governante norte-americano reiterou aos parlamentares europeus a intenção de Washington reconhecer a independência daquela província Sérvia logo que a mesma seja declarada.
A delegação europeia abordou ainda a necessidade de colaboração com a Rússia em todos os domínios, já que Moscovo participa na "Parceria para a Paz".
Relativamente ao Kosovo, o governante norte-americano reiterou aos parlamentares europeus a intenção de Washington reconhecer a independência daquela província Sérvia logo que a mesma seja declarada.
A Portuguese KFOR (Kosovo Force) armored personnel carrier passes by an ethnic Albanian man, riding a cart near the village of Tudevce on February 6, 2008.
:roll: pois... o pior é quando a coisa "estourar".... :?:
o que significa "murito" :shock:
ricardo, não estás a confundir tópicos (http://http)? :oops:
É que pensei........
Kosovo: Responsável pelas tropas portuguesas diz que a situação no território é normal
Lisboa, 08 Fev (Lusa) - Os militares portugueses que se encontram no Kosovo consideram normal a situação social na zona, apesar de "todos os dias serem apontadas datas para a independência" desta província sérvia, disse hoje à Lusa o segundo comandante da força.
O major Fernando Gonçalves afirmou que desde Setembro, altura em que chegaram ao território, não houve qualquer agravamento da situação, relacionada com a intenção desta província em se tornar independente.
"Agitação, não há nenhuma", garantiu.
"Estamos na expectativa [para a hipótese de existir uma declaração de independência] (...) e estamos preparados para qualquer eventualidade", adiantou o segundo comandante da força portuguesa, composta por mais de 200 militares e que está sob o comando da KFOR (força da NATO no Kosovo), em Pristina.
Este responsável frisou também que até agora não foi alterado o estado de segurança no território.
O major Fernando Gonçalves acrescentou que não houve qualquer alteração no tipo de operações que as tropas portuguesas têm vindo a fazer desde Setembro, relacionadas sobretudo com trabalho de patrulhamento.
Na terça-feira, numa coluna publicada no International Herald Tribune, o primeiro-ministro kosovar, Hashim Thaci, anunciara a independência do Kosovo para ®dentro de dias¯, em ®estreita coordenação¯ com os Estados Unidos e a União Europeia.
®A independência está aí. Em estreita coordenação com os nossos aliados Estados Unidos e União Europeia, o meu governo e o Parlamento do Kosovo vão declará-la dentro de dias¯, escreveu Thaci na coluna, intitulada ®O Kosovo está pronto¯.
Lisboa, 16 Fev (Lusa) - O contingente português no Kosovo mantém o dispositivo operacional de rotina, na expectativa de a todo o momento ser colocado em alerta e mobilizado para responder a qualquer situação de crise no Kosovo, disse à Lusa o seu comandante.
Como "reserva táctica" do comandante da KFOR (Força da NATO no Kosovo), o batalhão português constitui uma espécie de força de intervenção, mobilizável em permanência para qualquer ponto do território do Kosovo.
"Uma situação alarmante poderá levar o comandante da KFOR a acelerar o "prazo de prontidão" (de 12 a 24 horas em situação de rotina)", disse diz o tenente-coronel João Magalhães, comandante da força.
Mas "para já, a KFOR não emitiu qualquer ordem especial, e a situação é ainda de expectativa", face à declaração unilateral de independência anunciada para domingo.
A KFOR preparou planos de contingência para o momento crítico da proclamação da independência e reforçou o seu dispositivo de segurança nos pontos mais sensíveis do Kosovo.
As análises dos responsáveis pela segurança no território - KFOR, polícia das Nações Unidas (CivPol) polícia local (KPS) - convergem porém na ideia de que é pouco provável a ocorrência de incidentes ou de violência generalizada e organizada.
"Há uma tensão subjacente, ambas as etnias (sérvios e albaneses) estão preocupadas, mas não existem quaisquer indícios de que venham a ocorrer distúrbios públicos", resumiu o general Raul Cunha, oficial de ligação e assessor militar da UNMIK (Missão da ONU no Kosovo).
O primeiro-ministro kosovar, Hasim Thaçi, tem multiplicado gestos apaziguadores em direcção à minoria sérvia e apelos à contenção nos festejos da independência.
"Cremos que, a haver eventualmente uma ordem para acelerar a prontidão do Batalhão, a questão estará na incerteza sobre o que poderá acontecer, e não em quaisquer sinais directos de ameaça à estabilidade ou segurança do território", considerou o tenente-coronel João Magalhães.
Sectores políticos mais radicais à espera de uma oportunidade, grupos para-militares ou 'gangs' criminosos poderão tirar proveito de um ambiente mais instável.
Mas o grande factor de risco será ainda a desconfiança de cada comunidade quanto às intenções da outra.
"Não há qualquer indicador concreto de ameaças das duas etnias", disse o comandante do 1º Batalhão de Infantaria.
"Mas há um longo historial de hostilidade e de violência e há sempre receios quanto às reacções da outra etnia, sobretudo nas áreas em que um grupo está em minoria".
A zona mais crítica será Mitrovica, uma cidade dividida entre um Norte sérvio e um Sul albanês, e palco dos mais graves incidentes no Kosovo desde que o território foi entregue ao controlo da NATO e à administração da ONU, em 1999.
O rio Ibar, que atravessa a cidade, transformou-se numa espécie de fronteira. A área a Norte de Mitrovica é a zona de maior concentração do que resta da população sérvia no Kosovo.
A consumar-se a independência, os sérvios de Mitrovica dizem-se dispostos a separar-se do resto do Kosovo e permanecer na Sérvia.
O risco de confrontos é aqui particularmente elevado. A KFOR reforçou com um batalhão das "reservas operacionais além do horizonte" o seu dispositivo na área, e a CivPol e o KPS têm unidades de controlo de tumultos de prevenção.
Receia-se em particular a hipótese de os albaneses da área fazerem convergir as comemorações da independência para a ponte Austerlitz, ponto crítico e espécie de zona tampão entre as partes sérvia e albanesa da cidade.
