Pandur II

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tsahal

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PANDUR 2.
« Responder #30 em: Janeiro 08, 2006, 04:01:34 pm »
Pedro, respondendo a tua pergunta, penso que teria sido melhor o MDN ter optado pela RCWS/SPIKE, visto que a empresa RAFAEL vai apenas fornecer os mísseis a ELBIT, sem os integrar na torre, testes e outros pormenores fundamentais para validar com sucesso o sistema/binómio ORCWS/SPIKE. Trata-se de duas empresas Israelitas altamente concorrentes e com politicas empresariais muito diferentes. Ou seja, a ELBIT compra os mísseis e procede a sua integração na torre sem colaboração e assistência do fabricante original dos mísseis e de seguida envia o package completo a STEYR/GOM para ser montado nas VBRs. A partida esse facto pode criar alguns problemas solucionáveis a longo prazo ou não, se é que me faço entender. A PANDUR 2 e uma óptima escolha, no entanto temos que ter em atenção que aquilo que fará com que seja plenamente satisfatória serão os sistemas e equipamentos usados na mesma. Segundo sei, a primeira vista, isso foi conseguido. Se o MDN/DGAED mantiver o plano original, as FAP vão estar altamente bem equipadas. Acho que ao invés de criticar devemos analisar bem os factos e não nos regermos por determinadas declarações de concorrentes e meios de comunicação que fazem mais lobby do que prestação de informação.
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #31 em: Janeiro 08, 2006, 08:35:44 pm »
Citação de: "Jorge Sottomayor"
As duas VBR destinadas a luta anti-aérea, seriam equipados com uma torre com canhões AA, mísseis ou com ambos :?:


Jorge,
Como referi, as RP da Armada disseram-me de um modo claro que não estariam armadas (lapso da revista que não transcreveu isso do texto original). Suponho que também se prende com a opção pelo míssil anti-aéreo não ter sido tomada. Em todo o caso nem estou seguro que essa opção se mantenha.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Pedro Monteiro

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Re: PANDUR 2.
« Responder #32 em: Janeiro 08, 2006, 08:41:47 pm »
Perfeitamente de acordo, Victor. Obrigado pelo esclarecimento.  :wink:
Cumprimentos,
Pedro Monteiro

Citação de: "tsahal"
Pedro, respondendo a tua pergunta, penso que teria sido melhor o MDN ter optado pela RCWS/SPIKE, visto que a empresa RAFAEL vai apenas fornecer os mísseis a ELBIT, sem os integrar na torre, testes e outros pormenores fundamentais para validar com sucesso o sistema/binómio ORCWS/SPIKE. Trata-se de duas empresas Israelitas altamente concorrentes e com politicas empresariais muito diferentes. Ou seja, a ELBIT compra os mísseis e procede a sua integração na torre sem colaboração e assistência do fabricante original dos mísseis e de seguida envia o package completo a STEYR/GOM para ser montado nas VBRs. A partida esse facto pode criar alguns problemas solucionáveis a longo prazo ou não, se é que me faço entender. A PANDUR 2 e uma óptima escolha, no entanto temos que ter em atenção que aquilo que fará com que seja plenamente satisfatória serão os sistemas e equipamentos usados na mesma. Segundo sei, a primeira vista, isso foi conseguido. Se o MDN/DGAED mantiver o plano original, as FAP vão estar altamente bem equipadas. Acho que ao invés de criticar devemos analisar bem os factos e não nos regermos por determinadas declarações de concorrentes e meios de comunicação que fazem mais lobby do que prestação de informação.
 

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Luso

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« Responder #33 em: Janeiro 08, 2006, 09:10:55 pm »
Citar
Acho que ao invés de criticar devemos analisar bem os factos e não nos regermos por determinadas declarações de concorrentes e meios de comunicação que fazem mais lobby do que prestação de informação.


