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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: PereiraMarques em Junho 17, 2006, 02:45:21 pm
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Fonte: http://dre.pt/pdfgratis2s/2006/06/2S115A0000S00.pdf (http://dre.pt/pdfgratis2s/2006/06/2S115A0000S00.pdf)
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Interessante: o histórico CIOE vai mudar para CTOE: Centro de Tropas de Operações Especiais. E a Escola de Tropas Aerotransportadas passa a ser Escola de Tropas Pára-Quedistas.
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De CIOE para CTOE de facto parece uma imbecilidade. Para quê?
E CTropas Comando? Porque não re-activar o regimento?
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De CIOE para CTOE de facto parece uma imbecilidade. Para quê?
E CTropas Comando? Porque não re-activar o regimento?
E para quê chamar Regimento (que em principio deveria ter 2/3 batalhões, apesar de Portugal seguir a tradição inglesa de chamar Regimento a unidades cujo "produto operacional" é normalmente um Batalhão ou Grupo) a algo que tem apenas duas companhias operacionais (e uma de instrução), nomeadamente no caso dos Comandos?
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Trata-se do tipo de modernização mais comum nas forças armadas portuguesas.
A modernização do nome.
Com o tempo, há unidades e organismos que se tornam redundantes e inuteis a olhos vistos. Quando isso se torna óbvio, uma das soluções é alterar o nome e mudar as "sub-repartições" de um lugar para o outro.
As repartições continuam assim, até que volte a tornar-se evidente que não servem para nada, e então faz-se uma outra reestruturação.
Desta maneira, fica-se com a impressão de modernidade (unidades com nome mais sexy), fica-se com a impressão de alterações e reestruturações, mas no fundo, continua mais ou menos tudo na mesma.
E acima de tudo, continuam a garantir-se os salários, que não tenhamos dúvidas, são o principal problema das Forças Armadas...
Ou alguém pensava que o principal problema era a obsolescência do material ?
Cumprimentos
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Exacto.
Por exemplo, a táctica utilizada para "fazer cair" chefias (para colocar os amigos) é mudar o nome às instituições. Ao que se deve acrescenta o factor "cool" ou "fixe" de um nome todo modernaço ou... "progressista".
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No meio desta trapalhada de mudanças de nomes, pois fica tudo na mesma , quem ficou a "ganhar" fui eu.
Fui agraciado com um louvor de uma unidade (serviço) que durou pouco mais que doze anos, Direcção de Recrutamento.
Ficou para a história.
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Considero, que esta reorganização foi a melhor desde muitos anos
Ganhamos em clarificação e em produto operacional.
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Bom dia pessoal,
Gostaria só de responder ao Sr. PereiraMarques quando questiona o porquê de dar o nome de regimento quando só existe um batalhão com uma companhia operacional No antigo Regimento de Comandos da Amadora e desde 1975 até Maio de 1989, o Regimento era constituido da seguinte maneira : 1 Batalhão de instrução ( 3 comp. instrução ) ; 1 batalhão de apoio ( com vários destacamentos das especialidades várias ); 2 BATALHÕES OPERACIONAIS BAT-11 e BAT-12 ( 3 ou 4 companhias operacionais CADA UM - BAT11 , ccmds111,ccmds112,ccmds131-(ccmds113, mais tarde)e a ccmds Redes - E O BAT12 ( com 3 comp. oper. as ccmds121,ccmds122,ccmds124 ). A estas acrescente-se as respectivas companhias de comando e serviços de cada um dos Batalhões...
Como se vê, no caso do antigo REGIMENTO DE COMANDOS DA AMADORA, era mesmo "á inglesa"...
Acrescente-se a isto que em 1993 quando foi extinto o Regimento, era a ÚNICA UNIDADE MILITAR DO PAÍS que era TOTALMENTE PROFISSIONAL , pois era constituida só por voluntarios contratados e pessoal do quadro...
Espero que tenha contribuido para este espaço de informação.
Um abraço
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Bom dia pessoal,
Gostaria só de responder ao Sr. PereiraMarques quando questiona o porquê de dar o nome de regimento quando só existe um batalhão com uma companhia operacional No antigo Regimento de Comandos da Amadora e desde 1975 até Maio de 1989, o Regimento era constituido da seguinte maneira : 1 Batalhão de instrução ( 3 comp. instrução ) ; 1 batalhão de apoio ( com vários destacamentos das especialidades várias ); 2 BATALHÕES OPERACIONAIS BAT-11 e BAT-12 ( 3 ou 4 companhias operacionais CADA UM - BAT11 , ccmds111,ccmds112,ccmds131-(ccmds113, mais tarde)e a ccmds Redes - E O BAT12 ( com 3 comp. oper. as ccmds121,ccmds122,ccmds124 ). A estas acrescente-se as respectivas companhias de comando e serviços de cada um dos Batalhões...
Como se vê, no caso do antigo REGIMENTO DE COMANDOS DA AMADORA, era mesmo "á inglesa"...
Acrescente-se a isto que em 1993 quando foi extinto o Regimento, era a ÚNICA UNIDADE MILITAR DO PAÍS que era TOTALMENTE PROFISSIONAL , pois era constituida só por voluntarios contratados e pessoal do quadro...
Espero que tenha contribuido para este espaço de informação.
Um abraço
Exactamente,o antigo Regimento de Comandos tinha vários batalhões e portanto fazia sentido chamar-se Regimento, aliás com mais um batalhão operacional até podia ser uma Brigada (Ligeira) como a antiga BRIPARAS - Brigada Ligeira de Paraquedistas .
Se agora nem sequer temos um verdadeiro Batalhão de Comandos (está lá a 3ª Companhia, a de instrução, mas toda a gente percebe que essa companhia tem apenas os instrutores, como "força" permanente e apenas está "completa" quando há incorporações de novos instruendos), porquê chamar Regimento? Em relação ao antigo Regimento de Comandos ser uma unidade "à inglesa", pelo menos "à inglesa contemporânea", não me parece,os Regimentos ingleses são unidades territoriais como em Portugal e o seu "produto operacional" é normalmente "apenas" um Batalhão/Grupo (Grupo no caso da Cavalaria ou Artilharia).
Cumprimentos
B. Pereira Marques
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Bom dia pessoal,
Gostaria só de responder ao Sr. PereiraMarques quando questiona o porquê de dar o nome de regimento quando só existe um batalhão com uma companhia operacional No antigo Regimento de Comandos da Amadora e desde 1975 até Maio de 1989, o Regimento era constituido da seguinte maneira : 1 Batalhão de instrução ( 3 comp. instrução ) ; 1 batalhão de apoio ( com vários destacamentos das especialidades várias ); 2 BATALHÕES OPERACIONAIS BAT-11 e BAT-12 ( 3 ou 4 companhias operacionais CADA UM - BAT11 , ccmds111,ccmds112,ccmds131-(ccmds113, mais tarde)e a ccmds Redes - E O BAT12 ( com 3 comp. oper. as ccmds121,ccmds122,ccmds124 ). A estas acrescente-se as respectivas companhias de comando e serviços de cada um dos Batalhões...
Como se vê, no caso do antigo REGIMENTO DE COMANDOS DA AMADORA, era mesmo "á inglesa"...
Acrescente-se a isto que em 1993 quando foi extinto o Regimento, era a ÚNICA UNIDADE MILITAR DO PAÍS que era TOTALMENTE PROFISSIONAL , pois era constituida só por voluntarios contratados e pessoal do quadro...
Espero que tenha contribuido para este espaço de informação.
Um abraço
Desculpa-me mas o Regimento de Comandos não era a unica unidade totalmente constituida por voluntários. Tanto o CTP como o Corpo de Fuzileiros já era totalmente constituida por voluntários.