"Qualquer tentativa de a atravessar resultará certamente em confronto", disse o general Raul Cunha.
Ainda assim, os analistas consideram pouco prováveis reacções violentas do lado sérvio.
A haver confrontos em Mitrovica os albaneses poderiam retaliar, atacando as minorias sérvias que habitam em enclaves a Sul do rio Ibar. Os sérvios optarão assim provavelmente por ignorar a declaração unilateral de independencia, tal como têm vindo a ignorar as estruturas provisórias de auto governo do Kosovo.
"Será no interesse dos sérvios ignorar a declaração de independência e limitar-se a apontar o Kosovo como sendo um estado ilegal", acrescentou o oficial português.
O assessor militar da UNMIK crê mesmo que Mitrovica poderá ser um teste crucial para todo o Kosovo.
"Se na área de Mitrovica os problemas forem contidos por dois ou três dias, então as hipóteses de violência no Kosovo serão muito reduzidas."
P.S. temos as melhores tropas do mundo pena que o material nao seja da mesma qualidade que os recursos humanos
Alguem me sabe dizer se as tropas que vão para o estrangeiro (tipo Líbano, Kosovo, Afeganistão, etc.) são só tropas especiais, do tipo comandos, paras, OE's, fuzileiros... ou também vao a "dita cuja" tropa normal ou forças regulares??
Cumprimentos pessoal!
Alguem me sabe dizer se as tropas que vão para o estrangeiro (tipo Líbano, Kosovo, Afeganistão, etc.) são só tropas especiais, do tipo comandos, paras, OE's, fuzileiros... ou também vao a "dita cuja" tropa normal ou forças regulares??
Cumprimentos pessoal!
Defesa: 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista projectado em Março para o Kosovo
Lisboa, 28 Fev (Lusa) - O 1º Batalhão de Infantaria Paraquedista da Brigada de Reacção Rápida que será projectado em Março para o teatro de operações do Kosovo, recebe sexta-feira, em Tomar, o Estandarte Nacional.
No Kosovo, este Batalhão constituir-se-á como reserva táctica do comandante da força da NATO (KFOR).
A cerimónia, que será presidida pelo Comandante Operacional do Exército, Tenente-General Artur Neves Pina Monteiro, reveste-se de particular importância, dada a actual situação do Kosovo, recentemente auto-proclamado independente.
Do programa da cerimónia destaca-se a alocução do Comandante da Brigada de Reacção Rápida, Major-General Hernandez Jerónimo, a alocução do Comandante Operacional do Exército, a entrega do Estandarte Heráldico e do Estandarte Nacional ao Comandante do 1º BIPara, assim como a visita à Exposição Estática de equipamentos e meios que equipam a Força.
O 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (1º BIPara/TACRES/KFOR), sob comando do Tenente-Coronel de Infantaria Pára-quedista Serra Pedro, pertence à Brigada de Reacção Rápida (Brig RR), sendo constituído por 290 militares do Exército Português.
A projecção da Força para o Teatro de Operações do Kosovo está prevista para Março, onde haverá uma Transferência de Autoridade (TOA), com o 2º Batalhão de Infantaria da Brigada Ligeira de Intervenção a terminar a sua missão e regressar a território nacional.
Portugal tem destacado vários contingentes militares nos últimos anos para vários países dos Balcãs, teatros operacionais que os soldados portugueses já conhecem bem.
No entanto, na sequência da recente declaração unilateral de independência da antiga província Sérvia do Kosovo, os riscos de conflito entre a comunidade albanesa e sérvia aumentaram substancialmente neste novo país que Portugal ainda não reconheceu.
O primeiro-ministro José Sócrates já disse que Portugal definirá a sua posição sobre o processo de independência do Kosovo "muito brevemente", depois de terminadas as consultas com o Presidente da República e com o parlamento.
Por seu lado, o Presidente da República, Cavaco Silva, afirmou que Portugal "não precisa de se precipitar" na sua posição sobre a declaração de independência.
O Chefe de Estado disse nas últimas semanas que "acompanha com muita atenção" o desenvolvimento da situação no Kosovo, onde Portugal tem 300 militares "numa zona de grande potencial de instabilidade".
Cavaco Silva salienta que, "como comandante supremo das Forças Armadas", tem "um olhar especial para os 300 militares que estão na fronteira entre as comunidades kosovar e sérvia".
"Desejo que estejam todos bem", afirmou.
CitarDefesa: 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista projectado em Março para o Kosovo
O 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (1º BIPara/TACRES/KFOR), sob comando do Tenente-Coronel de Infantaria Pára-quedista Serra Pedro, pertence à Brigada de Reacção Rápida (Brig RR), sendo constituído por 290 militares do Exército Português.
CitarDefesa: 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista projectado em Março para o Kosovo
Lisboa, 28 Fev (Lusa) - O 1º Batalhão de Infantaria Paraquedista da Brigada de Reacção Rápida que será projectado em Março para o teatro de operações do Kosovo, recebe sexta-feira, em Tomar, o Estandarte Nacional.
No Kosovo, este Batalhão constituir-se-á como reserva táctica do comandante da força da NATO (KFOR).
Kosovo: Militares portugueses terminam "sem incidentes" missão em Mitrovica
Lisboa, 06 Mar (Lusa) - Os militares portugueses que integram a força da NATO no Kosovo terminam sábado a missão de prevenção iniciada há duas semanas em Mitrovica sem qualquer incidente a registar, disse hoje à Agência Lusa um responsável militar do contingente.
Segundo o major Moreira Pires, contactado telefonicamente pela Lusa, a missão foi "bastante facilitada" pela circunstância de esta ser "a quarta vez em seis meses" que os 295 militares portugueses estiveram colocados em Mitrovica, cidade dividida do norte do Kosovo na qual se situa o maior enclave sérvio do território, com cerca de 15.000 pessoas, que vê do outro lado do rio que separa a povoação uma comunidade albanesa cinco vezes maior.
"A relação com a população local é boa, não sentimos hostilidade e, pontualmente, há mesmo pessoas que nos manifestam o seu agrado, o que também está associado à acção civil-militar que desenvolvemos no passado com as crianças", disse o major, referindo-se a acções como a dinamização de um teatro e a realização de arranjos numa escola primária.
