O Reapetrechamento da Marinha

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papatango

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1095 em: Março 08, 2024, 09:59:34 am »
Citação de: sivispacem
Bom... a questão dos 2% (no mínimo) do PIB para a Defesa e, em particular, as declarações de Trump que não cumprirá o artº 5º e etc têm um efeito perverso: é que ao obrigar a Europa a tratar de sua própria defesa (e muito bem) a médio prazo as vendas de armamento para a Europa diminuirão sensivelmente.
E nessa altura os EUA sentirão no seu órgão mais sensível (o bolso, como é sabido) as consequências destas declarações desastrosas (excepção feira ao UK, o 51º Estado da União)

De facto, é algo que parece estar a escapar a muita gente.
A relação transatlântica, tem muito a ver com a dependência por parte da Europa relativamente aos Estados Unidos.
Uma maior independência dos países europeus no setor da defesa, acabará por afastar a América da Europa. Quando essa separação se der, pouco haverá que fazer.

Airbus
A mais conhecida demonstração da capacidade europeia, estará na Airbus. Desde a década de 1950, os americanos tomaram a dianteira na aviação comercial e os projetos europeus tiveram importância residual, ainda que com muito boas aeronaves. Tanto os ingleses com aviões da Vickers como os franceses com aeronaves como o Caravelle eram eficientes, mas não tinham como competir com os numeros dos americanos.

Quando a Airbus aparece e lança o Airbus A300, a sua versão de longo curso A310 e depois o A320, a América teve pela primeira vez um rival à altura. A Lockeed saiu do negócio da aviação civil e McDonnel Douglas foi absorvida pela Boeing e hoje a Boeing tem os problemas conhecidos com as aeronaves da familia 737MAX.

Euro
O caso do Euro, é outro exemplo na área da economia, por muito que os americanos tenham torpedeado a ideia, feito tudo para a destruir e feito previsões apocalipticas, que incluiam uma guerra total entre os países europeus por causa do Euro. Hoje convivem com o Euro, porque concluiram que era mais barato aceitar a realidade.


No entanto, diz-nos a História que a Europa precisou sempre da América no século XX, mesmo quando os britânicos estavam muito longe de estar desarmados e a França foi derrotada, mesmo tendo mais e melhores tanques que os alemães na II guerra.
Na I guerra, quando os russos se renderam, houve um periodo em que se considerou que a Alemanha poderia ganhar a guerra. Foi a América que apressou as coisas. Sem a América não sabemos o que poderia ter acontecido.

A questão hoje, depois da II guerra, é que os países que se defrontavam em dois blocos continentais europeus, agora estão todos do mesmo lado. Com todos os problemas que existem, estão pela primeira vez, todos do mesmo lado, mesmo com o Brexit financiado pelo Putin.

A capacidade total da Europa para produzir armamentos pode ultrapassar a da América, mas por muitas décadas os americanos terão a superioridade tecnológica do lado deles. E a Europa vai precisar da tecnologia americana.

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1096 em: Março 08, 2024, 10:10:16 am »
Este homem vai na rua e vê o Putin até numa beata de cigarro. :mrgreen:

Que panca meu deus.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Luso

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1097 em: Março 08, 2024, 10:16:28 am »
Este homem vai na rua e vê o Putin até numa beata de cigarro. :mrgreen:

Que panca meu deus.



O que ele devia ver não vê.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1098 em: Março 08, 2024, 10:24:52 am »
Este homem vai na rua e vê o Putin até numa beata de cigarro. :mrgreen:

Que panca meu deus.
Sinceramente não percebo qual é a questão sobre um simples comentários, para lá de tentar divergir e criar factos que nada têm a ver com o tópico.

É este tipo de mentalidade que permitiu à Europa chegar onde está.
São comentários como este que foram alimentados a Willy Brandt, que por acaso tinha assistentes diretos que trabalhavam para os russos.
Quando os russos contrataram o ex-primeiro ministro da Alemanha para a Gazprom, também não havia problema.

Quando a Merkel foi convencida a criar mais um pipeline para ligar à Russia, FORAM ESTES COMENTÁRIOS QUE FORAM JUNTOS AOS RELATÓRIOS.
A ideia de que os russos se aproveitam de todas as oportunidades, porque é o seu "modus operandi" é sempre descontada e desqualificada.

