FAP, que deviamos ter.

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Lightning

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« Responder #60 em: Fevereiro 28, 2006, 09:26:46 pm »
Esse A400M com as cores da FAP tá altamente. Muito fixe mesmo. :P
 

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Lightning

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« Responder #61 em: Fevereiro 28, 2006, 09:30:01 pm »
Para o pessoal k ker k a FAP tenha 8 C-130j e mais não sei quantos A400M e C295 e Aviocars relembrem-se que quando Portugal tava no projecto do A400M o plano era de substituir os actuais 6 C-130H por 4 A400M.
Não sei as medidas exactas mas penso k o A400M seja muito semelhante em capacidade ao C-17 Norte-Americano.
 

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papatango

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« Responder #62 em: Fevereiro 28, 2006, 09:53:06 pm »
Tratava-se de substituir os 6 C-130 por 3 (três) A-400

Segundo os dados que tenho:
O A-400 terá uma capacidade máxima de 38 toneladas
O C-17 tem uma capacidade máxima de 77 toneladas

Mas pode haver pequenas alterações.
De notar também que os alcances máximos também variam

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Get_It

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« Responder #63 em: Março 01, 2006, 12:52:25 am »
Citação de: "papatango"
Tratava-se de substituir os 6 C-130 por 3 (três) A-400

Segundo os dados que tenho:
O A-400 terá uma capacidade máxima de 38 toneladas
O C-17 tem uma capacidade máxima de 77 toneladas

Mas pode haver pequenas alterações.
De notar também que os alcances máximos também variam

Cumprimentos

Acho mais provável virmos a ter A-400M do que C-17. :D
Mas enfim, forreta como o governo é o mais vale é não virmos a ter nada.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #64 em: Março 01, 2006, 01:09:00 am »
Citação de: "Hélder"
Sr Rui Elias caso a configuração dos EH101 de CSAR não tenha sido alterado esses 4 helicopteros iram ter sondas para reabastecimento em voo.

Os EH-101 CSAR (resgate em combate) terão provisões para a utilização de uma lança de reabastecimento aéreo. Ter provisões significa "ter a possibilidade de..."; não significa propriamente a sua efectiva utilização, o que é um pouco diferente.

A lança é escamoteável e só será montada no aparelho em caso de necessidade dado trazer alguns inconvenientes a nível aerodinâmico pois não recolhe totalmente. Ainda assim é uma mais-valia, como é natural, já que pode prolongar a autonomia e tempo de operação do helicóptero.   :wink:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Leonidas

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« Responder #65 em: Março 01, 2006, 02:13:28 am »
Saudações guerreiras.

As sondas de reabastecimento nos EH-101 de nada servirão à FAP caso não se pense em arranjar aviões que façam esse trabalho, a não ser que tenhamos de recorrer á pedinchice para que as sondas não ganhem teias de aranha de tanto uso ou então está-se a prever a sua utilização em teatros em que seja aconselhável esse equipamento.  

Cumprimentos
 

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Rui Elias

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« Responder #66 em: Março 02, 2006, 11:13:33 am »
Leónidas:

Quando defendo a capacidade KC (que eu considero de suma importância para para nossa autonomia de meios) através de Airbus, é porque para além da limitações de velocidade relativamente ao C-130, os Airbus permitem alguma capacidade de transporte de tropas entre os diversos cenários, onde as nossas tropas estão destacadas.

Por exemplo, um dos nossos velhos C-130 tem que fazer 3 escalas e leva 2 dias a chegar ao Afeganistão, enquanto um A-310 demoraria muito menos.

Talvez seja por isso que a última companhia de Comandos a viajar para o Afeganistão à poucos dias foi num avião civil fretado.

--------------------------

Quanto aos A-400M, eu considero, com o risco de dizer um a grande asneira, que não passam de C-130 um pouco maiores e mais modernos.

E com alguma capacidade de carga acrescida.

Na anterir LPM do tempo do Governo de Guterres, a ideia era substituir os 6 C-130H por apenas 3 A-400M.

E eu acho que isso seriam mais uma via para a diminuição das nossas capacidades de transporte estratégico e capacidade de projecção pelo ar.

Portugal necessita dessa capacidade aérea e naval.

Por isso eu acredito que um força de 8 C-130J fariam melhor e dariam maior flexibibilidade de uso que apenas 3, ou na melhor das hipóteses, 4 A-400M.

Alguém, acredita que Portugal em 2020 teria 6 A-400M?   :?

Nada contra estes aparelhos do ponto de vista técnico, mas eu sempre tive o hábito de gostar de coisas comprovadas em vez de projectos no papel.

Acho que uma verdadeira capacidade de transporte estratégico ficaria asseurada pela existência de 2 C-17 + 6 C-130H e futuramente J.

A Inglaterra tem C-17 alugados.

Não sei se um dia se repetirá a oferta que a Boeing nos fez em 2003 para que Portugal recebesse 2 C-17 tendo como contrapartida a modernização dos 6 C-130H que temos.

Mas gostaria que a eventual vinda dos poucos A-400M não comprometesse essa capacidade.
 