Durante as duas semanas que permaneceram em Mitrovica, a sua acção passou muito pelo enquadramento das duas manifestações diárias, junto ao Tribunal e junto à ponte que divide os bairros sérvios dos bairros albaneses, que decorreram sempre "de forma calma e pacífica", apesar do "clima de tensão" que se vive na cidade desde a declaração unilateral de independência do Kosovo, a 17 de Fevereiro.
Os militares portugueses começam a sair de Mitrovica de regresso a Pristina na sexta-feira e são rendidos no sábado por um contingente integrado por 'carabinieri' italianos e 'gendarmes' franceses.
O seu destacamento para Mitrovica, a 20 de Fevereiro, teve por objectivo ter uma força de prevenção e foi decidido na sequência de ataques a dois postos fronteiriços da região, no âmbito dos protestos sérvios contra a independência e dias depois de distúrbios em Belgrado contra embaixadas de países que estiveram entre os primeiros a reconhecer o Kosovo.
Portugal está entre os países que ainda não se pronunciaram sobre a independência do Kosovo.
A decisão compete ao governo, depois de ouvidos o Presidente da República e os partidos, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, tem sublinhado que a decisão será "tomada a seu tempo e sem precipitação".
O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, manifestou reticências em relação à declaração unilateral de independência e chamou a atenção para presença de três centenas de militares portugueses no Kosovo, que estão "na fronteira entre as comunidades albano-kosovar e sérvia".
Por outro lado, os partidos portugueses estão divididos em relação a esta questão, concordando apenas em manter a prudência e não reconhecer a independência por enquanto.
Kosovo: Partida de militares portugueses marcada por incerteza, saudade e nostalgia
Lisboa, 12 Mar (Lusa) - Os 126 militares portugueses que vão integrar a Força de Reacção Rápida da KFOR, no Kosovo, partiram esta manhã do aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, levando na bagagem um misto de incerteza, saudade e nostalgia.
O destacamento português integra a primeira Companhia de Manobra da KTM/KFOR (Kosovo Tactical Manouevre/Kosovo Force) constituída por militares do Exército, da 13ª Companhia de Atiradores Pára-quedistas, e por um Destacamento de Apoio de Serviços.
"Esta missão tem uma particularidade: foi auto-proclamada a independência do Kosovo que criou um clima de incerteza que nos impede de saber qual será o desenrolar da situação naquele território", disse, na partida, o comandante da força portuguesa, tenente-coronel Serra Pedro, do 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista da Brigada de Reacção Rápida.
Segundo o comandante da força, "a maior preocupação neste momento é que haja tumultos e necessidade de intervenção" face a essa situação.
"Poderá ser uma missão calma se conseguirmos apaziguar os ânimos, quer dos kosovares albaneses, quer dos kosovares sérvios, ou poderá haver um aumento de violência e aí será mais complicado", referiu.
Para o segundo cabo Bruno Inácio, que admitiu à Lusa levar "sempre saudade e nostalgia" quando parte em missão, a possibilidade da ocorrência de tumultos não é preocupação pois diz-se "preparado para tudo".
Em Lisboa deixa a namorada que garante estar à sua espera daqui a seis meses, quando Bruno regressar.
A KFOR, Força Multinacional liderada pela NATO e responsável por estabelecer e manter a segurança no Kosovo, encontra-se no território desde 12 de Junho de 1999, cumprindo um mandato da Organização das Nações Unidas (ONU) que teve por base a resolução nº 1244 do Conselho de Segurança.
Partida de militares do Exército da 13ª Companhia de Atiradores Pára-quedistas e por um Destacamento de Apoio de Serviços com 126 militares que vai integrar a Força de Reacção Rápida da KFOR, AT1, Figo Maduro, 12 Março 2008, em Lisboa MARIO CRUZ/LUSA
Kosovo: Partida de militares portugueses marcada por incerteza, saudade e nostalgiaCitarPartida de militares do Exército da 13ª Companhia de Atiradores Pára-quedistas e por um Destacamento de Apoio de Serviços com 126 militares que vai integrar a Força de Reacção Rápida da KFOR, AT1, Figo Maduro, 12 Março 2008, em Lisboa MARIO CRUZ/LUSA
Lisboa, 19 Mar (Lusa) - O último grupo de 162 militares portugueses que vai integrar a Força de Reacção Rápida da KFOR no Kosovo parte quinta-feira de manhã a bordo de uma aeronave civil fretada para o efeito, informou o Estado-Maior General das Forças Armadas.
Os primeiros 126 militares portugueses deste contingente partiram no dia 12 tendo participado hoje na cerimónia de rendição do anterior destacamento.
Estes militares constituem o segundo e último grupo da KTM/KFOR (Kosovo Tactical Manouevre) composto por Comando e Secção de Comando, Companhia de Manobra (11ª Companhia de Atiradores Pára-quedistas) e por pessoal do Destacamento de Apoio de Serviços.
A Força Nacional Destacada é comandada pelo tenente-coronel Serra Pedro, do 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista da Brigada de Reacção Rápida.
"Esta missão tem uma particularidade: foi auto-proclamada a independência do Kosovo que criou um clima de incerteza que nos impede de saber qual será o desenrolar da situação naquele território", disse, na partida, o comandante da força portuguesa, tenente-coronel Serra Pedro.
Segundo o comandante da força, "a maior preocupação neste momento é que haja tumultos e necessidade de intervenção" face a essa situação.
Portugal ainda não reconheceu oficialmente a declaração unilateral de independência do Kosovo devido à presença deste seu contingente militar no novo país, e para evitar eventuais retaliações da comunidade sérvia local.
Ao fim da tarde de hoje, regressam os 175 militares do 2º batalhão de Infantaria, comandado pelo tenente-coronel João Magalhães, que terminou a missão de seis meses no teatro de operações do Kosovo.
A presença do novo contingente militar no Kosovo ter�� uma duração de seis meses, com um total de 290 militares do Exército. Portugal assegura ainda seis militares no Estado-Maior do quartel-general da KFOR.