Quando o Boris Johnson decide atribuir títulos de nobreza a russos ligados a Putin, é tudo uma brincadeira. Quando os oligarcas russos ocupam as casas de luxo de Londres e os ingleses olham para o lado, é tudo paranoia.
Os russos durante esse tempo não assassinaral Litvinenko, não mataram ninguém em território britânico ...

O que se discute agora, é porque é que o governo de Boris Johnson, não autorizou que se investigasse a interferência russa na questão do BREXIT.
https://www.youtube.com/watch?v=SGM5RI4Sm3s
Ninguém quis investigar a questão, porque os defensores do BREXIT continuam no governo do Reino Unido. Os ingleses estão paranoicos ?  :bang: :bang:



Agora sinceramente lembraram-me as palavras do Almirante Rosa Coutinho, que também achava que a NATO era tudo um disparate, porque não havia espiões russos em Portugal em 1975. E mais que isso, nem era necessário vigiar as águar portuguesas, porque não havia submarinos russos no Atlântico...

Se não fosse trágico, seria anedótico.


Em vez disso, deviamos olhar para os pássaros...
Talves o repugnante, obsceno e criminoso Alex Jones nos mostre o caminho...

Esse sim, é que é válido    ::) ::) ::) ::) ::)


Quanto aos russos, vão aparecendo por aí, mas é tudo maluquice e pancada  :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Até nos cair em cima e ser demasiado tarde !

A única coisa que posso recomendar, é estudo e leitura. A História da Russia (a escrita pelos russos) é por onde se deve começar, depois um pouco de história de historiadores de nome, desde Steven Kotkin a Anthony Beevor, que têm profusa obra publicada...


Mas para quê estudar, quando é só preciso ir ao Twitter ... ::) ::)
« Última modificação: Março 08, 2024, 10:39:55 am por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1099 em: Março 08, 2024, 11:28:34 am »
Citação de: sivispacem
Bom... a questão dos 2% (no mínimo) do PIB para a Defesa e, em particular, as declarações de Trump que não cumprirá o artº 5º e etc têm um efeito perverso: é que ao obrigar a Europa a tratar de sua própria defesa (e muito bem) a médio prazo as vendas de armamento para a Europa diminuirão sensivelmente.
E nessa altura os EUA sentirão no seu órgão mais sensível (o bolso, como é sabido) as consequências destas declarações desastrosas (excepção feira ao UK, o 51º Estado da União)

De facto, é algo que parece estar a escapar a muita gente.
A relação transatlântica, tem muito a ver com a dependência por parte da Europa relativamente aos Estados Unidos.
Uma maior independência dos países europeus no setor da defesa, acabará por afastar a América da Europa. Quando essa separação se der, pouco haverá que fazer.

Airbus
A mais conhecida demonstração da capacidade europeia, estará na Airbus. Desde a década de 1950, os americanos tomaram a dianteira na aviação comercial e os projetos europeus tiveram importância residual, ainda que com muito boas aeronaves. Tanto os ingleses com aviões da Vickers como os franceses com aeronaves como o Caravelle eram eficientes, mas não tinham como competir com os numeros dos americanos.

Quando a Airbus aparece e lança o Airbus A300, a sua versão de longo curso A310 e depois o A320, a América teve pela primeira vez um rival à altura. A Lockeed saiu do negócio da aviação civil e McDonnel Douglas foi absorvida pela Boeing e hoje a Boeing tem os problemas conhecidos com as aeronaves da familia 737MAX.

Euro
O caso do Euro, é outro exemplo na área da economia, por muito que os americanos tenham torpedeado a ideia, feito tudo para a destruir e feito previsões apocalipticas, que incluiam uma guerra total entre os países europeus por causa do Euro. Hoje convivem com o Euro, porque concluiram que era mais barato aceitar a realidade.


No entanto, diz-nos a História que a Europa precisou sempre da América no século XX, mesmo quando os britânicos estavam muito longe de estar desarmados e a França foi derrotada, mesmo tendo mais e melhores tanques que os alemães na II guerra.
Na I guerra, quando os russos se renderam, houve um periodo em que se considerou que a Alemanha poderia ganhar a guerra. Foi a América que apressou as coisas. Sem a América não sabemos o que poderia ter acontecido.