Bem, vou ter que enfiar a carapuça.
Todavia apenas em minha defesa vou dizer que nada critiquei. Seria interessante que oficialmente se divulgassem o andamento do programa para não dar origem a mal entendidos.

E eu que julguei que "O Independente" patrocinava este fórum para obter/divulgar conhecimentos. :roll:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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« Responder #34 em: Janeiro 08, 2006, 10:36:15 pm »
Só umas considerações:

As Forças Armadas, têm alguma dificuldade em responder a perguntas um pouco mais complicadas.

O numero de PANDUR para a marinha, não é assim tão pequeno, se considerármos a eventual futura capacidade de projecção de forças.

As coisas parecem ter sido pensadas de forma a dotar os fuzileiros com alguma capacidade de desembarque, de forma a permitir no futuro utilizar um Navio de APoio Logístico para desembarcar uma pequena força numa praia e mante-la durante um periodo de tempo que permita por exemplo uma testa de ponte para evacuar pessoas.

Temos o exemplo da operação na Guiné-Bissau em 1998.

Este tipo de dispositivo, permitiría à marinha, tomar uma praia, onde concentrar refugiados, e os veículos PANDUR, serviriam em primeiro lugar, para estabelecer o comando, efectuar patrulhas com os PANDUR standard (equipados com a 12.7mm) e eventualmente com uma presença mais musculada que seria dada pelos carros com a torre de 30mm, a qual sería a única com capacidade anti-tanque (se necessário). As viaturas com o morteiro de 120mm ficam na retaguarda, e garantem superioridade de fogo na "zona de interesse" num raio de 5 a 10Km a partir da testa de ponte, onde ele for (e se for) necessário.

Parece um numero de viaturas minimamente equilibrado, tendo em consideração a nossa capacidade de projecção de forças, a qual depende em absoluto da existência do NavPol.

Para operações conjuntas, com outros países, também não precisamos de muito mais, e tanto podemos "participar" com PANDUR standard, como com os Pandur anti-aéreos, porta-morteiro ou "anti-tanque".

===

Cumprimentos

 poderiam ser utilizados para: apoio de fogo com os morteiros de 120mm, estabelecimento do comando em terra, e ainda defesa de área, onde se podem utilizar os veículos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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TaGOs

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« Responder #35 em: Janeiro 18, 2006, 10:57:27 pm »
Esta noticia esta relacionada com alguma versão dos nossos pandur II?

Fonte: http://www.steyr-ssf.com/    



News - 18.01.2006


PANDUR II 8x8 WITH RAFAEL RCWS 30
A special version equipped with a remote controlled weapon station (RCWS) cal. 30mm of Rafael.

The RCWS-30 is the most modern 30 mm turret increasing the capability and survivability of a modern high-mobility fighting vehicle. The armament of the RCWA-30 includes a 30mm ATK Mk44 automatic cannon, a launcher pod for two RAFAEL SPIKE-LR anti-tank/ multipurpose guided missiles, and a coaxial 7,62mm general-purpose machine gun. The system provides observation capablilities during day and night and accurate firing capabilities, aided by a stabilization system and an automatic tracker for fire-on-the-move capability.
 

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Artífice

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« Responder #36 em: Janeiro 19, 2006, 12:29:31 am »
- Hummm, estou a achar muita fruta... ... ... :jaja2:


"Eles andam aí... E são cada vez mais Burros !"
 

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TaGOs

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« Responder #37 em: Janeiro 20, 2006, 09:55:23 pm »
Uma foto do PANDUR II com a peça  RAFAEL RCWS 30


 

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TaGOs

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« Responder #38 em: Janeiro 26, 2006, 08:35:09 pm »
Uma notícia do site da steyr

Citar
   
News - 26.01.2006


Czech Republic chooses Steyr PANDUR
Contract expected to be signed by April

Steyr learned with great proud that the Czech government approved Steyr PANDUR as the winner of a tender to supply the Czech army with new armored personnel carriers.