Portuguese NATO peacekeepers patrol in the northern, Serb-dominated, part of the ethnically divided town of Kosovska Mitrovica, Friday, April 4, 2008. The U.N. tribunal in The Hague, Netherlands, ruled on Thursday that there was not enough evidence to convict former Kosovo Prime Minister Ramush Haradinaj of murder, torture and rape of Serbs and non-Albanians during the Kosovo war. (AP Photo/Zveki)
G3 uma das melhores armas em serviço
será que quando tivermos os pandur, poderemos usá-los no kosovo, para subsituirem os chaimite que já estão lá à uma década!
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.nato.int%2Fkfor%2Fchronicle%2F2008%2Fchronicle_05%2Fchronicle%2520_100.jpg&hash=1a9769a3a271ad5c7b5ddde4dcd187cb)
The 1st Paratrooper Infantry Battalion has the distinction of
being the Kosovo Force Tactical Reserve Manoeuvre Battalion
(KTM) between 19th March 2008 and September 2008.
This unit is COMKFOR's Tactical Reserve, reports directly to
him and is prepared to respond to any potential change of
security situation.
KTM is able to conduct crowd and riot control, hotspot
security, escorts, vehicle check points, cordon and search,
anti-smuggling, surveillance and reconnaissance
operations.
1st Paratrooper Infantry Battalion belongs to the
Portuguese Rapid Reaction Brigade, and has barracks in
the city of Tomar, a town in the middle of Portugal about
100 km from Lisbon.
Portuguese Battalion Headquarters is in Pristina in Camp
Slim Lines, but as COMKFOR's Tactical Reserve the battalion
must be prepared to operate all over Kosovo. KTM has two
manouver coys (11th and 13th Paracoy), a Support Company
and a Special Operation Detachment.
KTM has to respond quickly and with efficiency every time
COMKFOR calls them. Usually with a short timeframe to
move (NTM), characteristic like mobility, versatility,
flexibility and readiness are crucial to fulfil our mission.
Operation "Mitrocourt"
In addition to daily routine tasks, KTM carries out several joint
exercises with Task Forces Units.
KTM was deployed in North Mitrovica from March 28th to April 28th.
It was responsible for an area within the city that included the
Mitrovica Courthouse. KTM protected the courthouse and in order to
maintain a safe and secure environment conducted day and night
patrols.
During foot- vehicle- or mixed patrols KTM soldiers show respect for
inhabitants. For example, on April 23, a KTM soldiers met a funeral
cortege while patrolling on their way a Kosovo-Serbian. KTM vehicles
stopped and turned off the engines, soldiers went out of their vehicles,
two of them took a safe and security position and the others assumed
a respected attitude to the members of the passing funeral cortege.
KTM commander Lt. Col. Serra Pedro said, "It is important to know
the traditions of local people. We are peacekeeping soldiers and our
mission here is to contribute a safe and secure environment in Kosovo.
We respect multiethnic inhabitant's habits and institutions."
The mission in Mitrovica was not easy at all. The Portuguese soldiers
had just arrived in Kosovo and the shadow of 17th of March riots
was still in the air. 1st Sergeant Mario Dias told during a foot patrol in northern part of Mitrovica: "Now the local people see KTM with
respect, but in the beginning the situation was tense. During our
patrols we gained their respect and trust".
Relativamente às Pandur, houve, efectivamente, a ideia de que o contingente português para a missão no Kosovo levasse, já em Setembro, as Pandur II. Contudo, alguns atrasos conduziram a que, neste momento, tal não deva ocorrer.
Para se ter uma ideia, no início de Maio, a unidade que gerará o agrupamento português o (RI13 de Vila Real) ainda não tinha recebido as Pandur II e o exercício final de aprontamento é em Julho. Algumas fontes indicam que terão recebido, por estes dias, os primeiros veículos na versão ICV (Infantry Carrying Vehicle), do lote entregue em 31 de Janeiro. Contudo, esta informação carece de confirmação. :P
Isso já não acredito... Pois o RC6 vai para o Kosovo em Setembro 08.
Logo... :shock: , acho que quase nunca enviamos uma unidade de cavalaria de escalão batalhão (a unica que me lembro foi o ERec da antiga BAI com um Esquadrão PE e um Esquadrão de Apoio e Serviços acho que era assim), estou supreendido pela positiva .
Mas o RC6 não vai ser equipado com o Pandur MGS 105mm? Ou também vai receber outras versões que podem já ser usadas?
Pelo menos vai cá ficar um "Núcleo Recuado" do GAM
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FRC6%2Forganograma%281%29.jpg&hash=f132fa919982173b0043a13a7796460f)
vi uma notícia, de outubro do ano passado, no site do jornal de notícias(é pena que não vos posso mostrar a notícia pois já não está desponivel), em que pensava-se duplicar a força portuguesa no kosovo, dos actuais 300 para 600 homens ! isto é verdade ou são mais brincadeiras dos media?
MISSÃO CUMPRIDA EM MITROVICA PARA MILITARES PORTUGUESES NO KOSOVO
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2FElementos%2FImagens%2F126%2F5917171762008IMG_0283_net.jpg&hash=c8edf1988719f350f1eb289617fa4335)
O 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista cumpriu a sua quarta missão na cidade de Mitrovica, entre 19 de Maio a 08 de Junho de 2008.
A área atribuída à FND/KFOR, foi idêntica à da missão anterior em que incluía a segurança física do tribunal de Mitrovica, bem como a manutenção de um ambiente calmo e seguro na parte da cidade a Norte do Rio Ibar.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2FElementos%2FImagens%2F126%2F217171762008Mitrovica%2520067_net.jpg&hash=c4d0db26af110102d1f3465f7a80967e)
Na sua área de responsabilidade manteve uma vigilância discreta, executando frequentemente patrulhas motorizadas, apeadas ou mistas, efectuadas por elementos da 13ª Companhia de Pára-quedistas. Durante a sua estadia os militares portugueses demonstraram sempre a sua imparcialidade, o que aliado ao seu profissionalismo e espírito de missão lhe valeram o respeito e a consideração da população local, não tendo por isso nenhum incidente de realce a registar.