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Bom dia pessoal,
Gostaria só de responder ao Sr. PereiraMarques quando questiona o porquê de dar o nome de regimento quando só existe um batalhão com uma companhia operacional No antigo Regimento de Comandos da Amadora e desde 1975 até Maio de 1989, o Regimento era constituido da seguinte maneira : 1 Batalhão de instrução ( 3 comp. instrução ) ; 1 batalhão de apoio ( com vários destacamentos das especialidades várias ); 2 BATALHÕES OPERACIONAIS BAT-11 e BAT-12 ( 3 ou 4 companhias operacionais CADA UM - BAT11 , ccmds111,ccmds112,ccmds131-(ccmds113, mais tarde)e a ccmds Redes - E O BAT12 ( com 3 comp. oper. as ccmds121,ccmds122,ccmds124 ). A estas acrescente-se as respectivas companhias de comando e serviços de cada um dos Batalhões...
Como se vê, no caso do antigo REGIMENTO DE COMANDOS DA AMADORA, era mesmo "á inglesa"...
Acrescente-se a isto que em 1993 quando foi extinto o Regimento, era a ÚNICA UNIDADE MILITAR DO PAÍS que era TOTALMENTE PROFISSIONAL , pois era constituida só por voluntarios contratados e pessoal do quadro...
Espero que tenha contribuido para este espaço de informação.
Um abraço
Desculpa-me mas o Regimento de Comandos não era a unica unidade totalmente constituida por voluntários. Tanto o CTP como o Corpo de Fuzileiros já era totalmente constituida por voluntários.
Exactamente, e nem sequer sei se os Comandos eram a unica unidade profissional do EXÉRCITO porque talvez já existisse o BEOE nessa altura e penso que eles também só tem voluntários.
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ORBAT da Brigada Reacção Rapida:
Batalhão Apoio Aeroterrestre/ETP
Batalhão Operações Especiais/CTOE
Batalhão Comandos/CTComandos
1°Batalhão Para/RI15
2°Batalhão Para/RI10
3°Batalhão Para/RI3
Pelos vistos o EREC do RC3 foi ao ar, portanto é possível voltar a ter um Terceiro Batalhão Paras no RI3 :wink:
BEOE: operaçoes irregulares e LRRP, reconhecimento(Special Forces)
B.Comandos: operações assalto(Rangers US...)
os 3 Batalhoes de Paras: Infantaria Ligeira Paraquedista( 82 airborne)
No fundo a BRR e um grande USSOCOM ao estilo Lusitano
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ORBAT da Brigada Intervenção:
Grupo Autometralhadoras/RC6 com as 15 V150 e restantes Xaimites
1°Batalhão Infantaria/RI13
2°Batalhão Infantaria/RI14
Batalhão Logistico/RI19
Grupo Artilharia/RA4 obuseiros light gun
ERec/RC6 com os VBL
CEng/RE3
BAA/RAA1
CCS/QG
Com a chegada prevista dos Pandurs, os blindados de cavalaria(peça de 25mm) vao para o GAM e as VBR com metrelhadora de 7,62 para os Batalhões Infantaria.
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Eu não acredito que reactivem o 3º BIPARA, visto a Brigada já ter 2 batalhões de infantaria para-quedista, meio-batalhão de Comandos :lol:
ok faço só um rápido resumo:
o exército tem forças especiais, rangers e helicopteros
a marinha tem seal`s e lanchas
a força aérea tem AC-130 e unidades CSAR
http://www.soc.mil/hqs/hqs_home.htm (http://www.soc.mil/hqs/hqs_home.htm)
https://www.navsoc.navy.mil/navsoc_component.asp (https://www.navsoc.navy.mil/navsoc_component.asp)
http://www2.afsoc.af.mil/ (http://www2.afsoc.af.mil/)
http://www.marsoc.usmc.mil/ (http://www.marsoc.usmc.mil/)
Acho que para termos algo parecido tinha que ser retirar os Páras da unidade, visto nos EUA a 82ª Divisão Aerotransportada tambem não estar na USSOCOM, mas a nossa versão teria que possuir, Comandos, BEOE, DAE, RESCOM e os EH101 CSAR.
Os nossos NH90 não sei se servem para operações especiais.
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Bom dia pessoal,
Na minha intervenção anterior, quando me referi ao antigo Reg. Comandos no sentido de ser a unica unidade totalmente profissional e voluntaria queria dizer isso mesmo, todos os seus militares operacionais eram não só voluntarios ( como em todas as tropas que vocês mencionam ) mas e por isso digo " totalmente profissional " eram todos militares do quadro e/ou contratados , coisa que mais nenhuma unidade conseguia ter, pois tinham voluntários mas não eram contratados a maioria...
Estes dados foram escritos na altura da extinção do Reg. pela imprensa escrita ( Em 1993 ) e observados por mim das muitas vezes que lá estava com os meus camaradas ( eu saí da tropa em 92 ) .
Obrigado
Um abraço
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Bom dia pessoal,
Gostaria só de responder ao Sr. PereiraMarques quando questiona o porquê de dar o nome de regimento quando só existe um batalhão com uma companhia operacional No antigo Regimento de Comandos da Amadora e desde 1975 até Maio de 1989, o Regimento era constituido da seguinte maneira : 1 Batalhão de instrução ( 3 comp. instrução ) ; 1 batalhão de apoio ( com vários destacamentos das especialidades várias ); 2 BATALHÕES OPERACIONAIS BAT-11 e BAT-12 ( 3 ou 4 companhias operacionais CADA UM - BAT11 , ccmds111,ccmds112,ccmds131-(ccmds113, mais tarde)e a ccmds Redes - E O BAT12 ( com 3 comp. oper. as ccmds121,ccmds122,ccmds124 ). A estas acrescente-se as respectivas companhias de comando e serviços de cada um dos Batalhões...
Como se vê, no caso do antigo REGIMENTO DE COMANDOS DA AMADORA, era mesmo "á inglesa"...
Acrescente-se a isto que em 1993 quando foi extinto o Regimento, era a ÚNICA UNIDADE MILITAR DO PAÍS que era TOTALMENTE PROFISSIONAL , pois era constituida só por voluntarios contratados e pessoal do quadro...
Espero que tenha contribuido para este espaço de informação.
Um abraço
Tenho algumas duvidas
Os dois batalhões operacionais possuiam 1 Companhia de Comando e Serviços e 3 ou 4 companhias operacionais, essas companhias operacionais eram todas de infantaria ligeira ou existia alguma companhia de apoio de combate (ou com outro nome) com material mais pesado?
O que é a companhia Redes?
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Bom dia amigo Helder,
Em cada um dos BatOper. havia uma companhia de serviços e em cada CompOper. havia um grupo de apoio com as diversas especialidades.
Existia tambem em cada Bat. uma companhia de apoio de fogo pesado que era constituida por : Canhão 10/6 , Missil Milan e incluia tb os morteiros 81mm.
As Comp. ligeiras eram constituidas pelo seguinte material de apoio: Morteirete "comando" de 60mm , Torpedo Bengalório , Morteiro de 81mm e claro as armas individuais MG42 , G3 , Valter , HK-21 , Sterling.
A Comp. Redes, era uma Comp. mais pequena e era constituida só por pessoal que tinha o curso de Patrulhas de Reconhecimento e Longo Alcance ,( que em 1993 foram atribuidas ao CIOE ).
Penso que não me esqueci de nada,mas se assim foi peço desculpas ,pois isto são tudo coisas que tenho na memória e poderá ter escapado alguma coisa...
Um abraço
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Tenho algumas dúvidas sobre esta reestruturação..
O RC4 não consta na lista de unidades a extinguir, mas também não figura na lista de unidades da BriMec.. Qual o seu destino?
Esta organização tem umas duplicidades que não compreendo..