The Czech Defense Minister Karel Kühnl said that the 199 vehicles (plus 35 optional) would come in various variants and Steyr would supply them between 2007 and 2012 to replace the army’s aging OT-64 fleet.

Steyr offered to Czech army the PANDUR II 8x8, the most modern armored wheeled carrier in the world. In addition to a technologically advanced solution, the bid included a wide range of opportunities for industrial co-operation with Czech businesses. The Steyr-Consortium will produce and maintain the PANDUR II 8x8 in the Czech Republic, with the goal of creating the highest possible local industrial participation in the value chain.

The PANDUR II 8x8 proved its qualities during recent tests carried out by the Czech army. The testing program included crossing open water area, test drives on paved and off-road surfaces, boarding of soldiers, and loading on to and unloading from a C-130 Hercules cargo aircraft.

After Austria, Belgium, Gabon, Kuwait, Slovenia, the United States of America and Portugal the Czech Republic will be the next country which placed its full confidence in the PANDUR armored wheeled vehicle.


Cumprimentos
 

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Alfa

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« Responder #39 em: Fevereiro 01, 2006, 08:00:25 pm »
A aplicaçao ao Striker da peça de 105 mm estara a causar problemas: a viatura absorbe mal o recuo da peça e pode mesmo perder a "estabilidade". Um freio usado para amortecer a recuo estara demasiado proximo do, e prejudica o,  posto de pilotagem e a viatura nao podera disparar em movimento. A Striker MGS 105 deveria aparecer no Outono deste ano. Apesar destes possiveis problemas, as ambiçoes parecem ser grandes relativamente ao MGS - as companhias Sitrker estao previstas para serem inter-armas: com 2 morteiros de 120mm e 3 MGS.(':?:') Existem resultados do teste da aplicaçao do 105 MM no Pandur II ?
 

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Luso

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« Responder #40 em: Fevereiro 02, 2006, 09:51:12 pm »
Mais uma achega...



Stryker MGS has had a rocky development history, with widespread reports of problems with the recoil of its gun and center of gravity. DID's photo up top would even appear to indicate a support bracket for firing tests, though a specific inquiry to General Dynamics Land Systems, we received this response:

As you can see from the photo (acima) the recoil is not a problem firing the gun for the vehicle.... in the past critics have made the claim that you could not fire over the side but the photo proves you can. What you identified in the red box is the instrumentation cables used to manual fire the gun and collect data. Other photos show the same cables as well.

Recoil was not an issue it was the pepper-pot muzzle break on the earlier vehicles that was used to let gas escape and lesson the recoil. When we lowered the gun turret to allow loading in C-130 Hercules the gas from firing was too close to the vehicles front end. We returned to a standard 105mm cannon without the pepper pot muzzle break and adjusted for the recoil in the mechanism.
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TaGOs

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« Responder #41 em: Fevereiro 14, 2006, 10:16:21 pm »
ELBIT SYSTEMS Vence Contrato de US$32 Milhões para Fornecer UNMANNED TURRET SYSTEMS, Sistema de Controle de Tiro e Equipamentos Adicionais para o Exército Português

Contrato é visto como importante nesse mercado
que crece rapidamente

Haifa, Israel,14 Fevereiro 2006 - Elbit Systems Ltd. assinou ontem um contrato, no valor de aproximadamente de US$ 32 Milhões, para fornecer "Unmanned Turret Systems", Sistemas de Controle de Tiro e equipamentos adicionais para o Exército Português.

O contrato para o fornecimento de vários sistemas foi assinado com a STEYR, Áustria, empresa membro da General Dynamics European Land Combat Systems Group, contratista principal do programa. Os sistemas "Unmanned Turret" , e outros itens, serão fornecidos pela Elbit Systems e serão integrados ao PANDUR II 8X8, veículo blindado de rodas, produzidos pela STEYR, e permitirão o rápido deslocamento e mobilidade do Exército Português.