16JUN08
Fotos: FND Kosovo
Aproveito esta oportunidade para formular aos militares do Agrupamento MIKE/BrigInt/KFOR, sob o comando do TCOR Cav.ª Jocelino Rodrigues, força constituída com base no Grupo de Autometralhadoras e que integra ainda uma Companhia de Atiradores do 1.º Batalhão de Infantaria do RI 13, um Pelotão da Zona Militar dos Açores, bem como outros militares do Regimento e das diversas unidades da Brigada e do Exército, os melhores votos de felicidades e boa sorte para o seu aprontamento, o qual teve início em 03MAR08 e irá decorrer até 31AGO08, com vista à sua ulterior projecção para o Teatro de Operações do Kosovo, em Setembro próximo.
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e os 300 da batalha das termopilas, não eram macedonios, eram espartanos.
Kosovo: 290 militares portugueses partem a 24 de Março para Pristina
Vila Real, 10 Mar (Lusa) - Os 290 militares portugueses que vão constituir a Força Nacional Destacada da missão da NATO no Kosovo, partem dia 24 de Março para Pristina, anunciou hoje, em Vila Real, o Comandante Operacional do Exército.
O Tenente-General Artur Pina Monteiro presidiu à cerimónia de entrega do Estandarte Nacional ao primeiro Batalhão de Infantaria, que concluiu o aprontamento no Regimento de Infantaria 13 (RI13), localizado naquela cidade transmontana.
Segundo o Comandante Operacional do Exército, a KFOR, missão da NATO no Kosovo, constitui o teatro de operações internacional onde estão envolvidos mais militares portugueses.
A partir de 24 de Março, partem para Pristina 290 militares, dos quais 33 mulheres, e se constituirão como Força Nacional Destacada.
"Esta força estará sempre em prontidão no Kosovo para fazer intervenções em qualquer situação crítica em qualquer parte do território", salientou o responsável.
Depois das autoridades albano-kosovares terem proclamado unilateralmente a independência do Kosovo em Fevereiro de 2008, esta antiga província sérvia tem vivido tempos de relativa tranquilidade nos confrontos entre separatistas e sérvios.
Portugal reconheceu formalmente a independência da antiga província sérvia a 07 de Outubro.
O comandante do batalhão Tenente Coronel, Fernando Teixeira, disse que os seus homens, depois de uma formação intensiva de seis meses, estão preparados para desenvolver todo o tipo de operações com que se depararem no Kosovo.
Fernando Teixeira afirmou que os militares portugueses vão encontrar um país que vive numa situação estável, mas onde podem ocorrer "picos de pequenas conflituosidades".
Depois da Bósnia e Líbano, Goreti Assunção, cabo-adjunto com 26 anos, parte para o Kosovo movida pela vontade de ajudar outras populações.
A militar declarou estar preparada para enfrentar os próximos seis meses longe da família e considerou que a Internet se transformou numa ferramenta essencial para matar saudades da família e do país.
Luís Mouta, de 28 anos e natural de Lisboa, vai embarcar pela primeira vez na aventura das missões internacionais.
"É o cumprimento de uma missão numa situação real. Estamos prontos. Agora é uma questão de chegar lá e começar a desenvolver o nosso trabalho", frisou.
O 1º Batalhão de Intervenção efectuou o aprontamento no RI13, unidade onde, desde 1998, já foram preparadas seis missões internacionais para a Bósnia, Kosovo e Timor-Leste.
Defesa: Operações de controlo de tumultos aguardam militares portugueses no Kosovo
Fronteira, Portalegre, 23 Jul (Lusa) - O controlo de tumultos é um dos mais prováveis cenários que aguardam os 290 militares do 1º Batalhão de Infantaria Mecanizado (1º BIMec) que vão partir para o Kosovo em finais de Setembro.
O 1º BIMec, pertencente à Brigada Mecanizada sedeada no Campo Militar de Santa Margaria, vai render o 1º Batalhão de Infantaria da Brigada de Intervenção, que está a concluir seis meses de missão de "reserva táctica" às ordens do Comandante da KFOR, força liderada pela NATO.
O contingente de militares, que vai renovar a presença portuguesa naquela zona dos Balcãs, realizou hoje o exercício final de aprontamento na vila alentejana de Fronteira (Portalegre), a que assistiram muitos populares.
Num cenário que traduzia a situação operacional que se vive no Kosovo, os militares desenvolveram operações de cerco e busca e de controlo de tumultos.
O cenário da acção era um fictício bairro multiétnico, onde pernoitavam dois indivíduos procurados pela KFOR, um deles ferido.
Depois de simulada a captura de ambos, os militares do 1º BIMec depararam-se com fictícias manifestações, organizadas pela população, tendo obrigado as pessoas a dispersar e controlado os tumultos.
O exercício "Pristina 092", realizado nas zonas de Fronteira e Alter do Chão (Portalegre), encerrou o aprontamento dos militares para a missão no Kosovo, estando a partida prevista para a segunda quinzena de Setembro.
O comandante do 1º BIMec, tenente-coronel de infantaria Lino Gonçalves, explicou à agência Lusa que o exercício constituiu "uma demonstração de algumas capacidades" que os militares portugueses poderão ter de desenvolver no Teatro de Operações (TO) do Kosovo.
"A mais importante é aquela que envolve o controlo de tumultos, uma vez que é aquela com maior probabilidade de ocorrência no TO (teatro de operações)", disse.
Por outro lado, o tenente-coronel Lino Gonçalves garantiu que os militares portugueses também estão preparados para desenvolver operações de cerco e busca, "na captura de algum criminoso, em apoio à Polícia local".
A nova Força Nacional Destacada, constituída por 290 militares, entre eles 30 do sexo feminino, ficará na dependência directa do Comandante da KFOR, podendo ser empregue em qualquer ponto do Kosovo e também no TO da Bósnia-Herzegovina.
O 1º BIMec, a quem hoje foi entregue o Estandarte Nacional, que ficará à guarda do batalhão até ao seu regresso, está equipado com 88 viaturas tácticas.