A questão hoje, depois da II guerra, é que os países que se defrontavam em dois blocos continentais europeus, agora estão todos do mesmo lado. Com todos os problemas que existem, estão pela primeira vez, todos do mesmo lado, mesmo com o Brexit financiado pelo Putin.

A capacidade total da Europa para produzir armamentos pode ultrapassar a da América, mas por muitas décadas os americanos terão a superioridade tecnológica do lado deles. E a Europa vai precisar da tecnologia americana.

Concordo.
Mas não fará grande mal a America tb precisar de tecnologia europeia.
Digamos mais a liberdade de ter meios capazes dos dois lados.
 

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Bubas

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1100 em: Março 08, 2024, 11:33:09 am »

https://twitter.com/Defence360/status/1765732923221647850

Será que os NPO morreram e vamos comprar estes NPOs Holandeses?

Se o preço fosse interessante é o melhor que podíamos fazer. Mas politicamente seria difícil de gerir mudança de 'produto e construção nacional' para 'compras ao expterior'...

E se tivessemos mais competência na construção de navios em vez de mandar constantemente dinheiro para fora?
 

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Pescador

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1101 em: Março 08, 2024, 08:35:45 pm »
Já o tinha dito aqui, ou eram as EPC ou os Holland... Muito provavelmente serão estes últimos.
Cps
E vamos ficar com uma Marinha com:
- 2ASWF
- 2 U214
- 4 Holland
- 10 NPO
- 8 NPC
- 1 LPD
- 1 PNM

É isso? Vamos ser a Marinha menos bélica da NATO…

-2 ASWF
-2 U-214
-2 U-212
-4 M
-4 Holland ou EPC
-4 OPV VdC
-2 AOR/RO
-1 PNM
-1 LPD

Cps,
Amanha pode ser outro plano...

Pois pode, a esta cadência de planos os coitados, dos paridores de planos, nem tem tempo para ir ao WC !!!

de acordo com este tal plano :

   Meios                Guarnição +/-
-2 ASWF        ----------    250
-2 U-214       ----------      70
-2 U-212       ----------      60
-4 M              ----------    700
-4 Holland ou EPC --   216
-4 OPV VdC  -----------  180
-2 AOR/RO   -----------  130
-1 PNM         -----------    48
-1 LPD Dutch ---------  150

Sem contar com os oito NPC, os navios Hidrograficos e a Sagres eram necessários, pelas contas de merceeiro, só para os navios mencionados no plano, 1804 Efectivos.

Abraços


metade disso ou mais, é para estar parado. Por isso menos tripulação

Depois com a chegada as AWSF deve sair umas 2 M
4 M só para aguentar até lá
 

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saabGripen

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1102 em: Março 08, 2024, 08:55:59 pm »
Já o tinha dito aqui, ou eram as EPC ou os Holland... Muito provavelmente serão estes últimos.
Cps
E vamos ficar com uma Marinha com:
- 2ASWF
- 2 U214
- 4 Holland
- 10 NPO
- 8 NPC
- 1 LPD
- 1 PNM

É isso? Vamos ser a Marinha menos bélica da NATO…

-2 ASWF
-2 U-214
-2 U-212
-4 M
-4 Holland ou EPC
-4 OPV VdC
-2 AOR/RO
-1 PNM
-1 LPD

Cps,
Amanha pode ser outro plano...

Então o Picas estava "pedrado" quando deu aquela entrevista naquela feira e disse que a Marinha seria composta por 3 tipos de navios.
Submarinos, BIMBYs e NPCs.
 
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dc

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1103 em: Março 08, 2024, 09:35:39 pm »
Achar que uma Marinha seria composta por apenas 3 tipos de navios, é pura e simplesmente uma ilusão. Já substituir fragatas por navios baseados no PNM, nunca será tão barato quanto se quer dar a entender, sendo que um PNM "militarizado" depressa triplica o seu custo, e um porta-drones totalmente militar, custará tanto como uma fragata.
 
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Pescador

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1104 em: Março 09, 2024, 10:17:14 am »
O Picas e secretários com os porta drones de combate, são só patéticos.