Se as unidades orgânicas (batalhões Infa. mec., Grupo CC, ERec) da BriMec dependem directamente da brigada, e não há regimentos ou outras unidades intermédias, porque não acontece o mesmo com as outras briagadas? Porque não extinguir os regimenbtos todos, e as subuniddaes ficam directamente dependentes das Brigadas.
Para que regimentos de transportes e manutenção? Porque não uma brigada logística com Batalhões de manutenção, transportes, saúde, etc..?
O RAAA1 fica adstrito a BrigInt? Não deveria ficar com as forças de apoio geral?
Se o RI1, o RA5 e o RC3 serão centros de instrução, porque não chamá-los CI?
O GALE, que chegou a existir, já é UALE? Antes que voo algum heli do GALE (ah! desculpem, a UALE..) ainda terá outro nome de certo, :roll:
Porque não Agrupamento, com BI, Btr AAA, etc..?
[/i]
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Parece-me que a maior diferença entre a BriMec e as outras Brigadas é essa brigada estar toda reunida num mesmo local (Campo Militar de SantaMargarida), as outras brigadas possuem as suas sub-unidades espalhadas pelo pais, e os Regimentos é uma designação para o quartel e às vezes nem tem nada a ver com a sua utilização, como os regimentos de infantaria que possuiam unidades dos Comandos (RI1) ou esseas unidades de instrução em que também concordo que deveriam passar a ter uma designação que significa-se instrução.
Penso que a designação de Centro de Tropas Comando e Centro de Tropas de Operações Especiais tem novamente uma lógica territorial e não operacional, isto é, é o nome do quartel e não da unidade de combate como por exemplo o BEOE.
Os regimentos de guarnição é outra vez a designação do quartel já que em termos d forças nem sei se um batalhão completo possuem, acho que é mais um centro de instrução para os açoreanos e madeirenses.
E mesmo que lhes mudassem o nome continuavam a ser unidades estáticas
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Se acabaram as regiões militares, que se acabem também com as unidades terrritoriais, que são um anacronismo..
Devem existir unidades operacionais: brigadas, batalhões, grupos, companhias, esquadrões, etc.. e centros de instruçõe, escolas, etc..
A BrigRR já está quase toda concentrada em Tancos, e São Jacinto, que são áreas com bastante espaço para albergar uma brigada. O CIOE/CTOE e os Comandos é que continuam dispersos..mas a maioria da brigada está concentrada em dois grandes centros, com aerodromos anexos, como convém.
A BrigInt é que continua algo dispersa, e falta-lhe um espaço.
De qualquer forma, a lógica dos regimentos "casa mãe" já não faz sentido, sem a guerra do ultramar, nem SMO. A vasta maioria destes regimentos têm um produto operacional mínimo. Se lhes retirarmos a designação regimento, são de facto batalhões/ grupos. Mantê-los como regimentos só serve para manter mais uns oficiais ocupados.
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Caro Duarte Mendonça,
Temos Regimentos com tradições Seculares, é natural manter esse espirito de corpo.
Alias esse sistema é utilizado em França como Estrutura Base(Regimento) que disponibilza uma unidade de escalão Batalhão, e continua a instrução e mobilização se necessario.
Cumptos
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Alias esse systema é utilizado em França como Estrutura Base(Regimento) que disponibilza uma unidade de escalão Batalhão, e continua a instrução e mobilização se necessario.
É como o sistema inglês que temos vindo a seguir...
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Vai a infantaria, chega a cavalaria
Regimento de Abrantes é extinto no fim deste mês
Grande parte dos militares que prestam funções no Regimento de Infantaria de Abrantes vai manter-se em unidades da região.
O Regimento de Infantaria 2, em Abrantes, deixa de existir no último dia deste mês, cumprindo-se o despacho do ministro da Defesa. Até 8 de Agosto, o regimento assume o nome provisório de Destacamento de Infantaria 1, altura em que começará ali a instalar-se a Escola Prática de Cavalaria, actualmente sedeada em Santarém.
Uma boa parte dos 180 homens que actualmente prestam serviço no regimento de Abrantes vão ficar em outras instalações militares da região, admitiu a O MIRANTE uma fonte militar.
A transferência do regimento de Abrantes para a Serra da Carregueira, em Sintra, foi pensada e planeada de modo a minimizar os custos sociais. As normas e os regulamentos militares estão feitos para, em caso de extinção de uma unidade, os homens terem hipótese de escolher em qual a unidade pretendem ingressar.
Segundo O MIRANTE apurou, grande parte dos homens que hoje prestam serviço em Abrantes, sobretudo os do quando permanente, que têm residência fixa na cidade (cerca de 40 elementos) escolheram ficar em instalações militares da região – Santa Margarida, Entroncamento, Tancos e Tomar. Mais desenvolvimentos na edição semanal.
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Reactivação do Regimento Infantaria 10 :Soldado2:
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O RC4 não era para ser extinto
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... sp?stage=1 (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/default.asp?stage=1)
E este novo nome não soa nada bem.
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"Quartel da Cavalaria"???
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ricardonunes qual é a nova designação do RC4? É que o link não mostra o que tu querias mostrar.
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É Quartel de Cavalaria, como referiu o PereiraMarques.
Não percebo porque é que o link não dá, deve ser mais uma das "boas" funcionalidades do site do Exercito.
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Aqui funciona, se nao funcionar basta procurar do lado esquedo nas unidades
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Quartel de Cavalaria???!!! Mas que perfeito DISPARATE! A unidade de cavalaria mais operacional do Exército, foi despromovida a quartel de cavalaria? Temos mais dois regimentos de cavalaria, um que de facto é um centro de instrução com o ERec da BrigRR adstrito, e o outro também tem apenas um ERec da BrigInt (e mais tarde o Grupo de Autrometralhadoras (outro nome estúpido!!). Para quê mudar o nome ao RC4? Qual a vantagem?
O pior é que tem a mesmíssima orgânica! Um regimento com um historial SECULAR, agora é apenas quartel de cavalaria?. Sinceramente, não percebo. Devem andar a fumar umas ganzas lá no EME.
E falando em EME, porque não mudar o nome para Quartel de Idiotas?
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100 por cento de acordo contigo Duarte!
Alias eu vou desistir....
Nem quero perder tempo
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O que me deixa mais perplexo é a falta de uniformidade (um conceito tão importante num corpo militar!). As designações não têm pés nem cabeça, e algumas são feitas sem necessidade alguma..
Enfim..nem vale a pena..
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Desculpem-me a ignorância (sincera, já que eu realmente não sei), mas segundo eu li nos periódicos nacionais, o Exército Português vai comprar 37 Leopards 2 A6. Segundo os planos esses CC seriam integrados em Battle groups. Ou seja, já não vai haver unidades "puras" de CC, mas unidades inter-armas (1 companhia de CC, 3 de atiradores mecanizados, bateria de artilharia de 155mm, etc). Sendo assim, não é natural haver uma diferença na designação da unidade? É que o Esquadrão de Reconhecimento vai estar equipado com os Pandur e os ditos veículos blindados de 6 rodas com canhão de 105 mm. Os CC vão estar integrados nos tais Battle Groups, certo?
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Esquadrao de Carros de Combate moderno =
3 pelotoes de combate com 4 tanques cada
1 pelotao de investigaçao e reconhecimento com viaturas blindadas ligeiras tipo VBL
1 pelotao comando e apoio
Portanto podemos constituir 3 Esquadroes(36) e deixar 1 Leo para o serviço de material
Mas como temos um organizaçao particular em Portugal, ainda vamos ter dores de cabeça!!!
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Os Leopard-IIA6, destinam-se portanto a permitir a Portugal disponibilizar um esquadrão de carros de combate, constituido por três ou quatro pelotões (12 ou 16 carros).