Esta manhã, dia 16 de Março de 2010, pelas 11H35 (10H35 horas de Lisboa) após terminar a corrida da prova de aptidão física, um militar da Força Nacional Destacada no Kosovo, desfaleceu e perdeu os sentidos. Assistido de imediato pelo enfermeiro e médico do contingente no sentido da sua reanimação o militar teve que ser prontamente evacuado para o hospital militar próximo (Bond Steel), onde viria a falecer.
A vítima mortal foi o soldado primeiro-cabo José Luís Madeira Bernardino e a família do militar já foi informada da situação estando a ser acompanhada e apoiada por psicólogos do Exército.
O corpo do militar está no hospital militar de Bond Steel, estando já em curso os procedimentos administrativos e legais para a sua transladação para Portugal.
CitarEsta manhã, dia 16 de Março de 2010, pelas 11H35 (10H35 horas de Lisboa) após terminar a corrida da prova de aptidão física, um militar da Força Nacional Destacada no Kosovo, desfaleceu e perdeu os sentidos. Assistido de imediato pelo enfermeiro e médico do contingente no sentido da sua reanimação o militar teve que ser prontamente evacuado para o hospital militar próximo (Bond Steel), onde viria a falecer.
A vítima mortal foi o soldado primeiro-cabo José Luís Madeira Bernardino e a família do militar já foi informada da situação estando a ser acompanhada e apoiada por psicólogos do Exército.
O corpo do militar está no hospital militar de Bond Steel, estando já em curso os procedimentos administrativos e legais para a sua transladação para Portugal.
Descanse em Paz
Que unidade está lá agora? Já são os páras de S. Jacinto?
German Lieutenant General Markus Bentler (L), the Comander of NATO troops serving in peacekeeping mission in Kosovo (KFOR), hands over a NATO flag to incoming Commander of Portuguese troops Lieutenant Colonel Nuno Moreia (R) during the change of command ceremony at military camp Slim Lines in Pristina, Kosovo on 24 March 2010. March 24 marks the 11th anniversary of the start of the 78-day NATO-led bombing campaign against the Federal Republic of Yugoslavia. The attacks ended on June 9 with the signing of the Kumanovo Agreement and the adoption of UN Security Council Resolution 1244. EPA/VALDRIN XHEMAJ
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi42.tinypic.com%2Fnzpzsi.jpg&hash=b7a0c4361b989eebd3ac029b63bcfd94)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi41.tinypic.com%2F34ngv2s.jpg&hash=43f6f0001142ef5a03d0e4f2264e3ee9)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi42.tinypic.com%2Fvwpp8z.jpg&hash=abb5cf1e9f64c257d57810feed1b11d2)CitarGerman Lieutenant General Markus Bentler (L), the Comander of NATO troops serving in peacekeeping mission in Kosovo (KFOR), hands over a NATO flag to incoming Commander of Portuguese troops Lieutenant Colonel Nuno Moreia (R) during the change of command ceremony at military camp Slim Lines in Pristina, Kosovo on 24 March 2010. March 24 marks the 11th anniversary of the start of the 78-day NATO-led bombing campaign against the Federal Republic of Yugoslavia. The attacks ended on June 9 with the signing of the Kumanovo Agreement and the adoption of UN Security Council Resolution 1244. EPA/VALDRIN XHEMAJ
Ele nunca comandou uma panzerdivision. Comandou sim uma brigada de tropas de montanha que curiosamente usam um boné desse tipo.
http://www.nato.int/kfor/structur/whosw ... ntler2.htm (http://www.nato.int/kfor/structur/whoswho/cv/bio_bentler2.htm)
Boa! :) ), manteve sempre no uniforme (mesmo na foto oficial, fez questão!) um símbolo, de uma anterior colocação, que lhe era querido.Estou-me a lembrar do saudoso Ex-CEME Firmino Miguel que utilizava na farda nº 1 o símbolo de uma região militar que tinha comandado e que agora não me recordo.
Pessoalmente não vejo mal nenhum.
BGEN PAULINO SERRONHA TOMA POSSE COMO 2º COMANDANTE DA KFOR
Tomará posse como 2ª Comandante da KFOR na próxima quarta-feira, 1 de Setembro de 2010, o BGEN MARCO ANTÓNIO MENDES PAULINO SERRONHA, em cerimonia a decorrer em Pristina (Kosovo) e presidida pelo Comandante do Joint Force Command Naples, Admiral Mark Fiztgerald (US Navy).
O Brigadeiro-General Paulino Serronha substitui o Major-General (IT Army) António Satta e Portugal assegurará estas funções até finais de Agosto de 2011.
CitarBGEN PAULINO SERRONHA TOMA POSSE COMO 2º COMANDANTE DA KFOR
Tomará posse como 2ª Comandante da KFOR na próxima quarta-feira, 1 de Setembro de 2010, o BGEN MARCO ANTÓNIO MENDES PAULINO SERRONHA, em cerimonia a decorrer em Pristina (Kosovo) e presidida pelo Comandante do Joint Force Command Naples, Admiral Mark Fiztgerald (US Navy).
O Brigadeiro-General Paulino Serronha substitui o Major-General (IT Army) António Satta e Portugal assegurará estas funções até finais de Agosto de 2011.
http://www.emgfa.pt/documents/jcr60f53tmqb.doc (http://www.emgfa.pt/documents/jcr60f53tmqb.doc)
Brigadeiro-General?O posto existe e as condições são as mesmas que na Armada para Comodoro: Graduação.
Mas afinal esse posto ainda existe? Quais são as condições para a promoção?
Citação de: "HSMW"Brigadeiro-General?O posto existe e as condições são as mesmas que na Armada para Comodoro: Graduação.
Mas afinal esse posto ainda existe? Quais são as condições para a promoção?
Apesar de nas nossas FA parecer que estes postos são "indignos" de existir, uma vez que de Coronel é-se promovido a Major-General . Nos países da NATO tal não se verifica, por isso quando é necessário um Oficial General ir comandar uma força no exterior é graduado num desses postos - já aconteceu antes tanto no Exército ( salvo erro numa missão da ONU no Saara ) tal como na Armada ( STANAVFORLANT)
Brigadeiro-General?