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MERLIN

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« Responder #67 em: Março 02, 2006, 11:25:20 am »
O A400M não é um C130. A sua capacidade de carga e autonomia sem bem superiores às do C130. O A400M seria uma boa opção se não fossem somente três unidades... O C17 é demasiado caro de operar para ser uma opção valida para a FAP.
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma"
Padrea Antonio Vieira
 

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Rui Elias

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« Responder #68 em: Março 02, 2006, 11:34:38 am »
Eu também acho que o C-17 será uma miragem ou pouco mais.

Mas para termos A-400M (e o actual governo ainda não colocou preto no branco o que quer, antes afirmando que ainda é cedo para decisões quanto a esta matéria), acho que para substituir a frota de C-130, precisariamos de ter no mínimo dos mínimos 6 A-400M.

Ou um mix de 3 A-400M + 3 ou 4 C-130H ou J.

Sei que complicaria a logística, mas pelo facto de transportar mais, não significa que ofereça maior flexiblidade de uso.

Os C-295 são claramente aviões tácticos e não entram nesse patamar.

Muito países têm mais que uma tipologia de aviões de transporte táctico-estratégico.
 

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Leonidas

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« Responder #69 em: Março 06, 2006, 02:32:23 am »
Saudações guerreiras.

Caro Rui, plenamente de acordo em relação ao Airbus, desde que seja a versão A310MRTT, lógico. Se os ventos soprarem de feição, talvez lá para 2013/2015, altura em que os A310 da TAP serão substituídos e, claro (há que fazer sempre a ressalva) se for viável a opção pela conversão. Há que ter em conta também que nessas datas os A310 terão já perto de 30 anos. Se servir de algum consolo os reabastecedores americanos passam já dos 40 anos em atividade, por isso… Vamos a ver.    

Talvez se Portugal optar de novo pela aquisição dos A400M e se Portugal negociar mais unidades, em relação ás 3 anteriores (o dobro por ex.), pode ser que assim haja melhores condições do que se tivesse-mos continuado com a situação anterior. Se, claro… Enfim.

Cumprimentos
 

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Rui Elias

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« Responder #70 em: Março 07, 2006, 09:57:17 am »
É um grande SE, Leonidas.

Claro que entre 6 C-130H e 6 A-400M, eu não exito.

Mas tenho sinceras dúvidas que que venhamos a ter ao nosso serviço 6 A-400M.

Não porque no anterior projecto de LPM estivessem apontados apenas 3 aparelhos, mas porque por cá tudo se joga pequeno e baixo.

Considera-se que comprar para as FA's é "gastar" e na "investir".

E eu considero que gastar na Defesa da soberania e afirmação nacional é um "investimento" e não um "gasto".

O Ministro da Defesa, disse recentemente em Sintra, aquando da assinatura do contrato para a compra dos CASA que a questão do transporte estratégico não era prioritário, já que a actual forta de C-130H ainda teria muitas horas para dar.

E por isso haverá tempo para estudos e reflexão.

O que acontece é que se se demorar muito, e se no fim Portugal acabar por optar pelo A-400M, já será na qualidade de simples comprador, e não como parceiro fundador do projecto.

Ou então, que opte pelos C-130J.

E neste caso eu conssidearia que o nº ideal de aparelhos seria de 8 e não apenas 6.

O que mais me deixa intrigado, é esta eterna indefinição na compra de equipamentos militares, ainda mais por serem caros, de utilização prolongada, e de importância estratégica.

Parece que ninguém sabe o que quer nem para onde vai.
 

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« Responder #71 em: Março 07, 2006, 05:52:52 pm »
Citação de: "Rui Elias"
O que acontece é que se se demorar muito, e se no fim Portugal acabar por optar pelo A-400M, já será na qualidade de simples comprador, e não como parceiro fundador do projecto.


Penso que por esse motivo nunca deveriamos ter saído do projecto, e que agora deviamos voltar a entrar e encomendar três unidades, para nos manter no projecto. Depois mais tarde encomendavamos mais três unidades ou o que fosse preciso.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Rui Elias

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« Responder #72 em: Março 10, 2006, 03:42:56 pm »
Esssa decisão de fazer sair Portugal do projecto deve ter sido a mais discutível do consulado de Paulo Portas à frente do MDN.

Mas a questão é que a programação finaceira e a LPM da altura apontava apenas para 3 unidades.

Na verdade, e sem demérito para o seu papel à frente do MDN, Portas acabou com muitos programas (alguns bem, como o dos helis sem certificação militar) e atrasou outros.

E acabou por nunca chegar a fechar negócio, como teria sido apontado com os EUA relativamente às OHP.

Portanto, e depois de tudo expremido, pouco sumo deita  :roll:

Em qualquer caso, se a opção fosse pelo C-130J, eu compreenderia esse abandono do A-400M.

O problema todo é que se abandonou essa participação, sem que alternativas houvesse.

E agora continua-se a marcar passo.

O Ministro actual diz que os C-130H ainda têm muito para dar, e pronto.

Nada de perspectivas.

Tudo bem se fossem 3 + 3  = 6 A-400M.

O problema é que a minha experiência diz-me que se entrarmos no comboio do A-400M, acabaremos por ficar com 3, e ainda havemos de ouvir alguem dizer que se precisarmos circunstancialmente de mais, a Espanha nos empresta alguns dos seus.