Essa tenderá a ser a nossa força expedicionária, e a nossa capacidade de transporte (com um NavPol) deverá ser capaz de colocar uma unidade desse tipo, junto com uma unidade para função de reconhecimento/exploração/patrulha e outra unidade com destacamentos de várias especialidades para apoio logístico.
Os tanques, não são para a defesa do território, onde aliás teriam relativamente pouca utilidade, embora tenham alguma. Num país como Portugal, os tanques são acima de tudo armas defensivas para apoiar a infantaria e não armas pesadas para atacar tanques adversários.
Já se alguma vez esses battlegroups vão funcionar, isso estaremos cá para ver, se entretanto não morrermos de causas naturais por causa da idade avançada.
Cumprimentos
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Para poder participar em 2 zonas de conflito, e ter ainda uma unidade escalao Batalhao para uma emergencia, precisamos de:
1 Brigada Rapida com 3 Batalhoes Ligeiros(forças de emergencia e 1° escalao..)
2 Brigadas Médias/Pesadas (forças de manutençao da paz e combate mecanizado)
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E falando em EME, porque não mudar o nome para Quartel de Idiotas?
Apoiado!
Quem foi a alma peregrina que pensou neste nome? Quartel de Cavalaria? Anda tudo doido ou quê?
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E falando em EME, porque não mudar o nome para Quartel de Idiotas?
Apoiado!
Quem foi a alma peregrina que pensou neste nome? Quartel de Cavalaria? Anda tudo doido ou quê?
Quartel de cavalaria
Centro de Comandos
Unidades de Aviaçao Ligeira etc...
Pobre estado do Exército neste principio de Século
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Acabadinho de ser publicado no Portal do Governo.
9. Regulamentação da Lei Orgânica do Exército
O processo de transformação do Exército iniciou-se com a aprovação da nova Lei Orgânica do Exército (Decreto-Lei n.º 61/2006, de 21 de Março) e é, agora, prosseguido com a aprovação dos respectivos Decretos Regulamentares, com o objectivo de promover a eficiência na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que o País põe à disposição deste Ramo das Forças Armadas.
Do mesmo, resultou o abandono do modelo organizacional do Exército originalmente concebido no início da década de 1990 e que se caracterizava pelo predomínio da organização territorial, decorrente da obrigatoriedade do cumprimento do serviço militar e das necessidades de instrução associadas, que se encontram hoje ultrapassadas.
Em consequência desta alteração, o pessoal necessário para preencher a nova estrutura do Exército é inferior em mais de 40% do efectivo que era exigido pela organização anterior, em vigor desde 1993.
A aprovação da nova Lei Orgânica do Exército deu lugar à extinção de várias unidades militares (quartéis-generais das regiões militares do Porto, Lisboa e Évora, 2 comandos territoriais, 2 escolas práticas, 4 regimentos e 2 batalhões independentes).
Ora, isto impõe a aprovação de uma nova estrutura orgânica adequada a um quadro cujas necessidades em número de efectivos são menores.
Este processo é norteado por princípios de racionalização, simplicidade e economia de meios e corporiza um conjunto de medidas, cujo objectivo central é a prontidão da força operacional, que se pretende mais flexível, projectável e com elevada prontidão.
Esta reorganização deve ser considerada como um passo intermédio no sentido de se alcançar um modelo que incorpore, não só as futuras alterações decorrentes da reforma da estrutura superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas, mas também as alterações que vierem a decorrer do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado.
9.1 Decreto Regulamentar que estabelece as atribuições, organização e competências do Estado-Maior do Exército
Este Decreto Regulamentar visa contribuir para uma maior eficácia na execução das tarefas de planeamento e de coordenação, dotando a estrutura orgânica do Estado-Maior do Exército de uma melhor gestão dos recursos humanos existentes.
Assim, mantém-se um modelo de Estado-Maior, que integra dois grupos de Estado-Maior essenciais, o coordenador e o especial, e os respectivos órgãos de apoio.
9.2 Decreto Regulamentar que estabelece as atribuições, organização e competências dos órgãos na dependência directa do Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército
Este Decreto Regulamentar estabelece as competências e a estrutura do gabinete e dos órgãos na dependência directa do Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército (VCEME).
Deste modo, passam a estar na dependência directa do VCEME a Direcção de História e Cultura Militar e o Centro de Finanças Geral.
9.3 Decreto Regulamentar que estabelece as atribuições, organização e competências da Estrutura Base do Exército
Este Decreto Regulamentar visa uma melhor e mais eficiente satisfação das necessidades do Exército para o Sistema de Forças Nacional, estabelecendo as atribuições, as competências e a estrutura das unidades, dos estabelecimentos e outros órgãos que formam a Estrutura Base do Exército (EBE).
No contexto, a EBE é composta pelas unidades, pelos estabelecimentos e outros órgãos que têm como competência genérica formar, aprontar e manter forças operacionais, convocar, mobilizar e organizar outras forças.
9.4 Decreto Regulamentar que estabelece as atribuições, organização e competências do Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército
Este Decreto Regulamentar visa adequar a estrutura orgânica do Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército às necessidades decorrentes da nova organização deste Ramo das Forças Armadas, bem como flexibilizar a sua estrutura, tendo em vista contribuir para uma maior eficácia no exercício da acção de comando do Chefe do Estado-Maior do Exército e uma melhor gestão dos recursos.
Simultaneamente, e tendo em vista um melhor aproveitamento dos recursos humanos existentes na área jurídica e uma diferente perspectiva quanto ao apoio jurídico a prestar aos órgãos do Comando do Exército, é criado um serviço comum de assessoria jurídica, integrado na estrutura do Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército.
9.5 Decreto Regulamentar que estabelece as atribuições, organização e competências do Conselho Superior do Exército e da Junta Médica de Recurso do Exército
Este Decreto Regulamentar fixa as atribuições, as competências e a estrutura interna dos órgãos de conselho do Exército.
Deste modo, as competências e a organização do Conselho Superior do Exército e da Junta Médica de Recurso do Exército mantêm-se idênticas às que detinham na organização anterior e o Conselho Superior de Disciplina do Exército continua a ser regulado pelo Regulamento de Disciplina Militar.
9.6 Decreto Regulamentar que estabelece as atribuições, organização e competências da Inspecção-Geral do Exército
Este Decreto Regulamentar visa simplificar e flexibilizar a estrutura orgânica da Inspecção-Geral do Exército, tendo em vista contribuir para uma maior eficácia na execução das tarefas de fiscalização e controlo.
9.7 Decreto Regulamentar que estabelece as atribuições, organização e competências do Comando do Pessoal, do Comando da Logística, do Comando da Instrução e Doutrina e do Comando Operacional do Exército
Este Decreto Regulamentar vem estabelecer as atribuições, as competências e a estrutura orgânica dos órgãos centrais de administração e direcção do Exército, promovendo-se a simplificação das relações de comando e uma maior eficiência na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que são postos à disposição do Exército.
9.8 Decreto Regulamentar que estabelece as atribuições, organização e competências da Força Operacional Permanente do Exército
Este Decreto Regulamentar visa permitir à Força Operacional Permanente do Exército dar cumprimento às missões de natureza operacional, numa perspectiva de emprego conjunto ou combinado, bem assim como no aproveitamento das estruturas e meios disponíveis, também às outras missões de interesse público.
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Go ... 061206.htm (http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Conselho_de_Ministros/Comunicados_e_Conferencias_de_Imprensa/20061206.htm)
Será que vamos ter mais modificações?
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Dia 6 de Novembro passado ocorreu um episódio de ficção científica...não, não foi no Entroncamento, mas foi lá perto...Dia da Unidade de Aviação Ligeira do Exército.