Elbit Systems oferece uma solução única na área de "Unmanned Turrets", que é reconhecida como um elemento decisivo no campo de batalha moderno. Novas ameaças e desafios não-convencionais têm preocupado as forças militares de todo o mundo, para equipar-se para "guerra urbana"(urban warfare) e conflitos de baixa intensidade. Atualmente as forças terrestres modernas estão adotando veículos blindados de rodas, caracterizados por: velocidade, mobildade e baixo peso, assegurando rápido deslocamento e mobilidade.

A vitória nesse contrato é significativa pois demonstra a capacidade da Elbit Systems de prover uma configuração completa e integrada para: veículos de combate/ patrulha/observação, incluindo "Unmanned Turrets" equipadas com mísseis, morteiros automáticos de 120 mm,controle de tiro e detecção de ameaças.

Joseph Ackerman, Presidente e CEO da Elbit Systems, afirmou: "As "Unmanned Turrets" da Elbit Systems são baseadas em extensa experiência no campo de batalha em vários tipos de conflitos. A seleção de nosssos produtos para esse projeto atesta a liderança da Elbit Systems nos conceitos de Torreta e Sistemas de Controle de Tiro. O sistema foi desenvolvido para ser totalmente compatível com os requisitos da OTAN e americanos, e é uma resposta aos desafios da Guerra Assimétrica."

Ackerman concluiu que o contrato segue ao recente anúncio da Elbit Systems referente a escolha, junto com a companhia suíça Mowag, para fornecer "Unmanned Turrets" , 30 mm, para serem montadas nos veículos Piranha III, para o exército belga. "Elbit Systems", concluiu, vê o contrato com o Exército Português como a consolidação nesse mercado, que cresce rapidamente".

A "Unmanned Turret" da Elbit Systems é um sistema estabilizado, em dois eixos para armas de 25 e 30mm. Entre as características relevantes do projeto, estão sua baixa silhueta, pouco peso, e uma posição desmontada, que permite a trasnportabilidade em aviões C-130. A instalação do sistema não requer espaço interno ou penetração, preservando assim o espaço interno e mantendo a capacidade de transpote de infantes. Todas as armas funcionam remotamente, e são operadas eletricamente, por membro da tripulação a partir do interior do veículo, não expondo-o assim a ameças externas.

Algumas fotos:



 

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Marauder

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« Responder #42 em: Fevereiro 14, 2006, 10:46:55 pm »
Excelente contratação!!!  :wink:
 

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tsahal

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ORCWS.
« Responder #43 em: Fevereiro 14, 2006, 11:22:07 pm »
Nao se trata de uma grande novidade, visto que eu ja tinha dado essa noticia ha ja bastante tempo, neste topico do forum. Sabem o link do outro forum? Obg pela ajuda.
 

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Pedro Monteiro

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Re: ORCWS.
« Responder #44 em: Fevereiro 15, 2006, 12:22:28 am »
Citação de: "tsahal"
Nao se trata de uma grande novidade, visto que eu ja tinha dado essa noticia ha ja bastante tempo, neste topico do forum. Sabem o link do outro forum? Obg pela ajuda.


O site: http://www.defesanet.com.br
Contudo, há aqui um dado novo. O Corpo de Fuzileiros da Armada iria operar o ORCWS-30. Porém, creio que o Exército previa operar a SP-30 como torre para as suas VBR porta-canhão, correcto? Houve uma alteração da encomenda ou a informação da Elbit é errada? Isto é, houve uma encomenda pelo Exército que não estava prevista? Acredito que sim, até porque os valores do contrato ultrapassam o que seria previsto para o fornecimento de duas estações e material de apoio ao Corpo de Fuzileiros da Armada. Segundo o Comandante Gouveia e Melo, na altura RP da Armada, as verbas da Armada para a aquisição das VBR rondariam, salvo erro, os 50 milhões de euros. Ora, é pouco credível que só estes dois sistemas representem metade do valor das VBR...
Cumprimentos,
Pedro Monteiro