Mas afinal esse posto ainda existe? Quais são as condições para a promoção?
Ou seja, ser Coronel tirocinado? Galão de Coronel com uma estrela em cima.Citação de: "Lightning"Citação de: "HSMW"Brigadeiro-General?
Mas afinal esse posto ainda existe? Quais são as condições para a promoção?
Penso que as condições são ter o posto de Coronel (ou Capitão de Mar e Guerra da Marinha) e possuir o curso de oficial general.
Mas como já foi referido não é uma promoção, (a maior parte dos generais não passa por Brigadeiro),E mal! Mas como alguém disse, "isto é feito por eles, para eles"
é um posto que só é usado em missões internacionais.Isso é também a única coisa que eu sabia, só nunca percebi porquê. Se pode ser lá também pode ser cá.
Isso é também a única coisa que eu sabia, só nunca percebi porquê. Se pode ser lá também pode ser cá.
Partem amanhã, terça-feira dia 07 de Setembro, pelas 09h00 (CONFIRMAR 1 HORA ANTES), do Aeródromo de Trânsito N.º1 (em Figo Maduro) a bordo de uma aeronave civil fretada para o efeito, o 1º grupo de 154 militares (Press Kit) que vai iniciar a rendição do actual contingente da Força de Reacção Rápida da KFOR (KTM/KFOR - Kosovo Tactical Manouevre / Kosovo Force).
Este grupo de militares do 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (1BIPara) faz parte da Brigada de Reacção Rápida e são comandados pelo Tenente-Coronel Paulo Jorge Borges Simões de Abreu.
O contingente português na KFOR é constituído por um total de 301 militares, divididos entre o Batalhão Reserva Táctica (295 militares) e o QG (7 militares). O cargo de Deputy Commander da KFOR é, desde 01 de Setembro 2010, desempenhado por um Oficial General português.
KFOR - Visita do Nato Military Committee
12-10-2010
No passado dia 28Set10 visitou o Teatro de Operações do Kosovo o Nato Military Committee (MC), composto por 9 Oficiais de diversos países.
Durante a sua deslocação ao norte, em Nothing Hill Camp, a KTM, por determinação do MGen Comandante da KFOR, liderou a demonstração de uma operação de controlo de tumultos, vulgo CRC. Esta operação, em linhas gerais, baseava-se na defesa de uma posição, que seria objecto de uma manifestação que se mostraria agressiva e violenta.
Assim, de acordo com a perigosidade dos meios e do número dos manifestantes iam chegando reforços mais eficazes. Estiveram envolvidas forças de outros países, como forças de cenário, e culminou com a chegada, via helicóptero da Companhia Bravo/KTM que, com a sua intervenção eficaz, terminou com esta violenta manifestação. Todo o exercício foi explicitado, fase a fase, pelo TCor Inf Para Paulo Abreu, Comandante da KTM.
Portugal reduz contingente no Kosovo
No terreno estão, actualmente, 300 militares lusos
O ministro da Defesa adiantou esta quinta-feira que na próxima primavera Portugal irá reduzir «substancialmente» o seu contingente de 300 militares na missão da NATO no Kosovo, acompanhando a decisão tomada recentemente pela organização, escreve a Lusa.
Falando aos jornalistas no final de uma audiência na comissão parlamentar de Defesa, Augusto Santos Silva recusou adiantar qual será a forma que assumirá a participação portuguesa na missão da KFOR após esta redução, referindo apenas que haverá «uma redução muito significativa, acompanhando a dimensão da redução ao nível global da KFOR, que está prevista para a próxima rotação da força portuguesa, na primavera».
«A decisão portuguesa, que é pública, é a de acompanhar a redução da KFOR quando ela ocorrer», frisou, notando que a decisão tomada pelo Conselho do Atlântico Norte (NAC, em inglês), na semana passada, foi de reduzir para metade os quase dez mil militares que possui no Kosovo, dentro de quatro meses.
Portugal participa na KFOR desde 1999, funcionando há vários anos como reserva tática do comandante da missão, com um batalhão de cerca de 300 militares.
Já falando a propósito do acordo bilateral para a área da Defesa, assinado entre a França e o Reino Unido, Santos Silva salientou a importância de a União Europeia «implementar o mais depressa possível, na área da segurança e defesa, o Tratado de Lisboa».
«Nós devemos avançar no domínio das cooperações estruturadas permanentes. Se não avançarmos nesse domínio, assistiremos à multiplicação de acordos bilaterais entre Estados-membros», advogou.
Members of the Kosovo Tactical Maneuver element are lit on fire when a Molotov cocktail is thrown at them during a Crowd and Riot Control exercise Dec. 10 at Camp Vrelo, Kosovo. The exercise was held to demonstrate the various tactical techniques and procedures of the CRC capable elements currently in Kosovo.
CEMGFA acompanha MDN na visita ao Kosovo
20-12-2010
O CEMGFA, General Valença Pinto acompanhou o Ministro da Defesa Nacional, Professor Doutor Augusto Santos Silva, na visita às forças nacionais destacadas (FND) 1BIPara/KTM no teatro de operações do Kosovo no passado dia 16 de Dezembro de 2010.
A comitiva deslocou-se ao Campo português na cidade de Pristina (SLIM LINES) onde foi recebido pelos militares portugueses. As entidades nacionais durante a visita reuniram-se com representantes das Instituições do Kosovo e com o General comandante da KFOR Major General Erhard Bühler.
Decorreu entre os dias 19 e 25 de Fevereiro de 2011, na região de Abrantes, o Exercício “PRISTINA – ROSA BRAVA 111”, que correspondeu ao Final do Aprontamento da KOSOVO FORCE TACTICAL RESERVE MANOUVER (KTM), no âmbito da KOSOVO FORCE (KFOR), que irá cumprir missão no Teatro de Operações (TO) do Kosovo, no 1º semestre de 2011.