Chegada da Alta Entidade à Formatura Geral
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FUALE%2Fpasseio.jpg&hash=19c847637ef7b05861dba6026c0423ab)
Integração do Estandarte Nacional na Formatura
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FUALE%2Festandarte.jpg&hash=ada5410c937058d69daa64bc2e1b03b6)
Demonstração da Execução de Planos de Emergência (PPEA) [basicamente deve ser a única coisa que a unidade terá capacidade para fazer]
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FUALE%2Faviao.jpg&hash=38cd608712c1a2a2c0e5fcddefebc99e)
Mais actividades "militares" de elevado grau de "operacionalidade"...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FUALE%2Fslide.jpg&hash=87c3b27da71a938038e4721f59b73938)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FUALE%2Fchegada.jpg&hash=6c35529581ea7bdff003fd7acc0f7524)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FUALE%2Fbike%2520pe.jpg&hash=6fccdb3617085216f5c810de14a4285c)
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Novo organograma do CTOE:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FCTOE%2Funtitle.JPG&hash=09b9f6e9a62472c46e1954ffae6298a5)
Fonte: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ntitle.JPG (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/CTOE/untitle.JPG)
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Defesa: Governo aliena mega-quartel desactivado na margem sul do Tejo
Lisboa, 06 Dez (Lusa) - O Governo vai alienar o Quartel da Trafaria, uma infra-estrutura militar situada na margem sul do Tejo com uma área total de quase 70 quilómetros quadrados.
A desafectação do Quartel da Trafaria (PM 5/Almada) do domínio público militar, que abre caminho à posterior venda de património e à possibilidade utilização do terreno para outros fins, foi aprovada hoje em Conselho de Ministros.
A alienação é justificada com a "reorganização das instalações militares" de modo a "garantir elevados padrões de eficácia e eficiência, alcançados com o reaproveitamento do património excedentário ou inadequado afecto à Defesa Nacional".
A decisão de alienar o quartel foi aprovada recentemente em Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN).
Trata-se de um quartel que "já não estava a ser usado" e que foi "considerado excedentário quanto à componente fixa do sistema de forças".
O fim da servidão militar da infra-estrutura abre caminho à utilização dos terrenos para outras finalidades, nomeadamente a urbanização.
O Quartel da Trafaria tem uma área global de 69.440 metros quadrados.
PGF.
Lusa/fim
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E eu que pensava que 70 km2 eram 70.000.000 metros quadrados e agora a Lusa diz-nos que afinal são 70.000.
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Viva:
Penso que as nomenclaturas, dadas às unidades, são um mero pro-forma. O que na minha opinião, deverá ser equacionado, pensado, e utilizado (numa forma pratica e organizacional) é a utilização dos meios (humanos e materiais), que permitam às unidades desempenharem a sua missão, num contexto próprio.
Chamarem "Quartel de Cavalaria" ao RC4 - (onde prestei serviço entre 1996-1999), na minha opinião, tem a ver com o sentido pratico e operacional, que essa unidade poderá desempenhar. Acho que o nome se deve ao facto de passarmos a ter 37 LEOPARD 2 em detrimento dos 59 M60A3 (dados do anuário de estatística do exército 2004).
A Brigada Mecanizada, desde 2005 (muito embora no site do exército, se mantenha a organização de 1997), utiliza uma estrutura operacional tipo NRF5 - NATO REACTION FORCE 5. Deixou de ter uma composição orgânica baseada em batalhões de infantaria mecanizada, grupo de carros de combate, grupo de artilharia e batalhão de apoio e serviços, para passar a ter AGRUPAMENTOS MECANIZADOS.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg84.imageshack.us%2Fimg84%2F1900%2Fextinguir22zqgg8.th.jpg&hash=a1d98c3d729b29c50f4eba7a33f8f880) (http://http)
Como podem ver, nesta imagem (publicada em Diário da Repúblia, e no Forum Defesa, também :roll:
Citando: Essa tenderá a ser a nossa força expedicionária, e a nossa capacidade de transporte (com um NavPol) deverá ser capaz de colocar uma unidade desse tipo, junto com uma unidade para função de reconhecimento/exploração/patrulha e outra unidade com destacamentos de várias especialidades para apoio logístico.
Por aquilo que acima escrevi, acho que a função dos Carros de Comabate é mesmo a defesa do território... mesmo que só com 37...
Os tanques, não são para a defesa do território, onde aliás teriam relativamente pouca utilidade, embora tenham alguma. Num país como Portugal, os tanques são acima de tudo armas defensivas para apoiar a infantaria e não armas pesadas para atacar tanques adversários.
Cumprimentos
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Viva:
Penso que as nomenclaturas, dadas às unidades, são um mero pro-forma. O que na minha opinião, deverá ser equacionado, pensado, e utilizado (numa forma pratica e organizacional) é a utilização dos meios (humanos e materiais), que permitam às unidades desempenharem a sua missão, num contexto próprio.
Chamarem "Quartel de Cavalaria" ao RC4 - (onde prestei serviço entre 1996-1999), na minha opinião, tem a ver com o sentido pratico e operacional, que essa unidade poderá desempenhar. Acho que o nome se deve ao facto de passarmos a ter 37 LEOPARD 2 em detrimento dos 59 M60A3 (dados do anuário de estatística do exército 2004).
A Brigada Mecanizada, desde 2005 (muito embora no site do exército, se mantenha a organização de 1997), utiliza uma estrutura operacional tipo NRF5 - NATO REACTION FORCE 5. Deixou de ter uma composição orgânica baseada em batalhões de infantaria mecanizada, grupo de carros de combate, grupo de artilharia e batalhão de apoio e serviços, para passar a ter AGRUPAMENTOS MECANIZADOS.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg84.imageshack.us%2Fimg84%2F1900%2Fextinguir22zqgg8.th.jpg&hash=a1d98c3d729b29c50f4eba7a33f8f880) (http://http)
Como podem ver, nesta imagem (publicada em Diário da Repúblia, e no Forum Defesa, também :roll:
Citando: Essa tenderá a ser a nossa força expedicionária, e a nossa capacidade de transporte (com um NavPol) deverá ser capaz de colocar uma unidade desse tipo, junto com uma unidade para função de reconhecimento/exploração/patrulha e outra unidade com destacamentos de várias especialidades para apoio logístico.
Por aquilo que acima escrevi, acho que a função dos Carros de Comabate é mesmo a defesa do território... mesmo que só com 37...
Os tanques, não são para a defesa do território, onde aliás teriam relativamente pouca utilidade, embora tenham alguma. Num país como Portugal, os tanques são acima de tudo armas defensivas para apoiar a infantaria e não armas pesadas para atacar tanques adversários.
Cumprimentos
Sturzas acabaste de colocar o post mais informativo dos últimos tempos! Um muito obrigado pelas informações, acho que já deu para perceber um pouco mais desta temática.
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Papatango:
Então Portugal com uma força expedicionária, utilizando carros de combate!!!! Até os Canadianos se viram à rasca para os meter no Afeganistão, quanto mais nós que não possuimos qualquer tipo de estrutura logística (tirando os caminhos de ferro), e mesmo que a venhamos a ter (NPL), penso que mais facilmente do ponto de vista político-estratágico-económico embarcaremos ou os "páras", ou os "comandos" ou as VBR Pandur, do que os Carros de Combate. Rolling Eyes
Essa tenderá a ser a nossa força expedicionária, e a nossa capacidade de transporte (com um NavPol) deverá ser capaz de colocar uma unidade desse tipo, junto com uma unidade para função de reconhecimento/exploração/patrulha e outra unidade com destacamentos de várias especialidades para apoio logístico.
Os tanques, não são para a defesa do território, onde aliás teriam relativamente pouca utilidade, embora tenham alguma. Num país como Portugal, os tanques são acima de tudo armas defensivas para apoiar a infantaria e não armas pesadas para atacar tanques adversários
Por aquilo que acima escrevi, acho que a função dos Carros de Comabate é mesmo a defesa do território... mesmo que só com 37...