Um navio mesmo nessa configuração tem de ter boa autodefesa, logo precisa de misseis e artilharia diversa por camadas( mais dinheiro). Porque ter drones e os lançar são para atacar alvos, não defender de ataques de misseis ou outros drones.
Se abdicam de misseis anti navio já é outra coisa, usam dronezinhos, porque drones com D duvido (caros)e, fingem ter grande complexidade. Entretanto os adversários ficam parados a espera e deixam-se abater, não colocam defesas anti drone( como nós que nada se fez nas fragatas ou NPOs para isso).
Um navio porta drones nessa configuração será sempre mais pesado, lento e menos ágil, logo melhor alvo nomeadamente para submarinos. Estou mesmo a ver meterem umas 3 turbinas para chegar a 28 ou 30 nós( caro). É  já a seguir.
No fim o custo é maior que um fragata ou então é uma construção meio civil mais acessível com drones mais básicos que esperam ser a salvação para tudo. Fantasias
As fragatas farão sempre falta pelas suas reconhecidas capacidades e versatilidade, o resto é Marvel

 

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Charlie Jaguar

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1105 em: Março 09, 2024, 11:18:30 am »
Infelizmente é um artigo só para assinantes, não se consegue ler tudo.

Citar
Abertura de concursos para renovar frota da Marinha à espera do próximo Governo
Ainda em “fase embrionária”, o lançamento de concurso para oito navios-patrulha costeiros e de dois navios reabastecedores só irá avançar com a formação de novo governo, avança a Marinha.

Vicente Ribeiro
9 de Março de 2024, 6:30

A Marinha portuguesa pretende adquirir 17 novos navios até 2035, renovando mais de metade da sua frota. Na lista de aquisições da Armada contam-se oito navios-patrulha costeiros (NPC), seis navios-patrulha oceânicos (NPO) e dois navios reabastecedores, juntando-se ainda a Plataforma Naval Multifuncional, NRP D. João II, um "porta-drones" aéreos, terrestres e submarinos. Ainda em Dezembro do ano passado, em entrevista à agência Lusa, o chefe da Armada anunciou que irá propor a aquisição de dois novos submarinos ao próximo governo.

https://www.publico.pt/2024/03/09/politica/noticia/abertura-concursos-renovar-frota-marinha-espera-proximo-governo-2076643
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1106 em: Março 09, 2024, 11:31:48 am »
Infelizmente é um artigo só para assinantes, não se consegue ler tudo.

Citar
Abertura de concursos para renovar frota da Marinha à espera do próximo Governo
Ainda em “fase embrionária”, o lançamento de concurso para oito navios-patrulha costeiros e de dois navios reabastecedores só irá avançar com a formação de novo governo, avança a Marinha.

Vicente Ribeiro
9 de Março de 2024, 6:30

A Marinha portuguesa pretende adquirir 17 novos navios até 2035, renovando mais de metade da sua frota. Na lista de aquisições da Armada contam-se oito navios-patrulha costeiros (NPC), seis navios-patrulha oceânicos (NPO) e dois navios reabastecedores, juntando-se ainda a Plataforma Naval Multifuncional, NRP D. João II, um "porta-drones" aéreos, terrestres e submarinos. Ainda em Dezembro do ano passado, em entrevista à agência Lusa, o chefe da Armada anunciou que irá propor a aquisição de dois novos submarinos ao próximo governo.

https://www.publico.pt/2024/03/09/politica/noticia/abertura-concursos-renovar-frota-marinha-espera-proximo-governo-2076643

Já sabem no que isto vai dar, certo?
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1107 em: Março 09, 2024, 12:06:25 pm »
Citar
Um navio mesmo nessa configuração tem de ter boa autodefesa, logo precisa de misseis e artilharia diversa por camadas( mais dinheiro). Porque ter drones e os lançar são para atacar alvos, não defender de ataques de misseis ou outros drones.

Por acaso até acho que a melhor arma contra drones de superfície serão outros drones que podem aproximar-se e fazê-los detonar prematuramente. Os sistemas de armas terão dificuldade em conseguir soluções de tiro na linha de água. As ondas devem confundir o radar. Teriam que adaptar os sistemas CIWS com radares por infra vermelhos para distinguir entre ondas e embarcação. E depois há os pontos cegos dos CIWS causados pelo próprio navio que os tornam ineficazes nas proximidades do mesmo no que diz respeito a apontar para baixo.
 

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sivispacem

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1109 em: Março 09, 2024, 12:41:32 pm »
 
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