Com a realização deste exercício pretendeu-se avaliar o estado de prontidão operacional do 2ºBatalhão de Infantaria Mecanizado (2ºBIMec), assim como as capacidades de coordenação, controlo e condução de operações idênticas às verificadas no TO do Kosovo.
No exercício “PRISTINA – ROSA BRAVA 111 ” foram empenhados cerca de 350 militares da Brigada Mecanizada, dos quais 157 irão integrar a Força Nacional a destacar para o TO do Kosovo.
Durante este período e em simultâneo, esteve patente no Castelo de Abrantes uma exposição temática da participação do 2ºBIMec em Forças Nacionais Destacadas.
No dia 25 de Fevereiro pelas 11 horas, também junto ao Castelo de Abrantes e na presença altas individualidades militares, civis e familiares, efectuou-se a cerimónia de entrega do Estandarte Nacional ao 2ºBIMec.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2FNoticias%2FPublishingImages%2FROSA%2520BRAVA%25203.jpg&hash=9a84a784673a7e57f282b9142cc9cd9f)
Partem terça-feira, dia 08 de Março, pelas 09h40 (CONFIRMAR 2 HORAS ANTES), do Aeródromo de Trânsito N.º1 (em Figo Maduro) a bordo de um C-130, o primeiro grupo de 106 militares (Press Kit) que vai efectuar a rendição do actual contingente da Força de Reacção Rápida da KFOR (KTM/KFOR - Kosovo Tactical Manouevre / Kosovo Force). Os restantes 50 militares seguirão num próximo voo previsto no dia 24 de Março.
Este grupo de militares, do 2º Batalhão de Infantaria Mecanizada (2BIMec), fazem parte da Brigada Mecanizada e são comandados pelo Tenente-Coronel Infantaria José Augusto Amaral Lopes.
O contingente português na KFOR passa a ser constituído, a partir desta data, por um total de 156 militares, divididos entre o Batalhão Reserva Táctica (149 militares) e o QG (7 militares).
O cargo de Deputy Commander da KFOR é, desde 01 de Setembro 2010, desempenhado por um Oficial General português.
NATO-led peacekeepers in Kosovo (KFOR), police officers from the European Union police and justice mission (EULEX) and Kosovo Security Forces (KSF) for the first time take part in a joint exercise at camp Vrello in Slatina near Pristina airport June 30, 2011.
ois portugueses ficaram hospitalizados para observação em consequência de um ataque que causou ferimentos em mais de 20 soldados no Kosovo.
foto GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO
Militares portugueses à partida para o Kosovo
O porta-voz do Estado-maior General das Forças Armadas (EMGFA), comandante Ramos de Oliveira, confirmou à Lusa que "militares portugueses ficaram feridos nos confrontos com a população", mas que "não apresentam cuidados e ficam sob observação médica".
O EMGFA esclarece que "dois soldados portugueses ficaram internados para observação médica, de um grupo de duas dezenas, entre portugueses e húngaros, que ficou com ferimentos ligeiros".
A Agência Lusa contactou o Estado-maior do Exército, através do porta-voz do ramo, tenente-coronel Jorge Pedro, que remeteu para o Estado-maior General das Forças Armadas.
A missão da NATO no Kosovo informou que 22 militares foram feridos na madrugada desta quinta-feira em confrontos com manifestantes sérvios que tentaram impedir o desmantelamento de um bloqueio numa estrada no norte do Kosovo.
Segundo um comunicado da NATO, os manifestantes lançaram pedras contra os militares, que tentavam desmantelar blocos de cimento colocados na estrada que conduz ao posto fronteiriço de Jarinje, a norte de Pristina, e tentaram atropelar vários deles com um camião carregado de areia
Os confrontos só terminaram depois de os militares da NATO terem lançado gás lacrimogéneo e retirarem, para "evitar vítimas graves em ambos os lados", segundo o comunicado.
O EMGFA confirmou que foram disparados tiros de aviso para o ar, de forma a "dispersar o ajuntamento de populares que se opuseram à operação militar".
Cerca de meia hora depois, uma explosão foi sentida num bairro de maioria albanesa da cidade de Kosovska Mitrovca (norte). Segundo a polícia, três veículos ficaram danificados, mas não se registaram vítimas.
Os sérvios do norte do Kosovo, maioritários na região, não reconhecem as autoridades de Pristina e recusam aceitar que elas controlem os pontos de Jarinje e Brnjak. O diferendo provocou vários confrontos desde Julho.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2146636&page=2
A companhia portuguesa BCoy da KFOR Reserve Manoeuvre Battalion (KTM) realizou, no dia 01 de Setembro de 2015, em Camp Slim Lines, um Cross Training com uma companhia do Forward Command Post do Multinational Battle Group-East (MNBGE), do contingente Norte-Americano.(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-6IDKTDC0uec%2FVegtINFUjOI%2FAAAAAAAAUUU%2F69lFKqnxx0I%2Fs1600%2Fktmdsc_0014.jpg&hash=8425392798d82228162eb1582459f468)
Esta oportunidade de treino incidiu sobre técnicas, tácticas e procedimentos em operações de Crowd and Riot Control (CRC), tendo a companhia do MNBGE apresentado o Long Range Acoustic Device(LRAD) aos militares portugueses.
Este equipamento, utilizado pelas unidades de escalão companhia do Exército Norte Americano, como uma arma não letal, consiste num aparelho acústico, com projecção áudio até 5,5 milhas (cerca de 8,8 Km), num feixe de 30º e com uma intensidade até 2,5kHz. (Emgfa)
Pristina, 27 November 2015. KFOR Tactical Reserve Manoeuvre Battalion (KTM) planned and led the Exercise "CROSSBOW” on 26 and 27 November 2015. The exercise was based at Camp Slim Lines and also Camp Vrelo.
http://www.aco.nato.int/kfor/news-room/articles/exercise-crossbow#prettyPhoto (http://www.aco.nato.int/kfor/news-room/articles/exercise-crossbow#prettyPhoto)
Quem atira o cocktail Molotov não é Português?
Em todo o artigo não há nenhuma referência ao nosso Exército e penso que os Russos usam muitas referências dos Americanos (que nunca nos citam nos seus artigos).