Caro Sturzas:
Em primeiro lugar, o Afeganistão não tem costa marítima, e a complicação em colocar forças blindadas no Afeganistão tem a ver com isso. O Irão não deixa passar nem uma agulha e o Paquistão não aceita a passagem de colunas blindadas pelo seu território.
Logo, o caso não é exactamente exemplificativo.
A "deriva" expedicionária dos exércitos não é uma invenção minha, é uma exigência da realidade em que nos inserimos.
Ninguém acredita que o país possa ser defendido com tanques nos dias de hoje, como não acreditava nos anos 40 ou nos anos 50.
Aliás, nos anos 50 e posteriormente, nem sequer se cogitava de forma séria a utilização de tanques em Portugal, uma vez que se considerava que a Europa teria que ser defendida na Alemanha ou na França e também na Itália (para onde estavam destinadas as nossas forças).
Nos dias de hoje, não há razões para temer ataques directos ao nosso território (excepto nos casos discutidos noutros tópicos do fórum) e nesse caso, o nosso único potêncial adversário, dispõe de uma superioridade táctica enorme, que tornaria os tanques uma arma total e absolutamente irrelevantes.
Eles seriam alvos fáceis (sitting ducks) de uma força de helicópteros anti-tanque, que tería o controlo total do ar, dado a nossa pujante Força Aérea de quatro F-16MLU, provavelmente ser abatida nas primeiras seis horas de qualquer conflito.
A nossa capacidade de defesa reside na possibilidade de barrar uma avançada em zonas montanhosas, onde os tanques são ainda menos eficientes.
A mais eficiente arma de defesa anti-tanque é neste momento o míssil tipo RPG-x (de 7 a 29, conforme os modelos). Isso foi provado no Líbano, onde até um movimento islâmico partidário conseguiu opor-se com consideráveis sucessos a uma das mais poderosas forças de tanques do mundo.
= = =
Portugal tem capacidade para projectar uma força do escalão esquadrão, ou seja, algumas companhias.
O que não temos é capacidade para desenvolver operações de forma autonoma, mas a criação da arma blindada provavelmente nem prevê essa possibilidade.
O que Portugal pode desenvolver, é uma força de intervenção que permita ao país ter em termos internacionais uma representatividade maior que a que até ao momento tem tido, e que tem obrigado Portugal a praticamente só contribuir com forças especiais, que são na sua maioria poucas portanto sem uma papel preponderante ou relevante.
Para lhe dar um exemplo, Portugal poderia (se tivesse tal força operacional) colaborar no Líbano enviando uma força com essas características. Um navio como o NavPol, mesmo a versão do Rotterdam/Galicia feito para transportar o Leopard-IIA6, pode de facto transportar os tanques e desembarca-los numa praia ou num porto, lugar a partir do qual se poderá colocar à disposição de um comando internacional.
Pessoalmente estou de acordo com este tipo de aproximação ao problema.
Nós não temos nem teremos capacidade para ter as forças blindadas suficientes para garantir a defesa do território contra uma invasão convencional, mas podemos ter uma força pequena mas moderna, e portanto extremamente operacional, que pode ser enviada para qualquer lugar do mundo em relativamente pouco tempo.
O numero de 37 carros é aliás indicativo desse objectivo, porque há sempre veículos em revisões e manutenção e parte deles têm forçosamente que ser destacados para formação. Portanto, dos 37, pelo menos 12 não vão estar disponíveis para enviar para lado nenhum. Logo, sobram 25, e é desses que se escolhem os 12 ou 16 melhorzinhos.
Todos os países europeus têm planos para desenvolver este tipo de forças, e isto faz para não só das necessidades da NATO, como também dos planos para a criação de forças conjuntas da União Europeia.
O Leopard-II, é o carro de combate padrão de muitos países europeus, e o apoio logístico pode assim ser compartilhado em operações internacionais. Só em operações internacionais a eventual futura operação do Leopard-IIA6 fará sentido.
A arma blindada em Portugal, nunca teve qualquer utilidade e serviu apenas para as paradas militares (quando os tanques não avariam no meio da parada claro).
Desde os Valentine nos anos 40, que serviram como mensagem de força para a oposição interna, até aos M-47 que só serviram para tentar evitar o 25 de Abril de 1974, os carros de combate portugueses nunca tiveram qualquer utilidade prática.
O único caso efectivo de utilização com alguma relevância, aliás já aqui discutido com o próprio mentor da ideia, foi a utilização dos tanques leves M5 em Angola (Elefante Dum Dum), mas mesmo aí, embora o autor defenda e argumente em favor daquela ideia, também reconheceu, neste mesmo fórum, que a utilização de maiores numeros de carros poderia ter levado o inimigo a alterar as suas operações de forma a contrariar os tanques M5 (mas isso é outra história) .
Mas também há que lembrar que há sempre no exército quem se recuse a aceitar as mudanças e acredite na necessidade de mais tanques e mais carros de combate para a "guerra convencional" que não vai chegar nunca.
A ideia de forças blindadas com pelotões de tanques, acompanhados pela sua escolta de infantaria em veículos de combate de infantaria a avançar por grandes planicies de encontro a forças equivalentes do inimigo, é uma ideia tão romântica e desactualizada, como os comentários a "Dogfights" entre F-16 e MiG-29.
O único exército que ainda tem capacidade para fazer isso, é o americano, e mesmo aí, provavelmente porque no deserto as operaçções são mais faceis de coordenar e gerir.
Logo, a possibilidade de Portugal ter planos para ter alguma capacidade para projectar uma unidade do tipo esquadrão/companhia e forças de apoio não pode ser descartada.
De outra forma o numero de 37 tanques não faria grande sentido, porque nesse caso a sua utilidade seria apenas como meio blindado de apoio à infantaria, e isso implicaria necessáriamente a sua atribuição a unidades de defesa do território e não a unidades móveis.
Embora isso também seja outra coisa (e as conversãs são como as cerejas )
Cumprimentos
-
Apenas para confirmar o que já se sabia...
Dia da Brigada de Reacção Rápida
TCOR M. Silva Machado
Assinalou‑se em Tancos em 29 de Setembro, nas instalações da ex‑Base Aérea Nº 3, o “Dia da Brigada de Reacção Rápida”. Trata‑se da primeira vez que esta data é assinalada, dada a criação recente desta grande unidade do Exército, constituída na sequência da extinção do Comando das Tropas Aerotransportadas decorrente do processo de “transformação” do Exército.
A 29 de Setembro, dia de S. Miguel Arcanjo, padroeiro universal dos pára‑quedistas, comemorava‑se desde a transferência das Tropas Pára‑quedistas da Força Aérea para o Exército, em 1 de Janeiro de 1994, o dia festivo do Comando das Tropas Aerotransportadas e da Brigada Aerotransportada Independente (BAI).
A BRR manteve ainda as armas (vulgo “brasão”) da BAI o mesmo acontecendo com as unidades que actualmente dela dependem: O Regimento de Infantaria Nº 3 (Beja), o Regimento de Infantaria Nº 10 (em S. Jacinto e desde 1994 designado Área Militar de S. Jacinto), o Regimento de Infantaria Nº 15 (Tomar), o Centro de Tropas de Operações Especiais (em Lamego, anteriormente designado Centro de Instrução de Operações Especiais), o Centro de Tropas Comando (em Mafra) e a Unidade de Aviação Ligeira do Exército (em Tancos, na ex‑Base Aérea Nº 3 e anteriormente designada Grupo de Aviação Ligeira do Exército).
Fonte: http://www.revistamilitar.pt/modules/ar ... php?id=142 (http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=142)
E então a ETP?
-
Papatango
Temos armamento Anti Tanques e Anti Blindados, muito mais sofisticado que os RPG
Temos em fartura:
Misseis TOW
Misseis Milan
Canhoes Sem Recuo Carl Gustav M2 e M3
Lança Roquetes LAW
Acredite que temos o necessario para derrotar uma Divisao Blindada com 300 LeopardsII ou T80
Depois temos lançadores AA Chaparral e Stingers para reduzir a capacidade aérea de um eventual inimigo.
A verdadeira carencia que temos é uma organizaçao do Exército muito pessima a meu ver.
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Apenas para confirmar o que já se sabia...
Dia da Brigada de Reacção Rápida
TCOR M. Silva Machado
Assinalou‑se em Tancos em 29 de Setembro, nas instalações da ex‑Base Aérea Nº 3, o “Dia da Brigada de Reacção Rápida”. Trata‑se da primeira vez que esta data é assinalada, dada a criação recente desta grande unidade do Exército, constituída na sequência da extinção do Comando das Tropas Aerotransportadas decorrente do processo de “transformação” do Exército.
A 29 de Setembro, dia de S. Miguel Arcanjo, padroeiro universal dos pára‑quedistas, comemorava‑se desde a transferência das Tropas Pára‑quedistas da Força Aérea para o Exército, em 1 de Janeiro de 1994, o dia festivo do Comando das Tropas Aerotransportadas e da Brigada Aerotransportada Independente (BAI).
A BRR manteve ainda as armas (vulgo “brasão”) da BAI o mesmo acontecendo com as unidades que actualmente dela dependem: O Regimento de Infantaria Nº 3 (Beja), o Regimento de Infantaria Nº 10 (em S. Jacinto e desde 1994 designado Área Militar de S. Jacinto), o Regimento de Infantaria Nº 15 (Tomar), o Centro de Tropas de Operações Especiais (em Lamego, anteriormente designado Centro de Instrução de Operações Especiais), o Centro de Tropas Comando (em Mafra) e a Unidade de Aviação Ligeira do Exército (em Tancos, na ex‑Base Aérea Nº 3 e anteriormente designada Grupo de Aviação Ligeira do Exército).
Fonte: http://www.revistamilitar.pt/modules/ar ... php?id=142 (http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=142)
E então a ETP?
Provavelmente foi um lapso...
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Papatango
Temos armamento Anti Tanques e Anti Blindados, muito mais sofisticado que os RPG
Temos em fartura:
Misseis TOW
Misseis Milan
Canhoes Sem Recuo Carl Gustav M2 e M3
Lança Roquetes LAW
Acredite que temos o necessario para derrotar uma Divisao Blindada com 300 LeopardsII ou T80
Depois temos lançadores AA Chaparral e Stingers para reduzir a capacidade aéréa de um eventual innimigo.
A verdadeira carencia que temos é uma organizaçao do Exército muito pessima a meu ver.
Era bom, era.............................
Não são assim tantos os TOW e os Milan..........os LAW de pouco servem contra um carro de combate moderno.
E quanto à capacidade de defesa aérea é melhor nem falar.......
-
Organização IDEAL do nosso Exército (com ajuda do Miguel):
- fim das escolas práticas (toda a instrução é dada dentro da unidade - assim poupam-se custos e ganha-se melhor qualidade)
- reduzir a estrutura apenas para regimentos
Armas:
* RAA1 = Duas batarias operacionais com Stingers + Bataria instruçao e BCs
* RA4= Duas Batarias com 9 obuseiros cada + BInstruçao+BCS
* Extinçao do RA5
Brigada Reacçao Rapida
Regimento Operaçoes Especiais
Regimento Comandos
RIPara 10
RIPara 15
RApoio AT
Regimento Aviaçao Ligeira
Brigada Ligeira (prefiro este nome que Bri Int)
Regimento Cavalaria 6
RI13
RI14
RI19
Regimento Artilharia 4
Regimento Apoio Servicios na antiga EPS
Brigada Mecanizada no Campo Militar de Sta Margarida
Forças Apoio Geral
RAA1 defesa aéréa
REngenharia 1 um unico verdadeiro regimento em vez de 3 unidades espalhadas, portanto extinçao do RE3 e EPE
Regimento transmissoes, extinçao da EPTM e do CISM
Regimento Lanceiros 2
Regimento Tranportes
Regimento Material
ORBAT da BriMec
1 Regimento Cavalaria
3 Regimentos Infantaria
1 Regimento Artilharia
1 Regimento Apoio Servicios
assim o RAA1 apoia as 3 Brigadas
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Para mim não é nada ideal.
Então temos 2 regimentos de para-quedistas mas como não existe uma escola separada passariamos a ter 2 escolas de paraquedistas em cada regimento à semelhança do que acontece com os Comandos e Operações Especiais.
Na minha opinião a Brigada de Intervenção a mudar de nome teria que ser Brigada Motorizada, Brigada de Infantaria Motorizada ou algo semelhante já que será infantaria equipada com os Pandur, uma Brigada Ligeira só possui infantaria.
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Organização IDEAL do nosso Exército (com ajuda do Miguel):
- fim das escolas práticas (toda a instrução é dada dentro da unidade - assim poupam-se custos e ganha-se melhor qualidade)
- reduzir a estrutura apenas para regimentos
Armas:
* RAA1 = Duas batarias operacionais com Stingers + Bataria instruçao e BCs
* RA4= Duas Batarias com 9 obuseiros cada + BInstruçao+BCS
* Extinçao do RA5
Brigada Reacçao Rapida
Regimento Operaçoes Especiais
Regimento Comandos
RIPara 10
RIPara 15
RApoio AT
Regimento Aviaçao Ligeira
Brigada Ligeira (prefiro este nome que Bri Int)
Regimento Cavalaria 6
RI13
RI14
RI19
Regimento Artilharia 4
Regimento Apoio Servicios na antiga EPS
Brigada Mecanizada no Campo Militar de Sta Margarida
Forças Apoio Geral
RAA1 defesa aéréa
REngenharia 1 um unico verdadeiro regimento em vez de 3 unidades espalhadas, portanto extinçao do RE3 e EPE
Regimento transmissoes, extinçao da EPTM e do CISM
Regimento Lanceiros 2
Regimento Tranportes
Regimento Material
ORBAT da BriMec
1 Regimento Cavalaria
3 Regimentos Infantaria
1 Regimento Artilharia
1 Regimento Apoio Servicios
assim o RAA1 apoia as 3 Brigadas
Yosy, as Escolas das diversas Armas têm uma função muito importante, ou seja, formar os militares das diversas armas. No passado falou-se em criar uma Escola Inter-Armas em Santa Margarida. Eu sou um grande defensor desse projecto, já que era uma forma de rentabilizar os nossos recursos e desactivar toda uma série de unidades que só servem mesmo para isso e pouco mais. O que é a ETP, o CTC, o CTOE ou a Escola de Fuzileiros?! São na prática Escolas de formação tal como a EPI, EPC, EPA, etc. Acabar com a ETP seria na prática acabar com os Pára-quedistas.
Em relação às unidades, já percebi que há muitas pessoas fixadas nos Regimentos. Reconheço a importância no passado dessas unidades, mas por exemplo nos Pára-quedistas as unidades operacionais foram na maior parte da sua história Batalhões e não Regimentos. Se fosse para criar algo do género teria que ser um "Super Regimento" que albergar-se os 2 BIParas. Na verdade ficaria um tanto ou quanto semelhante com o antigo Regimento de Comandos que também era formado por dois batalhões operacionais e as restantes subunidades. Pessoalmente acho que é mais importante sabermos como é que estão as nossas unidades operacionais, se têm o equipamento e se têm o orçamento necessário para fazerem os seus treinos decentemente, do que a sua designação.
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Bem visto Lightning - ficamos assim com um Regimento de Páraquedistas.
Cabeça de Martelo TODA a formação seria dada dentro das unidades. Como tal seria uma formação muito mais prática e virada para as operações que as unidades iriam desenvolver (o pessoal da intendência precisa de saber mais de umas coisas do que de outras, do que o pessoal dos carros de combate, por exemplo). É claro que deverá existir sempre um mínimo comum a todas as unidades.
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Yosy, tu precisas das Escolas e dos Centros porque são essas escolas que formam os militares das várias armas. Por exemplo, depois de 4 anos a estudar na Academia, os cadetes vão para as Escolas Práticas de cada Arma para fazerem o Tirocínio. Ou seja têm um ano para terem uma formação totalmente vocacionada para a vertente prática e também vão aprender a dar instrução. Assim todos os cadetes da Arma de Infantaria passam pela EPI, tal como os da Arma de Cavalaria passam pela EPC…desta forma todos têm a mesma formação teórico-prática e todos estão em igualdade de circunstâncias. Imagina um cadete que vai tirar o tirocínio para o Regimento de Guarnição nº2, esse militar vai ter menos meios e pior formação do que um que for para a Brigada Mecanizada, onde tem tanto o espaço físico como os meios necessários para fazer um bom tirocínio. Se me quiseres dizer que é necessário uma Escola Prática Inter-Armas como já foi defendido por alguns oficiais do Exército…concordo em pleno. Agora acabar pura e simplesmente com as escolas e centros de formação, é impossível. Como é que tu ias dar cursos de Pára-quedismo em São Jacinto, Tomar, Tancos, Beja…Só uma escola central pode dar esses cursos de natureza aeroterrestre com qualidade, é por isso que em qualquer país no mundo as Escolas/Centros de Pára-quedismo são únicas para os 3 ramos das Forças Armadas. Numa altura em que se quer unificar serviços não se pode ir fazer o inverso.
Tu falaste que fizeste esse plano com ajuda do Miguel, pois bem em França os Regimentos têm realmente uma Companhia de Instrução, no entanto não te esqueças que a eles têm a École des Troupes Aéroportées, onde há mais de 50 anos de formam os Pára-quedistas Franceses (dos três ramos das forças Armadas). Tu podes ter algo do género ao nível da recruta e mesmo da especialidade, mas vais sempre necessitar de Escolas Centrais para formares os graduados. Os Pára-quedistas são formados na ETP, os Fuzileiros na Escola de Fuzileiros, os Comandos no CTC, os Rangers no CTOE, etc. O que liga os Fuzos entre si? O facto de serem “os filhos da Escola”, são assim que se designam é a mística deles está intrinsecamente ligado à Escola, tiras-lhes isso e ficas com uma unidade sem o que de mais precioso tem, o Espírito de Corpo.
Assim sendo os Regimentos do Exército “normal” podem até ter uma companhia de instrução para criar um certo espírito de corpo dentro dessas unidades, mas nas unidades de elite isso seria um perfeito suicídio. O mesmo se passa com os graduados que precisam de ser formados nas Escolas das suas respectivas Armas. Elas são vitais para termos graduados bens instruídos e para o evoluir das técnicas e táticas de cada Arma.
PS: não leves este texto como um ataque pessoal, eu simplesmente acho que o futuro é numa escola Inter-Armas para combater os bairrismos e as quintas dentro do Exército e não o oposto.
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Na Força Aérea só existem duas escolas, a Academia da Força Aérea para oficiais do quadro permanente e o CFMTFA (Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea) que forma oficiais contratados, sargentos e praças de todas as especialidades.
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Cabeça, acho que não estás a perceber - eu defendo o fim das escolas práticas, não o fim das escolas ponto. É claro que os fuzileiros manteriam a sua escola, os páras a deles, etc - mas isso seria uma parte integrante da unidade e só por lá passariam os futuro fuzos, páras, etc. Não haveria EPI para ninguém porque todos teriam a formação dentro das futuras unidades que iriam integrar.
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Viva a todos:
Penso que a criação de uma escola "inter-armas" no Exército Português, dada a estrutura orgânica existente, não é aconselhável. Penso que se deve manter o principio criado, de formação técnica-específica, na escola relacionada com esse tipo de Arma. A escola Pratica de Infantaria, por exemplo, deve aperfeiçoar, treinar e preprarar, não só oficiais, mas também sargentos e praças, na área específica de infantaria, que é diferente da cavalaria e da artilharia; eve no entanto existir (e existe) um inter-câmbio a nível de formação entre todas as escolas práticas.. Existe a formação teórica, e desta forma, a formação técnico-practica, deve-se manter nas unidades pertencentes à mesma arma.
Dado que a formação específica de armas é só por si diferente, penso que estas unidades de instrução, devem manter-se autónomas, pelas características das Armas, mas também defendo, que essas mesmas unidades consigam ter um mínimo de operacionalidade, caso seja necessário. Um exemplo disso, é a Escola Prática de Engenharia, que além de dar formação e especialização técnica, mantém operacional uma unidade de escalão companhia para defesa NBQ (a única, aliás no Exército Português).
Se este vector, formação-equipamento, conseguir agrupar características operacionais, melhor ainda. No que toca à formação de forças especiais e/ou forças de operacões especiais, na minha óptica nada melhor do que os instrutores, para serem forças operacionais, logo dar o nome de Escola de Tropas de Operações Especiais, a uma unidade de especialização técnica e operacional, não me escandaliza. Desta forma terei que concordar com o "Hummer Head" e discordar com o "Yosy". Reparem o que era ter um Tenente-Coronel ou Coronel a comandar a "Escola de Formação de Operações Especiais" e mais um Tenente-Coronel, ou Coronel, a comandar a "Unidade Operacional de Operações Especiais).
O que importa e, num contexto prático, é que todas as informações de comando e organização operacional, sejam dadas e recebidas de forma directa. Vejam o caso da BRR. Têm "Comandos", "Rangers" e "Páras", sob um mesmo comando operacional, mas nenhuma destas forças, dadas as suas características "suis-generis", dispensa da sua capacidade de formação, treino e instrução, que é a mesma.
Inclusivamente, acho mais rentável, manter uma EPI-Escola Prática de Infantaria, que me dê formação específica em infantaria mecanizada (Brigada Mecanizada) e que consiga dar formação em Infantaria Blindada Motorizada (Brigada de Intervenção) do que criar duas sub-unidades nestas duas Brigadas para esta formação. Acreditem que a formação, não seria tão homogénea. Relativamente à formação especifíca ela existe no Exército Português, tal como em qualquer exército, e em todas as sub-unidades, existem exercícios pontuais de escalão companhia/pelotão, que esses sim, proporcionam uma maior afinidade, entre a formação e o desempenho prático.
O que devemos considerar é o reequipamento e reestruturação, no ponto de vista de comando, porque aí sim existem muitam verbas que são mal empregues.
Cumprimentos
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Inciei um artigo sobre a BRR (também estou a considerar as outras brigadas) na wikipedia.
http://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese ... on_Brigade (http://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_Rapid_Reaction_Brigade)
Estejam á vontade para corrigir ou acrescentar algo.
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Inciei um artigo sobre a BRR (também estou a considerar as outras brigadas) na wikipedia.
http://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese ... on_Brigade (http://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_Rapid_Reaction_Brigade)
Estejam á vontade para corrigir ou acrescentar algo.
Artic
Nao existe 3 batalhoes de Paras, temos 2 Batalhoes de Paras
Da BRR faz parte um ERec do RC3
Poede fazer parte igualmente uma Bataria AA do RAA1 a famosa Bataria Apoio Geral assim como uma Companhia de Engenharia.
O RI3 deve ser talvez em breve o novo quartel do Batalhao de Comandos, passando a ser CTC, assim devera ser extinto.
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O significado de BAI está errado, BAI significava Brigada Aerotransportada Independente.
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Ena tanto erro...eu corrigo...se é que já nao o fizeram...